Seguidores

sexta-feira, 12 de maio de 2017

RESQUÍCIOS DA PASSAGEM DE FAMÍLIA JUDAICA PELA CIDADE DE POMBAL. (SEC. XIX) UM SOBRADO CHEIO DE SÍMBOLOS JUDAICOS ESTILIZADOS.

Por Jerdivan Nóbrega de Araújo

Quem passa na rua do Comércio, em Pombal, não desconfia que ali tem um resquício da presença de uma família judaica em nossa terra, no início do século XIX, quando a prática do judaísmo em todo mundo era risco de vida, por conta da perseguição religiosa a esse povo.

Os criptojudeus chegaram a Pombal possivelmente na primeira metade do século XIX. A família, representada pelos irmãos João Ignácio Cardoso D’Aarão e Francisco Ignácio Cardoso D’Aarão deram origem a todos os “Cardosos” de Pombal e do Rio Grande do Norte, (serra dos Cardosos), espalhando sua descendência por outras partes do Brasil.


Para entender melhor essa história, transcrevo um resumo de texto escrito pelo pesquisador e descendente direto da família “Cardoso D’Aarão”, Ignácio Tavares:

“... os irmãos João Ignácio Cardoso D’Aarão e Francisco Ignácio Cardoso D’Aarão eram originários do sítio Jacoca, hoje Conde, do engenho Forte Velho e do engenho Tibiri, hoje, localizado no município de Santa Rita. Segundo a Professora Anita Novinsk em seu livro “Inquisição Rol dos Culpados”, em 1732 o senhor Ignácio Cardoso, Cristão Novo e um dos proprietários do Engenho Tibiri, foi alcançado pelo o Tribunal do Santo Oficio, através da sua representação na Cidade de Recife, por práticas religiosas não compatíveis com o pensamento único da Fé Cristã.


O senhor Ignácio Cardoso, abjurou o Judaísmo, submeteu-se ao batismo forçado e momentaneamente, tudo ficou resolvido. Acontece que mais ou menos no fim do século dezoito para o início do século dezenove, ocorreu mais uma denúncia, desta vez feita por um padre que se indispôs com a família Cardoso por razões de ordem sentimental, pois este padre se apaixonara por uma bela moça daquela família. Este talvez tenha sido o grande motivo para mais uma dispersão da família Cardos, em particular os descendentes de Ignácio Cardoso. É provável que João Ignácio Cardoso D’Arão, seja filho de Arão, filho de Ignácio Cardoso. A cultura familiar judaica costuma adicionar o nome do pai aos descendentes. Eis a razão do nome João Ignácio Cardoso D’Arão, que quer dizer, João Ignácio Cardoso, filho de Arão. ”


Agora, voltamos ao Sobrado dos Cardosos, que foi construído pela família em 1870 na Rua do Comércio, número 323, e fica dentro do perímetro tombado e de proteção do patrimônio histórico da cidade de Pombal, que guarda um registro da presença e resistência judaica em Pombal.

O que tem de tão importante nessa residência?

Nesta casa foi esculpida em alto relevo no seu frontispício, de forma estilizada como se era de esperar de uma família que praticava o Criptojudaísmo, e que fora perseguida pela impiedosa inquisição, alguns símbolos da religião judaica. A princípio, em um olhar leigo, enxerga-se apenas um candelabro oriental encimado por uma estrela de Davi, mas um observador treinado e com certo conhecimento dos costumes e símbolos judaicos, vai identificar ali pelo menos quatro informações desfaçadas no frontispício do sobrado, o qual passamos a descreve-las

A ESTRELA DE DAVI: estrela de Davi é um símbolo também conhecido como escudo de Davi usado por seguidores do Judaísmo,

MENORÁ – O CANDELABRO SETE BRAÇOS COM SETE LÂMPADAS

AS TABUAS DE MOISÉS: as duas tabuas representam as leis de Moises, que em hebraico é chamada de Torá, e significa mandamento como também instrução ou doutrina.

O SABBATH: o arco com o sol nascente e poente que emcima os demais simbolos represeta o Sábado que em hebraico diz-se Sabbath, e começa do pôr do sol da sexta-feira e vai até o pôr do sol do sábado, como indica o arco ali esculpido com o nascer e pôr do sol.

