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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A PRISÃO DO CÉLEBRE CANGACEIRO ANTÔNIO SILVINO.

Por Geraldo Júnior

Antes do surgimento de Lampião no cangaço, Antônio Silvino era o grande e respeitado nome do cangaço nordestino. Durante anos Antônio Silvino e seu bando vaguearam pelos sertões do Nordeste. Suas ações geralmente eram voltadas contra pessoas de posses e contra o governo.

Era visto pela população como um bandido cavalheiresco que costumava zelar pela honra e o respeito às famílias sertanejas.

Antônio Silvino foi capturado por uma Volante pernambucana comandada pelo então Alferes Theophanes Ferraz Torres no dia 27 de novembro de 1914, nas mediações de Taquaritinga do Norte no estado de Pernambuco. Fato que ocorreu em uma localidade chamada Lagoa da Laje pertencente à época ao município de Taquaritinga do Norte em Pernambuco.

Após a prisão, Antônio Silvino foi conduzido ao Recife, onde foi julgado e condenado a Trinta e nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado.

Foi libertado após ter passado vinte e três anos, dois meses e dezoito dias na prisão, após ter recebido indulto presidencial assinado pelo então presidente Getulio Vargas.

Antônio Silvino faleceu no dia 28 de julho de 1944 aos sessenta e oito anos de idade na cidade de Campina Grande/PB, onde está sepultado.

Na fotografia/imagem acima podemos ver da esquerda para a direita o Alferes Theophanes Ferraz Torres, Antônio Silvino, Antônia de arruda amante de A. Silvino e o Sargento José Alvino que auxiliou na prisão do Rifle de Ouro, como assim era conhecido o cangaceiro.

Foto: O Malho

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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DOIS LIVROS ESTRANGEIROS SOBRE LAMPIÃO:



1)"The Bandit King: Lampião of Brazil" de Billy J. Chandler(Inglês).


2)"Os Cangaceiros: Les Bandits d´honneur brésiliens" de Maria Isaura Pereira de Queiroz (em francês, o idioma do século XIX e XX começo).
***Os 2 livros possuem tradução para o português.

Adendo: http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Não temos certeza, mas os interessados deverão procurar o Professor Pereira lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail: franpelima@bol.com.br

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO

Sede: em Mossoró no Rio Grande do Norte – Brasil

Histórico:

Foi fundada em 13 de junho de 1993, data aniversário que lembra a entrada de Lampião na cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte. É uma entidade sem fins lucrativos que coordena um maior entrosamento entre os pesquisadores, escritores e artistas brasileiros que estudam e divulgam o Nordeste. 

Assuntos como: Cangaço, Coluna Prestes, Canudos, revoltas: Praieira, Balaiada, Cabanagem, Quebra-Quilos, Juazeiro, Padre Cícero, Delmiro Gouveia e o progresso do Nordeste, Quilombos, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, e a Música Popular Nordestina, a Cultura e a Arte nordestinas são prioridades nos estatutos da SBEC para debatermos e divulga-los em eventos, no Brasil e no exterior.

Quem e quantos são os integrantes?

Escritores, Pesquisadores, Poetas intelectuais e alunos que se interessam pela pesquisa histórico-sociológica de Nordeste e do Brasil.
Qual a abrangência dessa entidade?

Inúmeros seguimentos da sociedade cultural, no âmbito das pesquisas em vários Estados do Brasil, com sócios espalhados por este País continental.

O que é necessário para se tornar sócio da SBEC?

Para ser sócio da entidade precisa ter trabalhos apresentados, artigos e/ou livros publicados, dentro dos diversos temas que permeiam a mesma. O pretendente deverá ser apresentado por um sócio efetivo e seu nome aprovado por, pelo menos, 5 outros sócios.

Os membros da diretoria?

1 –Presidente: -
2 -Vice-presidente: -
3 – 1º Secretário: -
4 – 2º Secretário: -
5 – 1º Tesoureiro: -
6 – 2º Tesoureiro: -
7 Assessor de Comunicação: -

Conselho Consultivo:


A SBEC foi uma criação do pernambucano da cidade de Triunfo, professor, escritor pesquisador do cangaço e dos diversos temas citados acima Paulo Medeiros Gastão. 

