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quarta-feira, 19 de abril de 2017

MATA GRANDE E ÁGUA BRANCA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 18 de abril de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.663

“Cadê o dinheiro que estava aqui?” programa do Fantástico, escancarou mesmo o escândalo no município de Canapi, no Alto Sertão. O povo sofrido e trabalhador daquela localidade, não merece tanto desrespeito como o que foi mostrado na TV. O escândalo cobriu a boa notícia do asfaltamento da AL-145 trecho Água Branca – Mata Grande.

ASFALTO DA AL-145. Foto: (divulgação).

Região serrana de Alagoas, as duas cidades no oeste do estado são parceiras há muito, assim como Ouro Branco e Maravilha em baixo, nas planuras. Para se chegar a Mata Grande ou vai pela frente, pela BR-316 povoado Carié – Inajá ou por Água Branca até onde chega o asfalto que vem de Delmiro Gouveia. Tanto pela frente quanto pelos fundos, os acessos de barro com a vantagem apenas de quem quer ver paisagens naturais.

Com o asfalto Água Branca – Mata Grande parte da justiça rodoviária é feita, entretanto, está em falta o acesso pela frente até a BR-316 cujo trecho Carié – Inajá continua na expectativa.

Mata Grande, cidade sertaneja nos confins oeste do estado de Alagoas, já teve grande influência no início do Século XX. Muitas histórias foram contadas naquela urbe, inclusive de cangaceiros. Era frequentada por Virgulino e seus manos, antes da fama de Lampião. Foi a cidade de Alagoas que botou Lampião para correr durante um ataque do bandido. Situada entre serras e vales ficou no quase isolamento pela falta de estrada asfaltada.

Água Branca, cidade pequena e situada no topo de um monte, também possui suas histórias políticas e cangaceiras. O ponto máximo físico, além da sua localidade, é a igreja cujos altares eram feitos de ouro ou banhados a ouro, além da sua própria beleza. Lá de cima avistam-se terras da Bahia. Em tempos de inverno tem clima de montanha e o aproveita realizando festival de inverno. Já foi assaltada por Lampião, meses antes da fama. Virgulino, quando veio morar em Alagoas perambulava entre Água Branca, Mata Grande e Chicão (atual Ouro Branco). Para quem gosta de histórias cangaceiras, foi na serra da Jurema, município da mesma Água Branca que nasceu Corisco, o bandido mais famoso do seu bando.

A estrada que está sendo asfaltada, Água Branca – Mata Grande, também contemplará o povoado de Santa Cruz do Deserto, onde foram sepultados a mãe e o pai de Virgulino Ferreira.

Sem dúvida alguma, esse é um grande empreendimento estadual não se tem como negar. A região ganhará nova dinâmica com o asfalto, mas é bom dizer que falta ainda muita coisa para se programar com o turismo.  

Achamos, porém, que o grande beneficiado como polo do Alto Sertão, será a cidade de Delmiro de Gouveia, em todos os aspectos.



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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.
franpelima@bol.vom.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: 

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563

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ANDANDO PELO SERTÃO

*Rangel Alves da Costa

Um dos maiores que tenho na vida é estar no meu sertão sergipano, em Nossa Senhora da Conceição meu berço de nascimento, mas principalmente andando de chinelo de dedo pelos caminhos de terra nua.

Causa indescritível prazer quando saiu do asfalto da cidade e mais adiante encontro a estrada, a vereda, o caminho. E ao redor de tudo as paisagens, que mesmo secas e cinzentas despertam alegria ao olhar. Pisando em chão batido, em terra solta, por riba de grãos graúdos, de pontas de pedras e espinhos, vou seguindo adiante nos meus percursos de reencontro.

Percursos de reencontro pelo fato de já ter caminhado outras vezes pelas mesmas estradas e rumo aos mesmos lugares, mas a cada retorno um novo prazer pelo cotejo entre o ontem e o agora. E reencontro também pela revivência com a história, com as velhas raízes sertanejas, com o que ainda resta do passado.

