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sábado, 10 de dezembro de 2016

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


PARA ADQUIRI-LO VEJA OS ENDEREÇOS ABAIXO:
(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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O livro “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Autor Ruberval Sousa

O livro “PARAYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” relata trechos da história do cangaço no Estado da Paraíba, incursões de Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino, Lampião, Corisco, Moreno, Massilon, Sabino; as batalhas da nossa volante e citações de cidades atacadas por bandos de cangaceiros, Princesa Isabel, Pombal, Bonito de Santa Fé, Cajazeiras, Sousa, Jericó, a história de Chico Pereira cangaceiro Paraibano, e muito mais.

SERVIÇO:

O valor é 35,00 com frete incluso Tel: watzap 98610-2810 Ruberval Sousa Silva ou através de Francisco Pereira Lima (professor Pereira), lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba:
E-mail:  franpelima@bol.com.br

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Serviço
“O Sertão Anárquico de Lampião” (de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016)
Valor do livro: R$ 50,00 (Frete fixo: R$ 5,00)

Através do e-mail anarquicolampiao@gmail.com
Informações: Luiz Serra – (61) 99995-8402 luizserra@yahoo.com.br
Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com
Fontes: 
Ou ainda com o professor Pereira
franpelima@bol.com.br
https://tokdehistoria.com.br/2016/08/17/na-capital-federal-lancamento-do-livro-o-sertao-anarquico-de-lampiao-de-luiz-serra/

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O MAIS NOVO LIVRO SOBRE JARARACA


Sinopse - Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Jararaca: Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró historiciza a construção das memórias sobre a santificação do cangaceiro Jararaca, morto na noite de 19 de junho de 1927, no cemitério São Sebastião, em Mossoró, pela força policial que o escoltava para Natal, capital do Rio Grande do Norte. A interpretação é realizada por meio da análise da documentação dos jornais O Mossoroense, O Nordeste e O Correio do Povo, da análise de obras com narrativas a respeito da morte de Jararaca, da importância dos lugares de memória como espaços de conflito e das falas dos devotos que visitavam o túmulo de Jararaca no dia de finados. Procura-se compreender as formas de circulação, apreensão e ressignificação das memórias sobre a santificação de Jararaca.

Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Autor: Marcílio Lima Falcão
Adquira logo este através deste e-mail:limafalcao34@gmail.com
Valor: R$ 
35,00 (incluso a postagem)
Banco do Brasil
Agência: 
3966-7
CC – 
5929-3
Marcílio Lima Falcão

Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP). Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

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SOU CONTRA (E DIGO POR QUE)

*Rangel Alves da Costa

Sou contra proibir vaquejada sob alegação de maus-tratos, e a mesa humana de cada dia chegar recheada de dores e sofrimentos. Ou será que não maltrata o animal ter o seu pescoço puxado, ser sangrado, tomar paulada para morrer?

Sou contra qualquer tipo de fiscalização ambiental para derrubar barracos de pescadores, rasgar redes e apreender barcos de pesca e sobrevivência, quando as orlas e as margens, ao longo de terras praieiras ou ribeirinhas pertencentes à União estão abarrotadas de mansões inatacáveis.

Sou contra criar leis proibitivas de tudo e sobre tudo, como não falar ao telefone ao volante, e depois afrouxá-las a ponto de afeiçoa-las ao desuso. Ou a lei tem eficácia, passa a ser eficientemente aplicada, ou servirá apenas para aumentar as páginas dos códigos absurdos como alguns existentes no país.

Sou contra primeiro ficar, transar, ir a fundo, como se diz por aí, para somente depois o rapazinho e a mocinha passarem a ser conhecer ou até mesmo tomarem conhecimento do nome um do outro. Tal banalização do sexo, tamanha permissividade do corpo, tão esdrúxulo modo de ser, a nada mais serve senão para a proliferação de uma sociedade onde a vulgarização tomará o lugar de todo o caráter e de toda a honra. 

