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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

UMA CACHACINHA

*Rangel Alves da Costa

Seja burguês ou assalariado, da metrópole ou da roça, não há quem dispense uma cachacinha, seja de entrada - para esquentar, como tanto se diz - ou mesmo entremeando outras bebidas. Tem gente que diz não ao uísque de marca e idade, porém não consegue negar o copo da aguardente que lhe é oferecido. É um gosto popular inequívoco, democrático, sem qualquer frescura na beberagem.

A cachaça possui tamanha unanimidade e importância perante os costumes que até já teve sua denominação legalizada. Com efeito, o artigo 92 da lei federal 4.851/2003 preceitua: Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de trinta e oito a quarenta e oito por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até seis gramas por litro, expressos em sacarose.

O apelido de aguardente vem precisamente pelo seu efeito imediato ao ser ingerido. Afeiçoa-se a água, às vezes com o mesmo aspecto e brancura, mas quando tomada logo começa a arder, tendo-se, pois, como uma água ardente. E é por isso, pelo seu ligeiro queimor, que logo os olhos também afogueiam e as mãos reagem numa batida de dedos. Diz-se ainda da pinga tanto como a cachaça como a aguardente. Mas a primeira resulta da fermentação do mel da cana-de-açúcar, enquanto a aguardente deriva da fermentação da borra do mel fermentado.

Mas tanto faz que seja pinga, cachaça, aguardente ou caninha, vez que o bebedor quando faz exigência é só pela marca ou pela aparência. Tem gente que gosta de Pitu, Serra Grande, Pau de Arara, Caranguejo ou Tatuzinho, mas também tem gente que bebe o que primeiro avistar no bar ou bodega: Ypióca, Caninha da Roça, Muricy, Serrinha e muitas outras. Distingue-se também a cachaça industrializada, artesanal (de marcas famosas e preços elevadíssimos) e a pura de engenho.

Para muitos, a cachaça autêntica é aquela oriunda do engenho, branquinha, pura, com fermentação própria e aroma peculiar. Esta, quando colocada em barris ou outros vasilhames, vai se espalhando pelas distâncias, chegando aos sertões e aos botequins. Contudo, dificilmente o sujeito irá encontrar uma cachaça pura de engenho num botequim, pois a serventia desta quase sempre é para ser misturada com as coisas da terra e colocada à venda com gosto próprio e sabor diferente.


Pelos sertões, onde a cachaça é amiga, festeira e sempre apreciada, não há botequim que não a tenha como atração maior. Há vendeirim que não vende outra coisa que não a cachaça matuta, cabocla, preparada na mistura por ele mesmo. Não vende cinzano, rum ou qualquer destilado industrializado, mas tão somente a danada misturada com as ofertas da mata e transformadas em apreciados sabores. Dose a dose, lapada a lapada, tudo por cima do velho balcão carcomido de tempo. E se tiver uma frutinha de acompanhamento, então a desculpa para mais uma relepada.

É um cenário já não tão comum, pois as autênticas bodegas estão rareando cada vez mais. Mas ainda é possível uma precisa descrição, até mesmo por que as andanças interioranas sempre levam a lugares assim. No velho botequim, de poucas prateleiras com suas garrafas antigas e empoeiradas, nada mais se avista senão as garrafas de cachaça logo na proximidade do balcão. E mais ao lado uma tábua com paus enfiados e copos encardidos por cima.

Não uma cachaça qualquer, de qualquer litro ou marca, mas a legítima casca de pau, como pelos sertões é mais conhecida a aguardente pura misturada à casca, folha, fruto, raiz ou raspa de pau. Quando misturada, a brancura da aguardente vai tomando a cor de sua mistura. Há vendeirim que não coloca a cachaça à venda antes de três dias de sua infusão. Dizem que é o tempo suficiente para que a bebida absorva a essência da planta e passe a apresentar a cor específica da madeira.

Não é ofício para qualquer um, pois o vendeirim preparador deve ter cuidado para não colocar demasiada raiz de pau e a bebida logo passar a amargar além da conta. Também deve saber o momento ideal para ir completando o litro com mais cachaça, sob pena de fazê-la perder o sabor. E também sabe que não vale a pena batizar a pinga. O bom bebedor conhece quando a cachaça está aguada até mesmo com o litro ainda na prateleira. Já o que não conhece corre o risco de beber e logo sentir os inchaços aparecerem.

