Seguidores

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

QUEM DERA... (OU O SALMO DO MEU VIVER)

*Rangel Alves da Costa

Quem dera meu Deus, quem dera eu poder fazer do meio do mato meu canto e recanto de vida e vivência. E, afastado desse mundo humano demais, ter a paz e o sossego que tanto necessito na alma.

O calango não tem falsidade. A cobra não é tão perigosa quanto certas pessoas. O bicho do mato não quer comer suas entranhas com o olhar. A cansanção é mais suave e terna que o seu conhecido. A urtiga é carícia diante da língua do povo.

Deus, oh Deus! Que eu não me perca na senda das falsas ilusões nem nas searas das impossibilidades. Tenho espírito e alma para preservar na bondosa ação e não para deixar que se queimem em meio às fornalhas e labaredas das calçadas, esquinas, ruas e escondidos.

Quem dera poder viver na humildade que não denigre e não diminui. Quem dera poder amanhecer sem a dor de ter adormecido sangrando pela navalha da discórdia, da injustiça, da perseguição. Nada mais dói que conviver com feras e ter de sangrar por dentro para a elas não se igualar.

Deus, oh Deus! Que as experiências de tristezas e sofrimentos não se transformem em cotidianos nem em passivas aceitações, que as feridas não se mantenham abertas perante os vermes do mundo e que estão por todo lugar, ávidos por impregnar ainda mais a vida de angústias e aflições.

Quem dera meu Deus, quem dera eu poder estender minha rede de pau a outro, ou mesmo debaixo de um velho umbuzeiro matuto, e acordar somente com a ventania dançando sua valsa ou o entardecer me chamando ao fogo de chão. E, graveto a graveto a graveto, lenha a lenha, fazer o café borbulhar na velha chaleira.

Não, não me purifiquei, não passei por qualquer experiência de transformação, não vivi em clausura monástica para passar a avistar o mundo e essa realidade de modo tão diferente. Apenas uma razão: está insuportável viver assim. Em tudo a política, a discórdia, a briga, a falsidade, a mentira. Quanta mentira, meu Deus!


Creio ser possível continuar sendo o que sou sem ter de me submeter a tudo isso. Nasci para amar, não para odiar. Nasci para partilhar, não para separar. Nasci para conviver, não para me afastar. Nasci para viver sentimentos, não para me petrificar. Não, não serei aquele que se maculou pela oferta vã ou pela promessa irrealizável.

Não nasci para suportar calado o absurdo, a aberração, o contrassenso em tudo. Mas vou brigar com o mundo? Não. Que o circo da cruel realidade chame suas feras a se abocanharem. Eu não nasci para um mundo assim. Eu não sou assim. Por isso mesmo que preciso de uma possível paz na distância.

Por isso que tanto desejo ter uma casinha de cipó e barro no meio do mato, o mais longe possível dessa perversa realidade. Que eu possua apenas o necessário à sobrevivência e o que de mim jamais poderá se afastar: lápis e pedaço de papel. E para escrever, escrever, escrever... Não há coisa na vida que eu goste mais de fazer.

Dia desses, ao sair de grupos de bate-papo, eu simplesmente disse que estava cansado. E estou cansado mesmo, muito cansado. Mas não um cansaço de estafa, de estresse, de exasperação. Apenas o cansaço da mesmice, da percepção do convívio com lobos e pessoas querendo fazer com que os outros se fanatizem para garantia e permanência de suas benesses.

Tudo isso cansa. E cansa demais. Não sou rico, não tenho carro, não tenho dinheiro guardado em banco. Mas tenho a maior das riquezas: Deus me veste como o lírio do campo! E “Observai como crescem os lírios do campo. Nem Salomão, em todo o esplendor de sua glória, vestiu-se como um deles”. Assim no evangelho de Mateus.

E lá no meu meio de mato o amigo sempre será bem recebido. E terei uma palavra a dizer: Que o teu coração venha contemplar, ao meu lado, a grandeza na simplicidade e na humildade da vida!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

FÓRUM DE CULTURA DA UERN



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PARQUE CULTURAL O REI DO BAIÃO - ZONZA RURAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE - ESTADO DA PARAÍBA

Por José Romero de Araújo Cardoso













Enviado pelo o autor

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

UMA BAITA ESPERANÇA!