É preciso lembrar que estávamos em meados de 1800, o que nos remonta a inquisição; a torturas, morte; e, expulsão e confisco dos bens de famílias judaicas que não abjurasse a sua crença em pró do catolicismo. Isto nos torna responsáveis pela preservação desse sobrado e da memória dos que a construíram, cujos descendentes ainda residem na cidade de Pombalm

Afirmo isso como tetra neto de BENIGNO IGNÁCIO CARDOSO D'ARÃO.

Jerdivan Nóbrega de Araújo

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogpot.com

SERTÕES DE SÓIS E SOLIDÕES

*Rangel Alves da Costa
Rangel Alves da Costa

Nos sertões de tantos sóis e arrebóis avermelhados de fogo das desesperanças e aflições, chega-me a canção de Alceu Valença como lembrança das solidões que repousam nos arredores e nas distâncias.
Ecoa a canção dizendo que “A solidão é fera, a solidão devora. É amiga das horas prima irmã do tempo. E faz nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração. A solidão dos astros. A solidão da lua. A solidão da noite. A solidão da rua...”.
A solidão nas solidões dos sertões secos, esturricados, devastados de sóis. As solidões encontradas pelos olhares que vagueiam em busca de alegria e contentamento e só avistam os rogos e as aflições. As solidões entristecidas nos escondidos da alma de um povo.
Não há nada que provoque mais solidões do que as estiagens prolongadas e as secas que se deitam sobre terra, gente e bicho, como eternidades. Parece sumir tudo da terra, da gente, do bicho. E o que lhes restam jaz em semblantes contritos de angústias e sofrimentos.
Num mundo de alvoroço e correria, de chegadas e partidas, de vozes e algazarras, basta que as secas vão insistindo em ficar para tudo se transformar em letargia e espantosa mudez. Tudo se fecha, some em si mesmo, se contrai e se prostrai como casulo que vai definhando.
Daí surgirem as solidões sobre os sertões queimados de sol, crespados pelo calor abrasado e chamejantes desde a fundura da terra ao suor queimado descido dos rostos. Solidões que calam palavras e chamam silenciosas orações ao pé das velas e velhos oratórios.
Daí brotarem as solidões nas calçadas tristes, nas bocas sem conversa boa, nas palavras lamentosas pelos destinos de desvalias. Solidões nos olhares que buscam as nuvens no céu, que divisam os horizontes amanhecidos à procura daquelas cores de trovoadas.


Mas em cada sertanejo ecoando a canção de Valença: “A solidão é fera, a solidão devora. É amiga das horas prima irmã do tempo. E faz nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração. A solidão dos astros. A solidão da lua. A solidão da noite. A solidão da rua...”.
Solidões de sóis sertanejos por detrás das portas e janelas dos casebres tristes. Naquilo onde havia vidas e afazeres, nas malhadas onde havia bichos e correrias, nos quintais onde havia varais e canções, agora somente o silêncio desolador e as ausências sem despedidas.
Solidões que avançam pelos caminhos empoeirados, que correm apressadas pelas veredas de espinhos ressequidos, que abrem cancelas e tomam como suas as vidas e os sonhos. E tudo fazem para que o homem e o bicho se prostrem por cima da terra seca à espera dos urubus, carcarás e gaviões.
Solidão e solidões em tudo e por todo lugar. Na terra nua, na pedra esquecida no meio do tempo, no curral sem bicho e sem vida, na cancela que já não range mais, na porteira que silenciou o seu bater, na porta e na janela fechados, na vassoura esquecida num canto, no cesto de juntar palma cortada.
Solidão e solidões se avolumando em cada canto sertanejo. No homem que se vê desprovido de seu próprio mundo, no olhar caboclo que se afunda em busca de barra de chuva, na gamela sem resto de comida, no fogão de lenha sem brasa e panela, na moringa rachada por falta de água.
Solidão e solidões que atormentam e fazem agonizar por todo lugar. No bicho magro e ossudo que sequer se segura nas patas, no mandacaru que vela de braços abertos o resto de tudo, na palma que se encurvou em si mesma para morrer, no pássaro que já não canta e que já não encontra folhagens para repousar.
Solidão e solidões em cada passo, em cada curva, em cada visão adiante. No carro-de-boi esquecido debaixo do pé de pau, na casinha triste que mais parece abandonada, na mulher e no homem que caminham desolados e contritos a céu aberto, nos cemitérios das jurubebas e cactáceas de beira de estrada.
Há, assim, uma espantosa solidão sertaneja a cada seca que avança sem esperança de acabar. Tamanha solidão que vai se juntando em solidões devastadoras. O próprio sentimento sertanejo comprova isso: uma terrível sensação de quem nem mesmo em suas preces está sendo ouvido.
Não há aboio bonito nem toada festiva. Não há grito da vaqueirama nem cantiga das lavadeiras na beira do riachinho. Mas apenas a canção solidão: “A solidão é fera, a solidão devora. É amiga das horas prima irmã do tempo. E faz nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração. A solidão dos astros. A solidão da lua. A solidão da noite. A solidão da rua...”.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SEGUNDO CONCURSO DE CORDEL DA CASA DO CORDEL

