Seguidores

segunda-feira, 22 de maio de 2017

LAMPIÃO NÃO ENTROU EM SANTANA

Clerisvaldo B. Chagas, 22 de maio de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.674


Enfurecido feito demônio, o bandido Lampião desceu do Juazeiro do Norte enganado com a suposta patente de capitão. Uns tirinhos bestas aqui outros acolá, penetrou e deixou Pernambuco para se aventurar em Alagoas.
Até hoje as perguntas de curiosos ainda são as mesmas de 1926. Indagam pelo motivo de Lampião não ter entrado na cidade de Santana do Ipanema. Embora o marginal não tenha invadido à cidade, saiu fazendo arrastão pelo extenso município em sítios e fazendas até desaguar na vila de Olho d’Água das Flores pertencente a Santana na época.
Escritores presentes na cidade como Oscar Silva e Valdemar Cavalcanti registraram a agitação formada na urbe com a notícia de aproximação de Virgolino com mais de cem homens. Ambos são irônicos e fazem referências às promessas feitas por pessoas exóticas, possivelmente não sadias do juízo, Carneiro e Maria Cabeça Amarrada. Maria era uma beata que só vivia na igreja. Outros comentaram que a padroeira do município era uma santa e que Lampião prometera a ele mesmo não invadir lugares que tivesse santa como padroeira. Outra hipótese fala em negociação secreta do chefe do bando com algum mandachuva da política. Não deixando de aparecer opiniões, o próprio cangaceiro santanense Gato Bravo diria mais tarde em entrevista para jornal que Lampião não entrara em Santana, graças a ele, Gato Bravo.
A realidade é que depois de muita gente se esconder no mato e a saída de dois automóveis rumo a Palmeira dos Índios. Haveria resistência.
Santana procurou se defender de improviso movida pela resolução de civis. Foi apresentado 25 atiradores do Tiro de Guerra 33, unidade do exército que funcionava no chamado “sobrado do meio da rua”. Estes eram comandados pelo instrutor Brigada Antônio Ribeiro Cavalcante. Do quartel que funcionava na antiga Rua do Sebo, na Cadeia Velha, saíram 15 homens dispostos à luta. A resistência foi organizada pelo prefeito Benedito Melo, padre Bulhões e o juiz Manoel Xavier Accioly. Não foi registrado o número de civis, mas dizem que nunca tinha sido vistos tantos rifles pelas ruas de Santana. Com os quarenta militares e um bom grupo de homens resolutos, barricadas foram feitas em pontos estratégicos, mas o bando passou ao largo de Santana do Ipanema.
E de todas as hipóteses apresentadas, a mais lógica era o receio de Virgolino ser perseguido pelo exército após um possível ataque. Ele queria ver o cão, mas tinha um receio da peste da farda verdinha do Exército Brasileiro.
O certo mesmo é que a cidade de Santana do Ipanema ficou livre de um longo trauma naquele mês de junho de 1926.


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O MELHOR DA VIDA.

 Por Mirian Praxedes Gurgel
Imagem inline 1

Melhor a essência do que a aparência.
melhor a verdade do que a mentira
melhor a tristeza sincera do que uma falsa alegria.
melhor a beleza interior que a física.
melhor o sorriso sincero do que um sentimento de dó falso.
melhor um abraço sincero, que certos com falsidade
melhor uma casa sem nada, mas com alegria, do que uma mansão cheia de tristezas.
melhor ser pobre feliz do que ser rico e não ter felicidade.

Imagem inline 2

Imagem inline 3

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

JOSÉ FERREIRA PAI DE LAMPIÃO IRÁ SE MUDAR PARA OLHO D'ÁGUA DE FORA

Por José Mendes Pereira
Resultado de imagem para lampião a raposa das caatingas

Infelizmente, recentemente, tomei conhecimento que José Ferreira da Silva pai dos Ferreiras, irá fazer a segunda mudança juntamente com esposa e filhos para Alagoas, num lugar chamado de "Olho D'água de Fora".

Resultado de imagem para fotos de josé ferreira da silva e maria sulena da purificação

Esta é a segunda vez, que após as desavenças com o seu vizinho Zé Saturnino, José Ferreira da Silva, o patriarca da família Ferreira, se muda para outra localidade, e, claro, cada mudança que o velho Ferreira faz, aos poucos, o seu patrimônio está se acabando. 

