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quarta-feira, 3 de maio de 2017

RÉPLICA DE UM TÍPICO PUNHAL NORDESTINO.

Por Geraldo Júnior

Muito utilizado por policiais e cangaceiros durante a época do cangaço.

Os punhais, ao contrário do que muitos pensam, não era uma arma destinada ao corte e sim a perfuração. Geralmente eram introduzidos em diagonal nas vítimas através da fossa clavicular “Saboneteira”, causando a perfuração de vários órgãos internos e ocasionando hemorragia.

Geralmente ornamentados com ouro e outras pedrarias o punhal se tornou um dos símbolos de ostentação dos cangaceiros que faziam questão de exibir a peça e conduzir preso ao cinto em frente ao corpo.

Ser sangrado significava uma humilhação tanto para a vítima quanto para sua família, já que tal prática no Sertão do Nordeste era e ainda é normalmente aplicada no abate de animais (Porcos / Cabritos, etc...).

Os punhais variavam em relação a modelos e tamanhos e com o decorrer do tempo deixou de ser apenas uma arma para se tornar uma peça de ostentação do cangaceiro nordestino.

O cangaceiro Zé Sereno

O punhal que aparece na fotografia abaixo pertenceu ao ex-cangaceiro Zé Sereno (José Ribeiro Filho) e foi um presente ofertado pelo escritor e pesquisador Antônio Amaury Corrêa de Araújo. Fotografia que foi registrada na residência da minha amiga Gilaene “Gila” de Souza Rodrigues (In memorian), filha do casal cangaceiro Sila e Zé Sereno, durante uma de minhas visitas à família.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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