Mas há de tudo num bom botequim. Um sortimento de fazer o bebedor pensar duas vezes antes da escolha. Angico, umburana, quixabeira, ameixa, barbatimão, cidreira, cravinho, e muito mais. E também ao que a casca de pau se destina como prevenção, pois é sabido que antes de comer carne de porco gorda, sarapatel ou feijoada, a barriga deve ser forrada com uma boa lapada de angico. Mas se mais tarde a barriga doer, recorre-se a uma talagada de barbatimão e tudo estará resolvido.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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MAIOR AÇUDE DA PARAÍBA ENTRA EM COLAPSO TOTAL


O baixo volume de armazenamento do açude de Coremas, que conta com apenas 2,8% de capacidade, ou 16,8 milhões de metros cúbicos (m³) do total de 591,6 milhões de m³, vai fazer com que o manancial tenha a vazão de água suspensa até o fim deste mês. Com isso, o abastecimento em 26 municípios da Paraíba e quatro do Rio Grande do Norte vai ser feito exclusivamente pelo açude Mãe d’Água.

Segundo o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), João Fernandes, a suspensão do fornecimento de águia via Coremas vai acontecer quando o manancial chegar aos 15 milhões de m³, volume limite para que a água seja captada por gravidade.

Com a suspensão, o abastecimento da bacia hidrográfica Piancó-Piranhas-Açu será realizada pelo açude de Mãe D’Água, que conta com 57,6 milhões de m³, ou 10,2% de sua capacidade total, que é de 567,9 milhões de m³.

“Atualmente são retirados 500 litros por segundo de Coremas e 2 mil litros por segundo de Mãe d’Água. Com a suspensão, vamos aumentar a vazão no açude Mãe d’Água para suprir a necessidade. Estávamos poupando Mãe d'Água e evitando retirar muito de sua água. É uma ação que havia sido pensada e planejada anteriormente tanto pela Aesa quanto pela Agência Nacional de Águas (ANA) e que não vai causar problemas para a população”, afirmou João Fernandes.

Ainda segundo o presidente da Aesa, os 15 milhões de m³ que vão permanecer em Coremas só poderiam ser retirados através de um sistema de captação flutuante, que é considerado caro e de utilização apenas em extrema necessidade.

“A nossa expectativa é de que, caso não chova, Mãe d’Água possa ter água até abril de 2017. Se não chover, medidas deveram ser tomadas porque todo o abastecimento estaria prejudicado. Até por conta disso, estaremos indo a Brasília para pressionar o governo federal a concluir as obras da transposição, que vão amenizar a falta de água no nosso estado”, concluiu João Fernandes.
portalcorreio

FONTE: http://www.liberdadepb.com.br/noticia/maior+acude+da+paraiba+entra+em+colapso+total-20725

 Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CONVITE!

Por Benedito Vasconcelos Mendes
Enviado pelo professor Benedito Vasconcelos Mendes 
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*1º DESAFIO ONLINE “REPENTE DE CANTO A CANTO”* *DATA* 13/10/2016 *HORÁRIO* 14 HORAS

DUELISTAS: *Valdir Menezes & Juciana Miguel*
Resultado de imagem para Poeta Valdir Menezes

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br/2016/10/1-desafio-online-repente-de-canto-canto.html

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CANGACEIRA ARISTEIA: A FAMILIA SOARES DO CAPIÁ DA IGREJINHA

Por João de Sousa Lima
João de Sousa Lima e a ex-cangaceira Aristéia

Extraído do livro: 
"Moreno e Durvinha, sangue, amor e fuga no cangaço", autoria do escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima.

Clique no link abaixo:

http://joaodesousalima.blogspot.com.br/2016/10/cangaceira-aristeia-familia-soares-do.html

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ASCRIM/PRESIDENCIA – ENCAMINHAMENTO DAS CHAPAS CANDIDATAS ELEIÇÕES DA ASCRIM E DECLARAÇÃO DE CANDIDATOS APTOS - OF. Nº 272/2016.


MOSSORÓ-RN, 13 OUTUBRO de 2016

PREZADOS COMISSÁRIOS DA CEA,

EXPEDITO DE ASSIS SILVA
FRANCISCA DAS CHAGAS DANTAS (FRANCI DANTAS)
MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO
TANIAMÁ VIEIRA BARRETO DA SILVA 

REFERINDO-NOS AO EXPEDIENTE ASCRIM/PRESIDENCIA – RECEBIMENTO DAS CHAPAS CANDIDATAS ELEIÇÕES DA ASCRIM - OF. Nº 270/2016, DE 12 OUTUBRO de 2016, REMETEMOS, ABAIXO, CÓPIA DA CARTA DE 12.10.2016, QUE SOLICITOU REGISTRO DAS CHAPAS CANDIDATAS, AS QUAIS RECEBEMOS DENTRO DO PRAZO DA AGO Nº 01/2016, PORTANTO NO PRAZO LEGAL.