Sou contra a existência da saudade. Se há algo que bem poderia não ser relegado ao ser humano, este seria a saudade. E assim por que ter saudade é continuar no sofrimento, no padecimento, na aflição, como um martírio que não se afasta e que ataca cada vez mais forte quando a pessoa já parecia refeita de toda dor e de toda perda.

Sou contra casamento, absolutamente contra. Quando os enamorados se reconhecem aptos à união, que procurem fortalecer os laços vivendo conjuntamente, sem necessidade de formalismos cartoriais nem celebrações religiosas. E será a liberdade em cada um que dirá se a união deverá persistir.


Sou contra campanha eleitoral, categoricamente contra. Para que pleitear uma prefeitura se o melhor candidato será sempre o dinheiro? E para que entrar numa disputa eleitoral se o candidato em si não tem nenhuma valia, mas tão somente o que ele tenha para gastar?

Sou contra tomar somente uma dose, absolutamente contra. O bom da bebida é o foguinho, não a bebice. O bom da bebida é a alegre euforia trazida pela golada, e não o exagero. E só fica eufórico e com foguinho bom é quem toma mais de uma dose. Por isso sou contra tomar somente uma dose, completamente contra.

Sou contra etiquetas, cerimoniais, formalismos e outras frescuras. Absolutamente contra sentar à uma mesa chique, pedir uma comida de nome estrambólico, depois ser servindo com um nadinha dentro de um prato e ter de pagar uma fortuna. Sair com fome e ainda ter de dar gorjeta gorda ao empregado que nada lhe satisfez. 

Sou contra, infinitamente contra que em nome da finura a pessoa passe a esconder ao mundo as suas reais preferências, os seus gostos, aquilo que realmente lhe dá prazer. Gosta de cuscuz com tripa assada e diz a todo mundo que não, Gosta de comer com a mão, de chupar osso de galinha, mas diz a todo mundo que não. Gosta de comida de feira, de se lambuzar com guloseimas, mas diz a todo mundo que não.

Sou absolutamente contra esconder sentimentos, negar a si mesmo e aos outros suas dores íntimas. No verdadeiro e puro do ser humano não se deve fingir ou esconder pequenos rompantes que martirizam a alma e todo o ser. Sim, chorar, soluçar, gritar, dizer que ama, repetir que ama, não ter vergonha de revelar suas verdades.

Sou contra não pensar assim. Contudo, apenas opiniões pessoais. Não sou contra o que os outros fazem ou deixam de fazer. Uma questão de respeito e de liberdade de pensar, agir e fazer.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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LANÇAMENTO


O que torna a história do cangaço e seus personagens "vítimas" de tanta curiosidade e estudo? O que motiva as pessoas a se interessarem pelo assunto e produzir cada vez mais trabalhos, tendo como base o tema em questão? 

Talvez seja exatamente a falta de respostas para algumas questões que torna a história cangaceira tão fascinante, e que torna possível a cada dia o surgimento de trabalhos admiráveis sobre o assunto como esse que vos apresento a seguir. 

O cangaço: poder e cultura política no tempo de Lampião de autoria do escritor Marcos Edílson de Araújo Clemente e recém lançado pela Fundação Joaquim Nabuco (Editora Massangana). 

Um livro que "nasceu" através da elaboração de uma "Tese de Doutorado" que foi aprovada com reconhecimento na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O objeto de estudo constantes na obra são as relações de poder e cultura política do ciclo do cangaço independente. 


O referido livro contém 352 páginas e o preço promocional de lançamento é de apenas R$ 55,00 com frete incluso.

Os (as) interessados (as) deverão entrar em contato com o Professor Francisco Pereira Lima através do e-mail franpelima@bol.com.br e fazer o pedido. 

ADQUIRAM.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)
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LAMPIÃO EM SANTO ANTÔNIO DAS QUEIMADAS/BA (ATUAL QUEIMADAS/BA).