(*) Rinaldo Barros

Esta conversa é um papo reto, diante da proposta de Reforma do Ensino Médio. Tento mostrar que existe uma enorme expectativa em relação ao fato de que cientistas e profissionais da área de Educação possam responder prontamente, de modo competente e eficaz, às inúmeras e diversificadas demandas por métodos, materiais e projetos pedagógicos inovadores.

À importância política e econômica da Educação para o desenvolvimento da sociedade, soma-se ainda um aumento crescente do interesse pela Ciência e Tecnologia (de ponta) produzidas nos distantes laboratórios dos tigres asiáticos, dos Estados Unidos, da União Europeia e do Japão, todos reforçando, no imaginário coletivo, a idéia de que, por meio de suas "aplicações" a C&T, mudará para sempre nossas vidas, para melhor. Um olhar para o futuro.

Desafios para os cientistas e educadores. Nós não podemos mais ignorar o quanto estamos impregnados pela imagem de uma Ciência que triunfa sem cessar e que, por isso mesmo, já não pode parar mais de produzir sentidos positivos para a vida humana.

Se hoje tratamos de transgênicos, biotecnologia, clonagem, bioética, e nanotecnologia nas páginas de economia e política dos jornais, é porque estamos de tal forma imersos em uma cultura científica e tecnológica que não nos causa mais estranhamento ou preocupação quanto o conhecimento novo pode transformar nossas vidas.

Ao caro leitor que se interroga sobre a importância de ensinar bem Ciência e Tecnologia, tanto quanto a Leitura e a Matemática, nós diríamos que aí está o grande desafio do século XXI.

Afinal, não nos parece descabido mencionar, no atual contexto econômico e político, o fato de que o papel da Educação, nas sociedades contemporâneas, transcende, de forma muito clara, os objetivos tradicionais do ensino. Escola não pode continuar sendo chata e sem sentido para a vida, para o futuro.

É preciso (re) encantar crianças e jovens para uma escola renovada, interessante e divertida.

É fundamental que se compreenda a irreversibilidade de dois fenômenos atuais:

De um lado, não se pode mais, felizmente, por em questão os princípios democráticos que regem nossa sociedade: respeito à liberdade de expressão e ao pluralismo de ideias, universalização do ensino fundamental e médio, valorização da escola e do professor, gestão democrática das escolas, garantia de qualidade do ensino e vinculação da escola ao mundo do trabalho.

A luta continua pela igualdade de oportunidades.

De outro lado, temos a Ciência e Tecnologia como um binômio indissociável e, ao mesmo tempo, como práticas enraizadas culturalmente em nossa sociedade. Já não basta fazermos a antiga distinção entre Ciência pura e aplicada. A Ciência integra naturalmente nosso dia a dia.

Trata-se, enfim, de assumirmos um papel diferente em relação ao conhecimento e à formação do educando. Formar pessoas competentes e conscientes, produzir bens e serviços, criar bons empregos, são objetivos que estão muito além de um discurso economicista, sindical. Agora, é preciso ser sensível aos apelos humanistas em relação à Educação, como processo de reprodução de valores e comportamentos.

Por fim, queremos ressaltar que a Educação em Ciência e Tecnologia não se fará sem a participação, lado a lado, de cientistas e educadores. Todas as reflexões e estratégias para alcançar tal objetivo devem ser encaradas como uma tarefa coletiva.

Que se formem núcleos de pesquisas em Ciência e Tecnologia capazes de pensar saídas para os muitos impasses vividos, em nossos dias, na rica diversidade do patropi. Que sejam instalados escolas modelo e laboratórios didáticos em todas as escolas, bibliotecas e museus. Que se construam Parques Tecnológicos, centros de Ciência e Arte, nas capitais e no interior, no centro e na periferia!

Certamente os dilemas que dividem hoje nossos cientistas e educadores não desaparecerão, mas, estamos convictos de que o fim da ideologia utilitarista em Educação está próximo.