Foi numa dessas andanças que no último sábado eu enveredei para o outro lado da cidade, seguindo até uma antiga comunidade denominada Alto de João Paulo, uma povoação de raiz familiar e que até hoje preserva muito do seu passado mais distante. Surgida apenas como Alto, pois localizada numa região mais alta cerca de um quilômetro após o Riacho Jacaré (que passa ao redor da cidade de Poço Redondo), depois passou a ser conhecida como Alto de João Paulo, numa merecidíssima homenagem a um de seus mais afamados moradores: João Paulo, de saudosa memória.


Como dito, na tarde deste último sábado fui caminhando até o Alto de João Paulo para conversar com amigos que tenho por lá e distribuir alguns bombons de chocolate às crianças. Depois da passagem do Riacho Jacaré, na subida ao redor do antigo campo de Luiz Doce, a sensação é de reencontro com um Poço Redondo ainda vivo na sua memória. Reencontrar o Alto é como sentir a presença daqueles sertanejos que tanto dignificaram a nossa história. Os cangaceiros, os vaqueiros, os lavradores, os homens das caatingas e os homens da terra.

A povoação e seus arredores foram berço de nascimento de muitos jovens que mais tarde serviram ao bando do Capitão Lampião como cangaceiros, a exemplo de Adília e seu irmão Delicado, Sila e seus irmãos Novo Tempo, Mergulhão e Marinheiro (Du, Gumercindo e Antônio), filhos de Paulo Braz São Mateus e irmãos de João Paulo. Berço de convivência também de famosos vaqueiros como Humberto Braz e Abdias, igualmente irmãos de João Paulo. No Alto de João Paulo também morava o maior artesão de chocalhos, ferros e ferraduras da região, o renomado Galego.

Alto de João Paulo do próprio João Paulo, dos Mulatinho, de Maximino, de Adília, de toda a família Braz, Sarmento e tantas outras, cujas raízes foram gerando gerações e gerações. E ainda hoje tudo parecendo como ontem. Uma comunidade de feição familiar e de parentes e amigos sentados ao entardecer debaixo e ao redor das árvores centenárias. E de vez em quando era como se ouvisse João Paulo gritando todo festeiro. Voz alta, quase um grito, cumprimentando a todos e a seu sertão. E como foi bom avistar famílias nas calçadas, crianças brincando, amigos em proseando. Bem ali ao lado da cidade e uma comunidade ainda preservada em toda a sua inteireza.


E lá nos sertões antigos um povo fincou raiz e fez erguer gerações. E as gerações surgidas se dividiram em permanecer no lugar ou se mudar pra cidade. Os que permaneceram ainda preservam em pujança toda vida e história. E Deus permita que o progresso chegue sem jamais apagar a memória e a história do Alto de João Paulo, desde suas raízes aos seus troncos e frutos de agora. Contudo, o que tanto me alenta é saber que mesmo os que vivem na cidade ou mesmo em outras localidades, possuem apego e amor indescritíveis pelo seu tão rico chão sertanejo, bem ali, pertinho, numa caminhada só, depois da passagem do riachinho.

Tudo isso, catado como história e colocado no embornal da memória, é o que sempre me move a tanto gostar de andar pelos caminhos do meu sertão.

Escritor
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CAMPANHA EM PROL DO FÓRUM DE MULHERES COM DEFICIÊNCIA DE MOSSORÓ E REGIÃO - BENÔMIA REBOUÇAS

Por José Romero Araújo Cardoso

Pedro Manuel Maia Campinho Menezes participando da Campanha em Prol do Fórum de Mulheres com Deficiência de Mossoró e Região - Benômia Rebouças.

Pedrinho é neto do saudoso Professor da FALA/UERN José Teixeira Maia. A mãe de Pedro Manuel, a Profa. Martha Cristina Maia, tem deficiência, vitimada, provavelmente no ventre, pela Pólio.

