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terça-feira, 4 de julho de 2017

CANGACEIROS DO NORDESTE

Por Severino Coelho Viana*

Acabamos de ler o livro: “Cangaceiros do Nordeste”, de autoria do autor paraibano Pedro Baptista, publicado no ano de 1929 que, depois de decorridos 82 anos, saiu a segunda edição no ano de 2011. Trata-se de um romance/histórico, no período de 1724 ao começo do século 20, antes da existência e do reinado de Virgulino Ferreira da Silva – O Lampião -. Justamente, faz o leitor compreender a forma de atuação na política partidária, a lentidão e o comprometimento da justiça, a subordinação da autoridade policial ao coronel, a força do coronelismo, os motivos que levavam à vida de cangaceiro e seu “modus operandi”, quando captamos que realmente era um mundo onde predominava a Lei da Selva.

Nos caminhos percorridos pelos cangaceiros, a região Nordeste, enfocando as incursões nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. A Paraíba é diversas vezes mencionada como palco de ações dos bandoleiros. O mais famoso dos cangaceiros, Virgulino Ferreira da Silva – o Lampião - não aparece como figura central. Entretanto outros cangaceiros que atuaram em vários Estados, sobretudo Paraíba e Pernambuco, tanto conhecidos como desconhecidos, são tratados, por exemplo, Padre Veras, José Antônio, Cabeleira, José Félix Mari, Jesuíno Brilhante, Liberato e outros, cujo raio de atuação abrangeu áreas como as serras do Teixeira e da Borborema, “alastrando-se pelos distritos de Patos, Pombal, Piancó, Milagres, Jardim, Icó, etc, etc” p. 15). Para escrever a obra, o autor se valeu de vivências próprias, ou seja, pelo que viu, mas também ouviu falar, assim como realizou pesquisas.

 O sertão nordestino é uma região de contrastes: inverno e verão, fome e abundância, paz e violência. Convive com o verdejante dos campos ou a cor cinza dos galhos secos. E a vida sofrida continua ante todas essas adversidades.

Historicamente, A Guarda Nacional reconhecida força militar organizada no Brasil em agosto de 1831, durante o período regencial e extinta no mês de setembro de 1922. Sua criação se deu por meio de lei de 18 de agosto de 1831 que criava as Guardas Nacionais e extinguia os corpos de milícias, guardas municipais e ordenanças. Ou seja, dando poderes a uma horda de civis cujo critério era o destaque do poderio econômico e a extensão da propriedade rural que, posteriormente, passou ser chamada de “coronelismo”. 

A Guarda Nacional simbolizava a manutenção dos interesses políticos e econômicos dos grandes proprietários de terra. Não por acaso, a maioria das funções de comando dessa instituição militar era ocupada por indivíduos provenientes das elites proprietárias de terra, costumeiramente chamados de “coronéis”. Para ser integrante dela era preciso ser alguém de posses, que tivesse recursos para assumir os custos com o uniforme e as armas necessárias (200 mil réis de renda anual nas cidades e 100 mil réis no campo). O governo da Regência colocou então os postos militares de oficiais à venda, podendo então os proprietários e seus próximos adquirir os títulos de tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel da Guarda Nacional (não havia o posto de general, prerrogativa exclusiva do Exército). Assim é que com o tempo, o coronel passou automaticamente a ser visto pelo povo comum como um homem poderoso de quem todos os demais eram dependentes e geralmente era o grande proprietário rural ou homem mais rico da região ou redondeza, assim ficou sendo conhecido o Coronel da Guarda nacional. Em 1864 a Guarda Nacional consistia em 212 comandantes superiores e um grande quadro de oficiais. Contava com 595.454 praças, distribuídos na artilharia, cavalaria, infantaria e infantaria da reserva. Em contraposição o exército regular nesta época contava com 1.550 oficiais e 16.000 praças. Com a república (proclamada pelo Exército que desprezava a guarda) a Guarda Nacional perdeu prestigio até ser extinta, tendo sido sua última aparição pública no dia 7 de setembro de 1922, quando do desfile pela independência do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, marcando aquele evento, também, o ano de sua oficial desmobilização.