Resumo da ópera: é fundamental ter claro que difundir a Ciência é algo que somente se pode fazer com um sentido claro em favor da vida.
Uma baita esperança! Do verbo “esperançar”.

(*) Rinaldo Barros é professor – rb@opiniaopolitica.com

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO PENSANTE

Por Clerisvaldo B. Chagas, 22 de setembro de 2016 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.578

Já foram cantadas e decantadas as estratégias militares do chefe de bando Lampião. Havia planos traçados e improvisos para todas as situações de guerra e de calmarias. Como comandante da caterva, notamos o pensamento militar no embornal único do aprendido e do original. É que os comandados eram mais levados pela obediência, pois ninguém possuía o tutano estrategista da liderança. Iniciando pelos próprios irmãos que davam mais dor de cabeça de que soluções, até os mais temidos chefes de grupos em que o bando se dividia. É certo que a jararaca velha, Antônio Ferreira, tinha lá seus hábitos de atacar o inimigo pela retaguarda, mas quase somente isto.


Entre todos os truques narrados por autores e fora dos livros, dois nos chamaram a atenção, quando hoje falaremos apenas em um deles. Às vezes Lampião pretendia descansar de tantas perseguições, andanças, fugas e tiroteios, bem como sarar de ferimentos. Nessas ocasiões o homem simplesmente desaparecia do cenário, se encantava, se envultava... sumia. "Cadê Virgulino?" Indagavam todos. As respostas quase sempre era de que o bandoleiro havia morrido tuberculoso ou que havia deixado o sertão e partira para o Sul.

Quando Lampião resolvia assim fazer, escolhia um lugar de difícil acesso ou uma fazenda grande de coiteiro de confiança, cujas notícias somente entravam e nada saía. O isolamento variava entre quinze dias a três meses. Segundo nos contou um matuto, o bandido querendo descansar mandou sumir todos os rastros e acampou no raso de caatinga do município de Canapi, próximo do hoje povoado e entroncamento Carié, Alagoas. Perto havia uma estrada carroçável. O chefe distribuiu alguns cabras ao longo do trecho com algumas instruções. Quando algum passante apontava na estrada, o primeiro cabra escondido gemia como um desesperado. O passante arrepiava o cabelo e não havia cavalo no mundo que acompanhasse de perto sua carreira. Adiante, os outros cangaceiros repetiam a presepada. Logo, logo, correu o boato de mal-assombro e ninguém mais ousou transitar por ali, enquanto Lampião descansava das suas sinistras manobras em ações de guerra.


http|://blogdomendesemendes.blogspot.com

BRASIL VIVE NA ERA DO CANGAÇO PÓS-MODERNO

Por Sérgio Ripardo

Na opinião do sociólogo e psicanalista Daniel Lins Lampião seria hoje um coroinha, um inocente se comparado com as pessoas envolvidas nos escândalos, da compra de votos e outros casos de corrupção.


"..." As relações de Lampião com a elite patrimonial ajudam a explicar a longa vida do bando. Quem vai introduzir Lampião no cangaço é o célebre cangaceiro Sinhô Pereira, chefe de um bando, que vai passar a Virgolino o poder e apresentá-lo a elite latifundiária. 


"Sinhô Pereira" era amigo de Padre Cícero, tinha boas relações com a elite patrimonial nordestina, pelo fato de ser neto do barão de Pajeú. 

Barão do Pajeú Andrelino Pereira da Silva

"A elite descobre que Lampião era um concorrente na gestão da economia da violência. Padre Cícero, por exemplo, tinha seu próprio exército de jagunços. 

Deputado Floro Bartolomeu e Padre Cícero 

O que a elite faz? Negocia com Lampião e passa a protegê-lo em troca de seus serviços. Foi por isso que ele ficou quase vinte anos sob as asas da elite patrimonial e dos pobres coiteiros" cinta Lins.

