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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

FATOS INTERESSANTES NA VISITA DO SINHÔ PEREIRA SERRA TALHADA


Durante a visita de Sinhô Pereira à Serra Talhada no ano de 1971, ocorreram alguns fatos interessantes, um deles foi a manchete do Diário de Pernambuco sobre a visita de Sinhô Pereira, "Bandido volta as águas do Pajeú", no dia seguinte, um reporte do Diário foi a Serra Talhada para fazer uma entrevista com Sinhô Pereira, o antigo chefe de Lampião não deixou por menos, bateu a porta na cara do repórter e se negou a falar com ele. 


Um outro fato muito comentado, foi a decisão de alguns membros das famílias inimigas de Sinhô Pereira. Passados 50 anos dos conflitos, muitos ainda não queriam ver a cara de Sinhô Pereira e como forma de protesto, ficaram trancados em suas residências, só voltaram a circular pelas ruas cidade quando Sinhô Pereira regressou a Minas Gerais.

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

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Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

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UM POUCO DA GENEALOGIA DE MANOEL DE SOUSA NETO


Manoel de Sousa Neto foi um marco entre aqueles que combateram o banditismo nos sertões nordestinos, no tempo do cangaço, mais especificamente na fase lampiônica, 1919/1938.

Mané Neto, como era chamado por muitos, fez parte de uma ‘tropa’ de combatentes vingada dos filhos da região de Nazaré do Pico, distrito de Floresta, no Sertão do Pajeú pernambucano, chamados de “Os Nazarenos”.


Na verdade, as coisas começaram a ficar bem apertadas para o “Rei dos Cangaceiros” depois que foi formada essa Força Volante, que era composta por Praças e voluntários, contratados, que se dispusera a caírem no ‘mundo da caatinga’, em perseguição aos bandos de cangaceiros.

Antes da formação da mesma, o governo pernambucano envia várias colunas da Capital com a missão de combater o banditismo no interior do Estado. Porém, a formação desses soldados nada tinha haver com a realidade do particular que consiste o bioma caatinga. Muitos ficaram fora de ação sem nem mesmo entrarem em combate contra os inimigos... Bem, isso é um assunto extenso que carece não uma, mas, várias matérias sobre o mesmo.


Manoel de Souza Neto nasceu na fazenda Algodões, no município de Floresta, PE, no dia 1º de novembro de 1901. Era primogênito de oito irmãos, “Auta, Amerina, Filomena; Alonso, Afonso, Ancilon e Arcôncio”, filho do Sr. Gregório Nogueira do Nascimento e de dona Maria Mendes de Sá. Tendo como avós paternos o casal Manoel de Souza Ferraz e dona Florência Filismina de Sá, e maternos o Sr. José Vitoriano de Sá e dona Ana Mendes de Sá.


Seu bisavô materno, Antônio Mendes de Sá, ver-se envolvido em uma séria intriga, lá pelos idos de 1865, quando o mesmo morava na beira do “Velho Chico”, e acaba sendo preso. Seus inimigos eram tão ferrenhos e sanguinários que arrobam a cadeia e o arrancam de lá. Depois o sangram por vingança.


Quando se inicia a década de 1920, mais precisamente no ano de 1922, segundo a escritora Marilourdes Ferraz , Mané Neto viaja para a cidade de Rio Branco, hoje Arcoverde, PE,levando peles de animais para serem vendidas. No entanto, ele estende sua ida até a Capital do Estado e, seguindo o exemplo de Arcôncio de Sousa Ferraz, terceiro filho do casal Gregório Nogueira e Maria Mendes, seu irmão, se alista na Força Pública.

Participou de vários combates contra cangaceiros tais como o da Caraíba, da Tapera, da Favela, da Serra Grande, da Maranduba... entre tantos outros. Ficando na história do Fenômeno Social como um dos mais ferrenhos perseguidores de Lampião. Aposenta-se como coronel da PM-PE. Foi Delegado e Prefeito.

Manoel Neto não casou, mas, deixou filhos com a senhora Otacília Gomes de Sá, que segundo o escritor Leonardo Ferraz Gominho, em seu livro “Floresta – uma terra, um povo”, Vol. 15 da Coleção Tempo Municipal (FIAM – Governo do Estado de Pernambuco), foram Margarida Maria Siqueira Campos e Manoel Gomes de Souza. Ela constitui família e gera oito filhos, ele, casa-se com Josefa Ester de Araújo, tendo onze herdeiros que são “Maria Cícera Araújo Souza Marques (casada com Rinaldo Leite Marques de Sá, é a mãe de Raniere,de Krausia e de Rinaldo Júnior), João Gomes de Araújo, Sandra Araújo Souza Torres, Olga Maria Gomes Araújo Pires (mãe de Washington e de Letícia), Margarida Gomes Araújo,Filomena Gomes de Araújo, Carlos Vital Gomes de Souza, José Gomes Araújo, FranciscaAraújo Gomes Nunes, Emílio Gomes de Souza e Maria das Dores Araújo Souza.”