Resultado de imagem para lampião a raposa das caatingas
Cantor e cordelista Pedro Motta Popoff

Como nós não podemos segui-lo até lá, porque poderemos encontrar os perseguidores da família Ferreira, vamos ficar por aqui, acompanhando tudo através de jornais, revistas, principalmente, segui-lo no livro "Lampião a Raposa das Caatingas", de autoria do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão, a partir da página 95. 

José Bezerra Lima Irmão
José Bezerra Lima Irmão autor desta obra
O livro você o encontrará através deste e-mail:  

franpelima@bol.com.br

com o professor Pereira (Francisco Pereira Lima), lá na cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba. Não deixa para depois! Conheça tudo sobre os Ferreiras adquirindo esta maravilhosa obra.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

REGULAMENTO - PRÊMIO A CARTA - 2017


REGULAMENTO

01 – O Prêmio A CARTA é o momento das sábias vozes destinadasa abertura das festividades em homenagem a Luiz Gonzaga, produzidas pelo Parque Cultural “O Rei do Baião”, neste ano de 2017.

02 – Trata-se de uma conversa sentimental dos amantes da causa gonzagueana, com o Trio Nordestino, em sua primeira e original formação: Lindú (voz e sanfona), Coroné (zabumba) e Cobrinha (triângulo), que receberam as bênçãos de Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, durante sua trajetória musical.

03 – É o elo de ligação do ato inaugural do dia 19 com o grito do povo nordestino no tradicional Festival de Músicas Gonzagueanas (FESMUZA), no dia 20 de agosto do corrente ano de 2017.

04 – Os autores da Carta poderão “falar” com Lindú, Coroné e Cobrinha sobre diversificados temas: Sonhando, Propondo, Saudando, Denunciando, Recomendando e Sanfonzagando e o maior histórico desse momento é que as Cartas serão transformadas em livro, somando às de 2015, 2016 e com a do corrente ano de 2017, numa só obra.

05 – O concurso estará dividido em duas categorias: Infanto-Juvenil e Adulto

06 – Premiação:

Adulto
Prêmios
1º Lugar
R$ 250,00; Troféu TRIO NORDESTINO e certificado de participação
2º Lugar
R$ 150,00; Troféu TRIO NORDESTINO e certificado de participação
3º Lugar
R$ 100,00; Troféu TRIO NORDESTINO e certificado de participação
Infanto-Juvenil
Prêmios
1º Lugar
R$ 250,00; Troféu TRIO NORDESTINO e certificado de participação
2º Lugar
R$ 150,00; Troféu TRIO NORDESTINO e certificado de participação
3º Lugar
R$ 100,00; Troféu TRIO NORDESTINO e certificado de participação
07 – Os demais colocados receberão certificado de participação, que serão enviados virtualmente por e-mail fornecido pelo participante.

08 – O prazo para as inscrições é de 17 de abril a 31 de julho de 2017.

09 – As inscrições podem ser realizadas na Fazenda São Francisco, zona rural de São João do Rio do Peixe (PB), ou ainda no endereço: Rua Dr. José Guimarães Braga, 70, Vila do Bispo, Cajazeiras (PB), CEP – 58.900-000, pelos telefones: (83) 99615-7942 / (83) 99379-1893, Pelo e-mail: chicocardoso.caldeirao@gmail.com
10 – Maiores informações no site www.caldeiraodochico.com.br no bloggonzagaodobrasil.blogspot.com.br e no programa “Caldeirão Político”, na Rádio Oeste da Paraíba.

11 – O participante deve enviar uma Carta, em formato Word, fonte Times New Roman, tamanho da fonte: 12, com o conteúdo não ultrapassando uma página, anexar uma fotografia recente para ser utilizada no livro, além de um breve currículo em folha separada.

Fazenda São Francisco, maio de 2017.

