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segunda-feira, 9 de abril de 2018

LAMPIÃO E O CANGAÇO NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE

Autor Archimedes Marques

Esta obra foi escrita pelo pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques e se você, leitor, deseja adquiri-la, entre em contato com o autor através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.br

Dr Archimedes Marques também é o autor do livro: 

"Lampião Contra o Mata Sete"

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CAFÉ COM O QUEIJO ALAGOANO

Clerisvaldo B. Chagas, 9 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.875
Resultado de imagem para clerisvaldo b. chagas

      Quem quiser que não ache, mas nenhuma comida típica sertaneja supera o café com queijo. Transportando a delícia para séculos passados, o queijo de coalho e de fogo surgiram em Alagoas com a ocupação do Sertão pelos rebanhos bovinos. Os fazendeiros das fazendas de criar passaram a ser autossuficientes em questões básicas de alimentos. Entre outros produtos estava o queijo de coalho, fabricado com leite cru e o coalho natural. Essa iguaria vem varando o tempo, nas mesas da roça, nos bornais de cangaceiros, vaqueiros e forças volantes, significativa com farinha de mandioca e rapadura. Atualmente, devido aos apertos cada vez maior das autoridades em busca da saúde, o queijo de Alagoas passa por uma transformação espetacular.

LATICÍNIO EM MAJOR ISIDORO. FOTO: (AGÊNCIA ALAGOAS)
 As fábricas estão se organizando e, obrigadas por lei, procuram fabricar o produto com leite pasteurizado. Nos laticínios de Alagoas, são produzidos 30% do queijo de coalho. O sindicato da categoria estima que o estado produza 15 mil quilos de queijo de coalho/dia, 60 toneladas por mês. Existe até fábrica que desenvolveu o próprio queijo na fazenda, sem os estudos já existentes, atingindo uma qualidade superior. Produtores batalham por uma identificação internacional do queijo de coalho de Alagoas, assim como de uma região específica do queijo mineiro. É uma espécie de identificação geográfica diferenciada: “selo referencial de qualidade”. Esse alimento apreciado pelo alagoano está em todo o território estadual, cada vez mais com selo de inspeção, municipal, estadual ou federal.
Diz uma das inúmeras canções de vaqueiros:

“Ela pergunta ao amado:
Você quer café com queijo?
Ele responde sorrindo:
Eu quero é lhe dá um beijo...”.

E assim vamos torcendo para que o nosso estado consiga logo esse tal selo referencial de qualidade, para que possamos nos orgulhar mais ainda dos nossos atrativos lácteos.
Por falar nisso, licença que um bom café e uma generosa fatia de queijo de coalho me aguardam.


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UMA IDEIA NA PRISÃO

*Rangel Alves da Costa

A ideia agora tem nome: Lula. Nada mais de noção, de conhecimento, de representação, de conceito, de aspecto, de apreciação, de imagem. Nada mais. O que se tem agora como ideia se chama Lula.
Ou a ideia que ele faz de ideia, que deve ser uma noção totalmente descontextualizada do que realmente deseja expressar. Na verdade, ele quis dizer que não era mais o Lula político, o Lula ex-presidente, o Lula candidato, mas algo muito acima da naturalidade: o Lula sobrenatural, o ser iluminado, a divindade, a perfeição!
Que ideia mais absurda. Até mesmo porque nascida de uma insanidade já comprovadamente perigosa. Em mentes tomadas de alienações e loucuras é que surgem divagações absurdas desse tipo.
Mas ele talvez não tenha culpa de assim pensar, ainda que de sua mente mentirosa e doentia tudo possa nascer. Quem já se comparou a jararaca, quem já se disse com virtudes santas e angelicais, agora pode muito bem elevar-se ao monte da purificação.
Um louco, um insano, um pervertido, um alucinado, um psicopata, um alienado de sua própria representatividade. Ao invés de buscar um espelho e nele enxergar suas sombras, suas atitudes escusas, suas íntimas traições, bem como seus processos e sua condenação, acha-se no direito de querer se endeusar.
Num discurso ensaiado de outras fontes, aos moldes dos retóricos de palavras fáceis, teceu a si mesmo as superiores virtudes. Segundo disse, não é sequer mais homem, não é sequer a pessoa Lula, pois já ultrapassou a esfera terrena do comum. Está além, pois já se tornou uma ideia.
Talvez seja uma ideia mesmo, e bem na amplitude vazia e vaga do próprio conceito de ideia. Considerando a ideia como uma representação mental sobre algo, então Lula se desapartou do seu lado humano (aquele condenado e levado à prisão) para propagar uma exteriorização inexistente.