Os coronéis, mandões do sertão, compravam o título à Guarda Nacional, desfrutavam de prestígio e tinham autoridade pelo poder de mando, levando seus familiares, protegidos e agregados que podiam cometer toda espécie de crimes que seriam acobertados ou ficavam no campo da impunidade quando não culpavam os inimigos e adversários políticos. Assim expressa o autor: “Continuavam sempre os membros dessa família a adquirir prestígio, fama e fortuna, chegando a ocupar cargos de elevada categoria nas províncias que dominavam e mesmo a influir na alta política, da Colônia, a princípio e, depois na Corte” p.15).

Por conta desse poderio de mando desenfreado, as eleições que se realizaram nesse período eram fraudulentas quando o resultado das urnas não atendia a vontade do coronel da região, não esquecendo que ainda hoje a região Nordeste seja identificada como sendo um “curral eleitoral”.

Por sua vez, a admissão, exoneração, permissão ou o afastamento do juiz eleitoral dava-se de acordo com o prestígio do coronel e qual partido mantinha-se no poder, ora conservador ora liberal. Busquemos o apoio na palavra do autor: “Estava em grande voga a importância da Guarda Nacional. Os portadores de patentes superiores tinham ares graves de fidalgo e exigiam, com desmedido rigor, as continências que lhes eram devidas” p.38).

O livro conta o episódio do resultado de uma eleição desfavorável aos interesses do coronel plantonista no Município de Moxotó que obteve a anulação da eleição e o afastamento do juiz eleitoral: “As consequências desse protesto, como é fácil de prever, foram desastrosas. A anulação do pleito, além do esperado afastamento de Ângelo das funções de Juiz Distrital, trouxe um pouco de prestígio para os arrogantes Liberais, que cada dia redobrava na prática de violência”  (p. 42). Evidentemente, por estas práticas de fraudes eleitorais e os atos de violência e perseguição contra os adversários geravam inimizades familiares que passavam séculos de renhida violência uma contra as outras, redundando em formação de grupos de cangaceiros, que foi o caso do cangaceiro Liberato formando o seu próprio núcleo, citado de fls. 62 do livro).

O motivo embrionário na vida de cangaceiro começava quando era recusado por uma donzela a fazer par de damas numa festa junina; o namoro não aceito pelos pais da noiva, em seguida vinha o rapto e a contrapartida era o juramento de vingança por parte da família da moça raptada. Uma prisão injusta, assalto à fazenda furtando bovinos ou caprinos. O juramento de vingança pela morte de um familiar era motivo mais visível para o ingresso na vida de bandidagem.

Quando havia a prisão injusta culpando um inocente, a medida mais prática e imediata seria o ataque à cadeia pública assim descreve o autor: “Esgotados os meios lícitos, recorrerem-se aos outros; foi o que fez o audaz sertanejo. Atacou a cadeia, tirou o negro do tronco, armou-o e passou para a margem sul do rio, onde levou a noite sambeando com os seus homens, em regozijo, dizia ele, pela vitória que iria ter se o viessem perseguir”. Referia a um cangaceiro conhecido por Antônio Thomaz. (p. 33). Outro episódio narrado de ataque a cadeia pública foi o executado pelo cangaceiro Liberato à Vila de Teixeira, constante de fls. 122/123). No mesmo diapasão o autor cita categoricamente o ataque à cadeia pública de Pombal, “empreendido por Jesuíno Brilhante, a fim de dar liberdade ao seu velho pai – João Alves, e terminaram soltando todos os presos” (p.235).