ESCLARECEMOS QUE, TANTO PARA A DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCRIM, QUANTO PARA O CONSELHO FISCAL DA ASCRIM, AS ÚNICAS CHAPAS CANDIDATAS QUE NOS FORAM ENVIADAS, SÃO AS QUE CONSTAM NO ARQUIVO, ANEXO, “ASCRIM CHAPA CANDIDATA PARA INSCRIÇÃO DE CANDIDATO”

OUTROSSIM, REMETEMOS ANEXO, O ARQUIVO “ASCRIM “DECLARAÇÃO DE CANDIDATOS APTOS AS ELEIÇÕES DA ASCRIM”, PARA SUBSIDIAR A HOMOLOGAÇÃO DAS CHAPAS CANDIDATAS.

ANTES DE REMETERMOS A RELAÇÃO ATUALIZADA DOS ASSOCIADOS APTOS A VOTAR, COMUNICAMOS QUE ESTAMOS OFERTANDO NOVO PRAZO, ATÉ O DIA 20.10.2016, PARA QUE OS ASSOCIADOS INADIMPLENTES REGULARIZEM AS PENDÊNCIAS FINANCEIRAS E SOCIAIS NA ASCRIM E POSSAM EXERCER O DIREITO DO VOTO.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO – PRESIDENTE DA ASCRIM

C/CÓPIA PARA O VICE-PRESIDENTE DR. MILTON MARQUES MEDEIROS
C/CÓPIA PARA TODOS COMPONENTES DA CEA.
C/CÓPIA PARA TODOS CANDIDATOS. 
C/CÓPIA PARA TODOS ASSOCIADOS DA ASCRIM  

De: SILVA NETO <planesilva@msn.com>
Enviado: quarta-feira, 12 de outubro de 2016 22:27
Para: ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES ASCRIM; ceicaomaciel@yahoo.com.br;eheronildes@uol.com.brfratermanoel@yahoo.com.br; goretti alves alves; lucioney@ymail.com;ludimillaoliveira@globo.com; Maria do Socorro Albuquerque Gurgel; martanmedeiros@gmail.com; SILVA NETO; susanalimaleitems@gmail.com; Vanda Maria Jacinto; Wilson Bezerra de Moura; Jose Romero; Expedito de Assis; Milton Marques
Assunto: ENCAMINHAMENTO DE CHAPAS CANDIDATAS AS ELEIÇÕES DA ASCRIM BIENIO 2017/2018

Mossoró(RN), 12 DE OUTUBRO DE 2016,

Sr. Presidente da ASCRIM,

Solicito encaminhar à COMISSÃO ELEITORAL DA ASCRIM-CEA, em atendimento ao expediente ASCRIM - EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA-AGO Nº 01/2016 – ELEIÇÕES PARA DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHO FISCAL DA ASCRIM DO BIÊNIO 2017-2018, de 02.10.2016, as CHAPAS CANDIDATAS PARA INSCRIÇÃO NAS ELEIÇÕES DA ASCRIM, anexas com a relação dos nomes que concorrerão aos CARGOS.
   
Na oportunidade, peço validar os nomes dos candidatos, INCLUSOS NAS CHAPAS ANEXAS, como aptos na forma do item 4.1 do EDITAL AGO Nº 01/2016, concorrerem as ELEIÇÕES DA ASCRIM.

Na certeza do acolhimento, agradeço antecipadamente.

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
RESPONSÁVEL PELO ENCAMINHAMENTO DAS CHAPAS
CHAPA CANDIDATA PARA INSCRIÇÃO NAS ELEIÇÕES DA:
DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCRIM-BIÊNIO 2017/2018-CARGOS DE:

1 - PRESIDENTE EXECUTIVO: FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO.
2 - VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO: MILTON MARQUES MEDEIROS.
3 - 1ª SECRETÁRIA: LUDIMILLA CARVALHO SERAFIM DE OLIVEIRA
4 - 2ª SECRETÁRIA: VANDA MARIA JACINTO.
5 – 1ª TESOUREIRA: MARTA NOBERTO DE SOUSA AQUINO DE MEDEIROS
6 – 2ª TESOUREIRA: (vago)
7- DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS: ELDER HERONILDES DA SILVA
8 - DIRETOR DE ACERVOS: JOSÉ ROMERO CARDOSO DE ARAÚJO.
9 - DIRETORA DE ASSUNTOS ARTÍSTICOS: MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO
10 - DIRETORA DE CERIMONIAL E DE EVENTOS: SUSANA GORETTI LIMA LEITE.
11 - DIRETORA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS: MARIA CONCEIÇÃO MACIEL FILGUEIRA.
12 - DIRETOR DE ASSUNTOS JURÍDICOS: LÚCIO NEY DE SOUZA

CHAPA CANDIDATA PARA INSCRIÇÃO NAS ELEIÇÕES DO CONSELHO FISCAL DA ASCRIM--BIÊNIO 2017/2018-CARGOS DE:

1 – PRESIDENTE: WILSON BEZERRA DE MOURA.
2 - VICE-PRESIDENTE: MANOEL VIEIRA GUIMARÂES NETO.
3 - SECRETÁRIA: MARIA DO SOCORRO DE ALBUQUERQUE GURGEL.
4 - SUPLENTE: EXPEDITO DE ASSIS SILVA.

C/CÓPIA PARA TODOS OS CANDIDATOS QUE CONSTAM NAS CHAPAS.


 Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CASARÃO DO BARÃO DE ÁGUA BRANCA NO ESTADO DE ALAGOAS

Por Raul meneleu Mascarenhas
https://www.youtube.com/watch?v=-qGwnBxPZqc&feature=share

CASARÃO DO BARÃO DE ÁGUA BRANCA NO ESTADO DE ALAGOAS

Publicado em 11 de outubro de 2016

Lampião levaria a fama na vida e depois de morto, de ter efetuado um dos mais espetaculares roubos, quando invadiu o casarão que tive a oportunidade de conhecer e visitar, vejam aqui imagens inéditas dessa visita, juntamente com minha esposa, por ocasião do Primeiro Encontro Cariri Cangaço nessa bonita e hospitaleira cidade de Água Branca, no sertão alagoano.
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ARQUIVOS DO CANGAÇO PERDIDOS

Por Sálvio Siqueira

Recentemente tive a honra de conhecer o Sr Humberto Mesquita, jornalista renomado da extinta Tv TUPI, onde por ocasião do nosso primeiro contato, revelou ter reunido com a então namorada escritora Cristina da Matta Machado, diversos cangaceiros na Grota de Angico... Bem, melhor que vejam o vídeo.

Publicado em 13 de out de 2016
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UMA ÓTIMA PEDIDA – CURSO DE CANGAÇO NA BAHIA


Ministrado pelo Geólogo e Historiador Rubens Antonio Filho

12 e 13 de Novembro, de 8h às 17h.

Local – FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências, Feira de Santana,Rua Artêmia Pires Freitas, SIM, Feira de Santana – Bahia.

APRESENTAÇÃO

O Cangaço foi um movimento que agitou o Nordeste, com reflexos que se estenderam desde então. Muito daquilo que é verdadeiro, que é fato, está, atualmente, deturpado, obscurecido por camadas e camadas de recontares, lendas, especulações, facciosidades.

O conhecimento dos principais eventos a ele relacionados, porém, é ainda muito limitado. Por isso, neste curso será trabalhado o sabido e documentado de eventos como combates, abrangências, disposições várias que constituem, muitas vezes, pontos-de-partida para o verdadeiro entendimento enquanto fenômeno histórico.

Lampião, Maria Bonita e seus cangaceiros.

Atualmente, a Bahia …dispõe de um acervo muito significativo, referente ao Cangaço, fenômeno histórico mais atuante em nossos terrenos entre 1928 e 1940. São desde matérias, livros, até elementos físicos utilizados pelas personagens deste evento. Distribui-se tal patrimônio por unidades distintas, geralmente públicas, como bibliotecas e arquivos. Não é, porém, irrelevante o material disperso em acervos privados.

Uma porção expressiva é representada por fotografias. Todas estas, sendo em tons de cinza, apresentam níveis variados de qualidade e preservação. Este problema pode ser minorado, quando não ultrapassado, através de trabalho que integre técnica informática e artística.

O fenômeno do Cangaço é produto de um longo traço histórico dos nossos sertões. Uma vez desenvolvido, guarda extrema relação como consequência de um encadeamento alongado de eventos. Está, portanto, plenamente vinculado ao processo histórico.