Quanta insanidade numa ideia de pessoa! É como se os processos não existissem, é como se já não houvesse sido condenado, é como se o seu nome já estivesse na boca do bueiro e escorrendo pelos lamaçais, é como se seus atos impuros não tivessem nenhuma valia. E não por que ele está acima disso tudo. Ele é puro, é a essência! Um doido varrido.
Segundo a sua insana divagação, nenhum mal pode mais lhe atingir pois já alcançou um estágio onde apenas o seu nome, ou a sua ideia, passou a ser a única verdade existente. O Lula não existe mais, mas apenas um ser superior que esta sobre ele - e que é ele mesmo - e que age nas pessoas como algo em estado de perfeição.
A noção de supremo, de deus, de divindade, de iluminado, de essência, de um ser que é tudo e está além de tudo, foi plantada pelo fanatismo político. Ora, se pessoas devotam um condenado, se militantes pregam a probidade na corrupção, se fanáticos cegam perante toda e qualquer acusação perante o seu líder e guru, então o divinizado passa a achar que é divino mesmo.
Este é o caso do Lula. O fanatismo ao seu redor cresceu de tal forma que de repente ele se viu no pedestal da divindade. Por isso mesmo que imagina já ter alcançado a plena consagração. Ademais, tudo que contra ele se faça passa a ser tido como perseguição a um justo e um inocente. E arraigou-se de tal modo que ele, já em elevado estado de insanidade, talvez se imagine mesmo como um inocente e puro.
Mas a verdade é que a ideia foi e continua presa. Não se sabe ainda como a Polícia Federal cuida de prisioneiro-ideia. Mas o melhor seria não se preocupar nem o que seu bem estar, seu alimento, seu dia. Uma ideia não precisa de café nem de almoço. Precisa apenas ser esquecida.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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MARCOS, DIÁCONO DE DEUS