“Às 7 horas e 45 minutos do dia 3 de novembro de 1979, no Hospital da Polícia Militar, no Derby (Recife). Seu corpo foi levado para sua terra natal, sendo sepultado no cemitério de Nazaré.”

Fonte “Floresta – uma terra, um povo”, Vol. 15 da Coleção Tempo Municipal (FIAM – Governo do Estado de Pernambuco) – Leonardo Ferraz Gominho 

araujo.eti.br
Foto lampiãoaceso.com
Grupo de Estudos "Canganceiros"- Facebook
Marcos De Carmelita Carmelita

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UMA PROVOCAÇÃO QUE ME RENDEU MUITO!


Dia desses... o Manoel Severo provocou-me, dentro do campo das idéias, sobre os chamados "Soldados da Borracha", a primeira pergunta que me veio em mente foi: Que relação tem/teve, este grupo de pessoas com o cangaço, além da participação do ex-cangaceiro Candeeiro, neste projeto? 

O cangaceiro Candeeiro

Assim, como resposta à provocação do amigo, fui estudar o tema, e descobri que ele vai além do cangaço, fala de um povo inteligente, trabalhador, hospitaleiro e que mais uma vez, na história, foi explorado em sua força de trabalho, aprendi um pouco mais dos nordestinos, de modo geral, em particular, dos cearenses.

Manoel Severo

Nesta provocação do Severo, havia uma aliança a ser pensada, e que foi construída a duras penas, entre os nordestinos e os amazônidas, como eu, parece-me que o amigo, encontrou na história, um elo entre esses dois povos. 

Dentre os Soldados da Borracha, estavam os nordestinos, sendo grande números de cearenses, que entre 1943 e 1945 foram arregimentados, durante o governo de Getúlio Vargas, para cumprir o acordo Brasil - Washington, cujo objetivo era o aumento da produção de borracha, para fazer frente às demandas da segunda guerra e em segundo plano, favorecer a ocupação da Amazônia.

Neste período, foi criado pelo governo brasileiro, o "Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia" (SEMTA), com sede em Fortaleza, e que fazia o alistamento dos trabalhadores, com promessas mirabolantes no novo "El Dourado" nas matas da Amazônia, principalmente no Acre. 

Provavelmente, nunca se viu tanta mortandade de pessoas, por doenças tropicais, nem mesmo o cangaço e/ou a seca foram tão nefastas, ao povo do nordeste, como na extração da borracha, naquela época.

Para recrudescer esta discussão, irei compartilhar ao longo dessa semana, publicações sobre os "Soldados da Borracha" a começar pela revista o Cruzeiro de 20.07.1946, cuja matéria principal é sobre eles, e também presto minhas homenagens aos nordestinos, na figura de três cearenses, que conheci, nesta minha trajetória do cangaço, cujas características, não são diferentes, dos Soldados da Borracha, refiro-me ao Manoel Severo, Aderbal Nogueira e Juliana Pereira

Perdi a fonte, mas é material do autor acima

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MEMÓRIAS DA POLICIA MILITAR DA BAHIA - O MASSACRE DE QUEIMADAS-BA...ONDE LAMPIÃO E SEU BANDO ASSASSINARAM E SANGRARAM 7 INDEFESOS SOLDADOS.

https://www.youtube.com/watch?v=B7H5RT1NFCo.

Publicado em 4 de agosto de 2016
Em 1929 o bando de Lampião esteve no município de Queimadas, saqueando a cidade que contava com 8 policiais militares em sua guarnição. Este documentário conta o desfecho sangrento dessa investida criminosa do cangaceiro.

PRODUÇÃO:
Cap PM Bandarra
Cap PM Danillo Ferreira
St PM Luciano Macêdo
ROTEIRO
Cap PM Raimundo Marins
Cap PM Danillo Ferreira
PESQUISA
Cel PM Souza Neto
Cap PM Raimundo Marins
DIREÇÃO E EDIÇÃO
Cap PM Danillo Ferreira
IMAGENS
ST PM Luciano Macêdo
SD PM Orlando Junior
Daniel Pujol
Jonatan Costa
ASSISTENTES
SD PM Orlando Junior
SD PM Igor Freitas
AGRADECIMENTOS
Moacir Mancha e ao povo de Queimadas
REALIZAÇÃO
Polícia Militar da Bahia
Departamento de Comunicação Social
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https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?fref=ts

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"O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO"

(Foto tirada de celular por Helder Pinheiro).