 Por Abaeté do Cordel

No roçado da cultura
Plantei rimas e repente
Dez anos colhendo frutos
Destribuindo sermente
Sorte pra quem me seguiu
E o nosso cordel abriu
As portas pra muita gente

2
Ele é do povo para o povo
A nossa literatura
Escrito para quem gosta
De uma boa leitura
Cordel acordou do sonho
Dez por quinze é seu tamanho
Na capa xilogravura.


Começa hoje e vai até dez de agosto as inscrições para o segundo
concurso de cordel da CASA DO CORDEL Natal RN. Endereço: rua Vigario Bartolomeu 605 Centro. Perto da Prefeitura. Fones 84 99954 6865. 

Obs: É só para estudantes de todo o Estado e Brasil

Abaeté do Cordel

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogpot.com

ENTREVISTA NELSON XAVIER NO VANGUARDA - SÉRGIO MONTENEGRO -TVMASTER

https://www.youtube.com/watch?v=Bgw6JxNvZRE

Publicado em 21 de agosto de 2013

Entrevista com o ator Nelson Xavier, que interpretou Lampião e Chico Xavier no cinema, no programa Vanguarda apresentado por Sérgio Montenegro na TVMaster.
Categoria
Licença
Licença padrão do YouTube
Sérgio Montenegro

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

GALERINHA ARTE PELA ARTE. LANÇADO O DESAFIO: CRIAR UM SONETO (TEMA LIVRE) EM DIÁLOGO COM O SONETO 71, DE SHAKESPEARE (TRANSCRITO ACIMA). DOU MINHA HUMILDE CONTRIBUIÇÃO: SONNET 71 (WILLIAM SHAKESPEARE). À MEMÓRIA DOS SUICIDAS.

Por Arturo Gouveia

Galerinha Arte Pela Arte,
.
Sem comentários:
.
SONNET 71
.
No longer mourn for me when I am dead
Then you shall hear the surly sullen bell
Give warning to the world that I am fled
From this vile world, with vilest worms to dwell:
Nay, if you read this line, remember not
The hand that writ it; for I love you so
That I in your sweet thoughts would be forgot
If thinking on me then should make you woe.
O, if, I say, you look upon this verse
When I perhaps compounded am with clay,
Do not so much as my poor name rehearse.
But let your love even with my life decay,
.
Lest the wise world should look into your moan
And mock you with me after I am gone.
.
.
(William Shakespeare)
Meus amigos a arte pela arte, pelo amor de Deus
.
Sem comentários:
.
Soneto 71
.
Já não luto por mim, quando eu estiver morto
Então você deve ouvir o sino sullen rabugenta
Alerta-se para o mundo que eu sou fugiu
A partir deste mundo vil, com vermes mais vis para habitar:
Nay, se você ler esta linha, não me lembro
A mão que escreveu; porque eu te amo tanto
Eu que em seus doces pensamentos seria esquecido
Se pensar em mim então devia fazer-te ai.
Ó, se, eu digo, você encarar este versículo
Talvez quando eu sou misturada com barro,
Não tanto como o meu pobre nome ensaiar.
Mas deixe o seu amor mesmo com minha vida decadência,
.
Porque o sábio mundo deveria olhar para seu gemido
E zombar de você comigo quando eu morrer.
.
(William Shakespeare)