A bravura desses sertanejos estava à flor da pele e não sabia o que era o medo, estava enraizada na índole de cada um que não temia a morte, pois a covardia era considerada uma desonra. É o caso que exemplificamos de um cangaceiro identificado por Cyrino do lado dos Guarabiras. Certa feita foi emboscado quando galopava no seu bucéfalo, então, Liberato levantou-se, mostrou o peito destemido e intimou:

__ “Cabra, renda-se!

Cyrino, em rápido olhar, compreendeu a situação e resolveu vender caro a vida:

__ Um cabra na minha marca não se rende. Disse e disparou o bacamarte, destramente, indo o projétil cravar-se no ombro esquerdo de Joaquim Caboclo, que apenas tivera tempo de lhe negar o coração à pontaria e detonar a garrucha à queima roupa, dilacerando com a carga, o baixo ventre do cangaceiro. Outro tiro, este da arma de José do Carmo, alcançou o rosto de Cyrino, estonteando.

Nesse transe, com a vista turva e a esvair-se em sangue, o Guarabira teve uma reflexão de segundos: abraçou o pescoço do animal e cravou-lhe os acicates. O Carvalho, para salvar a situação do cavaleiro, arremeteu para diante, num pulo, rodopiou jogando um par de coices no negro Benedito, que foi atirado a certa distância e partiu em disparada louca.

Cyrino não resistiu aos pinchos do corcel e rolou por terra, adiante, ainda tentando disparar a garrucha sobre Moreira que, por sua vez, se desviando, negociou o corpo, e deu-lhe o tiro de misericórdia”. A descrição deste episódio conta no livro de fls. 64/65).

A morte sempre acontecia naquele cenário macabro de arrepiar os cabelos do couro cabeludo de qualquer vivente que tivesse bom coração, não parecia uma briga entre duas pessoas humanas, mas lutas entre duas feras bravias que a vencedora estrangulava e dilacerava a carne da perdedora: “As finas lâminas de aço embeberam-se nas carnes do velhinho que, nem sequer, gemeu. Apenas, surpreso, arregalou os olhos nevoentos, caindo sobre o fardo de lã, sem forças. O sangue jorrou dos ferimentos como se fosse de um animal que se imolasse e aqueles três homens sedentos, recebendo nos rostos os salpicos quentes do esguicho arterial, lambiam os beiços e dilatavam as narinas com sofreguidão de feras. Um deles quis aplicar os lábios sobre o jorro vermelho, e numa sede de degenerado psicopata sugar o filete, com ferocidade de tigre”. (p. 73/74).

O cangaceiro Liberato começou sua v ida de bandoleiro, numa dessas festas juninas, um namorico com a donzela de nome Maria Rosa que se firmaram na ardência da paixão de ambos os lados, logo ele tomou a iniciativa de pedir a mão da donzela em casamento, pedido negado pelo genitor da donzela sem titubear de lábios. Foi uma negativa constrangedora. A reação de Liberato veio imediatamente cuja solução seria raptar a donzela: “Foi-lhe fácil, porém, dar um aviso a Maria Rosa e oito dias depois, em companhia de Franco e José do Gado, seu leal e dedicado vaqueiro, raptava a moça, indo depositá-la na fazenda de José Galdino Cavalcanti, duas léguas de Patos, aonde, no dia seguinte, atraído o vigário Joaquim, a pretexto de uma confissão, conseguiu casar-se com a dispensa das graves e sisudas formalidades da época”. (fls. 127/128). Este foi o motivo que causou a desavença entre o cangaceiro Liberato e o pai de Maria Rosa que, daquela data em diante, tornariam inimigos ferozes, pelo juramento de vingança feito pelo genitor da raptada.

Vez por outra por desavença de namoro da filha do coronel com homens afeito ao crime, a casa grande era atacada impiedosamente. Justamente, depois de saber o paradeiro do raptor da filha, pouco tempo depois, a fazenda de José Galdino Cavalcanti fora atacada: “A casa grande da fazenda de José Galdino Cavalcanti, na margem do rio Farinha, algumas boas centenas de braças, acima da sua foz com rio da Cruz, devia ser atacada simultaneamente pelos dois grupos, antes do quebrar da barra e os caminhos deviam ser empiquetados de modo que se evitasse sair ou entrar quem quer que fosse”. (fl. 135).