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CANGAÇO NO PIAUÍ


Mais um livro do escritor e fundador da SBEC -  (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço) Paulo Gastão.


Entre em contato com o autor através deste e-mail:
paulomgastao@hotmail.com
Peça logo o seu para não ficar sem ele: Livros sobre cangaço se demorar adquiri-los ficará sem eles, porque são arrebatados pelos colecionadores.

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DOIS LIVROS DO ESCRITOR LUIZ RUBEN BONFIM

Autor Luiz Ruben Bonfim 


Adquira logo o seu através do e-mail acima:
  


Não deixe de adquirir esta obra. Confira abaixo como adquiri-la.

Lembre-se que se você demorar solicitá-la, poderá ficar sem ela em sua estante. Livros que falam sobre "Cangaço" a demanda é grande, e principalmente, os colecionadores que compram até de dezenas ou mais para suas estantes.

Valor: R$ 40,00 Reais
E-mail para contato:

luiz.ruben54@gmail.com
graf.tech@yahoo.com.br

Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Economista e Turismólogo
Pesquisador do Cangaço e Ferrovia

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br
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ZABELÊ - O VELHO CANGACEIRO AINDA SE LEMBRA: NAQUELE TEMPO, SÓ DEUS NÃO SE AJEITAVA.


*Texto de Claudio Bojunga para o jornal “O Estado de São Paulo"  – 31/07/73

Um velho entrevado, torto, de 73 anos, tossindo, mal vestido, deve estar muito doente. Só os olhos são ágeis como os olhos de um menino: correm em torno da mesa, encara rapidamente as pessoas para depois se fixar na janela à esquerda, na porta aberta à direita; os olhos de Zabelê, mais de 40 anos depois, conservam a vigilância dos tempos do cangaço. E como se, a qualquer momento, um macaco fosse pular à sua frente ou às suas costas para enchê-lo de bala.


Zabelê, ou Isaias Vieira, um homem totalmente apavorado. É um exemplo dos cangaceiros que, depois da luta, ficaram por aqui mesmo, no Nordeste. Há muitos em todo o sertão, de Alagoas ao Ceará, todos escondidos sob nomes falsos. E eles sabem que não temem fantasmas. A vingança, no sertão, é elaborada com paciência chinesa. É possível, perfeitamente possível que, a qualquer momento, amanhã talvez, um outro velho entrevado descarregue seu revólver sobre o velho Zabelê. Afinal, Zabelê nem sabe quantos matou em um ano de cangaço. Era coiteiro de Lampião desde 1923, na região do Pajeú, até que o coito se tornou evidente demais, e perigoso. Olhando de um lado para outro enquanto fala, o velho conta:

- Lampião: tá descoberto que eu compro coisinha procê. Tô enroscado. Se não sentá praça vou acabar entre as pernas do tenente.

Lampião pensou um pouco. Não era qualquer coiteiro que podia “sentar praça” no cangaço. Zabelê insistiu:

- Tô desmantelado. Sou pai de família, tó desmantelado.

-Desmantelado você já nasceu.

E dito isso, Lampião aceitava um novo “soldado”. Porque era preciso estar mesmo muito “desmantelado” na vida para topar a parada. Zabelê tinha mulher, quatro filhos e muito azar.

Começou a brigar em 1926 e um ano depois estava preso. Participou de um combate importante, o de Serra Grande, naquele mesmo sertão. Como todo ex-cangaceiro, diz que, naquela batalha, morreram uns 30 macacos. Cangaceiro, nenhum. O mesmo truque usado pelos policiais da época. Vários dizem que em Serra Grande morreram um ou dois soldados. O coronel Higino José Belarmino, famoso entre outras coisas por não mentir, nem que a verdade possa “prejudicar” a imagem da Volante, diz que morreram dez soldados em Serra Grande. Cangaceiros, ele não sabe, ninguém sabe.