Pedro Manuel Maia Campinho Menezes
Pedro Manuel Maia Campinho Menezes
Profa. Martha Cristina Maia
Profa. Martha Cristina Maia

Profa. Benômia Rebouças (In memoriam)
Profa. Martha Cristina Maia em Campanha em Prol dos Sobreviventes da Poliomelite

Enviado pelo professor José Romero de Araújo Cardoso

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CASA DE MENORES MÁRIO NEGÓCIO UMA INSTITUIÇÃO EXTINTA

Por José Mendes Pereira
Site Danka Maia

Caro amigo e irmão Raimundo Feliciano:

Há meses que eu nada escrevo sobre a antiga “Casa de Menores Mário Negócio”, mas hoje, resolvi voltar ao tempo, aliás, ao ano de 1965, quando esta instituição deixou de ser “Casa de Menores Mário Negócio”, para ser registrada com o nome de “Instituto Mário Negócio”, ligado ao “SAM – Serviço de Assistência ao Menor”, que posteriormente, passou para “FEBEM”.

Site Tribuna do Norte

Quero apenas lembrar do amigo José Lira (Zé Lira) com menos de 12 anos, que chegou na instituição, neste mesmo ano de 1965, vindo de Natal para Mossoró, na grande passeata política, que fez o então governador Aluízio Alves, tentando angariar votos para eleger o seu candidato ao governo do Estado do Rio Grande do Norte o Monsenhor Walfredo Gurgel, tendo sido eleito e iniciando o seu mandato no dia 1º. de janeiro de 1966 a 15 de março de 1971.

Site Substantivo Plural

O Zé Lira que ninguém soube o “porquê” de sua saída de Natal para Mossoró, aqui, tinha como residência, embaixo da escada de concreto do prédio do "Cine Cid", onde funcionava a Rádio Tapuio de Mossoró, e que foi encontrado por populares, e assim que o juizado de menores tomou conhecimento daquela criança sem pais e sem familiares, levou-a para ser protegida pela instituição, que lá, nós também éramos internos.

Lembro o dia em que o Zé Lira chegou àquela instituição, estava mais parecido com um animal, do que com uma criança, de tão sujo, com o rosto caracterizando ferrugens, sem chinelo, camisa toda cheia de buracos e imunda, calção velho e rasgado, o cabelo enorme e bastante arrepiado.

Site Kel Cosméticos

Fui eu encarregado de cortar o seu cabelo, apesar que eu não era funcionário de lá, e sim, interno, mas como o profissional deste trabalho, o Pascoal havia viajado para Natal, fui incumbido pela diretora Ana Salem de Miranda (dona Caboclinha), para cortar aquele enorme cabelo, com uma tesoura cega e uma uma máquina antiga, e depois, passei a navalha, que apenas, passeava sobre o couro grosso da cabeça daquela criança.



Acho que ele nunca mais havia tomado banho, pelo tamanho da sujeira, e cheio de piolhos em toda a sua madeixa, calculava-se sem errar, os meses sem banhar o seu corpo.

Apesar de não ter familiares o Zé Lira foi protegido pela instituição, e o encaminhou para a indústria, passando a aprender a atividade gráfica, deixando-o capacitado para esta atividade.

Acredito que você nunca mais teve contato com ele, igualmente eu, nunca mais o vi, mas tenho conhecimento que, ele anda meio adoentado, e reside lá para as bandas do Alto do Xerém. Assim como nós já visitamos aos domingos alguns amigos, vamos marcar um dia para tentarmos encontrá-lo lá por aquele bairro, ou adquiriremos informações sobre a sua residência com Railton Melo ou Jorge de dona Maria de Lourdes para fazermos uma visita ao nosso irmão José Lira.

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XXIII ENCONTRO ESTADUAL DE GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO NORTE


Enviado pelo professor José Romero de Araújo Cardoso

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CONTROVÉRSIAS LAMPIÔNICAS I - O ENCONTRO DE LAMPIÃO COM PADRE CÍCERO

Por Geziel Moura

Eu sempre penso o cangaço, como acontecimento histórico, que foi produzido e produziu na/pela cultura do Nordeste, dessa forma, sua historiografia foi/é formatada, a partir de diversos olhares: Escritores, Pesquisadores, Leitores, Jornais, Revistas, Livros, Documentos, Imagens, Filmes, Depoimentos e outros agentes, cada um com sua perspectiva, verdade e juízo de valor.