William Shakespeare

Galerinha Arte pela Arte,
.
Lançado o desafio: criar um soneto (tema livre) em diálogo com o Soneto 71, de Shakespeare (transcrito acima). Dou minha humilde contribuição:
.
RESTO E SILÊNCIO
.
.
À memória dos suicidas
.
.
Não lamente por mim quando eu morrer.
Já sou átomo pútrido nas ruas.
As minhas cicatrizes, as mais nuas,
Multiplicam feridas no meu ser.
.
Cicatriz e ferida, pode ver,
São homônimos, não palavras duas.
Perfuram meu espírito com puas,
Com carinho e com gosto e com prazer.
.
Polônio pôs açúcar no Demônio,
O Príncipe esfaqueou Mestre Polônio,
Otelo estrangulou sua querida...
.
Eles me guiam, William, em minha sina:
Colho esmolas esquina após esquina
E junto à esmola-mor: a própria vida.

Arturo Gouveia

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

BELLINI E LAMPIÃO

Por Antonio Corrêa Sobrinho


AMIGOS,

O lateral e capitão da seleção brasileira de futebol, campeã mundial em 1958, na Suécia, Hilderaldo Luís BELLINI, celebrizado, sobretudo, pelo seu gesto inusitado ao erguer para o alto a taça Julis Rimet, logo após a inédita conquista, tinha uma característica pouco ou não conhecida de nós outros, a de ser um dos jogadores mais duros e violentos no campo de jogo, a ponto de ensejar crítica, como esta que trago, extraída das colunas de O GLOBO. Na matéria, este jogador, em tom de brincadeira, é comparado, no seu modo ríspido e destemido de jogar futebol, de disputar bolas e proteger sua zaga, ao de lutar do cangaceiro Lampião. 

Tal qual a naturalidade com que tratamos da violência como essência do cangaço, especialmente a praticada por Lampião e seus asseclas, de igual maneira devemos ver e considerar o modus operandi, a forma dura e nem sempre leal como se travavam as pelejas do esporte bretão, na época de Bellini, especialmente por parte dos zagueiros. Consideração que devemos, sim, fazê-lo, até para que não pareça que estamos aqui a desqualificar e desmerecer o nosso campeão. 

Pelo menos no futebol, tenho a sensação de que estamos evoluindo cada vez mais para um estágio de maior intolerância à violência nos jogos de futebol, tão admitida, embora já criticada, nos tempos de Belini. Hoje, é preocupação das arbitragens combatê-la, refreá-la, causadora de punições severas. 

Mas, está aí, meus amigos, algo que eu não desconhecia (risos), que o primeiro capitão da seleção brasileira campeã mundial, Bellini, era fã do grande capitão das caatingas, se verdadeiras as palavras do diário carioca.

 “TORNEIO DOS TARADOS”

É com grande satisfação que informamos a todos que Beline acabou mesmo inscrevendo-se no “Torneio dos Tarados”. Isto significa que existe renovação de valores no “sindicato do crime”. Os mais velhos vão cedendo o lugar aos jovens esperançosos na longa estrada dos “fora da lei”.

Bellini, sendo ainda muito moço, tem um grandioso futuro. Poderá até matar alguém! Desde menino que o zagueiro vascaíno é chegado a estas coisas. Todos os garotos da rua em que ele morava colecionavam figurinhas com as caras dos jogadores. Menos o Belini que juntava retratos do Lampião.

Imagem de Lampião usada pelo Jornal para ilustrar esta matéria.

Lampião foi o seu ídolo dos tempos de criança.

Quando um garoto mostrava o retrato do Friendereich, Bellini dava uma gargalhada e dizia:

- Ah! Ah! Ah! Se este cara se meter a driblar o Lampião, leva logo uma facada no olho! Ninguém tem peito para driblar o “maior do mundo”!

Não adiantava explicar que o Lampião não havia sido jogador de futebol, porque vinha logo a resposta:

- Não jogava porque não queria! Se quisesse, qual era o palhaço que ia dizer que não?

Por isso, quando algum suicida tenta driblar o Belini, está arriscando a vida. Ele faz o que o “cangaceiro nº 01” fazia.

O substituto do Augusto só se queixa de uma coisa em ser “tarado do futebol”:

- No dia do jogo a chuteira da gente fica apertada! Ela começa a nos machucar. Fica molhada de sangue e encolhe, apertando os nossos calos...