A volante do tenente Zé de Rufino.

Mais ainda. Não se encerra em si o processo. Segue adiante, resultando em efeitos na atualidade. Neste contexto, se não se entende o Cangaço, perde-se ótica tanto do seu pré quanto do seu pós. Além, sua significação envereda por espaços artístico-culturais, nos quais não se resume a repetições ou arremedos. Varia e deriva em ramas em profusão incontável, passando por artesanato, vestes, adornos, decorações, ornamentos, música, poesia, literatura de cordel, aspectos linguísticos diversos, mitos, etc.

Vale salientar que durante o evento será apresentada, em um telão, além de cópias impressas, a exposição Pepitas de Fogo: O Cangaço e seu tempo colorizados. A partir de um acervo fotográfico abundante, a proposta de resgate de cores originais tomou por base dois modos referenciais. Um de cunho histórico, associando o rico material fotográfico disponível a peças preservadas da época, acompanhados de uma densa pesquisa que abarcou perto de 5 mil matérias de jornal da época, relatórios, testemunhos. Outro de cunho técnico informático, com atuação centrada nos programas Adobe Photoshop e Adobe Creative Suite. Com tais recursos, chegou-se ao tratamento de mais de 60 imagens. O material a ser exposto consta de 40 a 50 imagens colorizadas e retificadas relacionadas ao momento do cangaço. Refletem seu tempo de maneira ampla, sendo fruto de uma longa pesquisa de resgate das configurações e cores prováveis. Aparecem tanto aquela de cangaceiros, no seu dia-a-dia, quanto de aspectos de Salvador à época de evento.


PROGRAMAÇÃO

12 de Novembro

Manhã – Lucas da Feira / Bando do Tará / Bando do Brejo do Burgo / Cauassus / Fronteiras com Piauí e Goiás / Convênios.

Tarde – 1924 a 1929: Cangaço em ascensão / Alvorada lampiônica / As primeiras notícias / O crescendo do temor / Reações pomposas e inúteis / A chegada efetiva / As primeiras sagas e tragédias / Perplexidades

13 de Novembro

Manhã – 1929 a 1932: Cangaço tonitruante / O apogeu do Cangaço na Bahia / A melhor percepção / Menos perdas / Subgrupos e domínios / Início do contra-ataque / Violência de lado a lado.

Tarde – 1933 a 1940: Derrocada do Cangaço / Grandes perdas / Marcando passo / Às portas do fim / Lá, apaga-se o Lampeão – Cá, apaga-e o Corisco / Olhando para frente / Mitificação / Olhando para trás

PALESTRANTE: Rubens Antonio da Silva Filho

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1978-1982), em Licenciatura e Bacharelado em História pela Universidade Federal da Bahia (1995-1999), tendo cursado também Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia (1989-1993). Mestre em Geologia pela Universidade Federal da Bahia. E Servidor público, desde 1984, atuando como Geólogo do Museu Geológico do Estado da Bahia, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, respondendo por questões relacionadas à Minerologia, à Geologia, à Paleontologia e às Histórias Geológica e da Mineração. Autor de livros e mapas, Ministra cursos relacionados a Geologia, História Geológica, Artes, História, com ênfase para o Cangaço, e urbanização de Salvador, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

APOIO: FTC, Prefeitura Municipal de Feira de Santana, Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Instituto Histórico Geográfico de Feira de Santana e Quântica Eventos.

https://tokdehistoria.com.br/2016/10/11/uma-otima-pedida-curso-de-cangaco-na-bahia/

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LAMPIÃO EM POSE NO SERTÃO ALAGOANO


"Foto tirada na região do riacho Capiá, próximo ao povoado do Capiá da igrejinha, município de Canapi, no Estado de Alagoas, ano de 1936."


O Povoado Capiá da Igrejinha está localizado nas margens do Rio Capiá e BR 423 – Km 10, no município de Canapi, Estado de Alagoas.

O povoado ganhou o nome de Capiá da Igrejinha, porque lá encontra-se uma pequena capela construída entre 1803 e 1826. A referida capela é motivo de orgulho das famílias tradicionais daquela localidade. Citamos entre elas: a família Barbosa, Carvalho, Gomes, Cabral, Silva, Marques e outras.

O Povoado está vivendo os festejos alusivos a Padroeira Divina Pastora.
O novenário teve inicio no dia 23 de janeiro e se entendeu até hoje terça-feira (01/02). Ontem a missa foi celebrada pelo Pe. Cristiano pároco da Paróquia local, com sede em Canapi. Logo após a celebração da santa missa aconteceu a procissão de Divina Pastora acompanhada da Banda de Pífano do Povoado Capiá da Igrejinha.