Entretanto, alguns termos, há muito, deixei de utilizar, tais como: Verdade, Aproximações da Verdade, Fontes Fidedignas e não Fidedignas, pois para afirmar que algo é verdadeiro, fiel e certo, precisamos que nosso referencial esteja acima de qualquer suspeita, e qual deles podem assumir esta condição?

Para ilustrar este pensamento, lembrei do famoso acontecimento, ocorrido em 04 ou 06 de março de 1926 (A discordância começa logo na data do episódio), que foi o encontro, pela primeira e provavelmente a única vez, entre o cangaceiro Lampião e o, então, prefeito e líder religioso de Juazeiro (CE), Padre Cícero Romão Batista.

Nessa direção, duas perguntas simples, reverberam até nossos dias cujas respostas são diversas, dependendo em qual "verdade" se queira adotar. Antes de citá-las vou contextualizar na história, a motivação oficial, para a presença de Lampião e seus cabras em terras do Cariri cearense, mais precisamente em Juazeiro.

O levante militar ocorrido na década de 1920, chamado de "Tenentismo" produziram quatro movimentos de rebelião no seio do exército brasileiro: Revolta do Forte de Copacabana (1922), Revolução de 1924 (O cangaceiro Corisco participou desta"), Comuna de Manaus (1924) e a Coluna Costa - Prestes (1925), sendo nesta o destaque que ora faço.


O principal movimento da Coluna Costa - Preste foi a trajetória que os militares revoltosos fizeram, desde a cidade de Alegrete (RS) atravessando parte do nordeste brasileiro e dissipando-se na Bolívia. Na ocasião do episódio, o então, presidente da república, Arthur Bernardes, se viu numa enrascada, para combater os revoltosos.


Segundo, o escritor Daniel Walker, em sua obra Padre Cícero, Lampião e Coronéis, o ministro do exército General Setembrino de Carvalho, lembrou do sucesso de Padre Cícero e de Floro Bartolomeu da Costa, durante a Sedição do Juazeiro, em 1914, á frente de exército formado por jagunços, romeiros e cangaceiros, e que resultou na queda de Franco Rabelo.

Assim, o governo federal, pediu a Floro Bartolomeu, na época deputado federal, que arregimentasse grupo parecido, ao utilizado na Sedição, e receberia o nome de Batalhão Patriótico, cuja função seria combater os revoltosos, quando estes passassem, na região.


Em sua obra, "Padre Cícero: Poder, Fé e Guerra no Sertão" Lira Neto diz que no dia 09 de Janeiro de 1926, a tropa paramilitar, do Batalhão Patriótico estava formado com cerca de mil voluntários, todos uniformizados, armados e municiados com o que se tinha de melhor na época, isto é, fuzis Mauser modelo 1908. Floro Bartolomeu foi promovido a General de Brigada do Exército, e o comando da tropa foi entregue ao coronel Pedro Silvino de Alencar, que estivera com ele no tempo da Sedição.


Ora construído um razoável panorama histórico, da formação do Batalhão Patriótico em Juazeiro, emergem duas perguntas: Quem convidou Lampião e seu bando para compor, tal grupo paramilitar? Quem chancelou a patente de capitão a Virgolino? Vamos à literatura.


Para Lira Neto, o convite partiu de Floro Bartolomeu e chancelado por Cícero, por meio de bilhete, em que prometia, dinheiro, patente e anistia de seus crimes. Inclusive o comunicado foi testemunhado pelo Coronel Né da Carnaúba, coiteiro famoso de Lampião em Pernambuco. Este entendimento é confirmado por Frederico Pernambucano no livro Benjamin Abrahão ; Entre anjos e cangaceiros.


Segundo, o escritor Daniel Walker a vinda de Lampião a Juazeiro foi "acidental", somente Floro Bartolomeu sabia, portanto, Padre Cícero era inocente.

Otávio Aires, em sua obra O Joaseiro antigo, afirma que a história que Padre Cícero chamou Lampião é deturpada.