No momento em que começou sua trajetória, ele queria vingar a morte do pai. Era de certa forma um bandido romântico, mais preocupado com a honra da família. Depois vai tomando gosto, descobrindo que aquele poder é interessantíssimo. Passou a frequentar coronéis importantes, o governador de Alagoas na época, a gostar da seda, das coisas finas, a tomar uísque White House, Old Gim, macieira. 


Esse deslumbramento com o poder e com os costumes da elite atingiu Lampião, mas é um fenômeno que também se verifica nos muitos ditos "esquerdistas, progressistas, marxistas e outros bens intencionados", que no passado eram ansiosos para salvar o mundo e findar uma república socialista depois de queimar uma erva. Hoje estão cooptados pelo poder. Lampião não foi um revolucionário nem tinha essa pretensão", defende Lins. 

Fonte: Diário do Nordeste
Dia-mês-ano: 7 de junho de 1997
Digitado por mim.

Este jornal me foi presenteado pelo pesquisador do cangaço Francisco das Chagas do Nascimento (Chagas Nascimento funcionário aposentado do Banco do Brasil de Mossoró). 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

OS PESQUISADORES DO CANGAÇO DOUTOR ARCHIMEDES MARQUES E RAUL MENELEU MASCARENHAS VISITAM AMANHÃ A CIDADE SÃO CRISTÓVÃO

Por Raul Meneleu Mascarenhas

Amanhã eu e o amigo Archimedes Marques estaremos fazendo uma visita ao Museu da quarta cidade mais antiga do Brasil, São Cristóvão. 

Por solicitação da diretora do mesmo, para ajuda-los na preparação e identificação de acervo do cangaço, para re-inauguração da sala.


Isso é fruto da identificação e fama de estudiosos que o querido grupo de amigos, sob a égide da bandeira do CARIRI CANGAÇO, ganha a cada dia. Estamos sempre mostrando aos participantes no Circuito Sergipe de Curadoria, patrocinado pelo Instituto Banese/Museu da Gente Sergipana - Rede Nacional Funarte Artes Visuais, o interesse que temos pela história. Daí termos sido convidados para essa interessante e prazerosa tarefa.


Iremos também visitar o museu da Polícia Militar, a convite do Comandante, Coronel Dilson Ferraz de Sousa, que traz a história da corporação, no combate ao banditismo e também nas incursões de cunho social nesse histórico município. 

Abraços a todos.

Raul Meneleu Mascarenhas

https://www.facebook.com/meneleu/posts/1070933679641066?notif_t=like_tagged&notif_id=1474561170609183

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O TRABALHO BRAÇAL DO SERTANEJO

Por Damião de Andrade Lima.

O TRABALHO BRAÇAL DO SERTANEJO

Desde cedo aprendi todo o manejo
Do roçado com meu pai me ensinando.
Quando via o inverno aproximando
Ansioso esperava o relampejo.
A alegria no olhar do Sertanejo 
Era sempre fiel e bem cortês.
Tropeçando na fala - o Português
E nos dando lições sempre de vida...
Quem nasceu no Sertão conhece a lida
Do trabalho braçal do cam.


Sertanejo não para e se adoece
Seu estado piora ainda mais
Quando deixa roçado e animais
Aos cuidados de quem pouco conhece.
Todo dia pra Deus reza uma prece
Pra que fique melhor antes de um mês.
É que em casa e na sombra a palidez
Deixa a face do ser descolorida...
Quem nasceu no Sertão conhece a lida
Do trabalho braçal do camponês!


Toda casa no sítio sempre tem
Um terreiro bem grande e a latada
Onde põe a carroça enferrujada
Quando guarda o legume no armazém.
Toda tarde o vizinho feliz vem
Prosear e não sente timidez.
Um café com cuscuz ou pão francês
Ele toma de alma agradecida.
Quem nasceu no Sertão conhece a lida
Do trabalho braçal do camponês!


Mote e Glosa: Andrade Lima.
Em Teresina PI, 21/09/2016


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ROMERO CARDOSO: UMA INTELIGÊNCIA RARA!

Por CLEMILDO BRUNET*

Bom seria que nós seres humanos estivéssemos sempre prontos a falar coisas boas de nossos semelhantes e assim estaríamos cumprindo a recomendação do apóstolo Tiago quando diz: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz”. Tiago 4:11. 