Acima, cadáveres de alguns soldados que foram vítimas de Lampião e seus seguidores no dia 22 de dezembro de 1929, durante a passagem do grupo cangaceiro pela cidade de Queimadas no Estado da Bahia.

A fotografia acima, foi registrada após a exumação dos corpos que foi realizada pelo Capitão-Médico da Força Pública baiana, Xavier da Costa. (Fonte da pesquisa Jornal "Diário da Noite").

UM CASO INTERESSANTE E COMOVENTE (Texto: Oleone Coelho Fontes)

Houve o caso de uma anspeçada, homem carregado de filhos, que chegou a se ajoelhar e rogar que não o matasse, porque ele daria baixa da polícia.
Lampião não o poupou, dizendo-lhe:

“- Quando eu encontro "macaco" (Soldado) da Bahia, 
mesmo que esteja com os dedos furados de rezar rosário, 
eu não perdoo".

E executou o pobre homem que tinha uma família numerosa de nada menos de nove filhos. 

(Livro LAMPIÃO NA BAHIA de Oleone C. Fontes)
Foto: Jornal "Diário da Noite"

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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O CANGACEIRO SABINO GÓIS


Um dos cangaceiros mais violentos do grupo de Lampião, sem duvidas nenhuma, foi Sabino Gomes Góis, ou Sabino das Abóboras em alusão ao local em que nasceu, na região de Serra Talhada (PE).


A maioria dos historiadores do cangaço apontam que Sabino era filho do Coronel Marçal Florentino Diniz com uma empregada de sua da Fazenda, sendo que o filho se tornou vaqueiro do pai.

Frederico Pernambucano de Melo

Segundo o escritor, Frederico de Mello, tempos depois, Sabino deixou aquele ofício de vaqueiro e se tornou, espécie de guarda - costa do meio irmão Marcolino Diniz, filho do Coronel Marçal, aliás, quando Lampião foi ferido no pé, pela volante de Theophanes Ferraz Torres, no conhecido fogo da Lagoa do Vieira, na região de Belmonte (PE), em 1924, Sabino foi o responsável em interceder, junto ao irmão, para trazê-lo e curar-se em Pato de Irerê (PB), o que fortaleceu mais os laços de Sabino e Lampião.



Sabino antes de compor o bando de Lampião já era cangaceiro e possuidor de grupo de bandidos chamado "Os Negros de Sabino", e com este bando, arregimentado nas cidades de Porteiras, Brejo dos Santos e Milagres, todas do Ceará, invadiu a cidade de Cajazeiras no dia 28 de setembro de 1926, ocasião em que matou dois agricultores, um paralítico, um soldado e um alfaiate que observava pela janela, a passagem do bando de cangaceiros.

Pesquisadores Kydelmir Dantas, Professor Pereira e Honório de Medeiros

Segundo o professor Francisco Pereira Lima a defesa de Cajazeiras foi realizada na Praça Coração de Jesus, por Romeu Cruz, Raimundo Anastácio, Marechal Cartaxo e outros, que sustentaram o fogo por cerca de seis horas. Os cangaceiros só desistiram quando ouviram explosões, provocadas pelo eletricista José Sinfrônio, nos geradores de eletricidade, os cabras pensado que era reforço da polícia, fugiram às pressas.


Certamente que Sabino Góis esteve em diversos combates, por exemplo, na Invasão de Sousa (PB), em julho de 1924, Lampião não estava, como vimos se curava da lesão do pé, os cangaceiros foram comandados por Sabino, Levino Antônio Ferreira e Chico Pereira, e na Invasão de Mossoró (1927), dentre outras.