O jornalista Pedro Coutinho na obra Padre Cícero, pessoas, fotos e fatos de Walter Barbosa, declara que Floro Bartolomeu utilizou o nome de Padre Cícero, ao fazer o convite a Lampião. Temos, portanto, pelo menos cinco versões sobre a primeira pergunta.

Vamos a segunda pergunta: Afinal quem outorgou a patente de capitão a Lampião?


Lira Neto diz, que Lampião cobrou de Cícero o prometido, dinheiro, armas e patente e que não sairia de Juazeiro antes disto. Assim, o padre arquitetou um embuste, mandou chamar, o único funcionário público federal, que trabalhava como inspetor agrícola em Juazeiro, o agrônomo Pedro de Albuquerque Uchôa, e pediu que este, lavrasse o documento da patente de capitão do Batalhão Patriótico, a Lampião, e assim foi feito. Nesta mesma pisada, concorda Frederico Pernambucano de Mello.


Sobre a patente de capitão, a escritora Fátima Menezes diz que Cícero estranhou o pedido, e de que nada sabia sobre a promessa da patente, e que o embuste foi organizado por Benjamin Abrahão, e ratificado por Pedro Uchôa.

Ainda, segundo Senhorzinho Ribeiro, em seu livro, Juazeiro em corpo e alma, e que esteve no momento da visita de Lampião, declara que a patente foi assinada apenas por Pedro Albuquerque Uchôa, logo, nem padre Cícero nem Floro Bartolomeu, pode ser responsabilizado pela autorização desta.


Finalmente, fica o dito pelo não dito, sobre Lampião e Padre Cícero as verdades estão lançadas, cada um se apropriem da forma que melhor lhe aprouver.

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LUTA PELA PRESERVAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO RIO GRANDE DO NORTE.

 Por Valdeci dos Santos Júnior

Na luta pela preservação dos sítios arqueológicos do Rio Grande do Norte muitas vezes somos incompreendidos ou chamado do "chato" ou de "problemático"...não me importo...não mudarei meus princípios e vou morrer assim, ...nas fotos alguns exemplos somente dessa semana...atenção pessoal do IPHAN-RN e do ministério público federal: no sítio Xique-Xique IV, em Carnaúba dos Dantas-RN já existe placa no chão...está faltando zelo pelo pessoal da prefeitura municipal que se encarregou de sua manutenção...no sítio Mirador, no municípios de Parelhas-RN, um dos degraus da passarela de visitação está solto e pode provocar um acidente com os visitantes...também está faltando zelo do pessoal da prefeitura...em Angicos-RN, no sítio da "pedra das 14 mãos", alguém por conta própria colocou de tinta verde a inscrição indicativa do sítio nos próprios grafismos...há um ano não existia esse ato de vandalismo...

Prof. Valdeci dos Santos Júnior - Prof. do Departamento de História do Campus Central da UERN






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PERGUNTAS QUE NOS DEIXAM (PESQUISADORES) EM DÚVIDAS:

Por Paulo George

PERGUNTAS QUE NOS DEIXAM (PESQUISADORES) EM DÚVIDAS:

1 - Por que Lampião não abandonou tudo, quando pôde?

2 – Por que Lampião nunca conseguiu vingar de seus dois grandes inimigos (Zé Saturnino e Zé Lucena)?

3 – Por que Lampião foi vitorioso em grandes combates?

4 - Qual a verdadeira fonte de fornecimento de munição que nem a maior cabra de confiança nunca soube?

5 - Lampião brigou por uma causa social?

6 – Na Grota do Angico, porque 15 minutos de "fogo" resultou em 11 cangaceiros mortos e um só soldado?

https://www.facebook.com/virgulinoferreira.ferreira.5?fref=ts

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JOÃO E MARIA

Por Stélio Torquato Lima

João e Maria é mais um conto de fada, da coleção "Contos de fada em Cordel", de autoria de Stélio Torquato editado pela Cordelaria Flor da Serra, com lançamento na Bienal do Livro, programado para o dia 21.

