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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

CORONEL DELMIRO E CARMELA EULINA SUA SEGUNDA ESPOSA


Por uma bela moça como essa, muitos corações se despedaçaram, intrigas tomaram corpo, economias foram à ruína. Cada um de nós, filhos e filhas dessa terra, carregamos a saga de várias gerações que desbravaram esse sertão, com muita coragem.


Saibam, até o Virgolino Ferreira, Lampião do Cangaço, se dobrou à maravilhosa epopeia que se deu nessas terras: a montagem da Fábrica de Fiação. 


Em um ambiente hostil, teve Delmiro Augusto da Cruz Gouveia a capacidade de perceber inúmeras possibilidades, seja o beneficiamento do couro (até de calango, cf. as más línguas), a introdução da palma forrageira (Opuntia f. indica), o cultivo do algodão mocó, potencial hidroelétrico da Cachoeira de Paulo Afonso, a capacidade de cada ser humano, mesmo perdido na ignorância, fruto da exploração das oligarquias às comunidades camponesas, se tornar em operário tomando em suas mãos, num impressionante processo de produção onde voga a distribuição social do trabalho, ainda taylorista, mas surpreendente para as condições desse teatro humano de cenário ambiental semiárido. 

Adquira este através deste e-mail: gilmar.ts@hotmail.com

Outro elemento importante nisso tudo, o reconhecimento do papel do operariado, sendo toda a estrutura pensada para o seu acolhimento: feira aos sábados a partir das 12h (horário da saída do pessoal), teatro, cinema e rinck de patinação, sem contar as habitações para o pessoal laborioso. A propósito, todos nos apaixonamos algum dia, uns mais outros menos, poucos fogem com suas morenas e/ou galegas, quem acometeu desse capricho que tome a liberdade de se denunciar, a começar por mim.

http://amigosdedelmirogouveia.blogspot.com.br/2008/07/delmiro-gouveia-um-pouco-de-histria.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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