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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

MOVIMENTO LAMPIÔNICO X MOVIMENTO TROPICALISTA

Por Analucia Gomes

A realidade política e social no nordeste no período do cangaço era bem diversa de hoje (embora muitas relações ainda subsistam, sobretudo as relações de poder local e a pobreza de parte significativa da população), a precárias condições de vida nas quais se encontrava uma grande maioria de sertanejos desvalidos de todos os cuidados das autoridades competentes, o chamado banditismo social configurou-se como uma forma, de resistência, de protestos, numa ânsia de vida sem leis. 


O confronto à bala sempre foi o cartão de visita que o aguardou pelos grotões dos sete estados nordestinos que atuou, sobretudo quando não contava com seus coiteiros figadais. O movimento Tropicalista também teve inicio no nordeste, foi num Brasil da Ditadura Militar (1964-1985), que a Tropicália vicejou. Na impossibilidade de falar abertamente contra a Ditadura; em suas canções, os tropicalistas tinham como principal característica o deboche e a ironia. Ao contrário dos cangaceiros que eram nordestinos rudes, os tropicalistas eram intelectuais. Como os cangaceiros, os tropicalistas apresentaram ao público um forte apelo visual em suas propostas. 


Acreditavam que “o meio é a mensagem” e a roupa “é um prolongamento do corpo”, a imagem passava a ser tão importante quanto às ideias presentes em letras de música e declarações públicas. Finalizando, o homem foi criado livre, porém o interdito que veio com a civilização recalcou essa liberdade. Desde então o homem vagueia em sua busca, seja na força do querer ou na poesia. Pesquisa coloquiodehistoria@gmail.com. Fotos net.

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