Apesar de haver nascido em Pombal, a minha aproximação com o dileto amigo Romero Cardoso, dista de uns dez anos aproximadamente. Foi através de entrevistas concedidas por ele em nossas emissoras de rádio, que conseguimos firmar nossa amizade. É que a comunicação entre as pessoas tem esta magia. Conversa vai, conversa vem, vamos através do diálogo, estabelecendo um elo de conhecimento. Romero Cardoso nasceu em 28 de setembro de 1969, na cidade Pombal Estado da Paraíba, filho de Maria de Lourdes Araújo Cardoso e Severino Cruz Cardoso. Menino de origem humilde, que segundo ouvi falar muito travesso, comum a idade semelhante aos demais de seu tempo. Por intermédio do esforço de suas tias ou primas, começou a frequentar o banco escolar numa preparação para a vida. Graduou-se em licenciatura em geografia pelo Departamento de Geociências do Centro de Ciências Exatas e da natureza da Universidade Federal da Paraíba, campus I, João Pessoa PB. Cursou Especializações em Geografia e Gestão Territorial e em organização de arquivos. Submeteu-se no ano de 1998 a concurso público para docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Central, Mossoró RN, obtendo o primeiro lugar. É professor Assistente-IV. Concluiu, em julho de 2002, mestrado em desenvolvimento e meio ambiente-PRODEMA-UERN, com dissertação versando sobre a importância da caprinovinocultura em assentamentos rurais de Mossoró-RN. Romero Cardoso, é assessor da Fundação Vingt-un Rosado “Coleção Mossorense”, onde fez o lançamento dos seguintes livros: Nas Veredas da Terra do Sol (1996), Terra Verde, Chapéu de Couros, e outros ensaios (1996), Aos Pés de São Sebastião – Novela Sertaneja (1998), Fragmentos de Reflexões-Ensaios Selecionados (1999), A descendência de Jerônimo Ribeiro Rosado e Francisca Freire de Andrade – A família de Menandro José da Cruz (2001). Essa inteligência rara, Romero Cardoso, é autor de inúmeras plaquetas, a exemplo de Mossoró e a Resistencia a Lampião (2002) e de Maria do Ingá a Maringá (2003). É sócio- correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, membro do Conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e Sócio da Associação Paraibana de Imprensa, além de sócio fundador do Grupo Benigno Ignácio Cardoso D’Arão. Estudioso do semiárido nordestino e dos movimentos sociais desta região, sempre na defesa, em busca de tecnologias que permitam melhor convivência do homem com os problemas regionais. Podemos dizer com certeza, que Romero Cardoso, é justamente aquele pensamento do apóstolo Paulo, quando afirma: “Quando era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino: quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. I Coríntios 13:11. Na última entrevista que me deu em 2004, no meu Programa: “Saudade Não Tem Idade” na Rádio Opção 104 FM de Pombal, pude observar bem, nos gestos e palavras de Romero Cardoso, a sua inquietação e desenvoltura própria dos homens destros, tendo na ponta da língua a resposta de todas as perguntas a ele dirigidas, aproveitando os intervalos acendia o cigarro e ia fumar lá fora. Romero Cardoso é uma pessoa simples e muito popular reside em Mossoró Rio Grande do Norte, quando vem a Pombal, procura saber das coisas da terra com o maior interesse, sempre almejando o melhor para a sua urbe, principalmente no que diz respeito à preservação do patrimônio histórico de sua cidade natal e o seu desenvolvimento, para que ela venha se tornar cada vez mais, uma cidade próspera no setor comercial e Industrial, além do seu significado em termos de cultura. Foi de Romero que ouvi pela primeira vez, que eu, era descendente direto do grande naturalista francês Louis Jacques Brunet, cientista renomado que foi o responsável pela descoberta e fomento na condução da carreira do maior artista plástico paraibano, o areiense Pedro Américo. Romero Cardoso, esta homenagem que lhe presto, não é simplesmente por ser seu amigo, poderia haver até razão de ser., mas não é por esse lado. A verdade é que desde o dia em que travamos o nosso primeiro diálogo, descobrir a suficiência de sua capacidade e a maneira simples como você a expressa: Sem vaidade e sem orgulho. Daí a razão do título deste artigo. Romero Cardoso: Uma Inteligência Rara! 

