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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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OS TRÊS GRANDES HOMENS DO NORDESTE


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JOGANDO TUDO PELA JANELA

*Rangel Alves da Costa

Sim, vou jogar tudo pela janela. Não preciso mais acolher ao meu lado aquilo que não suporto mais tolerar. É como se estivesse com inimigo, dormisse com desafeto, dialogasse com algum hostil. Ora, tenho minha vida e preciso viver, preciso amar, preciso ser feliz, preciso sorrir. E já nem isso posso por que quem não gosta de mim insiste em ficar junto a mim e azucrinar toda a vida. 

Mas vou jogar tudo pela janela e nunca mais pretendo ter ao meu lado, nem em sombras nem do outro lado da porta. Então que se vá tristeza, solidão, angústia, aflição, sofrimento, dor, saudade, desesperança. Então que se vá melancolia, descrença, submissão, passividade. Ou tudo se vai ou tudo será jogado pela janela. Não mais admitirei um só instante onde eu não possa sonhar sonhos bons, não possa sorrir planejando o amanhã, não me sinta forte e feliz vivendo o momento.

Assim, a porta está aberta e a janela também. Nada de ruim quero mais perto de mim. Chega. Ou sai pelo bem ou pelo mal. E conheço muito bem um santo remédio para expulsar coisa ruim: a paz, o sorriso, a felicidade. O imprestável não suporta o contentamento. E estou radiante. Não há mais lugar para nada negativo junto a mim. Até olho ao redor e encontro outra vida, outro viver. Borboletas voejam, pássaros cantam, colibris beijam flores, a brisa chega como canção.

Houve um tempo que eu até deixava me escravizar pelo negativismo. Mesmo na primavera, meu ânimo de espírito e alma era de um outono sombrio e doloroso. Parecia que semeava tristezas e sofrimentos, parecia que buscava angústias e preocupações. Era um tempo que tanto fazia flores de plástico como rosas viçosas do amanhecer, que tanto fazia a janela estar aberta para o alvorecer ou para a tempestade. Não tinha felicidade por que não a buscava. Era amigo da saudade, do lenço, do remoer dores antigas. Música somente aquela que me fizesse chorar, poesias somente aquelas que me fizessem sofrer, pensamentos somente aqueles que me trouxessem aflições. 


O espelho não possuía nenhuma valia perante a falta de estima. Qualquer roupa esfarrapada vestia bem o renegado ser. Nada de bom que pudesse ouvir trazia algum significado bom. Gostava do sino da igreja para relembrar os jazigos, apreciava o miado funesto do gato no telhado, tanto fazia o sofrer do outro como o meu. Talvez meu corpo sequer se molhasse no sereno ou na tempestade. Vinho e veneno possuíam o mesmo sabor e o mesmo prazer em beber. O obituário do mundo sendo encontrado em qualquer livro que estivesse ao alcance. 

Talvez eu preferisse estradas de espinhos a caminhos floridos e refrescantes, talvez eu sentisse o mesmo gosto na pedra que no pão. Deitar para que, sonhar o que, acordar para que? Tanto fazia a manhã brilhosa como a noite sem lua. E talvez também uivasse o mesmo uivo triste e lamentoso de um lobo em uma solitária estepe. Sim, eu era assim. E por isso que o negativismo foi se acastelando de tal forma que me tornei em acumulador de inércias a toda felicidade. Mas decide que a janela possui outra serventia. Resolvi não mais dar guarida ao livro de Dante.

Acordei e a primeira coisa que fiz foi abrir a janela, e bem aberta mesmo, escancarada. Abri bem os olhos, enfrentei com olhos bem abertos a manhã, a natureza ao redor, os madrigais da aurora, e depois aspirei e respirei outro ar. Senti como se sorrisse por dentro, senti-me reconhecendo a minha própria existência. Eu vivia. Veio-me, enfim, a certeza. Em seguida, abri também a porta e deixei o sol entrar com toda a sua pujança. E que tempo novo em meu viver. 

Depois fui jogando do outro lado tudo aquilo que tanto havia me aprisionado. E por tanto tempo. Mas agora eu tinha pressa, estava ávido para afastar de mim tudo aquilo que havia me transformado em escombros. E cantava enquanto jogava a tristeza fora, e sorria enquanto lançava ao longe toda a aflição e agonia, e me comprazia em arremessar para o mais distante além o outro lado que havia em mim. O outro lado sim, pois nasci para ser feliz, para a felicidade.

E depois me olhei no espelho. E como foi bom me encontrar novamente!

