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segunda-feira, 20 de março de 2017

NOVO LIVRO NA PRAÇA “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Autor Ruberval Sousa

O livro “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” relata trechos da história do cangaço no Estado da Paraíba, incursões de Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino, Lampião, Corisco, Moreno, Massilon, Sabino; as batalhas da nossa volante e citações de cidades atacadas por bandos de cangaceiros, Princesa Isabel, Pombal, Bonito de Santa Fé, Cajazeiras, Sousa, Jericó, a história de Chico Pereira cangaceiro Paraibano, e muito mais.

SERVIÇO:

O valor é 35,00 com frete incluso Tel: watzap 98610-2810 Ruberval Sousa Silva
ou através de Francisco Pereira Lima (professor Pereira), lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba:
E-mail:  franpelima@bol.com.br

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O INESPERADO FOGO DA CAIÇARA! COMBATE ENTRE O BANDO DE LAMPIÃO E A POLÍCIA DO RN... 90 ANOS DEPOIS, COM UM DETECTOR DE METAIS, ENCONTREI BALAS DO GRANDE TIROTEIO…

Por  Rivanildo Alexandrino

A passagem de Lampião pelo Rio Grande do Norte em 1927, foi um fato que marcou de forma destacada a história do cangaço no Nordeste.

Os cangaceiros adentraram no solo potiguar no dia 10 de junho daquele ano e permaneceram até o dia 14, período em que praticaram toda sorte de desatinos às populações do interior do estado que estavam no seu itinerário. O início da marcha devastadora deu-se no município de Luis Gomes, e estendeu-se por quatro dias até a incursão dos cangaceiros no estado do Ceará, depois da tentativa de saquear a cidade de Mossoró.

Com a incursão do bando de Lampião ao território potiguar, foram tomadas medidas de segurança pelo governo estadual para conter a marcha da horda assassina. De imediato, organizou-se uma força policial comandada pelo tenente Napoleão de Carvalho Agra. O destacamento policial tinha o objetivo de interceptar os cangaceiros nas imediações de Vitória, (atual Marcelino Vieira).

No intuito de acelerar o deslocamento da força policial, o tenente Napoleão Agra solicitou a aquisição de três caminhões para o transporte dos soldados que iriam ao encontro dos bandoleiros, que, naquele momento, sabia-se que estavam saqueando a fazenda Aroeira, propriedade do coronel José Lopes. Mas na impossibilidade de aquisição dos três veículos no povoado de Vitória, foi solicitado dois caminhões aos senhores Areamiro de Almeida e a Antônio Caetano, residentes na povoação de Alexandria.

Para acelerar a marcha dos combatentes, o tenente Agra ordenou ao cabo João Porfírio da silva que seguisse a pé com parte dos soldados enquanto o mesmo aguardaria a chegada dos outros caminhões em Vitória.

Feito isso, a força policial seguiu a pé em direção à fazenda Aroeira. Os cangaceiros, que a esse tempo já haviam deixado a fazenda de José Lopes, seguiam na mesma estrada em que vinha o destacamento policial, só que em sentido oposto. E aconteceu que nas imediações do sítio Caiçara dos Tomás, os bandidos escutaram o barulho crescente de veículos que se aproximavam, rapidamente desceram de suas montarias e entrincheiraram-se para aguardar quem vinha pela estrada. 

O barulho ouvido pelos cangaceiros, era justamente dos caminhões que seguiam pela estrada com o tenente Agra e o restante dos soldados. Exatamente no local conhecido como Baixa da Canafístula, no sítio Caiçara, onde os cangaceiros estavam entrincheirados, o tenente alcançou o restante da força que tinha seguido na frente. Eram mais ou menos, quatro horas da tarde.

Quando os caminhões pararam para que os soldados subissem nos mesmos, uma saraivada de balas despejadas pelos cangaceiros varreu o campo onde se encontravam os militares. Os mesmos desceram dos veículos apressadamente debaixo de forte tiroteio, e procuraram se proteger de qualquer forma, detrás de árvores ou pedras.

O tiroteio durou uns 45 minutos e terminou com a fuga desesperada dos soldados que tinham esgotado suas munições. Findo o combate, os cangaceiros encontraram, ainda vivo, um soldado que tinha sido baleado durante a fuzilaria. O cangaceiro Coqueiro o apunhalou várias vezes, acabando de matá-lo. O soldado morto chamava-se José Monteiro de Matos.