João e Maria é um conto de fadas de tradição oral, tendo sido coletado pelos Irmãos Grimm, que a suavizaram para agradarem a classe média do século XIX. Nas versões originais, a narrativa faz referência aos homicídios de crianças, prática comum na Idade Média devido à fome e à constante escassez de comida. Na versão dos Grimm, os irmãos são deixados no bosque para que morram ou desapareçam porque não podem ser alimentados. No livro A Psicanálise dos Contos de Fadas, o psicólogo austríaco Bruno Bettelheim (1903-1990) descreve a narrativa como uma metáfora da fase oral da criança (que se estende do nascimento até cerca de 18 meses de vida), representada no conto pelo ato das crianças comerem a casa da bruxa. Em 2013, o filme de ação e terror João e Maria Caçadores de Bruxas, dirigido por Tommy Wirkola, traz os protagonistas do conto já adultos, os quais se tornam caçadores profissionais de bruxas.

Leia a seguir os versos iniciais dessa adaptação cordeliana de Stélio Torquato e para adquirir a obra, compre na banca da Cordelaria Flor da Serra, no Centro de Eventos, diretamente com o autor, pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou ainda pelo WhatsApp (085) 9.99569091.


Esta historinha começa
Com a péssima decisão
Que tomaram um dia os pais
De Maria e de João.
A ideia foi motivada
Porque a família citada
Passava por privação.

Era, de fato, bem pobre
O referido casal,
O qual tinha muitos filhos,
Sete ou oito no total.
Devido à extrema pobreza,
Faltava tudo em sua mesa,
O aperreio era geral.

Como o pai dessas crianças
Estava desempregado,
Raramente esse senhor
Conseguia algum trocado.
E sem serviço e sem ganho,
Seu pesar era tamanho
Que vivia atormentado.

Pra achar uma solução
Pra aquela vida sofrida,
Precisava conversar 
Com sua esposa querida.
Indo as crianças dormir,
Com a esposa ia discutir
Procurando uma saída.

Indo os filhos para a cama,
Foi falar com a mulher dele.
“Que solução nós daremos?”
– Bem depressa disse ele.
Procuraram, procuraram,
Mas solução não acharam
Para um problema daquele.

A mãe disse: “Sem dinheiro,
Como nós vamos criar
Esse monte de menino
Que é preciso alimentar?
Cada filhinho peralta,
Se sumir, faz muita falta,
Mas precisamos pensar...”

Aproveitando essa fala,
Disse o pai, coçando a testa:
“Dois filhos eu vou levar
E deixar lá na floresta.”
A esposa se entristeceu,
Mas a ideia do esposo seu
Nem acata e nem contesta.”

Enviado pelo professor José Romero de Araújo Cardoso

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ZÉ BAIANO A FERA DE CHORROCHÓ


Era natural de Chorrochó, zona de passado comprometedor pela má reputação de valentia e sanguinarissimo de seus filhos. Dizem que lá não nasce cabra frouxo. Já houve até quem chamasse Chorrochó de o Pajeú Baiano.

Zé Baiano revelava-se de corpo inteiro o carrasco sem entranhas, o estuprador abjeto, o salteador insaciável, o assassino brutal, cruel e desumano. O tipo físico desse facínora, era alto e forte, de peito largo e musculoso. Um personagem com qualidades, profissão de bandido, só podia ser bem aceito por Lampião.

Fonte: - Lampião e a sociologia do cangaço - Rodrigues de Carvalho - Págs. 220-221
Foto: José Aleixo, vulgo Zé Baiano. Gararu, Sergipe, 1929.
Autor Eronildes de Carvalho

Pedro Ralph Silva Melo (administrador)

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NO MUSEU DO SERTÃO DA FAZENDA RANCHO VERDE - DIA: 25 DE MARÇO DE 2017 RUMENNIG AZEVEDO, BENEDITO VASCONCELOS MENDES E SUZANNA GORETTI


Enviado pelo professor José Romero de Araújo Cardoso

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ESTILOS DANCE EM RITMO DE XAXADO


ESTILOS DANCE EM RITMO DE XAXADO

Publicado em 30 de novembro de 2013
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SUA HUMILDADE ESTÁ NO AR

Por: Cessa Lacerda (In memoriam)
Zé Ronaldo

Fato notável de um menino que pelo destino chegou até nós e aqui viveu o que o próprio destino lhe preservou.