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
blograngel-sertao.blogspot.com

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LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Serviço
“O Sertão Anárquico de Lampião” (de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016)
Valor do livro: R$ 50,00 (Frete fixo: R$ 5,00)

Através do e-mail anarquicolampiao@gmail.com
Informações: Luiz Serra – (61) 99995-8402 luizserra@yahoo.com.br
Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com
Fontes: 
Ou ainda com o professor Pereira
franpelima@bol.com.br
https://tokdehistoria.com.br/2016/08/17/na-capital-federal-lancamento-do-livro-o-sertao-anarquico-de-lampiao-de-luiz-serra/

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E A "ASSOCIAÇÃO PROTETORA À COLEÇÃO MOSSOROENSE" IRÁ SAIR?

Por José Mende Pereira

A maior edição de livros do mundo está em Mossoró - no Rio Grande do Norte - Brasil - "quase 1 milhão de livros da coleção mossoroense".

Arte do poeta Rogério Dias

Tem que ser criada logo uma associação com os escritores que têm livros nas péssimas condições da “COLEÇÃO MOSSOROENSE”, DO CONTRÁRIO, o que eles escreveram não serão apresentados aos futuros mossoroenses.

 Arte do poeta Rogério Dias
Arte do poeta Rogério Dias

A criação de uma "Associação Protetora à Coleção Mossoroense" irá fazer com que chame a atenção de prefeitos e vereadores para aprovação de verbas que mantenha a biblioteca viva. Seja o primeiro, você que tem livros lá, para partir com esta associação! Apesar de não ser escritor, mas já estou sonhando com esta associação. São centenas de escritores mossoroenses que têm livros nela! 


 Vejam o que disse Aline Linhares:

FALTA RESPEITO E PAGAMENTO

"Sem pagamento desde abril de 2013, que deveria ser feito pela prefeitura de Mossoró, a fundação Vingt-un Rosado terá que sair de sua casa. Para onde irão quase "1 MILHÃO DE LIVROS DA COLEÇÃO" Mossoroense, que está sendo despejada hoje com todo seu acervo? Pro lixo? É assim que a cultura (verdadeira de Mossoró) é tratada? #luto".

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DVD DOCUMENTÁRIO "OS ÚLTIMOS CANGACEIROS" DE WOLNEY OLIVEIRA.


SE VOCÊ AINDA NÃO TEM O SEU ACESSE O LINK DA "LOJA DO NORDESTE" E ADQUIRA JÁ ESSE FANTÁSTICO E IMPERDÍVEL DOCUMENTÁRIO QUE CONTA A SAGA DO CASAL CANGACEIRO MORENO E DURVINHA...
... OS ÚLTIMOS CANGACEIROS (Wolney Oliveira)


DVD

DOCUMENTÁRIO "OS ÚLTIMOS CANGACEIROS" DE WOLNEY OLIVEIRA.
Conta a saga de Moreno e Durvinha o último casal cangaceiro remanescente do bando do cangaceiro Lampião.
PRONTA ENTREGA.
VALOR: R$ 50,00 + FRETE

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O SENHOR DO SERTÃO

Por Paulo Dantas (*)

Brasília, 21 de junho de 1970

“O Nordeste até hoje, seu moço, só deu três grandes homens. Estou procurando formar a quadra, mas não acho.”

- Muito bem, Mainha. Quem são esses três grandes do Nordeste?

- “Padre Cícero, na oração, Lampião na valentia e Delmiro Gouveia no trabalho.”


Adquira este livro através deste e-mail: gilmar.ts@hotmail.com

Essa conversa aconteceu comigo, em 1955, quando na cidade de Pedra, interior de Alagoas, estive à procura de material humano sobre a vida e a obra social de Delmiro Gouveia, o pioneiro de Paulo Afonso e o precursor da redenção econômica nos sertões nordestinos.

Divulgada a fala curiosa de Mainha, morador de Pedra, a mesma ganhou a imprensa e o rádio, tornando-se um achado definidor do inconsciente coletivo do Nordeste. Virou folclore social vivo, verso de violeiro de feira, dito popular anônimo, aparecendo até em tratado de sociologia estrangeira.

TRINDADE NORDESTINA

O folclore heroico já imortalizou o cangaceiro, através das façanhas de Lampião e o seu bando. O folclore místico do beato exaltou Antônio Conselheiro, e, sobretudo, o Padrinho Padre Cícero do Juazeiro, chefe romeiro dos sertões. Já ao folclore social cabe a missão de divulgar Delmiro Gouveia, cearense do Ipu, cujo centenário de nascimento o Brasil comemorou inteiro em 1963, através do aparecimento de numerosa biografia.