Na fuga apressada, os policiais não tiveram tempo de retirarem do campo de batalha os dois automóveis que seguiam na frente. Lampião, senhor da situação vitoriosa da luta, mandou que ateassem fogo nos veículos, que, depois de queimados, ficaram totalmente destruídos.

Mas não foi só do lado da força policial que houve baixa, pois um cangaceiro de nome Patrício, que respondia no bando pelo apelido de Azulão, também morreu no confronto. O bandido morto foi enterrado na areia de um riacho que passava próximo ao local do combate, e seu corpo foi encontrado no dia seguinte.

90 anos depois desse episódio, me dirigi ao local desse confronto, conversei com pessoas da região que me indicaram mais ou menos o local. Chegando lá, fiz um levantamento da região, e por saber a maneira tática que os cangaceiros utilizavam em seus combates, logo cheguei ao ponto exato onde os mesmos entricheiraram-se.

Comecei a pesquisar, fazendo uma varredura no local com um detector de metais, e pra minha alegria, consegui encontrar vários projéteis e cápsulas de balas utilizadas naquele tiroteio. Vibrei muito! Foi uma sensação incrível! Poder estar no mesmo local em que estiveram os cangaceiros de Lampião, e, além de tudo, encontrar balas daquele famoso combate...

Foi um presente sem preço pra mim, que tanto admiro essa história desde criança! E vou continuar, se Deus quiser, pois é disso que gosto, é isso que me dá prazer...

Na foto abaixo, estão os objetos encontrados no local do combate.


As próximas pesquisas serão no Ceará e depois em Pernambuco! E assim irei desenterrando nossa história!

Grande abraço.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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NEM SANTO NEM IGREJA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 20 de março de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.647

Lembramos um bom momento da intensidade inicial dos bíblicos da Paróquia de São Cristóvão, em Santana do Ipanema, Alagoas. Muito bonito o movimento em que um dos líderes era o ainda jovem José Vieira também fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Depois veio a fundação do Centro Bíblico no Bairro Camoxinga, um belo espaço que, inclusive, consta no livro 230 e que estar sendo veiculado. O Retiro espiritual realizado anualmente durante o Carnaval no sítio Tigre, município de Maravilha, foi outra grande conquista dos estudiosos da Bíblia. Ali tivemos oportunidade de passarmos um dia e uma noite com uma convivência maravilhosa. Temos impressão, porém, de que uma igreja projetada para o Clima Bom, Bairro mais recente e esquecido da cidade, fazia parte desse mesmo Movimento Bíblico. Lembramo-nos do cidadão José Nogueira ─ um dos líderes daquele povo ─ à frente de uma luta para construção da igreja na parte mais alta do Clima Bom.

Ruínas da igreja do Clima Bom, em 2.3.17 Foto: (Clerisvaldo B. Chagas).

Na realidade, pouco ou nada sabemos sobre o assunto, salvo um movimento de bastante gente trabalhando para erguer o templo e entre eles o senhor José Nogueira, homem da voz bonita que puxava os cânticos dos louvores. Todas as igrejas e igrejinhas de Santana do Ipanema contaram com muitos problemas até chegarem a “inauguração”. E para citar apenas um exemplo, apontamos a igrejinha de São Pedro no mesmo bairro, interrompida na construção por mais de 15 anos.

Passado tanto tempo do trabalho para se erguer o templo do Clima Bom, quinze ou vinte anos, andamos por lá ultimamente. Ao avistarmos o local onde seria erguida a igreja, uma grande tristeza nos abateu. Um nó ficou enganchado na garganta e acho que, as lágrimas sentiram acanhamento e  não quiseram aparecer. Estava ali diante dos nossos olhos tristonhos apenas as ruínas do esqueleto que não prosperou. Tivemos impressão de que aquelas ruínas da igreja nos chamavam num pedido de socorro, clamavam pedindo justiça e erguiam os braços em agonia. Que grande impacto para a nossa sensibilidade naquela hora de meio-dia!

Não sei por que a igreja não foi construída, mas tenho certeza de que daria uma boa história comovente e fantástica. Quase tremendo de ansiedade fotografei a vida que não vingou, quis mostrá-la a um dos líderes daquele movimento de outrora, mas soube que isso seria um golpe mortal no cidadão que se encontra enfermo.