Vilson e pesquisadores na fazenda Piçarra - http://cariricangaco.blogspot.com.br/2011/04/vilson-e-antonio-da-picarra-por-manoel.html

O Fim da linha do cangaceiro Sabino deu-se na fazenda - coito, Piçarra, de Antônio Teixeira Leite, o Antônio da Piçarra, em março de 1928, pela volante de Manoel Neto e Arlindo Rocha.

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/1692355477743623/?notif_t=group_activity&notif_id=1481380431982424

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LAMPIÃO A MEDICINA E O CANGAÇO..!


Um livro que não pode faltar na biblioteca dos estudiosos e curiosos do cangaço. Recentemente, saiu uma outra edição desse livro, que estava esgotado.

Se você está pensando em adquirir esta obra entre em contato com o professor Pereira, lá de Cajazeiras através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Nova edição: 55,00 Reais.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=601695293365782&set=gm.569578879917727&type=3&theater

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COMUNICADO!

Por Benedito Vasconcelos Mendes

O Museu do Sertão foi escolhido, juntamente com a cidade de Petrópolis, para fazer parte de um vídeo para ser veiculado nos ônibus de todas as empresas de transportes terrestres do Brasil, do Rio Grande do Sul ao Amapá. Estima-se que cerca de 12 milhões de passageiros irão assistir este vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=7ilKCEa2eOY

Benedito Vasconcelos Mendes é professor, escritor, fundador/diretor do Museu do Sertão, presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço...



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O CORONEL ANTONIO MARINHO

Do acervo do pesquisador do cangaço Marcos Barbosa

Coronel Antonio Marinho, primeiro prefeito da cidade de Belo Jardim PE, foi um dos grandes responsáveis pela emancipação política de Belo Jardim em 1928. Tomou posse no dia 11 de setembro de 1928, sendo deposto na revolução de 1930. Não fugindo a regra, o Coronel era valente e destemido. No período em que era prefeito, o cangaceiro Lampião e seu bando chegaram a cidade e acamparam na Praça da Conceição, seguindo para a casa do coronel, sendo recebido por um luxuoso almoço. Por suspeita de envenenamento, Lampião questionou o coronel, que o respondeu que não era homem de tamanha covardia. Lampião partiu de Belo Jardim depois do almoço. 

O destemido coronel faleceu ainda na década de 30, vítima de infarto.

Fonte: Jornal A Tribuna (Belo Jardim)

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1267168076676599&set=gm.1397821840230930&type=3&theater

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AGRADECENDO!

Por Archimedes Marques e Elane Marques

Agradecemos a todos que se fizeram presentes no lançamento do livro SILA DO CANGAÇO AO ESTRELATO na cidade de Salvador, realizado no dia 08/12/2016, na livraria LEITURA, situada no shopping BELA VISTA.







O evento que foi das 17 às 22 horas contou com a presença de bons amigos, curiosos e estudiosos do tema cangaço, tendo sido um sucesso absoluto em comprovação da boa ACOLHIDA DO POVO BAIANO.






Aos amigos Elpídio (Empresário e músico do grupo OLODUM) e Marcelo (gerente da livraria LEITURA) nossas eternas gratidões pelas suas interferências para tão bem nos acolher nesse grandioso evento que além de tudo, fora regado com uma boa cachacinha sergipana, e amendoins cozidos no leite de cabra, justamente para homenagear as fortes e determinadas CANGACEIRAS que sem sombras de dúvidas. revolucionaram a década de 30.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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SIGNIFICADO HISTÓRICO DE LAMPIÃO E O CANGAÇO

 Por Jadson Oliveira

Como entender hoje, numa realidade social marcada pelo capitalismo neoliberal e globalizado – em crise -, o fenômeno do cangaço que dominou vastas áreas do ainda feudal Nordeste brasileiro de quase 100 anos atrás? Esta questão deve estar rondando a cabeça de intelectuais baianos que vão discutir na manhã do próximo sábado, dia 26, em Salvador, o significado da ação dos cangaceiros, em particular do grupo mais famoso chefiado pelo temido “capitão” Virgulino Ferreira, o Lampião, conhecido como o Rei do Cangaço e considerado por uns como um reles bandido e por outros como o maior guerrilheiro das Américas.
O debate – no auditório 2 (Mastaba) da Faculdade de Arquitetura da UFBa (bairro da Federação), das 8:30 às 13:30 horas – será feito a partir do livro LAMPIÃO, A RAPOSA DAS CAATINGAS, cujo autor, o sergipano residente na capital baiana José Bezerra Lima Irmão, fará a exposição inicial.