De lá para cá, a glória de Delmiro Gouveia só tem crescido e recentemente até um folheto ilustrado muito importante, inserido em enciclopédia avulsa, apareceu, consagrando em definitivo, esse extraordinário brasileiro, figura histórica e social do porte de um Mauá.


Completada, podemos dizer, essa trindade bendita dos gigantes do Nordeste, no tempo e no espaço, certeza temos de que o Brasil vai cumprir seu papel social na história contemporânea.

QUEM É O HOMEM

Descendente de portugueses antigos, gente colonizadora, Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, filho de Delmiro Porfírio de farias e Leonila Flora da Cruz Gouveia, nasceu em 5 de junho de 1863, na então Vila Nova Ipu Grande, no Ceará. (Erraram alguns biógrafos quando situaram o nascimento do nosso herói em Sobral).


Coronel Demiro Gouveia com a sua mãe e padrasto

Cearense no melhor sentido do termo, com formação pernambucana, espírito avançado para a época, enamorado das mais avançadas técnicas estrangeiras aplicadas ao trabalho e ao desenvolvimento econômico e social do Nordeste, Delmiro Gouveia acabou realizando seu destino de homem e de pioneiro dos sertões de Alagoas, na cidade de Pedra, para onde fora perseguido pela polícia pernambucana, devido ao rapto famoso de uma bela jovem, a Eulina, fina flor do Recife, protegida e afilhada do então Governador da Província, Segismundo Gonçalves. Esse romance de amor foi um escândalo na época, já que além de casado, Delmiro Gouveia era figura muito importante na “bela época” social do Recife, tendo solar no hoje chamado bairro de Apipucos, tão decantado pelo sociólogo Gilberto Freyre.


Carmela Eulina do Amaral Gusmão raptada pelo coronel Delmiro Gouveia

Sertanejo de gostos apurados, muito dado às mulheres e às aventuras amorosas, a vida passional de Delmiro Gouveia encheu a crônica, vindo se projetar até nossos dias como um tipo digno de um romance. Ando nessa pista e assim abro uma das minhas novelas do TREBO DOS ESPANTOS.


Coronel Delmiro Gouveia

- Juvêncio amigo, a conclusão a que cheguei agora é de que não fui muito afortunado no amor, apesar de ter amado tanto.

- Bem que o coronel merecia mais, mas é sempre assim. Feliz no jogo ou no negócio, infeliz no amor. Acho, porém, que o coronel é um homem realizado. Criou Pedra, botou a cachoeira pra funcionar, industrializou esse pedaço de sertão.

- Bondade sua, compadre! O rio pode ser federal, mas desse nosso lado de cá, lado macho das Alagoas, ele é meu. Me fiz dono e usufrutuário de suas águas na cachoeira, mas isto não foi só pro meu bem. É pra Nação, para o povo inteiro tirar das suas águas o proveito e o conforto da luz elétrica.

- Bem sei disto, compadre Delmiro. Sua fama corre longe.

Altaneiro, sempre vestido de branco, vaidoso como um coronel do sertão, Delmiro Gouveia conversava com o amigo Juvêncio na varanda da sua residência.

- Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Quem tem água não morre pagão – sentenciou, olhando longe. Mas hoje não estou pra esses assuntos sociais. Quero é conversar com o amigo sobre o amor, sobre as mulheres. Bem sei que são assuntos bem complicados e difíceis. Mais difícil mesmo do que domar a natureza.

Juventina, a jovem concubina com quem Delmiro Gouveia estava vivendo, entrou na varanda.

- Jove, - disse Delmiro – traga aqui um café pra nós. Estamos aqui, eu e o compadre Juvêncio, trocando umas confidências.

Submissa e mansa, a mulher obedeceu, rumando para a cozinha.

- De todas as mulheres de minha vida, a Juventina foi a mais humilde. Veio de Pernambuco e pela idade, bem que podia ser minha filha.

Fez uma pausa:

Amo nessa jovem, além da sua beleza morena a humildade. Jove é uma menina sofrida. Já a Anunciada a Iaiá, minha primeira esposa, apesar de gênio recatado, complicou tudo com o maldito orgulho; a Eulina, mãe dos meus três filhos, também. Não suportava esse deserto de Pedra e não quis me ajudar em nada. A Jove não, é muito boazinha. Não reclama nada... Ando com o pressentimento que ela vai ser a última mulher da minha vida.