Jornal "O Globo" – 15/10/1953

Fonte: facebook
Página: Antonio Corrêa Sobrinho
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"A VIDA DO AGRICULTOR E A CONVERSA DO PIDÃO", COM TEXTO DE LÉO MANUEL, XILOGRAVURA DE NONATO ARAÚJO E CAPA DE EDSON NETO


O folheto de cordel "A vida do agricultor e a conversa do pidão", com texto de Léo Manuel, xilogravura de Nonato Araújo e capa de Edson Neto é mais um lançamento da Cordelaria Flor da Serra. Atendemos a pedidos e enviamos por via postal. Veja nosso catálogo e faça seu pedido pelo Email cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 9.99569091.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NOTA DE PESAR!


Faleceu hoje vítima de um AVC um dos funcionário mais antigos do jornal O Mossoroense, Cosme da Rocha Freire, ou simplesmente Vovô, é conhecido pela maioria dos profissionais militantes da imprensa mossoroense local, por conta dos seus códigos que lhes são peculiares. Muitas vezes estes chegam a ser indecifráveis. O seu bom humor e dedicação contagiava todos.


Há muitas décadas ele trabalha no jornal O Mossoroense e não via a hora de receber as quatro letras (INSS), como ele descreve a aposentadoria.

Cosme tornou-se um mascote deste centenário. Uma verdadeira memória viva dos fatos pitorescos que Vovô presenciou durante a sua vida neste jornal. Mas hoje ele quem será o alvo principal deste causo.

O fato ocorreu no ano de 1996, quando a diretora d'O Mossoroense era a atual deputada estadual Larissa Rosado. Era quase fim de semana e ela estava cheia de pepinos para descascar na empresa.

Eis que Larissa está saindo de sua sala em direção à redação, quando percebe a presença de Vovô obstruindo sua passagem no corredor. De supetão ele pergunta: 

- Larissa, sua mãe (Sandra Rosado) está fazendo academia?.

Ela já estressada põe um olhar fulminante sobre Cosme e dispara:

- Por que, Vovô?

Ele seriamente responde: 

- Porque sua mãe não é a prefeita em exercício. 

Em tempo, no referido ano, Sandra Rosado (deputada federal) assumiu a prefeitura por 70 dias, em substituição ao chefe do poder público municipal, Dix-huit Rosado.


NOSSA SOLIDARIEDADE AOS FAMILIARES, DESCANSE EM PAZ MEU AMIGO!
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1208701939255609&set=gm.1286888394727921&type=3&theater

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ESTE É O LENDÁRIO MONSENHOR BERÊNGUER, QUE POR QUATRO DÉCADAS FOI PÁROCO DE MONTE SANTO. DENTRE AS SUAS INÚMERAS FAÇANHAS ESTÁ AQUELA DE TER ENGANADO LAMPIÃO.


"O sacerdote que se encontrou com Lampião no Cumbe, teve de contar com a ajuda de colegas para escapar da morte. 


O cangaceiro pediu que o padre lhe cedesse o Ford de sua propriedade para transportar o bando até a vizinha cidade de Tucano. Nas proximidades de Algodões, Berênguer simulou um problema mecânico no carro. Os oito cangaceiros acabaram passando para um caminhão de propriedade do também padre José Eutímio. 

Dias depois, Lampião ficou sabendo que o padre Berênguer estava se gabando de tê-lo ludibriado. Sem perda de tempo, fez chegar ao sacerdote a seguinte ameaça: "padre Berênguer, no dia em que a gente se encontrar, vou ensinar o senhor a enganar Lampião". 

Graças à intervenção do também religioso Zacarias Matogrosso, o sacerdote escapou da vingança terrível do líder cangaceiro".

Fonte: facebook
Página: Voltaseca
Autor: José Gonçalves
Grupos: Somos do Sertão
Lampião, Cangaço e Nordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

RESUMO DAS DECISÕES DA REUNIÃO DA SBEC-SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO


RESUMO DAS DECISÕES da Reunião da SBEC-Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, realizada hoje, quinta-feira, 11-05-2017, no escritório do Presidente da Comissão Organizadora das Festividades dos 90 Anos da Resistência de Mossoró ao Bando de Lampião, Dr Francisco Marcos de Araújo. Dos três principais eventos que irão fazer parte das comemorações dos 90 anos da expulsão de Lampião, já estão decididas as seguintes providências: 

1.JÚRI SIMULADO DO JARARACA- O organizador e Presidente do referido júri, Juiz Breno Valério Fausto de Medeiros apresentou as seguintes sugestões - Início do Júri: 8 horas- Data: Dia 9 de junho (sexta-feira) - Local: Sala do Júri do Fórum Silveira Martins (Fórum novo, na Av. Jorge Coelho, ao lado da UFERSA). 
               