Francisco Alves Cardoso
Presidente do Parque Cultural “O Rei do Baião”

Luiz Claudino de Oliveira Florêncio
Coordenador de Planejamento

Francisco Álisson de Oliveira
Produtor Cultural

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O LAMPIÃO DE NELSON XAVIER

Por Rangel Alves da Costa

Quem não se recorda daquela cena de abertura da minissérie “Lampião e Maria Bonita”, quando o Lampião protagonizado pelo ator Nelson Xavier aparece à frente de parte de seu bando e num instante, como se estivesse percebendo algo estranho nos arredores, primeiro levanta a mão direita e depois a esquerda, em sinal de alerta? Ao som de um refrão da maravilhosa “Mulher nova, bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor”, na voz plangente de Amelinha, a minissérie produzida pela Rede Globo de Televisão em 1982, passava a contar, embora de modo fictício, a história do mais famoso casal nordestino, senão do próprio cangaço.


Interessa notar, contudo, que desde esta cena de abertura já se percebia a força interpretativa do grande ator que foi Nelson Xavier. Ninguém jamais interpretou Lampião, o líder cangaceiro dos carrascais nordestinos, como o ator paulista nascido em 1941 e falecido recentemente, em 10 de maio. O que se tem a partir daí e ao longo de toda a trama é um ator vestido e revestido de corpo e alma num personagem. Não há caricatura, não há trejeitos forçados, não há mera imitação. O que há, na verdade, é a concepção mais original possível daquilo que de uma forma existiu. E Nelson Xavier traduz com máxima expressividade esse autêntico nordestino, com seus mistérios e segredos, sua tenacidade e carisma.

https://www.youtube.com/watch?v=WBZmRkaE89U

A minissérie da Rede Globo, escrita por Aguinaldo Silva e Doc Comparato, com direção de Paulo Afonso Grisoli e Luiz Antonio Piá, alcançou retumbante sucesso não pela história contada, descontextualizada que foi dos fatos reais. O pano de fundo é o cangaço, mas com trama fictícia. O que permitiu seu reconhecimento e aplausos foi justamente a beleza das interpretações conduzidas por Nelson Xavier como Lampião e Tânia Alves como Maria Bonita. Ao lado dos cenários nordestinos, da riqueza de detalhes que despertavam interesse maior pela saga, bem como da encarnação dos atores refletindo com exatidão os seus personagens, o resultado não poderia ter sido melhor. 

Ora, impossível agora traduzir todo o gestual de Virgulino Ferreira da Silva, o seu modo exato de andar, de falar, de comandar e conviver com o seu bando e demais pessoas alheias à sua saga, porém não menos envolvidas. Sabe-se, porém, e através de relatos, que Lampião era místico, “cabreiro”, metódico, de palavras comedidas e ordens veementes. Mas pouco mais que isso se conhece do líder estrategista das caatingas nordestinas. Como chefe de bando, certamente impunha a seu modo a condução de sua luta. Já o homem em si, o Lampião de nome e sobrenome, na sua intimidade e como ser preocupado com o seu destino, ainda não foi totalmente decifrado. Contudo, Nelson Xavier expôs esse retrato com maestria.

E assim por que o Lampião encarnado por Nelson Xavier é verdadeiramente aquele que se mentaliza ou se imagina sobre o rei cangaceiro. Aquelas mãos entrecruzadas, cheias de anéis dourados, são as mãos de Lampião. Aquela figura cheia de cartucheiras, embornais, lenço ao pescoço, chapéu estrelado, armas e outros adornos, não pode ser outro senão Lampião. Aquele olho mais baixo atrás de óculos arredondados, cego, que nunca se abre totalmente em qualquer cena, é o olho de Lampião. Aquele rosto nordestino, moreno, queimado de sol, só pode ser o semblante de Lampião. Aquele gestual, aquela fala, aquele jeito de andar, só pode ser mesmo de Lampião. Sim, é Lampião, mas é Nelson Xavier. 

O papel desempenhado pelo ator paulista foi algo incontestável em termos de dar contornos de revivência ao emblemático personagem. No gestual, na força interpretativa, no semblante e no olhar de olho cego, bem como nas demais expressões requeridas, em todos estes aspectos Nelson Xavier se fez imenso, enorme, essencial, como se nenhum outro ator pudesse captar e transpor com tamanha originalidade os passos, as lutas e os cotidianos do rei do cangaço. Por isso mesmo que nunca é demais afirmar que quem nunca conheceu Lampião pode encontrar a maior proximidade possível no personagem vivido por Nelson Xavier. O ator sempre dizia que o seu melhor papel havia sido o de Chico Xavier. Mas todo mundo o relembra sempre como Lampião.