O interessante dessa festa é a presença marcante de pessoas de Maceió,  Arapiraca, Ouro Branco, Maravilha, Canapi, Inhapi, Delmiro Gouveia, Itaíba, Águas Belas e outras.


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OS PRIMÓRDIOS DA EXPLICAÇÃO DA MENTE CRIMINOSA


FRENOLOGIA – “doutrina segundo a qual cada faculdade mental se localiza em uma parte do córtex cerebral e o tamanho de cada parte é diretamente proporcional ao desenvolvimento da faculdade correspondente, sendo este tamanho indicado pela configuração externa do crânio; frenologismo.”

No séc. XVI, certo estudioso, Franz Joseph Gall, divulga que através dos estudos /análises de partes que compõem o crânio de um ser humano, podia-se saber sobre seu comportamento. Para tanto, bastava serem analisados o cabelo, a forma do queixo, testa, crânio etc.


Mais tarde, já no séc. XIX, surge um italiano, Cesare Lombroso, que realiza um dos primeiros estudos sérios, isso para época, sobre criminalidade usando a Frenologia. O cientista faz inúmeras pesquisas nos crânios de prisioneiros italianos. Em seus estudos, ele tenta concluir a tese de que exista ‘características primitivas anatômicas’, quando as mesmas levam a detectarem mentes criminosas, ou o porquê das mentes criminosas, referindo “nos assassinos, encontramos maxilares proeminentes, maças do rosto bem separadas, cabelo espesso e preto, barba cerrada e uma pele pálida”.

As críticas foram por demais para o pesquisador, e não poderia ser diferente, que o próprio retifica a mesma. No entanto, seus estudos dão inspirações a outros pesquisadores. Cita-se que fora tão importante o estudo de Cesare, que “contribuiu para o desenvolvimento da Antropometria que precedeu a teoria evolutiva de Charles Darwin.”
No Brasil, a teoria de Lombroso é absolvida totalmente por um médico/estudioso piauiense, Raimundo Nina Rodrigues, tendo ‘feito’, cursado, Medicina na Capital baiana e no Rio de Janeiro.

Médico Raimundo Nina Rodrigues

“(...)No Brasil, o expoente dessa perspectiva foi Raimundo Nina Rodrigues, nascido em Vargem Grande, Piauí, em 1862, com curso de Medicina em Salvador e Rio de Janeiro.

Estabelecido em Salvador, deu aulas na Faculdade de Medicina. Seu trabalho girou em torno de uma "Antropologia Patológica". (SILVA FILHO, Rubens Antonio da. “Cabeças Cortadas”, in: “Cangaço na Bahia” site:cangaconabahia.blogspot.com acessado em 13 de outubro de 2016)
O ‘trabalho’ de Nina Rodrigues é tendencioso, pois estudiosos notam nele racismo. Onde vemos uma total miscigenação naqueles que mostravam características compatíveis com sua tese.

“(...) Seus trabalho detém um cunho marcantemente racista, com destaque para ataques às miscigenações. Em sua visão, os miscigenados seriam aqueles que mais mostrariam características tendendo à criminalidade (...).” (A. Ct.)

Pesquisadores nos revelam que essa tendência racista está bem às vistas por o interesse dos crânios de criminosos famosos e sertanejos.

“(...) Daí ter se empenhado em conseguir e manter as cabeças de Lucas de Feira e Antônio Conselheiro (...)Em contraposição a essa linha, elevaram-se vozes, cujo resplandecer mais claro apareceu nas linhas de Euclydes da Cunha. Este, vindo acompanhar o massacre da Rebelião Conselheirista de Canudos, objetivava flagrar confirmações da posição de Nina Rodrigues. Entretanto, o que testemunhou colocou-o na senda contrária.

Daí, em vez de estropiados fracos, viu-se obrigado a reconhecer:
"- O Sertanejo é, antes de tudo, um forte!"

Médico Estácio de Lima

Entretanto, adentrado o século XX, a linha de Nina Rodrigues seguiu firme, através de vários discípulos. Evidência clara da linha foi ter sido trazida a Salvador a cabeça de Antônio Conselheiro para a busca de "sinais de demência" (...).” (A. Ct.)