- Bobagem, coronel. Não diga isso...

E de fato foi essa Juventina de Castro, pernambucana de 24 anos de idade, o último amor de sua vida, já que aos 20 de outubro de 1917, tombou Delmiro Gouveia na varanda da sua casa, assassinado por misteriosos inimigos.

Estava com 54 anos e já havia consolidado nos sertões alagoanos uma obra social de avançado estilo, criando Pedra, uma cidade-modelo, com água encanada, luz, conforto e higiene, além de escolas, creches, parques de diversões etc.

Verdadeiro Mauá dos nossos sertões, espécie de um Bernardo Sayão da nossa indústria, Delmiro Gouveia foi uma figura positiva, um verdadeiro dínamo propulsor de entusiasmos sociais e criadores na história econômica do Brasil na primeira década deste século. A ele o Nordeste deve seu grande impulso de libertação, seu primeiro gesto de industrialização total.

Órfão em plena infância, Delmiro Gouveia ainda menino deixou o Ceará, indo se criar no recife, onde inicialmente trabalhou nos trens suburbanos da Pernambuco Street Railway Company, chegando a ser chefe-de-estação.

Filho de pai boiadeiro, morto na guerra do Paraguai, Delmiro desenvolveu dentro de si impulsos heroicos e caminheiros, trazendo na massa do sangue o gérmen de um grande progressista comerciante.

Deixando os trens da velha Caxangá tornou-se negociante de peles de bode (seu grito de guerra era “fora do bode não há salvação”), chegando a ser, entre nós, o precursor do sistema dos supermercados de abastecimento, com a criação do Derbi, estabelecimento que foi incendiado pelos inimigos políticos enchendo a crônica recifense da época de espanto.

Casado com dama nobre, viaja para o estrangeiro e ganhando muito dinheiro, torna-se senhor respeitável, dono do solar “Vila Anunciada”, ditador da moda e de fidalgas maneiras.

A realização, porém, do seu destino estava nos sertões de Alagoas, onde tornou-se pioneiro na eletricidade, da grande indústria, da vila operária, da água encanada, da assistência social, do automóvel, das estradas, dos melhoramentos industriais e das diversões públicas.

O coronel Delmiro Gouveia criador da indústria do bode, introduziu também o azebuamento bovino, a plantação da palma forrageira, a linha de coser, o cinema e a máquina de escrever, o futebol e a patinação, tudo isto no duro e viril sertão das pedras e dos cactos, dos homens e das mulheres merecidas.Foi, em todos os sentidos, um sertanista moderno, um pioneiro social dos mais avançados que tivemos em todos os tempos.

(*) Escritor, pesquisador.

Ilustrado por José Mendes Pereira


http://memo-delmirogouveia.blogspot.com.br/2008_11_16_archive.html

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VIDA E MORTE DE CANGACEIROS, COITEIROS, VOLANTES, CORONÉIS, PADRES E DE TODOS AQUELES QUE ESTIVERAM ENVOLVIDOS DIRETOS OU INDIRETAMENTE COM O CANGAÇO

Por José Mendes Pereira

Amigo leitor:

Você que ainda não conhece, depois de uma longa pesquisa nós organizamos com muito cuidado esta lista de datas da vida e morte de cangaceiros, coiteiros, volantes..., mas poderá haver alguns erros de digitação. Todas as datas foram adquiridas em diversos artigos publicados pelos escritores e pesquisadores do cangaço. 

Assim que  encontrarmos outras datas referentes ao cangaço que ainda não estão na lista, iremos colocá-las. 

Nota: O http://blogdomendesemendes.blogspot.com foi criado para postar matérias sobre "Cangaço" enviadas pelos escritores e pesquisador do tema, e não tem nenhum interesse de prejudicar quem quer que seja. A finalidade é repassar o que estes profissionais do cangaço escrevem.

Se algum escritor ou pesquisador achar que as suas informações sobre o cangaço não devem ser postadas nesta lista, é só nos comunicar através dos e-mails abaixo, que serão excluídas imediatamente, sem nenhuma mágoa. Tem o direito de protestar sobre as postagens das suas informações.

Se você acessar um site desta página e não conseguir abri-lo é provável que o material foi excluído a pedido do autor, ou excluído pelo próprio administrador do site, por uma razão qualquer.

Algumas informações relativas à datas não batem com outras de outros autores. Ao pesquisar, tente outros sites.  