Trata-se dum “alentado livro que deveria ser do conhecimento do público em geral, pelo que traz, nas suas 740 páginas de pesquisa séria, metódica e permeada de ilações de um seguro teor teórico e senso crítico, a par de um estilo literário simples, escorreito e sem as afetações dos escritos acadêmicos, que muito proveito decerto traria para leitores de todas as idades, etnias e credos políticos e religiosos”.


José Bezerra Lima Irmão e João de Sousa Lima no Cariri Cangaço Piranhas

Tal avaliação é do professor Edmilson Carvalho, que compõe, junto com Jorge Oliver, a Comissão de Organização do evento. Ele diz ainda que o encontro do sábado é uma grande oportunidade “para um velho sonho, sonhado por quantos se dedicam à pesquisa historiográfica do tema do cangaço, por uma ótica renovada, a saber, inserida num contexto de uma sociedade em crise, na qual os mais diversos segmentos da sociedade jogam suas propostas sobre a mesa para o debate”.

Devem participar da discussão reconhecidos representantes da intelectualidade baiana, alguns deles com vasta bagagem em pesquisas e obras relacionadas com o assunto – e correlatas como é o caso da Guerra de Canudos. Dentre eles, Valdélio Silva, Sérgio Guerra, Oleone Coelho Fontes e José Guilherme da Cunha.

Ao apresentar seu livro no blog raposadascaatingas.blogspot.com.br , o autor diz, em texto datado de abril de 2014, que ele é fruto de 11 anos de pesquisas e mais de 30 viagens por sete estados do Nordeste. Explica que “analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda”.

E arremata: “Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase 20 anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete estados”.

Faz 78 anos que Lampião (teria então 40 anos de idade), sua mulher de apelido Maria Bonita e componentes do seu bando foram mortos. Embora haja controvérsias, a história oficial registra que foram vítimas duma emboscada comandada pelo tenente João Bezerra, da polícia de Alagoas, no local denominado Angico, sertão de Sergipe, ao amanhecer do dia 28 de julho de 1938.

Jadson Oliveira é jornalista
http://midialampiao.com.br/2016/11/23/intelectuais-baianos-aprofundam-significado-historico-de-lampiao-e-o-cangaco/

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/12/significado-historico-de-lampiao-e-o.html

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DOIS LIVROS DO ESCRITOR LUIZ RUBEN BONFIM

Autor Luiz Ruben Bonfim

Adquira logo o seu através do e-mail acima:


Não deixe de adquirir esta obra. Confira abaixo como adquiri-la.

Lembre-se que se você demorar solicitá-la, poderá ficar sem ela em sua estante. Livros que falam sobre "Cangaço" a demanda é grande, e principalmente, os colecionadores que compram até de dezenas ou mais para suas estantes.

Valor: R$ 40,00 Reais
E-mail para contato:

luiz.ruben54@gmail.com
graf.tech@yahoo.com.br

Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br
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O CORONEL VESTIDO DE BRANCO

Por Karla Karine J. Silva
Coronel Delmiro Gouveia - www.anchietagueiros.com

Negociador ousado, de pulso firme, elegante e sedutor, sua fama circundou todo o Nordeste de 1885 a 1917. Delmiro Gouveia era considerado pelos que o conheceram e posteriormente pelos seus biógrafos como “modernizador do sertão”, “rei das peles”, “bravo caboclo nortista”. 