A feira livre do final de semana, geralmente, tornava-se palco de brigas, vinganças, assassinados e assaltos à mão armada por todos os tipos de desordeiros que faziam andanças nas vilas e pequenas cidades do sertão nordestino, principalmente nos dias que antecediam as eleições, assim trazemos à baila um exemplo do livro em análise: “julgando pouco o acinte com que contrariava ordens conservadoras, ostentando o seu liberalismo, apelou para os Terríveis e no primeiro sábado invadiu a feira com oitenta cangaceiros em armas, fazendo mudanças e colocando os vendilhões ao seu bel prazer, depredando a coletoria das rendas públicas e implantando o terror”. ( fls. 227).

O misticismo do nordestino, à época, existia de forma exacerbada. A crença em “reza forte”, não existia somente do lado dos cangaceiros, mas do lado dos coronéis e das forças-volantes, cada um que tivesse o seu santo protetor e corpo fechado. É o caso demonstrado do cangaceiro Adolpho e sua esposa (Santinha): “E à noite do mesmo dia, no Rosário, dentro da Serra, alta madrugada, achava-se o cangaceiro despreocupado, em companhia da mulher, numa casa longe dos companheiros, quando se viu cercado. Não trepidou na resistência... A certa altura do tiroteio ele pediu que deixasse a mulher sair. Pilheriaram os da tropa: __ Não queiras sair vestido em suas saias. ... Prosseguiu o tiroteio. Certa hora, quando já se achava fora da luta, três feridos, abre-se uma janela e um corpo cai no terreiro, e, ao mesmo tempo, que um disparo de clavinote clareia a madrugada, já densa pelo fumo da pólvora... O cangaceiro enganara a tropa, arremessando uma almofada pela janela e pela porta se escapulira... Santinha foi-se à serra, procurando o marido... Um rasto de sangue na passagem de uma broca denunciou-o... Ela incontinenti tratou de prestar-lhe assistência com verdadeira dedicação de esposa... No dia seguinte, a tropa veio-lhe no encalço, rastejando... Santinha, vendo de longe, previne ao marido, que não se podia locomover e prontifica-se para conduzir às costas, até a primeira furna, e, ele retruca: __ Não, ainda não me sinto abandonado: TENHA FÉ NAS  MINHAS ORAÇÕES E ISTO BASTA!... E duas vezes, na soalheira daquela tarde, a tropa passou a pequena distância da moita que os ocultava, sem os ver, sem os pressentir”.  (fls. 236 us que 238).

A mexeriqueira era e é uma figura viva que nunca desaparece ou desapareceu do sertão nordestino com aquela facilidade de criar e aumentar as estórias naquele leva e trás, muitas vezes, prejudicando famílias e deixando a honra da pessoa na lama por mero ato da imaginação ou pura maldade no sentido de destruir a inocência alheia. A narrativa deste romance/histórico apresenta duas mexeriqueiras de primeira categoria: Sinhá Billuca e Zefa Mingu. Certa feita, Zefa Mingu contando uma mentira a Sinhá Billuca, esta querendo colher mais detalhes assombrosos dos acontecimentos assim abriu a boca e não contou conversa:

__ “Eu não me importo com a vida alheia; mas, assim como dizem que eu tenho a língua comprida, eu também descasco o que sei, não tenho empenho de me calar. Não tenho papas na língua e comigo só quem pode é Deus”. (fls. 149).

A Sinhá Billuca tinha um ódio eterno ao cangaceiro Liberato, vivia escavando histórias e estórias a respeito dele e, além disso, ainda, metia a dosagem de exagero para infernizá-lo a vida. O ódio era tão grande sobre o cangaceiro, que fez uma promessa, que no dia da morte daquele cangaceiro, ela ia de joelho, rodear a igreja, recitando o rosário em voz alta.