Algumas informações estão escritas com a grafia do período que aconteceram os fatos, por isso, não fizemos a correção gramaticalmente.
 
E-mails: josemendesp58@hotmail.com - josemendesp58@gmail.com

Clique no link e conheça a enorme lista de datas sobre fatos que aconteceram no período do cangaço... Se não conseguir abri-lo, leve o link até ao google que ele abrirá.

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br/2016/02/vida-e-morte-de-cangaceiros-coiteiros.html

NOVO LIVRO NA PRAÇA “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Autor Ruberval Sousa

O livro “PARAYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” relata trechos da história do cangaço no Estado da Paraíba, incursões de Jesuíno Brilhante, Antônio Silvino, Lampião, Corisco, Moreno, Massilon, Sabino; as batalhas da nossa volante e citações de cidades atacadas por bandos de cangaceiros, Princesa Isabel, Pombal, Bonito de Santa Fé, Cajazeiras, Sousa, Jericó, a história de Chico Pereira cangaceiro Paraibano, e muito mais.

SERVIÇO:

O valor é 35,00 com frete incluso Tel: watzap 98610-2810 Ruberval Sousa Silva ou através de Francisco Pereira Lima (professor Pereira), lá de Cajazeiras, no Estado da Paraíba:
E-mail:  franpelima@bol.com.br

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CONVITE (RETIFICANDO A DATA):


Convidamos a todos os amigos para o lançamento do livro "Sila do Cangaço ao Estrelato", da escritora 


Elane Marques a ser realizado na cidade de Salvador, na Livraria Leitura, situada no Shopping Bela Vista, no dia 08/12/2016, das 17 às 22 horas. 


Solicitamos àqueles que não puderem comparecer a essa noite de autógrafo, que entrem em contato com os amigos baianos para tal fim.

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MEMORIAL ALCINO ALVES COSTA - O SERTÃO TEM MEMÓRIA!

*Rangel Alves da Costa

O Sertão tem Memória! Este slogan serve para identificar bem a missão e os objetivos do Memorial Alcino Alves Costa, denominação popular da Associação Cultural Memorial Alcino Alves Costa, situada na Rua Gustavo Mello, nº 07, no centro da cidade sertaneja de Poço Redondo. Um local já conhecido por todos, pois na antiga residência familiar do saudoso sertanejo.

Surgido em 2013, numa iniciativa familiar para manter viva a memória do político (três vezes prefeito de Poço Redondo), escritor, pesquisador, compositor, poeta e radialista Alcino Alves Costa, falecido a 1º de novembro de 2012, o Memorial ao longo do tempo foi se constituindo numa referência obrigatória para todos aqueles que desejam beber em profundidade da história, da cultura e das tradições do sertão sergipano, com ênfase na saga do cangaço, a partir do acervo deixado pelo homenageado.

Na condição de filho de Alcino e incentivado por amigos, idealizei e organizei o Memorial por que senti a necessidade de um espaço onde o seu acervo e a sua memória tivessem um lugar garantido para a posteridade. Não só preservar para o futuro, mas principalmente permitir o acesso a estudantes, pesquisadores e demais interessados na sua obra e na sua devoção sertaneja. E de repente já estava ampliado para contar a saga do próprio sertão.

Assim, o acervo do Memorial foi ampliado para ser também um espaço privilegiado de contanto e conhecimento das diversas feições do sertão, incluindo seus aspectos históricos, sua religiosidade, os fazeres e os costumes antigos, bem como as tradições de um povo. Ali o interessado encontrará aspectos relacionados às revoltas sociais nordestinas, ao cangaço, à música de raiz, as tradições culturais e todo o percurso histórico que permitiu o desbravamento e a formação do sertão, bem demais manifestações tipicamente sertanejas. 

O Memorial é também um espaço para reuniões e grupos de discussão, onde jovens, estudantes e todos os interessados, são convidados a ouvir palestras sobre a cultura e a história sertaneja, bem como demais temas relacionados à identidade nordestina. Diversas são as ocasiões onde grandes eventos contam com palestras de renomados professores e pesquisadores. Mesmo sem compromissos formais, pessoas ali se reúnem para um proseado e até para bebericar uma cachacinha com casca de pau.


Logicamente que sempre será um espaço de recordação de Alcino e sua obra, uma forma de reencontrar o seu mundo tão sertanejo. A saga de seu povo era o seu exercício de toda hora. E assim fez até suas forças permitirem. Com seu jeito sempre cativante de ser, sempre calçado nas suas inconfundíveis havaianas, cortando as ruas de seu Poço Redondo ou recebendo amigos de outras plagas enquanto ouvia Tonico e Tinoco, acabou se transformando em referência obrigatória acerca de tudo que dissesse respeito a sertão. 