Abaixo, trazemos para os amigos os resultados dos estudos antropométricos realizados nos crânios de Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita, “Rainha dos cangaceiros” e seu companheiro, Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião. “Rei dos Cangaceiros”, “assinado pelo dr. Lages Filho, então diretor do Serviço Médico Legal de Alagoas”, na íntegra:

O resultado do estudo antropométrico da cabeça de Lampeão

Cabeça de Lampião  colorizadas pelo Professor Rubens Antonio

Infelizmente o estado em que a cabeça chegou à morgue não permite um estudo acurado e minucioso à luz da antropometria criminal e da anatomia, pois atingida por um projétil de arma de fogo que atravessou o crânio saindo na região occiptal, fraturando o mandibular, o frontal, o parietal direito, o temporal direito e os ossos da base que ficaram reduzidos a múltiplos fragmentos. Todavia, podemos traçar-lhe o perfil antropológico: Pele pardo-amarelada, podendo-se classificá-lo como pertencente ao grupo dos “brasilianos xantodermos”, da classificação de Roquette Pinto: testa fugidia, cabelos negros, longos e arrumados em trança pendente; barba e bigode por fazer, de pelos lisos negros e falhos. Dolicocéflo, contrastando com os outros indivíduos do seu grupo étnico, em geral braquicéfalos. O perímetro cefálico é igual a 57 centímetros. diâmetro transversal máximo atinge 150 milímetros, índice encefálico 75. Sua face é de tamanho relativamente reduzido, impressionando à primeira observação as dimensões do mandibular pequeno e com os ramos horizontais a formar um ângulo reto no encontro dos ramos ascendentes, correspondentes. Assim, é o comprimento total do rosto de 170 milímetros, o comprimento total da face de 130 milímetros, o comprimento simples da face de 85 milímetros, o diâmetro gigomático ou transverso máximo da face, de 160 milímetros, índice facial da boca 53,12. Nariz reto, de ápice grosso e rombo, guardando ao dorso a impressão dos óculos, com altura máxima de 50 milímetros e largura máxima de 37 milímetros. O índice nasal transverso 64 milímetros, uma mesorrínia franca, lábios finos. Largura da boca 57 milímetros. Abóbada palatina ogival, dentes pequenos podendo-se enquadrá-los no grupo dos microdontias; orelhas assimétricas, havendo desigualdade manifesta no desenvolvimento das partes similares (orelha Blainville). O comprimento da orelha direita alcança sessenta e cinco milímetros. A largura da orelha direita é de 40 milímetros. comprimento da orelha esquerda 55 milímetros.

A largura da orelha esquerda é de 40 milímetros. Índice auricular de Topinar, tendo-se em conta as dimensões da orelha direita de 65 milímetros. Na face há visível, na região masseterina direita, uma pigmentação escura arredondada, medindo três milímetros de diâmetro, em nervus congênito. O olho direito apresenta um leucoma, atingindo toda a córnea. em resumo; embora presentes alguns estigmas físicos na cabeça de Lampeão, não surpreendi um paralelismo rigoroso entre os caracteres somáticos da degenerescência, revelados pela mesma e a figura moral do bandido. assim, apenas verifiquei como índices físicos de degenerescência as anomalias das orelhas, denunciadas por uma assimetria chocante, a abóbada palatina ogival e a microdontia. Faltam as deformações cranianas, o prognatismo das maxilas e outros sinais aos quais Lombroso tanta importância emprestava para a caracterização do criminoso nato. Todavia, nem por isso os dados anatômicos e antropométricos assinalados perdem a sua valia pelas sugestões que oferecem na apreciação da natureza delinqüencial de Lampeão.

Resultado do exame da cabeça de Maria Bonita

Cabeça de Maria Bonita colorizadas pelo Professor Rubens Antonio

A cabeça de Maria Bonita deu entrada às 10 horas da noite de 31 de julho de 1938 no Serviço Médico-Legal do estado de Alagoas em mau estado de conservação, razão por que não foi retirado o encéfalo, já reduzido a uma pasta esbranquiçada e amorfa que se escoava pelo orifício occiptal. As partes moles infiltradas não permitiram fossem melhor apreciados os traços fisionômicos da companheira de Lampeão, os quais, aliás, não pareciam desmentir o apelido que lhe deram. Aparentava ser uma mulher de trinta a trinta e cinco anos de idade. À primeira impressão, o que mais prende a atenção é veem vê-la é a sua testa alta e de todo vertical. cabelos negros, longos, finos e lisos, arrumados em tranças pendentes. Tez morena clara. Pode ser incluída no grupo dos brasileiros xantodermos da classificação de Roquette Pinto, o perímetro encefálico é de 57 milímetros. O diâmetro ântero-posterior máximo é de 195 centímetros. O diâmetro transversal máximo mede 150 milímetros. O índice cefálico, 33. Portanto, braquicéfala. O comprimento total do rosto alcança 190 milímetros. O comprimento total da face é de 120 milímetros. O comprimento simples da face, 153 milímetros. Índice facial da boca, 47,0. Lábios grossos, sendo a largura da cavidade bucal de 45 centímetros. Dentes pequenos, bem plantados e em excelente estado de conservação. Olhos castanhos escuros.