Os estudantes participantes receberão Certificado de Participação, expedido por Universidade, valendo 5 horas-aula. 

2. CONCURSO DE PINTURA com tema cangaço ( II Salão Dorian Gray de Arte Potiguar-Cangaço ), patrocinado e organizado pela Professora Isaura Amélia de Sousa Rosado encontra-se com as seguintes providências em andamento-Inscrições: cerca de 100 artistas já estão inscritos e 200 quadros prontos para a exposição. Premiação: os autores dos 10 melhores quadros escolhidos, receberão cada um, setecentos reais, totalizando 7 mil reais, que serão doados pela Professora Isaura Amélia. Local da exposição dos quadros do concurso- Antigo Fórum Silveira Martins (localizado na Av. Rio Branco, em frente ao Memorial da Resistência)         

3. LANÇAMENTO DA REVISTA OESTE, DO ICOP, com conteúdo sobre o cangaço, que está sendo editada pelo escritor Cláuder Arcanjo, já está sendo revisada e será lançada na Sessão Solene.                                        
4. A SESSÃO SOLENE será realizada no Auditório do antigo Fórum Silveira Martins, na Av. Rio Branco, ao lado do espaço onde vai ocorrer a Exposição de Pintura com tema sobre cangaço. A referida Sessão constará do Lançamento da Revista Oeste, do ICOP-Instituto Cultural do Oeste Potiguar, com conteúdo sobre cangaço, pelo Dr. Clauder Arcanjo; de um relato sobre as conclusões do Júri Simulado do Jararaca, feito pelo organizador e presidente do referido júri, Dr. Breno Valério e do anúncio dos artistas plásticos laureados no concurso de pintura sobre o cangaço, que serão revelados pela organizadora do concurso, Professora Isaura Amélia.  

A COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO elegeu seu Presidente, Jornalista Ivanaldo Xavier, que irá reunir os membros da comissão, para planejar o esquema de divulgação das festividades. Esta reunião foi presidida pelo Dr. Marcos Araújo, presidente da Comissão Organizadora das Festividades e contou com as presenças do Presidente da SBEC, Professor Benedito Vasconcelos Mendes, Dr. Breno Valério, Professora Isaura Amélia, Professora Taniamá Vieira da Silva Barreto, Professora Susana Goretti Lima Leite, Jornalista Ivanaldo Xavier, Prof. Josué de Oliveira Moreira, Gualter Alencar do Couto e Raimundo Antônio de Sousa Lopes (Raí). Está sendo discutida a possibilidade da inclusão na programação, de uma Cavalgada, saindo no dia 8 de junho da cidade de Patu e chegando no dia 11 de junho (domingo) em Mossoró. Seria o início das festividades. Esta possibilidade está sendo estudada pela Professora Isaura Amélia. Um dos organizadores desta Cavalgada, empresário Bruno Almeida, da cidade de Messias Targino entrou em contato com o Prof. Benedito, oferecendo esta parceria.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PATRÍCIA POETA JORNALISTA DA GLOBO

Por José Mendes Pereira

SOU UM GRANDE FÃ ADMIRADOR DA JORNALISTA PATRÍCIA POETA, MAS NÃO SOU APAIXONADO COMO ALGUNS FÃS SÃO PELOS SEUS ÍDOLOS.

Patrícia Poeta Pfingstag Soares (São Jerônimo, 19 de outubro de 1976), mais conhecida como Patrícia Poeta é uma jornalista e apresentadora brasileira da Rede Globo. Filha dos advogados Ivo Barcellos Pfingstag e Maria de Fátima Poeta Pfingstag, Patrícia formou-se na faculdade de Comunicação Social da PUC-RS em 1998. 