Mercado do Derby em Recife

Empreendedor corajoso reformou e dirigiu o Mercado do Derby (1899-1900), um grande centro comercial e de lazer no Recife, inédito devido a sua iluminação elétrica. 

Usina Angiquinho vista do Limpo do Imperador, lado alagoano.

Criou a primeira usina hidrelétrica do Brasil, Angiquinho (1913), em Paulo Afonso-BA, e fundou a primeira fábrica de linhas de coser, a Fábrica da Pedra (1914), na cidade de Pedra-AL, atualmente Delmiro Gouveia, sertão alagoano.

http://histormundi.blogspot.com.br

Natural de Ipu, Ceará, Gouveia nasceu em 5 de junho de 1863. Mudou-se para Recife ainda pequeno, após a morte do pai na Guerra do Paraguai (1864-1870). Com o falecimento da mãe, em 1877, ingressou no mercado de trabalho com apenas 14 anos de idade. Trabalhou como tipógrafo, maquinista na Brazilian Street Railways Company, mascate e despachante de barcaças no Cais de Ramos. Ingressou no negócio de peles (bodes, carneiros etc.) e fundou, em 1886, a empresa Delmiro & Cia, tonando-se o único exportador de peles do Nordeste para os EUA. 


Na Pedra, era também o coronel, e como afirmaram seus memorialistas: “o coronel dos coronéis”. Delmiro se encaixava bem no papel: proprietário de terras, construtor de estradas e escolas, aliado de governadores como Euclides Malta e Joaquim Paulo Malta, e dos coronéis Ulisses Luna e Manoel Rodrigues da Rocha.

Coronel Delmiro Gouveia - site radar 89

Elegante, ditou moda no Recife com os famosos “colarinhos Delmiro Gouveia”. Vestia-se sempre de branco, perfumado, com chapéu e bengala. Mesmo na vila da Pedra no sertão alagoano, sua imponente figura era reconhecida a distância pelos operários de sua fábrica ou moradores da cidade devido a sua vestimenta impecavelmente branca e ao seu perfume marcante. Sua reputação de sedutor seguia-o de perto. 

Tinha por costume enviar rosas e bilhetinhos apaixonados às amantes.

 Morreu assassinado em 17 de outubro de 1917 em seu chalé, próximo a sua fábrica em Pedra. Especula-se que tenha sido vítima de coronéis da região ou que sua morte tenha sido encomendada pelo Machine Cottons, grupo inglês concorrente da fábrica de Delmiro que havia se empenhado ferrenhamente pela compra de sua indústria.

Por tudo que realizou, Gouveia é lembrado como alguém que rebateu uma ideia prevalecente no resto do Brasil da época, de que o Nordeste, especialmente o sertão, era atrasado, incivilizado e refúgio de desordeiros.  Alguns anos após sua morte, seu legado despertou o olhar para políticas que discutissem opções de modernização, industrialização e usos do rio São Francisco como fonte de energia e irrigação.  

Coronel Delmiro Gouveia - http://www.fernandomachado.blog.br/novo/?p=112846
 
O coronel vestido de branco virou mito, símbolo da modernização e vítima do atraso “sertanejo” e do capital estrangeiro. Sua vida e obra podem ser encontradas nas páginas de suas biografias ou em acervos pelas regiões que mais sentiram sua influência: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Ceará. Dizem que a figura do coronel pode ser vista ainda hoje, passeando as margens do São Francisco pelas bandas da antiga cidade da Pedra, reconhecida de longe pelo terno branco e o perfume marcante.

Karla Karine J. Silva é graduada em História pela Universidade Federal de Sergipe e mestranda em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da UFS. É integrante do Grupo de Estudos do Tempo Presente (GET). O artigo integra as colaborações feitas à coluna do GET.

http://www.infonet.com.br/noticias/educacao//ler.asp?id=131594

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