Nada pesquisamos. Apenas levamos a alma da igreja na máquina fotográfica que algum santo, por termos nos comovido, ajudou a formar uma OBRA-PRIMA semelhante à pintura que a muito custo resolvemos publicar.

·         Igrejinha não concluída do Clima Bom, em Santana do Ipanema, AL. Ao compartilhar ou usá-la, lembre-se da sua autoria.

·         Foto de Clerisvaldo B. Chagas em 2.3.2017.



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DURA APENAS UMA NOITE A FLOR DO MANDACARU

*Rangel Alves da Costa

A transitoriedade assusta pelo desejo de permanência. O que se deseja duradouro por ser tão belo e tão amado, tão querido e desejado, de repente se esvai como orvalho ao amanhecer. Mas igualmente ao orvalho também outros fenômenos repentinamente se vão.

Com a flor do mandacaru é assim. Bem que poderia ser flor de orvalho, flor de brisa, flor de sopro, flor de ventania, mas é flor de mandacaru. A roseira continua bela nas manhãs seguintes, e belamente vai até sua flor lentamente murchar. O mesmo com outras flores.

Mas não há a mesma permanência com a flor do mandacaru. Depois do anoitecer, o mesmo olho que a avista já não encontrará mais a mesma beleza após o raiar do dia. A manhã, que traz tanta vida e tanto viço, à flor do mandacaru serve como tristeza e desalentado adeus.

Que coisa mais estranha na natureza. Durar tanto para brotar e se formar, e depois florescer e durar apenas uma noite. Mas assim é a vida tão efêmera da flor do mandacaru. Não há exemplo maior de transitoriedade, de fragilidade, de existência tão curta quanto bela.

Ainda assim, majestosamente bela é a flor do mandacaru. Não há flor mais admirável que a flor do mandacaru. Em tons de pétalas esbranquiçadas, ornados pelo amarelo-alaranjado dos filamentos e o esverdeado das sépalas. Mas depois tudo recurvado em si mesmo, sem flor.

Pelos sertões, onde os mandacarus vivem de braços estendidos rogando chuvas aos céus, soltos no meio do tempo e ao querer das tantas luas e tantos sóis que sobre si se derramam noite e dia, será no silêncio noturno que as flores matutas surgirão como estrelas.

As flores do mandacaru esperam o luar sertanejo para se abrirem. Nos noturnos sertanejos, lentamente vão irrompendo de seu casulo esverdeado para desabrocharem em beleza sem igual. Abrolham ao clarão da lua e recolhem suas pétalas ao primeiro sol.

Recolhem e recurvam suas pétalas para não mais se abrirem em flor. Muitas flores existem que se repetem nas manhãs seguintes, que novamente se abrem com a mesma beleza, mas não com a flor de mandacaru. É de vingar único e por poucos instantes da vida.


Ao nascerem, logo as pétalas se abrem em majestade. E certamente o olho dirá que ainda assim estarão no dia seguinte e no outro dia. No primeiro raio de sol, contudo, as pétalas já estarão definhando e assim continuarão até novamente se recolherem, murchas, ao casulo.

E eis outro paradoxo na tão bela flor e seu ventre, entre a flor do mandacaru e o próprio mandacaru. Qual sentimento de um ventre que, em meio a tantos sacrifícios e dificuldades, vai lentamente gestando aquilo que vai morrer poucas horas após nascer?

Que estranha sensação no mandacaru. De seu ventre magro, seco, ossudo, sobre sua pele rija e espinhenta, e de repente o nascer da mais bela flor entre todas as flores. Porém sem tempo sequer de se alimentar de sertão e encontrar no meio a mesma força de sobrevivência.

Mas é mesmo um nascer destinado à morte. O broto vai lentamente surgindo na magreza do mandacaru, formando um fruto ovalado e esverdeado, até que vão sendo divididas as sépalas que recobrem as pétalas, e então a noite chega e logo cuida de desabrochar a flor.

Já nasce bela, grande, majestosa, pois as pétalas rapidamente despontam como encantamento. E num instante, o que era apenas como um fruto ovalado, irrompe de seu ventre uma magia sem igual. A flor que resplandece como lua cheia em meio à escuridão.

Um mistério a ser desvendado pela natureza. Enquanto o mandacaru dura um século inteiro em meio ao calor escaldante, ao sol abrasador, perante as secas mais devastadoras, de seu ventre surge a flor que não dura sequer um segundo da vida inteira do próprio mandacaru.