Verdade é que o político escondia no seu verso outra feição muito mais prazerosa de lidar com o seu mundo, que era a de pesquisador, poeta, colecionador de vinis da autêntica música caipira, apaixonado pela história cangaceira. O seu tio materno, Zabelê, cangaceiro do bando de Lampião, lhe servia de orgulho e inspiração. Foi a partir do interesse pelo destino do tio que foi cavando as raízes cangaceiras até se tornar num dos mais respeitados historiadores sobre o tema. 

Não conformado com as mesmices nem com as inverdades escritas e asseveradas em torno da saga bandoleira, Alcino se propôs a dar outra feição à história. E conseguiu logo no primeiro livro publicado: “Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico”. E mais tarde surgiram “O Sertão de Lampião” e “Lampião em Sergipe”, dentro outras obras. Mas guardava escritos para muitos outros livros discutindo, contando e recontando, o percurso daqueles valentes e tantas vezes incompreendidos homens das caatingas e dos carrascais agrestinos.   

Trouxe ao presente o conhecimento de personagens importantes da história nordestina, procurou desvendar os mistérios de Angico e da epopeia lampiônica, e com isso se tornou um dos escritores mais lidos e requisitados do fenômeno cangaço. Colocou a música caipira e a viola cabocla no seu devido lugar de importância e reconhecimento. Revisitando seus arquivos, percebi o quanto de sertão existente em livros, recortes, correspondências, manuscritos, fotografias. Sertão, talvez este seja também outro nome de Alcino.

Tantas realizações não poderiam ficar apenas na memória do seu povo, nas recordações dos amigos. Como filho, esforcei-me para torná-lo ainda vivo por todo o sertão. Primeiro escrevi sua biografia com um título mais que apropriado: Todo o Sertão num só Coração - Vida e Obra de Alcino Alves Costa. Depois abri os portais de sua casa em sua memória, através do Memorial.

Foi nesta caminhada que buscamos construir o lugar da memória de Poço Redondo, do sertão, de Alcino. Um espaço onde também estará a memória de cada um, pois todos gestados de raízes que não podem ser relegadas nem destruídas pela voracidade do novo. Assim o memorial sertanejo, pois o sertão também tem viva e rica memória.

Advogado e escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
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VIVA ALAGOAS!

Por Clerisvaldo B. Chagas, 5 de dezembro de 2016 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.602

Estão de parabéns os idealistas que se movimentaram para o retorno do Festival de Cinema de Penedo. Aliás, Penedo foi o primeiro núcleo fundado em Alagoas e grande mentor do povoamento no Baixo São Francisco e em todo o Sertão alagoano. Merece muito respeito e consideração àquele que ainda hoje é o líder ribeirinho desde Piranhas à foz do Velho Chico. Terra de intelectuais, Penedo é de uma limpeza urbana que não se encontra igual dentro do estado. Além disso, soube preservar seus monumentos históricos e ampliar sua história, mesmo entrando numa fase difícil após a ponte de Porto Real de Colégio. Caindo seus movimentos comerciais das balsas que faziam o trabalho das pontes, Penedo perseverou apostando ainda no turismo cultural e de lazer que bem sabe proporcionar. 

PENEDO. Ilustração (associadosdoturismo,com).

Retornando com seu festival de cinema que atrai o Brasil inteiro e o projeta no mundo, o município conta com mais essa significativa vitória. É bom ainda frisar o momento em que Alagoas está vivenciando em relação ao Turismo, sendo o primeiro destino para o Nordeste e um dos primeiros do País, dizem artigos de jornais.  Além disso, foi noticiado também que Penedo vai ganhar a ponte Penedo – Propriá, tão sonhada durante décadas.

Apesar da invasão do mar que empurra as águas do São Francisco, já sem forças, não faltam atrações para quem procura pesquisar e fazer turismo. Lazer, Igrejas, conventos, passeio e banhos no rio, visitas à foz do Velho Chico, dunas e lagoas, culinária regional e outras atrações na cidade e municípios circunvizinhos, coroam os achados de quem procura.

É preciso de uma vez por todas rasgar a venda que impede dirigentes de ultrapassarem o umbigo. Afirmamos outras vezes: boas administrações seguidas poderão fazer novamente de Alagoas o “Filé do Nordeste”. Potencial tem.  


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