*RADIALISTA. 

CONTATO:
WEB: 


FONTE: 

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LAMPIÃO E LIVINO FERREIRA SÃO BALEADOS EN FLORESTA

Por Marcos De Carmelita Carmelita

Em dezembro de 1919, Virgolino Ferreira efetuou um disparo no meio na Vila de Nazaré, Floresta -PE. Os Nazarenos entraram em confronto com os irmãos Ferreira. 


Lampião foi atingido de raspão na altura do pescoço por um disparo de Odilon Flor. Livino Ferreira foi atingido no braço pelo soldado do destacamento João Agostinho em uma quixabeira e posteriormente preso e levado para a cadeia pública de Floresta. 


Essa e outras histórias no livro - As Cruzes do Cangaço - Os fatos e personagens de Floresta. Foto tirada hoje, 16/09/2016, na quixabeira. Observem as marcas dos tiros.

https://www.facebook.com/marcosdecarmelita.carmelita?fref=ts

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

CONVITE - LANÇAMENTO SELO - 30 ANOS DA ESTADUALIZAÇÃO


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O RÁBULA QUE DEU LIBERDADE DEFINITIVAMENTE A CANGACEIRA DADÁ.

Por Guilherme Machado


Foi em 1942 que Cosme de Farias Advogado dos pobres como era conhecido em Salvador Bahia. 


Conseguiu junto ao tribunal de Justiça da Bahia um habeas corpus de soltura para a senhora Sergia Ribeiro da Silva, mais conhecida como Dadá mulher do cangaceiro Corisco.

https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?fref=ts

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

QUEM FOI LAMPIÃO?

Por José Mendes Pereira

A revista "Momento" da "ANABB - Associação Nacional dos funcionários do Banco do Brasil publicada no ano de 1997, Ano 3, Nº 16 - setembro e outubro 97, fez entrevista com o volante policial cabo Panta Godoy e o ex-cangaceiro Manoel Dantas Loyola no cangaço era alcunhado por Candeeiro, o que eles achavam velho guerreiro Virgolino Ferreira da Silva o Lampião. Vamos ver o que eles falaram:

PANTA DE GODOY

Revista Momento: Quem foi Lampião? 

José Panta de Godoy - Como falam, Lampião foi o rei do cangaço. Quando falavam no nome dele todos se assombravam. Ele impunha tudo pela força. O que ele queria, tinha de ser. Se o cabra não aceitasse dar o que ele pedia, poucos dias depois o Lampião chegava para matar. No sertão só se falava nele. Mas o cangaço tinha de acabar e só acabaria com a morte de Lampião. Ele virou bandido porque mataram o pai dele. Mas fez coisa pior do que a polícia fez com o pai dele. Acho que ele ultrapassou todos os limites.

MANOEL DANTAS LOYOLA

Manoel Dantas Loyola - O Lampião foi um grande homem na função dele. Passei mais de dois anos com ele e Lampião estava um home quieto. Queria ir para Minas Gerais, mudar de vida. Às vezes, dizia que as balas de Cangaceiro não matavam mais os macacos (policiais). Ele era um homem muito experiente e tinha uma palestra boa. Quando se aperreava era bravo, não dar para negar. O olho direito, meio cego, começava a soltar água. Era um chefe que lutava com os soldados. O que viesse para nós, ia para ele.

Fonte: 
A revista "Momento" da "ANABB - Associação Nacional dos funcionários do Banco do Brasil. 
Publicada no ano de: 1997 
Ano: 3
Nº.: 16
Referente aos meses: setembro e outubro/97

Esta Revista me foi presenteada pelo pesquisador do cangaço Francisco das Chagas do Nascimento (Chagas Nascimento funcionário aposentado do Banco do Brasil de Mossoró). 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com