Um dia desses que as coisas inesperadas acontecem, chegou a notícia de que o cangaceiro Liberato teria sido assassinato, logo esta notícia chegou à Vila e ao conhecimento de Sinhá Billuca: “Grande foi a alegria que esta nova trouxe à Villa das Feras. Seus inimigos soltaram foguetes, promoveram festas e expandiram-se cheios da maior e mais estardalhante satisfação”. (fls. 244).

E continua o escritor a sua narrativa sobre a notícia da morte do cangaceiro Liberato:

“A velha Billuca, no dia seguinte, saiu para o Teixeira, destinada a pagar a promessa que fizera a Santa Maria Madalena, pela graça alcançada com a morte de Liberato, tantas e tantas vezes pedida”. (fls. 244).

A promessa asceticamente bárbara, cujo cumprimento refletia e expunha aos olhos de todos, a crueldade do seu coração e o fanatismo execrável do seu espírito: “De joelhos, teria ela que rodear a igreja, recitando o rosário, em voz alta”. (fls. 246). Mais uma vez repetida.

E realmente a promessa foi paga, mas reação à atitude tresloucada de Sinhá Billuca veio no tamanho da medida certa enviada por Santa Maria Madalena: “O sol de uma tarde abafadiça e quente reverberava nas pedras da rua, na cal das paredes e no tauá dos barrancos, atanazando a vista... A megera começando aquela devoção esquisita atraía os olhares de alguns raros transeuntes e dos moradores, em torno do templo... atentos lhe iam seguindo num êxtase de terror e a sua voz, voz rouquelha da penitente, fazia eco no silêncio da tarde... __ Enloqueceu! Queriam uns. __ Está arrependida! Pensavam outros.”.

“E ela continuava rezando, rezando! Era mesmo, talvez, quem poderia saber? Uma consequência lógica do acervo de maldades acumuladas, ansiosa pelo fechamento do ciclo de uma vida longa onde qualquer manifestação esporádica de um sentimento bom, via-se em breve sufocada em holocausto, maldades, também ansiando repouso”. “fls. 245).

O autor persegue na sua narrativa daquele cenário místico/real aos olhos dos viventes: “Ela começara da porta principal, dobrara o oitão sul e estava a vencê-lo quando ígneo zig-zag corta o espaço no mesmo instante em o ribombo de um trovão de dezembro, estalando no alto assinalado à queda de uma faísca que, resvaladia, esbarrondando a cornija, fendeu a parede e estrepitosamente foi abrir a terra, no próprio local em que a velha se achava, fulminando-a”. (fls. 246). “Ninguém se aproximava do corpo da velha, exposto ao tempo... Não chovera apenas uma neblina grossa acompanhara aquela tempestade esporádica.  E o cadáver ainda permanecia lá, desprezado, meio encharcado e só... O vigário lia o seu breviário, alheio ao acontecido, quando o sacristão, de olhos esbugalhados, a respiração opressa, empalidecido em agudíssima crise de covardia, lhe foi bater à porta: __ Um horror seu vigário! Um castigo de Deus! Veja! Venha ver somente... e... Não continuou. As palavras embargavam-se-lhe na garganta e no trambolho da língua grossa e inerte... O padre fechou o livro e vindo até à rua, viu o corpo estendido. Saiu incontinenti naquela direção e lá reconhecendo a morta, deduziu o que aconteceu, persignou-se, fez uma oração mental. Em breve esclarecia-se-lhe tudo. Quando menos cuidou, estava entre fiéis de rostos interrogativos.

Realmente, a morte da velha Sinhá Billuca rendeu um amontoado de fofoca muito maior do que o tamanho de sua língua que, ainda, hoje, há muita zoeira na redondeza de Teixeira.

Eis o resumo de uma importante obra literária com o tema em voga do cangaceirismo no Nordeste, mostrando interessantes fatos ocorridos antes do reinado de Lampião, que servirá de aprendizado, por isso recomendamos a leitura.

João Pessoa, 04 de julho de 2017.

*Escritor pombalense e Promotor de Justiça em João Pessoa PB



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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