E relembra também aquela abertura da saga cangaceira com os versos de Otacílio Batista e Zé Ramalho: “Virgulino Ferreira, o Lampião, bandoleiro das selvas nordestinas, sem temer a perigo nem ruínas, foi o rei do cangaço no sertão. Mas um dia sentiu no coração o feitiço atrativo do amor, a mulata da terra do condor dominava uma fera perigosa. Mulher nova, bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor”.

“Santinha, hoje vamo arribar daqui...”. Dizia Nelson Xavier na trama. Mas eu tinha certeza que ouvia do próprio Lampião.


Fonte: facebook
Página: Rangel Alves da Costa
Grupo: Historiografia do Cangaço
Link: https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

HOJE (21/05) SERIA O ANIVERSÁRIO DO MEU AVÔ, O GRANDE DIX-HUIT ROSADO.

Por Jerônimo Dix-huit Rosado Ventura

Hoje (21/05) seria o aniversário do meu avô, o grande Dix-Huit Rosado.
Saudades do nosso convívio.

Jerônimo Dix-huit Rosado Maia - Grande no tamanho e no caráter - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A relação neto e avô é muito bonita e interessante, ela ocorre por afinidade e não por imposição.

Fui agraciado de ter a companhia e presença constante do meu avô em minha vida.

Jerônimo Dix-huit Rosado Ventura

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE MARTINS- ALAM, PERDE UM DOS SEUS PRODUTIVOS E QUERIDOS SÓCIOS: CÍCERO ONOFRE DE ANDRADE NETO.

 Por Taniamá Barreto

A Academia de Letras e Artes de Martins - ALAM, perde um dos seus produtivos e queridos sócios: Cícero Onofre de Andrade Neto


Cícero Onofre de Andrade Neto

Cícero Neto era natural de Martins, filho de Manoel Onofre de Souza e Maria Cristalina da Costa Onofre. 

Cícero Onofre de Andrade Neto

Nascido em 09 de outubro de 1951, e era Doutor, Pesquisador e Professor Universitário, com 02 Livros publicados, mais de 30 capítulos em outros 13 livros, mais de 150 artigos publicados, faleceu em Natal neste dia 22 de maio de 2017, acometido de um derrame. 

Cícero Onofre de Andrade Neto

Ocupava a Cadeira 27 da ALAM, e tinha como patrono João Onofre Pinheiro de Andrade.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SBEC PREPARA OS FESTEJOS DE 90 ANOS RESISTÊNCIA DE MOSSORÓ AO BANDO DE LAMPIÃO.

Por Benedito Vasconcelos Mendes

A SBEC-Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, realizou na última quinta-feira, 11-05-2017, no escritório do Presidente da Comissão Organizadora das Festividades dos 90 Anos da Resistência de Mossoró ao Bando de Lampião, Dr Francisco Marcos de Araújo, reunião de trabalho para definir a agenda e programação do evento. 


Dos três principais eventos que irão fazer parte das comemorações dos 90 anos da expulsão de Lampião, já estão decididas as seguintes providências: 1.JÚRI SIMULADO DO JARARACA - O organizador e Presidente do referido júri, Juiz Breno Valério Fausto de Medeiros apresentou as seguintes sugestões - Início do Júri: 8 horas- Data: Dia 9 de junho (sexta-feira)- Local: Sala do Júri do Fórum Silveira Martins - Fórum novo, na Avenida Jorge Coelho, ao lado da UFERSA. Os estudantes participantes receberão Certificado de Participação, expedido por Universidade, valendo 5 horas-aula. 2. CONCURSO DE PINTURA com tema cangaço ( II Salão Dorian Gray de Arte Potiguar-Cangaço ), patrocinado e organizado pela Professora Isaura Amélia de Sousa Rosado encontra-se com as seguintes providências em andamento-Inscrições: cerca de 100 artistas já estão inscritos e 200 quadros prontos para a exposição. Premiação: os autores dos 10 melhores quadros escolhidos, receberão cada um, setecentos reais, totalizando 7 mil reais,  que serão doados pela Professora Isaura Amélia. Local da exposição dos quadros do concurso- Antigo Fórum Silveira Martins, localizado na Av. Rio Branco, em frente ao Memorial da Resistência.

Foto da reunião da SBEC, realizada hoje, quinta-feira, dia 11-05-2017, para tratar da programação das Festividades dos 90 anos da Resistência de Mossoró ao bando de Lampião.