Autor José Ribamar Alves

É com as palavras meigas
Que o Deus, vivo derrama;
Que a gente homenageia
Mesmo sem riqueza e fama
Uma pessoa que a gente
Ama como Deus, nos ama.
1
Então, Mariana França,
Através dos versos meus
Se referindo a seu pai
Dar mil graças pelos seus
Setenta anos de vida
Na luz dos olhos de Deus.
2
É Marcos Antônio França
De Oliveira, seu pai.
Um Diácono devotado,
Que quando de casa sai
Leva com ele o amor
Pra todo canto que vai.
3
No dia quinze de maio
De quarenta e oito, o ano,
Nasceu este servidor
Da casa do soberano,
Um homem temente a Deus
E seguidor do seu plano.
4
Batizou-se na antiga
Matiz de Nossa Senhora,
Mansão onde paz descansa,
Templo onde o amor mora,
Lugar que de seu mente
Não saiu até agora.
5
No Bairro do Igapó,
Repleto de alegria;
Ele fez feliz da vida
A primeira eucaristia
Olhando dentro dos olhos
Da virgem Santa Luzia;
6
No vigor da juventude
Do Igapó abriu mão;
Pra morar no Alecrim
Onde São Sebastião;
Tem uma igreja em seu nome,
Onde se faz oração.
7
No ano sessenta e seis
Alvejado pela fé,
Entra para o seminário
De São Pedro, nesta Sé,
Com os seus contemporâneos;
Dom Jaime e Dom Canindé.
8
Ao lado de padre Campos
E do padre Cassiano;
No seminário viveu,
Mas depois mudou de plano
E foi morar em Recife
Em setenta e sete, o ano.
9
Na Veneza brasileira
Estudou teologia...
Na época D. Hélder Câmara
Com grande sabedoria
Profundos conhecimentos
Com os jovens dividia.
10
Na UFRN
Filosofia cursou.
Também fez Pedagogia,
Depois que muito estudou;
No ano setenta e nove
O seminário deixou.
11
Na rede pública do Estado,
Depois exerceu função
Como membro da equipe
De técnicos na formação
De docentes que queriam
Estudar religião.
12
Da rede municipal
Também foi educador
E conhecimentos bíblicos
Repassou com muito amor;
Como enviado de Deus,
Nunca negou um favor.
13
E em mil e novecentos
E oitenta, Marcos, lança;
Um livro com seus poemas
E no mesmo ano alcança
O bem da jovem Maria,
Com quem fez linda aliança.
14
Ele queria ser padre,
Ela queria ser freira;
Ela não foi pro convento,
Ele não seguiu carreira,
Mas se uniu um ao outro
E foi para vida inteira.
15
No ano de oitenta e cinco
Casou-se com sua amada,
No Convento Santo Antônio,
Numa missa celebrada
Pelo Dom Nivaldo Monte,
Que lhes deu benção sagrada.
16
Marcos ganhou de Maria
Duas filhas amorosas;
Que são Mariana e Clara
Duas jóias preciosas;
Que visitando um jardim
Deixam com ciúme as rosas.
17
Depois que se torna pai
Com o seu coração grato,
Entra na Diaconal,
Escola onde firma trato;
Pra na Arquidiocese
Criar um diaconato.
18
Porém em dois mil e um
Esse homem genial,
Por Dom Heitor de Araújo
Arcebispo de Natal,
É ordenado diácono,
Do povo da capital.
19
Exercendo o ministério
Diaconal, que queria;
Na Zona Norte, na bela
Paróquia Santa Maria;
Ele fez fortalecer-se
Seu mundo de harmonia.
20
Depois vai pra Candelária,
Residir e trabalhar,
No setor missionário
Da Paróquia do lugar;
Pra Santa de Guadalupe
Sempre lhe abençoar.
21
Em Candelária fez muito
Ao lado de Dom Matias;
Cuidando bem do rebanho
Do Senhor todos os dias;
Enchendo de esperanças
Todas, ás almas vazias.
22
Seu Marcos Antônio França
Nada dos outros cobiça;
Adora sua família
E não demonstra preguiça,
Pra semear o amor,
O respeito e justiça.
23
Mariana sua filha
Por lhe querer muito bem;
Grita de braços abertos
Sem inveja de ninguém;
Um pai amigo e bondoso
Como papai, ninguém tem.
24
Ainda diz que pela vida
Do pai que tem, agradece;
E jura que seu herói
De Deus, nenhum um dia esquece
E é feliz porque tem
A família que merece!

09-04-2018


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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EM PORTUGAL LANÇAMENTO DO LIVRO 'CONTOS DESPERTOS II" DA AUTORA SANDRINE SARAIVA

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Sandrine G. Saraiva, nasceu em 19 de março de 1980, em Orléans (França). No ano 1993, Sandrine veio para Portugal com a família, tendo Ariz, no concelho de Moimenta da Beira, sido a aldeia escolhida para viverem.

Aos 23 anos, já formada em Contabilidade e Administração pela Universidade de Aveiro, Sandrine ingressou no mundo empresarial como Técnica Administrativa.

Actualmente é CFO na empresa TOMI World Lda., em Viseu, não dispensando uma grande aventura/viagem.

Apreciadora de um bom livro, e inspirada nas suas viagens, dedica os seus tempos livres à escrita.

No ano 2015 frequentou o Curso online de Escrita Criativa, tendo, dois anos mais tarde, em 2017, publicado «Contos Despertos».

“Isto é tão importante: quando lemos, nos tornamos parte da história. Estimulamos a imaginação, a criatividade, a inspiração. Rimos e choramos, refletimos, viajamos”

Boa leitura!


Escritora Sandrine Saraiva, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a motivou a ter gosto pela escrita da literatura Infantil?

Sandrine Saraiva - Os Contos Despertos são contos para Crianças entre 10-14 anos com objetivo de estimular o pensamento, a autocrítica, a força interior. São contos que educam para o humanismo, para a solidariedade, para a liberdade indissociável do respeito pelo outro. Num mundo de superávit informativo no que concerne o mal do mundo, e mais importante que aprenderem a gerir este superávit de informação dos dias de hoje, as nossas crianças precisam de esperança, de alento interior e força para não caírem no desespero e no individualismo.