E também o mistério do florescimento naquilo que já se imagina sem vida. Ora, chega um tempo que o mandacaru está tão magro e tão seco que ninguém imagina existir ali senão espinhos. Mas em meio as espinhos vai brotando a vida tão belamente transformada em flor.

O olhar sertanejo conhece o padecer eterno do mandacaru e por isso mesmo ainda mais se encanta quando avista a flor tão viva em seus braços abertos. Talvez por isso mesmo tanto acredite no poder de transformação de seu mundo: a secura da terra e logo a trovoada.

Contudo, há também na flor do mandacaru uma desalentadora simbologia: a efemeridade da vida. E, neste sentido, a curta duração das coisas, a fugacidade das situações, a transitoriedade dos fatos e das existências. Tudo nasce para morrer, numa sina, num destino.

A flor do mandacaru como uma lição do Eclesiastes: há um tempo de tudo, tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de sorrir e tempo de entristecer. Assim também no tempo de muitos amores: um amor tão amado e na manhã seguinte já simplesmente desamado.

Mas que me venha a flor do mandacaru. Prefiro a transitoriedade ou a momentaneidade do belo diante de mim a me acostumar com a desesperança de nada acontecer. Prefiro a beleza diante e dentro do mim a não senti-la por medo de perdê-la.

Escritor
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TECENDO VERSOS.

Pela Poetisa Dalinha Catunda

Seguindo meu traço
Vou fazendo versos
Juntando diversos
Uma estrofe faço,
E sem embaraço
Com inspiração
Flui a criação
Que boto em papel,
Se brota um cordel
Renasce a paixão.
*
Na mente a história
Que quero contar
Começo a rimar
Me ajuda a memória,
Não procuro glória
Apenas prazer
Gosto de fazer
Minha poesia
Pois minha alegria
É ler e escrever.
*
Versos e foto de Dalinha Catunda

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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OS CHEFES DOS GRANDES CANGACEIROS (PARTE 1)

Por Geziel Moura

Quando Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião atravessou o São Francisco para Bahia, pela segunda vez, em 21 de agosto de 1928, resultado do assédio tenaz feito pela policia, principalmente a de Pernambuco, ele forjou "Novo Cangaço", durante este período, que ficou conhecido como a Fase Baiana.


Dentre tais criações, temos a reatualização dos subgrupos, pois eles já existiam antes da Bahia, na figura de chefes como Sabino Gomes, Jose Leite de Santana, O Jararaca, os irmãos Marcelino, dentre outros. Portanto, as formações deles, não eram novidades, o novo estava na forma como tais subgrupos, foram formatados naquele momento da historiografia do cangaço.

Alcino Alves Costa

O escritor sergipano Alcino Alves Costa com formidável lucidez, coloca Lampião na posição de "Donatário" do tempo do Brasil colônia, sendo que agora, o sertão do além do São Francisco, eram as "Sesmarias" cujo comando ficaria a cada cabra de sua confiança. Eis aí uma inovação na formação dos "Novos subgrupos".

Ainda, segundo aquele autor, os territórios ficaram divididos da seguinte maneira: 

O cangaceiro Corisco

Cristino Gomes da Silva, o Corisco ficou com a área ribeirinha, ao longo do São Francisco, de um lado e de outro deste, região de Pão de Açúcar (AL), Santana do Ipanema (AL), Maravilha (AL), Palmeira dos índios (AL), Poço das Trincheiras (AL), e outros;

Mané Moreno, Zé Baiano e Zé Sereno eram primos entre si

José Aleixo Ribeiro da Silva, o Zé Baiano, era responsável pela região, do então, município de São Paulo (SE), hoje Frei Paulo (SE), Alagadiço (AL), além de Pinhão (SE) e Paripiranga (BA);

Mariano

Mariano Laurindo Granja, o Mariano, operava nas caatingas de Porto da Folha (SE);

Manoel Moreno foi agraciado com a região de Gararu (SE), e parte de Nossa Senhora da Glória (SE);

Zé Sereno

José Ribeiro Filho, o Zé Sereno quando virou chefe, atuou a oeste de Porto da Folha (SE) e na região de Poço Redondo (SE);

Juriti é o primeiro da esquerda

Manoel Pereira de Azevedo, o Juriti operava desde Canindé de São Francisco (SE) até Poço Redondo (SE)


Ângelo Roque da Costa, o Labareda operava na região de Carira (SE).