Começou a trabalhar na Band local cobrindo férias de repórteres e, posteriormente, apresentando telejornal na hora do almoço. Um ano depois, enviou material com amostras de seu trabalho para TVs de São Paulo.[1] Foi contratada pela Globo São Paulo em 2000 para apresentar a previsão do tempo dos telejornais, inclusive de rede, e acumulou as funções de repórter e apresentadora. 



Em 2001, foi efetivada na apresentação do SPTV - 1º edição ao lado de Chico Pinheiro, e aos sábados, o Jornal Hoje. Em 28 de julho de 2001, Patrícia se casou com Amauri Soares, então diretor de Jornalismo da emissora em São Paulo.[2] 

Em 2002, o marido assumira a direção Globo Internacional em Nova York. Patrícia também fora transferida pra cidade estadunidense, tornou-se correspondente e produziu reportagens especiais para diversos telejornais e programas do canal, principalmente para Fantástico e Jornal Nacional. Entrevistou personalidades como Julia Roberts, Tom Hanks, Leonardo di Caprio, Steven Spielberg e Tom Cruise, acumulando experiência como entrevistadora.[3] 

Em 2005, Patrícia, ainda nos Estados Unidos, se desligou da TV Globo e interrompeu sua carreira para fazer um curso de pós-graduação em cinema na Universidade de Nova Iorque. Atuou em alguns curtas e dirigiu outros. Retornou ao Brasil e para a Globo dois anos depois e, em 6 de janeiro de 2008, estreou na apresentação do Fantástico, sucedendo Glória Maria e fazendo dupla com Zeca Camargo. Conduziu no programa entrevistas e quadros.[4] 



Em 6 de dezembro de 2011, passou a integrar a equipe do Jornal Nacional, como apresentadora e editora-executiva, sucedendo Fátima Bernardes.[5] Ancorou o noticiário ao lado de William Bonner durante quase três anos, e cobriu acontecimentos marcantes, como os grandes protestos de junho de 2013, a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e a eleição presidencial de 2014. 

Nas manifestações, chegou a ficar sozinha por quase duas horas narrando os acontecimentos, além de flashes durante a programação que, totalizados, chegaram a quase uma hora.[6] 

Na Copa, Patrícia acompanhou a Seleção Brasileira por todo o país, e cobriu para o JN o fatídico jogo contra a Alemanha, apresentando o jornal ao lado de Galvão Bueno direto do Estádio do Mineirão.[7] 

Em 31 de outubro de 2014, Patrícia deixou a bancada do Jornal Nacional, mais de um mês depois que a emissora anunciara seu desligamento com a justificativa que ela ganhará um programa solo e que os quase três anos na bancada já estava programado desde a estreia.[8] 



Desde então, circulam na imprensa diversas teses e teorias, tal como desentendimentos, segundo colunistas especializados em TV, mas que publicam histórias desencontradas. Ricardo Feltrin, da Folha de S. Paulo, noticiara uma rixa entre o diretor de jornalismo Ali Kamel com o marido de Patrícia, Amauri Soares, diretor da Central Globo de Programação.[9] 

Daniel Castro, ex-colunista da Folha, publicara em seu site independente no UOL, desentendimento entre ela e William Bonner, que "nunca teria aceito" ela na bancada.

A partir de 8 de agosto de 2015, assume, ao lado de outros artistas, a apresentação do novo programa É de Casa, que conta com variedades e notícias cotidianas.[12][13] - Em 1 de maio de 2017 assumiu como apresentadora eventual do programa Mais Você [14]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Patr%C3%ADcia_Poeta

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

V CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL & VII ENCONTRO NORDESTINO DE BIOGEOGRAFIA


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.bogspot.com

NOTA DE PESAR!


A cidade de Mossoró amanheceu com a triste notícia do falecimento da ex-primeira dama de Mossoró, IRACY ESCÓSSIA, viúva do ex-prefeito João Newton da Escóssia, que faleceu este ano. Ela não aguentou tanta saudade do seu esposo e partiu para a eternidade ao encontro dele.


O velório será ao lado do Museu Municipal Lauro da Escóssia, Centro, a partir das 8:00 horas, e o enterro às 16:00 horas, no Cemitério São Sebastião em Mossoró. 

NOSSO GRUPO DESEJA OS VOTOS DE SOLIDARIEDADE AOS FAMILIARES.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1208435799282223&set=pcb.1208435869282216&type=3&theater

http://blogdomendesemendes.blogspot.com