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quarta-feira, 5 de abril de 2017

O COACHING DE SANTA RITA

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

O individuo assim como o povo para ter vitória deve estabelecer valentia, limite e nunca temer desafios prementes, porque todas as pedras do caminho e/ou barreiras encontradas só serão suplantadas com ousadia e determinação do querer mudar para melhor. 

Francisco de Paula Melo Aguiar

Por incrível que pareça estamos no século XXI, porém, o coaching do cidadão e da cidadã de Santa Rita ainda permanece passivo diante das injustiças praticadas contra nossa querida cidade Rainha dos Canaviais, um exemplo disso, é a retirada da Vara da Justiça do Trabalho de nossa Terra. Isso é prova de somos órfãos de pai e mãe, não temos ninguém importante para nos defender enquanto cidade e povo honesto e trabalhador que somos e/ou nos representar e ser ouvido nas esferas dos governos: municipal, estadual e federal. Todos fazem ouvido de marcador quando o interesse de nossa cidade está no jogo. Ninguém faz isso com Campina Grande, por exemplo, em época de campanha política, não adianta ninguém de Santa Rita ir para Campina Grande, Patos, Cajazeiras, Guarabira, Catolé do Rocha, Souza, Pombal, dentre outras cidades igualmente importantes, pedir voto, o eleitorado dessas localidades valorizam os filhos e ou pratas da casa... Aqui a coisa é diferente, todo mundo chega e nem planta uma árvore, não faz um filho e muito menos escreve um livro, já quer os nossos votos para esse e/ou aquele cargo em qualquer esfera do poder político municipal, estadual e federal. Existe sim a importação de quadros técnicos de outras cidades para gestar e mandar no povo de Santa Rita. Somos tratados como despreparados e/ou desabilitados para exercer qualquer cargo na função pública de Gary a Ministro de Estado. Santa Rita tem inclusive importado técnicos de outros municípios e estados porque Santa Rita é taxada de não ter ninguém com capacidade para ser isso e ou aquilo na administração municipal, tal transposição ocorre também com o Governo do Estado e com o Governo Federal. Não temos ninguém que conhecemos exercendo algum cargo de secretário a ministro de Estado. É uma pena que somos a terceira maior cidade do Estado da Paraíba e ainda vivemos e convivemos com esse pensamento de quinhentos anos atrás... apesar de nossa Terra ser o berço da colonização da Paraíba iniciada em 5 de agosto de 1585. Outro exemplo patético é o caso do IFEPB, a popular Escola Técnica Federal  de Santa Rita, tão sonhada e decantada em versos e prosas nos tempos políticos, porém, sua construção física ainda continua se arrastando em passos de tartaruga na saída do Planalto de Santa Rita para Campina Grande. Não sabemos quando tal façanha se tornará realidade, porque o melão está lhe servindo de cobertura. Ser coach é ser resiliente, ser resiliente não é ser da direita, da esquerda e/ou do centro “ideológico” político partidário e/ou pertencer a essa ou aquela religiosidade, é sim ser flexível, ter capacidade de lutar, ser forte para unir e competir sem nada receber em troca, ser destaque na alegria e na dor coletiva, em vez de querer apenas tirar proveitos pessoais politiqueiros para justificar da boca para fora que defende os interesses do chamado bem-comum de nossa Terra, sic. Um professor, um político, um sacerdote, um empregado, um empregador, um estudante coach é direta e indiretamente um ser resiliente, tem capacidade pessoal e profissional para ajudar, começar, recomeçar tudo a cada topada e/ou tropeço no seu caminhar pessoal, coletivos, profissional, familiar, educacional, político, religioso, social, etc, porque somente assim poderemos individual e coletivamente lutarmos pelos interesses de nossa cidade de Santa Rita que são maiores do que nossos interesses, muitas vezes mesquinhos e pessoais e até corruptos.

Amigos e amigas de Santa Rita, de todas as idades, sexos, religiosidades, profissões, etnias, ideologias, etc., a nossa missão enquanto cidadão santaritense, paraibano e brasileiro é cumprir o nosso papel enquanto pensamento vivo, reflexivo e/ou energia do coaching: transformando a realidade existente em todos os sentidos em favor de nossa Terra e de nossas vidas. É isso que chamamos de bem-comum, sem isso é mera ilação e falta de compromisso com nossa cidadania, nada queremos, nada fazemos e nada seremos... Isso não é bom para ninguém. Diante da omissão não resolveremos os nossos problemas individuais e muito menos os nossos problemas coletivos de saúde, de segurança, de educação, de industrialização, de limpeza pública, de respeito à criança, ao adulto, ao idoso, etc. Se o povo não afrontar a realidade de como os “poderosos” tratam nossa Terra – Santa Rita... se continuarmos com os olhos fechados... tudo e nada sempre será a mesma coisa, pois, contemporizando com as decisões negativas dos governos: municipal, estadual e federal, nossa Terra sofrerá retrocessos em todos os sentidos da administração pública. Abra a boca e exija o que Santa Rita tem direito. Ficar calado é omissão que não tem perdão.


Enviado pelo o autor Francisco de Paula Melo Aguiar

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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