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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

DE CABELEIRA A LAMPIÃO

 
O historiador Jovenildo de Souza, autor de Sertão Sangrento – Luta e Resistência, afirma que a origem do Cangaço remota à colonização. “A exclusão dos povos promovida pelos portugueses foi o fermento do qual surgiu a rebeldia popular." Graciliano Ramos, em Viventes das Alagoas, dizia que “Lampião nasceu há muitos anos, em todos os Estados do Nordeste.” 

Diversos cangaceiros participaram de antigos bandos de jagunços, que deixaram de ‘trabalhar’ para os coronéis, passando a atuar por conta própria. 

Eram dois os tipos de cangaceiros: o itinerante, que andava em grupo, e os ‘mansos’, que viviam em fazendas para defender e atacar os inimigos do proprietário, do qual recebiam guarida.

Cabeleira:

O cangaceiro Cabeleira - Desenho artístico

É um dos primeiros cangaceiros de que se tem notícia. Foi enforcado em 1775, no Largo das Cinco Pontas, no Recife.

Jesuíno Brilhante:

O cangaceiro romântico Jesuíno Brilhante

Na seca que assolou o Sertão em 1877, assaltou comboios e distribuiu os alimentos entre os pobres.

Antônio Silvino:

O cangaceiro Antonio Silvino

Um dos mais famosos cangaceiros, foi preso na Casa de Detenção do Recife (atual prédio da Casa da Cultura), em 1914. Cumpriu pena, foi solto em 1937.

Sinhô Pereira:


O primeiro e o único chefe de Lampião e, por fim, Virgolino Ferreira da Silva que entraria para sempre na História como Lampião.

Lampião: 


Foi uma das figuras marcantes da região nordestina, em rebeldia contra a ordem estabelecida, os poetas populares transformaram-no, imediatamente, num herói, sua biografias foi exaltada e cantada nas feiras das cidades sertanejas, com o aplauso das multidões.

Fonte: facebook
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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