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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

UMA VERSÃO MODERNA EM CORES DE RUBENS ANTONIO!


Chamativas, sim. Exóticas  também. Despertavam curiosidades por onde elas passavam e às vezes amedrontavam as mulheres em virtude da fama de valentonas. Elas, as cangaceiras, usavam vestidos de mescla azul-cinza de mangas compridas e a saia vinha até os joelhos. Galões e sianinhas coloridos davam os detalhes dando aquele charme.


Sandálias de couro e meias longas e algodão para livrar-se dos espinhos pelo caminhar nas caatingas, assim como as luvas de tecidos e bordadas  no capricho com flor de lis. Este, era o traje do dia a dia, mas existiam outros, os de festas, geralmente em seda ou outro tecido fino.

Como não tinham casa, levavam todos os pertences no corpo, inclusive as roupas vestidas uma por cima da outra. Nos bornais de pano resistente e criativos idealizados pela cangaceira Dadá, levavam remédios caseiros, perfumes (Dorli e Serenata), batons (indispensáveis), pentes, orações etc.

No pescoço, além dos lenços de seda, trancelins, correntes, cordões de ouro. Muito ouro. Quanto mais, demonstrava o poder aquisitivo do companheiro. E muitos anéis nos dedos.

Na cabeça, o chapéu de feltro e nunca o de couro usados pelos homens. Estavam prontas para enfrentar os perigos elegantes. Como eram vaidosas…

http://www.mulheresdocangaco.com.br/moda-cangaceira/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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