Ficou definido ainda: 3. LANÇAMENTO DA REVISTA OESTE,  DO ICOP,  com conteúdo sobre o cangaço, que está sendo editada pelo escritor Cláuder Arcanjo, já está sendo  revisada e será lançada na Sessão Solene e 4. A SESSÃO SOLENE será realizada no Auditório do antigo Fórum Silveira Martins, na Av. Rio Branco, ao lado do espaço onde vai ocorrer a Exposição de Pintura com tema sobre cangaço. A referida Sessão constará do Lançamento da Revista Oeste, do ICOP-Instituto Cultural do Oeste Potiguar,  com conteúdo sobre cangaço, pelo Dr. Clauder Arcanjo; de um relato sobre as conclusões do Júri Simulado do Jararaca, feito pelo organizador e presidente do referido júri, Dr. Breno Valério e do anúncio dos artistas plásticos laureados no concurso de pintura sobre o cangaço, que  serão revelados pela organizadora do concurso, Professora Isaura Amélia.  

A COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO elegeu seu Presidente, Jornalista Ivanaldo Xavier, que irá reunir os membros da comissão, para planejar o esquema de divulgação das festividades. Esta reunião foi presidida pelo Dr. Marcos Araújo, presidente da Comissão Organizadora das Festividades e contou com as presenças do Presidente da SBEC, Professor Benedito Vasconcelos Mendes, Dr. Breno Valério, Professora Isaura Amélia, Professora Taniamá Vieira da Silva Barreto, Professora Susana Goretti Lima  Leite, Jornalista Ivanaldo Xavier, Prof. Josué de Oliveira Moreira, Gualter Alencar do Couto e Raimundo Antônio de Sousa Lopes (Raí). Está sendo discutida a possibilidade da inclusão na programação, de uma Cavalgada, saindo no dia 8 de junho da cidade de Patu e chegando no dia 11 de junho ( domingo ) em Mossoró. Seria o início das festividades. Esta possibilidade está sendo estudada pela Professora Isaura Amélia. Um dos organizadores desta Cavalgada , empresário Bruno Almeida, da cidade de Messias Targino entrou em contato com o Prof. Benedito, oferecendo esta parceria .

Benedito Vasconcelos Mendes
Presidente da SBEC

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2017/05/sbec-prepara-os-festejos-de-90-anos.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MINHA QUERIDA VÓ MARTINHA, TRAGO NAS MINHAS MELHORES LEMBRANÇAS O SEU LEGADO DE EDUCADORA E MULHER FORTE.

Por Profa. Dra. Silmara Mendes

Trago nas minhas melhores lembranças o seu legado de educadora e mulher forte.

Hoje a tarde está triste e silenciosa. A mulher da minha vida partiu sem despedidas. Perdi minha mãe aos 8 anos e fui privilegiada por ter minha avó como a melhor referência. Não consegui dar o abraço tão desejado e esperado. Trago em mim seus ensinamentos sobre respeito, igualdade, justiça, amor e acima de tudo de compaixão. Estou buscando palavras para expressar o amor, a gratidão e a saudade que sinto, mas não consigo, pois a falta do abraço não dado é muito forte. Além de avó, ela era minha madrinha. Não consegui dividir com ela, mas o primeiro agradecimento de minha tese do doutorado foi dedicado a ela. Ela não chegou a lê-lo. Expressa a minha gratidão, o carinho e o amor por essa grande mulher. Minha avó querida deixa um legado lindo de educadora e mulher extraordinariamente forte, admirável e maravilhosa, além da saudade enorme.


"Primeiramente devo agradecer à minha avó Martinha, que contribuiu para que eu fosse uma pessoa melhor e disposta a enfrentar as adversidades da vida, sempre me apoiando nas minhas escolhas, ainda que distante fisicamente - a melhor referência que eu poderia ter tido na vida. Trago nas minhas melhores lembranças o seu legado de educadora e mulher forte. A ela agradeço os ensinamentos, o afeto e por tudo o que conquistei na vida pessoal e profissional".

Silmara Mendes

Enviado pelo professor, escritor, pesquisado do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ANIVERSÁRIO DE 9 ANOS DE PEDRO MANUEL MAIA - HOMENAGEM DA TIA KELLY CASTRO


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PALESTRA MULHERES CANGACEIRAS - NESTE SÁBADO, DIA 20, NA CASA DA CULTURA, AS 19:00 Hrs.