Isaias Vieira, o primeiro  “Zabelê”  cumpriu longa pena na penitenciária do Recife. Esta foto é de 29 de dezembro de 1928, quando ainda se encontrava preso. Foto do Acervo Lampião Aceso, não compõe a matéria original.  
Os cangaceiros sempre carregavam os seus mortos e feridos e os eternizavam, batizando um cabra novo com o nome do preso ou do morto: assim, este que apavorado conversa com a gente, é o primeiro Zabelê de uma série. Um toque de misticismo, nem tanto para confundir a polícia, mas o povo. O cangaceiro não morre. Zabelê está preso? Como, olha ele aqui.

Apesar do pavor, Zabelê I ainda ousa revelar, com seu raciocínio lógico de sertanejo, que tudo não se resume a troca de tiros entre grupos ou requintes de crueldade. Até Zabelê, personagem de mínima importância dentro daquela fase da História do Brasil, sabe o que significa corrupção. 

-Todo mundo ajeitava. O senhor pode ser naquela época o presidente da nação, ajeitava também. Naquela época só quem não ajeitava era Deus que não aparecia.  

Ele quer dizer que grande parte das armas do cangaço foi vendida pela própria polícia que importantes políticos da época, hoje venerandos e com estátua (algumas equestres) no meio das praças, estiveram envolvidos gravemente, pairando sua honra sobre os tiroteios que eles próprios manipulavam.

Zabelê: apavorado, velho, doente, pobre e atualizadíssimo.

*Créditos para Antônio Corrêa Sobrinho

 http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2014/02/zabele.html
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CONVITE!


Convidamos todos os associados e associadas para o DIA DO/A PROFESSOR/A, que será realizado pela ADUERN na próxima sexta-feira (14), a partir das 19h. 

A atividade terá início com a Mesa Redonda "Panorama econômico do RN e os atrasos salariais no funcionalismo público" que terá como debatedores os professores Auris Martins ( Facem), Lemuel Rodrigues ( Fafic), Lindocastro Nogueira ( FAD)  e Alexsandro Donato ( FE). 

Após o debate será oferecido um jantar com música ao vivo para os/as presentes. 

As senhas já estão disponíveis na sede da ADUERN e podem ser retiradas no horário de 7h30 às 12h e 14h às 18. 

Jornalista
Cláudio Palheta Jr.

Telefones Pessoais :
(84) 88703982 (preferencial)

Telefones da ADUERN:


ADUERN
Av. Prof. Antonio Campos, 06 - Costa e Silva
Fone: (84) 3312 2324 / Fax: (84) 3312 2324
E-mail: aduern@uol.com.br / aduern@gmail.com
Site: http://www.aduern.org.br
Cep: 59.625-620
Mossoró / RN
Seção Sindical do Andes-SN
Presidente da ADUERN
Lemuel Rodrigues

 Enviado pelo professor Benedito Vasconcelos Mendes

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O CEMAS CONTINUA PRESTANDO SERVIÇOS RELEVANTES À PESQUISA ANIMAL BRASILEIRA

Por Benedito Vasconcelos Mendes
         
O CEMAS - Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da UFERSA - Universidade Federal Rural do Seminário, idealizado e criado pelo Professor Benedito Vasconcelos Mendes em 1989, na antiga ESAM - Escola Superior de Agricultura de Mossoró, atualmente, continua fornecendo material biológico para diversas pesquisas de ponta na área animal desenvolvidas na UFERSA. 


A Tese de Doutorado da Médica Veterinária Ana Liza Paz Souza, defendida no Curso de Doutorado em Ciência Animal da UFERSA, foi escolhida pela CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior como uma das melhores Teses de Doutorado do Brasil. 

A Tese "Otimização de Protocolos de Criopreservação de Sêmen de Catetos", orientada pelo Professor Alexandre Rodrigues Silva, foi laureada com o Prêmio CAPES de Teses em 2016, cujos certificados serão entregues em Brasília no próximo dia 14 de dezembro. A Tese desenvolvida em Mossoró concorreu com 60 outras Teses de Doutorado feitas em diversas Universidades brasileiras.

Enviado pelo professor Benedito Vasconcelos Mendes

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