Virgínio Fortunato da Silva, vulgo Moderno, não tinha região fixa para operar, inclusive, atuava em Alagoas e Pernambuco;


Luiz Pedro era o lugar-tenente de Lampião, considerado chefe de subgrupos, sempre orbitava em Virgolino.

Luiz Pedro do Retiro

Assim, se compôs o império de Lampião no início da segunda fase (Baiana), depois surgiram, a segunda geração de chefes, tais como: Português, Balão, Pancada, Gato e outros. (continua).

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AOS OLHOS DO CRIADOR

Por Poeta Chico Mulungu

Sendo um certo Chico Mulungu,
Não sou pior, nem melhor que ninguém...
No mangue tão vermelho de aratu
A lama nutre sentimentos que provém.

De simples, a minha origem é rara
E ser bronco não me é empecilho,
Sou a semente lançada na seara
O que me faz seguir o estribilho.

O amor conduz ao perdão neste plano,
Fonte que eleva o ser humano
Aos bons olhos divinais do Criador.

Digo não, ao desabono do zodíaco
Já que somos carbono e amoníaco
Correntes pelo mesmo corredor.

Chico Mulungu

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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UM SÁBADO: DE CORDEL E DE CANGAÇO...

Por Carlos Alberto

Sábado, 18/03/2017, teve um duplo compromisso, mas, muito proveitoso.

Pela manhã, às 10 horas, na Estação do Cordel, reunião para apresentar o calendário do movimento cordeliano para o exercício vigente. Participaram do evento: Seu Lucas, Moura GalvaoTonha Mota, Seu Manoel (pai de Nando Poeta), Nando Poeta, Carlos AlbertoClaudia Borges e Filipe Borges...


No turno vespertino, às 14 horas, o encontro dos cabras que estudam o cangaço e temas afins, na casa de Alexandre Wagner França. Estiveram presentes: Seu João Marcílio, Alexandre Wagner, Nivaldo Neto, Francisco NunesCamilo LemosMúcio Procópio Araújo, Ivanildo Silveira e Carlos Alberto...

Entre outros temas tratados: o Livro O FOGO DA JUREMA..., de Francisco Nunes e a ação de Antônio Conselheiro na Guerra de Canudos: vida, percurso, combates, Pajeú, irmãos Vilanova's, etc., com explanação de Múcio Procópio...

Que venham outros encontros...

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Este livro: "O Fogo da Jurema" você irá encontrar com o professor Pereira lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

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"A MARCHA DE LAMPIÃO: Assalto a Mossoró"

Por Francisco Veríssimo de Sousa Neto

"A Marcha de Lampião: Assalto a Mossoró", é o título de livro escrito por Raul Fernandes, filho do Coronel Rodolfo Fernandes de Oliveira, ex-prefeito de Mossoró, na época em que a cidade foi invadida pelo bando do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, vulgo "Lampião". 


O livro retrata os principais acontecimentos da passagem de Lampião e de seu bando pelo Estado do Rio Grande do Norte, destacando o ataque à cidade de Mossoró no dia 13 de junho de 1927, bem como assaltos a diversas outras vilas e cidades importantes do RN. 

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Acreditamos que você irá encontrar este livro com o professor Pereira lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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ENCONTRO ESTADUAL DE GEOGRAFIA DO RN SERÁ REALIZADO NO CAMPUS CENTRAL DA UERN


Neste ano, o Departamento de Geografia, da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC/UERN), será responsável pela organização do XXIII Encontro Estadual de Geografia do RN (EGEORN) – evento acadêmico/científico consolidado com um dos principais da área, realizado no Rio Grande do Norte.

O evento está em sua 23ª edição, realizado todos os anos por diferentes Instituições de Ensino Superior Públicas do Rio Grande do Norte, que ofertam Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Geografia – UERN, IFRN e UFRN – nas cidades de Natal, Caicó, Mossoró, Pau dos Ferros e Assú.

Em 2017, o evento ocorrerá no Campus Central da UERN, Mossoró, no período de 07 a 09 de junho. O EGEORN reúne diversos pesquisadores, docentes e discentes do Ensino Superior, professores do Ensino Básico e profissionais já graduados em Geografia e áreas afins, sejam do RN e também de outros estados, possibilitando a socialização de experiências de estudantes e profissionais em diferentes níveis de formação, permitindo uma aproximação necessária entre o saber acadêmico e escolar.