Por João de Sousa Lima

Sábado, dia 20 de maio de 2017, as 19:00 horas, na Casa da Cultura, aconteceu a Palestra "Mulheres Cangaceiras", com o Escritor João de Sousa Lima.

O evento foi realizado pelo Departamento de Cultura de Paulo Afonso, em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus,  aconteceu ainda a exposição "Mulheres Cangaceiras".



Informação: Por motivo de alguns problemas Internet não foi possível repassar todas fotos, mas para vê-las, clique no link abaixo:

http://joaodesousalima.blogspot.com.br/2017/05/palestra-mulheres-cangaceiras-neste.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA NOS SEUS 200 ANOS - O MEU MAIS NOVO CORDEL, O Nº 159

Por Medeiros Braga

“Narrarei por esses versos
A grande REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA, que foi
Da maior repercussão...
Por república verdadeira
Do Brasil, foi a primeira
E mais brava insurreição.

O movimento nasceu
Das ideias iluministas,
Do pensamento mais justo
De grandes idealistas,
Dos que tinham a voz pública
Na defesa da república,
Nos ideais utopistas.

Carregavam as bandeiras
O lema da Liberdade,
Os sonhos do humanismo
Saudando a Fraternidade,
Mais voltado para os pobres
Externavam ideais nobres
Expressando a Igualdade.

Alguns dos seus precursores
Estiveram pela França,
Assim como Arruda Câmara
Onde estudou a mudança;
De onde veio empolgado,
Com o pensamento voltado
A um mundo de esperança.

Um movimento nascido
De uma disputa local,
Entre lusos empresários
E grande casta feudal
A bem ver não tinha nada
Com a república sonhada
No mais sublime ideal.

Sopravam pelo país
Os ventos da monarquia,
O poder absoluto
Pela prática, se sentia,
Os impostos extorsivos
Que serviam, tão lesivos,
Pra bancar a confraria.

Pernambuco, no período
 Chamado colonial
Era a sua capitania
A mais rica, sem igual,
Era grande a produção
De açúcar e algodão
Da sua zona rural.

Com cem engenhos de açúcar
Era um grande produtor;
Muitos tropeiros traziam
 Algodão do interior.
 Pelo porto do Recife
Conseguia-se, com cacife,
 Divisas do exterior.

Quanto à questão política
 Passara por insurreições,
O Quilombo dos Palmares
 Que deixou boas lições,
Teve mais alguns embates
 Com a Guerra dos Mascates
 Entre dois grupos mandões.

E assim sempre passando
 Por tanta contenda finda
 Foram os povos ganhando
 Mais experiência ainda.
 Chegaram até a pensar
 No fato de proclamar
 A Independência de Olinda.

Mas, ainda não havia
 Bom nível de consciência,
 Era embate de chefões
Com a sua prepotência,
 Só mais tarde, mais notários,
 Que chegaram uns ideários
 Falando de independência.

Agentes mercantilistas
 Do continente europeu
 Falavam sobre a mudança
 Política que ali se deu,
 De uma luta encarniçada,
 Da república implantada,
 De um povo no apogeu.

Traziam livros, revistas,
 Falando em revolução,
 Nos direitos sociais
 De uma população,
 De liberdade, na prática,
Na escolha democrática
 De alguém numa eleição.


Brevemente, nas bancas de revistas e livrarias.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LIVRO RARO E INTERESSANTE PARA QUEM ESTUDA CANUDOS: ---"E CANUDOS ERA A VENDÉIA"

Autor Raimundo Nonato Pereira

(Tese: Ed. Annablume e UNEB).

- SUBTÍTULO: "O IMAGINÁRIO DA REVOLUÇÃO FRANCESA NA CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA DE OS SERTÕES".

RELEASE: "Vendéia foi uma guerra na França (1793-1796) um confronto entre camponeses e soldados franceses, e que mataram 200.000 camponeses. Muito assemelhada a Canudos".Ana Lima Bookseller

Se você tem interesse de adquirir esta obra entre em contato com o professo Pereira, la na cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba através deste e-mail: 

franpelia@bol.com.br

http://blogdomendesemendes.blogpot.com.br