Gosto de sempre dizer que, ao nascer iniciamos uma história única e irrepetível, e, que cada ser humano possui a sua trajetória de vida. 

Assim aconteceu com o nosso homenageado José Ronaldo. Nasceu em 19/03/1971, na cidade de Natal-RN e trazido para Pombal, cidade acolhedora, com apenas oito meses de vida, pela senhora Otacília Leite, sua genitora, mulher simples prestadora de serviços domésticos. Aqui chegando, localizou-se no bairro dos Pereiros onde passou parte de sua vida, infância e adolescência, em que faz referência de muito orgulho, pois foi criado com amor e singeleza por sua mãe que muito lutou para vê-lo crescer com uma boa formação.

Em criança foi divertido e alegre. Familiarizado aos colegas, sentia-se feliz no recinto em que se encontrava. Um dia despertou para ser um personagem muito forte: PALHAÇO. Conduzia a meninada ao divertimento e a alegria, contando piadas em que fez nascer o nome de Palhaço Fuleragem.

Acolheu com muito amor e prazer esta personificação. Ao crescer tomou parte ativa em movimentos estudantis e em grupo de jovens teatrais em que ressalta a junção de um grande amigo e irmão artista, Luizinho Barbosa. Ingressou em destacáveis Clubes de serviços a exemplo do Interac e Rotarac.

Jovem inteligente despertou o dom de poetar, construindo versos que lhe viessem aos sentimentos. Lembro bem que, no evento de Lançamento da minha primeira obra “Escada de Sentimentos”, em prosa e versos, realizado no colégio “Josué Bezerra”, em plena solenidade destacou-se aquele jovem ao declamar uma poesia de sua autoria dedicada a mim. A partir daquele momento o conheci e acatei como filho na poesia e como amigo, há exatamente 19 anos passados.

Lutando pela vida, Ronaldo começou a trabalhar em cidades vizinhas, Cajazeirinhas e Paulista, mostrando o seu potencial de amor e competência ao que fazia. Como palhaço e poeta conduzia o seu trabalho confiante àqueles que o contratava. Continuadamente estudava para conseguir a sua progressão cultural e alcançar seus objetivos. Em nossa cidade, Ronaldo deu seu contributo de trabalho ao CEMAR, Polivalente, Arruda Câmara e Arco-Íris. Formou-se em Letras na Faculdade de Ciências e Letras de Cajazeiras e exerce hoje a profissão de professor de Artes e Letras.

No colégio estadual “Arruda Câmara”. Em 03 de dezembro de 2009, houve uma Primeira Mostra de Ciências, evento de destaque e o José Ronaldo, como professor da arte teatral, apresentou com cinco dos seus alunos, poesias da minha lavra. Rica e bela apresentação, provocando-me grande emoção.

Observamos em Zé Ronaldo um homem verdadeiramente progressivo, isto é, aquele que faz por si mesmo o progresso dos seus desejos e sonhos. É um exemplo para tantos jovens que se perdem por não saberem buscar os seus horizontes. É mesmo admirável conhecer a história daquele menino pobre que soube dignamente lutar pelo seu futuro.

Hoje, ele sente orgulho pelo que alcançou com seus esforços, pois de um simples “palhaço” tornou-se um dinâmico “professor”. Parabéns Ronaldo pela história bonita que você tem para contar e pela importante função que exerce hoje.

Parabéns também pelo seu aniversário natalício neste 19 de março, que Deus o cubra com muitas bênçãos para o seu futuro. Beijos no seu coração! Felicidades e muito progresso na continuação de sua vida! São os votos de quem o ama e admira muito! CESSA (Maria do Bom Sucesso de Lacerda Fernandes - Poetisa Cessa Lacerda (In memoriam)

Enviado pelo professor José Romero de Araújo Cardoso

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