O tema geral do evento é “Cenários geográficos de um mundo em crise”, abordado por palestrantes de diferentes instituições. Serão desenvolvidas várias atividades acadêmicas como Conferências, Palestras, Minicursos, Oficinas e Grupos de Trabalhos.

De acordo com a coordenadora geral do evento, a Profa. Maria José Costa Fernandes, “a cada nova edição, o EGEORN possibilita a integração de alunos e professores dos diferentes cursos de Geografia existentes no RN, refletindo teoricamente sobre temáticas importantes da ciência geográfica, e discutindo as consequências dessas mudanças para as principais áreas da Geografia”.

O evento homenageia um importante geógrafo potiguar, com a 6ª edição do Prêmio Professor José Lacerda Alves Felipe, destinado a premiação dos melhores trabalhos científicos, apresentados nos Grupos de Trabalho, escolhidos pela Comissão Científica do evento.

A comissão organizadora do evento é composta por docentes, técnicos administrativos e discentes do curso de Geografia da UERN. As inscrições já estão sendo realizadas desde o dia 06 de março de 2017 e todas as informações se encontram disponíveis no site do evento.

Para mais informações sobre a programação e prazo de inscrição, acesse o site do evento: 

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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'B.O.' DE LAMPIÃO VAI VIRAR PEÇA DE MUSEU 80 ANOS APÓS CRIMES NO RN

Por Renata Moura

Notícia página do UOL

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Quem fez este "B.O." - "Boletim de Ocorrência" tenha muito cuidado para não encontrar o capitão Lampião de bobeira nas caatingas ou nas estradas! 
A última vez que me encontrei com o capitão Lampião ele me disse que o autor do B.O. - "Boletim de Ocorrência", quando o encontrar, ele irá comer ferro em brasa.

https://www.facebook.com/groups/ocangaco/1503224629690650/?notif_t=like&notif_id=1490024239665369

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MESTRE WILSON BEZERRA DE MOURA

Por José Romero de Araújo Cardoso

Venerável Mestre Hélio Borges, da Loja Maçônica Cel. Fausto, com o Grã-Mestre Wilson Bezerra de Moura, da Loja Maçônica 24 de Junho, de Mossoró, nas comemorações dos 55 anos de fundação da Maçonaria em Areia Branca Crédito da Foto: 

Prof. Wilson Bezerra de Moura

Renomado escritor, dedicado educador, parte integrante e indissociável da geografia humana da grande batalha titânica referente à saudosa Estrada de Ferro Mossoró - Sousa, grande e ilustre expoente da Maçonaria no Brasil, querido e fraterno amigo Prof. Wilson Bezerra de Moura, meu mestre, uma das minhas bússolas!



José Romero Araújo Cardoso (UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/FAFIC - Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais/DGE - Departamento de Geografia  -  ICOP - Instituto Cultural do Oeste Potiguar/SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço/ASCRIM - Associação dos Escritores Mossoroenses).



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JORGE AMADO E DADÁ

A amizade entre o célebre escritor e a ex-cangaceira

O grande escritor baiano Jorge Amado fala sobre o enterro das cabeças de Lampião e Corisco e, sobre a a amiga ex-cangaceira Dadá..

OBS: Poucos sabem disso, mas foi ele, quem doou o Jazigo Perpétuo e o caixão para que Dadá sepultasse os ossos de Corisco, seu ex-companheiro de vida no cangaço.

O Vídeo é de 1977 resgatado por Pedro Urizzi - Youtube


Neste Globo Repórter do ano de 1985 Tratou da vida do escritor. Aos 2 minutos e 25 segs. do vídeo, fala-se sobre o livro Seara Vermelha, onde ele conta a vida do retirante flagelado e dos CANGACEIROS. O livro foi traduzido em 25 idiomas e, virou filme.

A partir dos 3min27s até 4:40s, Jorge, e o repórter Hermano Henning, estão na casa da Ex-cangaceira "Dadá', entrevistando-a, onde ela narra algumas passagens pelo cangaço. Canal doYoutube de Rubinho Nova.

 

Pesquisa de Volta Seca publicada no Grupo Cangaço Discussão Técnica - FaceBook 

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2017/03/jorge-amado-e-dada.htm

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