São estes os principais elementos colhidos, traçando-se o perfil antropológico de Maria Bonita. Não denunciam eles a existência de quaisquer estigmas de degenerescência ou sinais atávicos. Na busca de sua constituição delinquencial muito mais importância teria o estudo psicológico que permitiria pôr em relevo os caracteres fundamentais de sua personalidade.

Em verdade, uma conclusão definitiva e segura só poderia ser tirada da apreciação físico-psíquica e biográfica da vítima, único meio capaz de revelar suas tendências ciminosas, mesmo se despertadas pela paixão e pelo amor.

Fonte SILVA FILHO, Rubens Antonio da. “Cabeças Cortadas”, in: “Cangaço na Bahia” site: cangaconabahia.blogspot.com acessado em 13 de outubro de 2016

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SILA...DURMA COM UM BARULHO DESSES !

Por Sabino Bassetti

Sila, uma cangaceira de Lampião. Quando os ex-cangaceiros começaram a ser procurados por pesquisadores e jornalistas, alguns optaram pelo silêncio ou então economizaram no máximo suas revelações, porém, vários deles percebendo alguma notoriedade e tentando ser aquilo que nunca foram, começaram a dar depoimentos no mínimo duvidosos.
  
A cangaceira Sila

Entre os últimos, a senhora Ilda Ribeiro de Souza, ou seja, Sila; esposa do cangaceiro Zé Sereno, quando solicitada, cansou de dar declarações sem fundamentos. Quem leu o livro "Sila. Uma cangaceira de Lampião" escrito por ela em parceria com Israel Araújo Orico, vai perceber que ela procura se colocar no mesmo nível de Maria Bonita, e guindar Zé Sereno no mesmo nível de Lampião. De acordo com declaração dela própria, Sila entrou no cangaço em novembro de 1936, isto é, um dia antes da morte de Neném, no entanto, ela diz que o famoso Zé Baiano, que havia morrido em 07/6 /1936, estava presente em andanças do grupo de Sereno com ela Sila já fazendo parte do grupo.

Naquela famosa foto do grupo de Zé Sereno, ela identifica Canário e Adilia como sendo Cajazeira e Enedina, além disso não identifica seus irmãos na foto. Mas onde Sila revela não ter nenhum compromisso com a verdade, é quando ela dá declarações sobre os acontecimentos de Angico. Ela consegue ver sinais da tropa nos arredores do coito entre 8 e 9 horas, exatamente no horário que a tropa estava saindo de Piranhas. Também não diz a verdade quando descreve o combate e a fuga.

Bando do cangaceiro Zé Sereno

Mas de nada vai adiantar ficar aqui falando sobre as bobagens que Sila disse ao longo de sua vida, pois, pode ter aquele que vá achar que tenho alguma implicância com ela. Nada disso, porque estou relatando aquilo que ela própria escreveu ou disse a alguém que registrou em livros. O pior já aconteceu, porque houveram aqueles que sem ao menos fazer um confronto, isto é, sem pesquisar a fundo, botaram no papel simplesmente aquilo que ela relatou, e por conta disso, aqueles que não conhecem a história a fundo, inocentemente acreditaram naquilo que leram. Para completar, esses dias, lendo o livro "Lampião em Sergipe" do meu querido amigo Alcino Alves Costa, li na na página 130 que o nome verdadeiro dessa mulher, na realidade não era Ilda Ribeiro da Silva, e sim Hermecilia Braz São Mateus. Durma-se com um barulho desses...
Abraço a todos.

Sabino Bassetti

NOTA CARIRI CANGAÇO: Sila será a personagem principal do próximo encontro Cariri Cangaço-GECC , no espaço Raquel de Queiroz da Livraria Saraiva no Shopping Iguatemi de Fortaleza, na primeira terça-feira de Dezembro, às 19 horas; todos estão convidados.

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