O que a inspirou a escrever “Contos Despertos”?

Sandrine Saraiva - Não houve uma condicionante em particular a impulsionar para a Escrita. Sempre gostei de escrever, mas faz poucos anos que a minha dedicação a esta tarefa se tornou mais forte e expressiva. Foi a conjugação de varios fatores que possibilitou a criação dos “Contos Despertos”: a experiência e contato com o mundo desconhecido colhido das expedições feitas ao Nepal e África foi talvez a ocorrência mais impactante. Me lembro olhar o contraste sóciocultural e me recordo pensar muito,e de forma muito concreta, a respeito. Há muito para pensar e para dizer sobre o mundo na medida em que o vamos conhecendo um pouco melhor. Neste contexto, comecei escrevendo pequenas histórias, fragmentos de histórias que compiladas acabaram formando «Contos Despertos».

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio da publicação desta obra literária?

Sandrine Saraiva - Escrever para crianças, jovens é uma responsabilidade muito grande. A Escrita tem uma Força incrível: pode mudar a vida de um jovem. Usando erroneamente, desatentamente esta força, se pode entorpeceder o Espírito sonhador e criativo de uma criança. Gostaria muito se «Contos Despertos», o seu conteúdo literário, pudessem influenciar de forma positiva e enriquecedora a índole mental e psicológica do público mais jovem.

Apresente-nos a obra, é composta por quantos contos?

Sandrine Saraiva - São seis contos. Em cada conto, se encontra uma técnica muito pessoal/particular de moldar em palavras a fantasia, o humor, a emoção de Histórias destinadas à classe juvenil, às suas mentes curiosas e aos seus corações bravos.

O que diferencia “Contos Despertos 1” de “Contos Despertos 2”?

Sandrine Saraiva - “Contos Despertos 2” são um gênero de seriado de “Contos Despertos 1”. Embora algumas das personagens se mantenham, os temas de fundo divergem.O que têm em comum é a magia, o sonho, o acreditar num final e num mundo melhor. Isto é tão importante: quando lemos, nos tornamos parte da história. Estimulamos a imaginação, a criatividade, a inspiração. Rimos e choramos, refletimos, viajamos.

O que mais a atrai nesta obra literária?

Sandrine Saraiva - A atualidade dos temas, a sua profundidade metamorfeseada em contos juvenis. O conteúdo e intento da escrita criativa feita com o dever último de exercer uma influência positiva na vida do leitor, neste caso dos jovens, é o que mais distinguo nesta obra.

Sabemos que o evento de lançamento de um livro é um momento de encontros, e reencontros, onde reunimos amigos, família... conte-nos, onde será, qual o dia, horário, quem pode participar?

Sandrine Saraiva - A Sessão de Lançamento dos «Contos Despertos II» terá lugar no dia 15 de Abril 2018, pelas 15h30, na Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro em Moimenta da Beira, Viseu (Portugal). Contará com a intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Moimenta, Dr. José Eduardo Ferreira, de Pe. Paulo Esteves Cardoso e da antiga professora primária, Dra. Maria Sequeira Magalhães. Evento acompanhado por grupo musical local e encerramento com lanche convívio. O Evento é livre e gratuito!

Quem não puder comparecer ao evento de lançamento como deve proceder para compra do livro?

Sandrine Saraiva - Seguem links:


Quais os seus principais objetivos como escritora?

Sandrine Saraiva - Não pretendo ficar famosa nem obter as melhores críticas do meio; sei como é fácil um escritor perder o seu estilo e motivação tentando agradar as críticas. O meu maior objetivo como escritora é impactar de forma positiva e estimulante o jovem leitor.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Sandrine Saraiva. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Sandrine Saraiva - Sou formada em Contabilidade e Administração de Empresas, com experiência de mais de 10 anos nestas áreas. Embarcar numa área tão díspare parece loucura, mas, é como Einstein disse: “Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual.” Assim, gostaria de agradecer o voto de confiança. Obrigada.


Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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