Com alegria e gratidão, recebo nesta data, o livro "O Sertão Anárquico de Lampião - Cangaço, canudos, padre Cícero, Coluna Prestes, coronelismo e Estado Novo - O Nordeste no início do século XX" do estimado escritor Luiz Serra. A obra é bem construída, repleta de informações, fotografias e registros da época. Um resgate histórico! 

Parabéns! Sucessos merecidos! 

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1760758954196482&set=a.1383716451900736.1073741829.100007871824564&type=3&theater

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O MAIS NOVO LIVRO SOBRE JARARACA

Por Marcílio Lima Falcão

Sinopse - Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Jararaca: Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró historiciza a construção das memórias sobre a santificação do cangaceiro Jararaca, morto na noite de 19 de junho de 1927, no cemitério São Sebastião, em Mossoró, pela força policial que o escoltava para Natal, capital do Rio Grande do Norte. A interpretação é realizada por meio da análise da documentação dos jornais O Mossoroense, O Nordeste e O Correio do Povo, da análise de obras com narrativas a respeito da morte de Jararaca, da importância dos lugares de memória como espaços de conflito e das falas dos devotos que visitavam o túmulo de Jararaca no dia de finados. Procura-se compreender as formas de circulação, apreensão e ressignificação das memórias sobre a santificação de Jararaca.

Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Autor: Marcílio Lima Falcão
Adquira logo este através deste e-mail:limafalcao34@gmail.com
Valor: R$ 
35,00 (incluso a postagem)
Banco do Brasil
Agência: 
3966-7
CC – 
5929-3
Marcílio Lima Falcão

Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela
Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP).
Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

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É LAMP, É LAMP, É LAMP, É VIRGULINO LAMPIÃO!

Por Gustavo Sandres

Os mais devaneadores contavam que Virgulino tinha “corpo fechado”. Falava-se que ele se misturava com a caatinga, seus cabelos eram tão espinhosos quanto o facheiro, seu corpo tão duro quanto o solo rochoso do sertão, um herói nascido da injustiça, tendo dentre suas fotos mais conhecidas uma que posa de joelhos com o bando, num momento de oração. 

Seu respeito pelo Padre Cícero é contado com evidência, à fé aproximando o cangaceiro minucioso, das pessoas comuns, dos simples agricultores, que também sofriam injustiças, só que nada podiam fazer. 

Havia quem não simpatizasse nenhum pouco com o Capitão Virgulino (até hoje), mas enquanto ele estava vivo nada era dito, sob o risco de uma retaliação fatal, até que na noite de 28 de julho de 1838, no meio da madrugada o acampamento é alvejado, Lampião morre, sua cabeça é decepada. Aí nasce o mito do cangaceiro. 


Enfrenta o Diabo no inferno, arromba as porteiras do paraíso, dá tapas na besta-fera, em São Pedro, no Cão Coxo e em qualquer um que cruzasse seu caminho. Com sua morte seus inimigos em terra finalmente criam coragem para verbalizar o seu respeito; insultando-o, ironizando e desmoralizando, mas não adiantava mais, já surgira o Heitor sertanejo, com direito a um amor Helênico e tudo mais. 

Lampião foi menos que um herói e mais que um bandido, Virgulino é um ser poético, e tudo que entra na poesia fica pra sempre encravado na cultura do povo. Ascenso Ferreira, Carlos Pena Filho, Murilo Mendes, são alguns dos poetas mais “refinados” que citaram o cangaceiro em sua obra e outras centenas de desconhecidos também o fizeram. A globalização atingiu o sertão, mas não há nada que minimize o valor da figura do cangaceiro. 

Gustavo Sandres

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JOÃO MOSSORÓ - CD CANTO DO AMOR O cantor

https://www.youtube.com/watch?v=zyN0RDJCrNg

JOÃO MOSSORÓ - CD CANTO DE AMOR
Publicado em 6 de julho de 2015

Linda interpretação de JOÃO MOSSORÓ com a música "Tocando em Frente", de Almir Sater e Renato Teixeira. Todo primeiro sábado de cada mês ele faz show no Mercadão Cadeg no Rio de Janeiro. Em outubro será no dia 1º (sábado).

Vídeo gravado nos estúdios da Gravadora Hawaí por Qualitativa Comunicação e Markekting para o novo CD CANTO DE AMOR.

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A CRAIBEIRA DA ESTRADA DE CURRALINHO: O SERTÃO E SUA MAIS BELA FLOR

*Rangel Alves da Costa

Vejam vocês como as coisas acontecem, sintam como os encantos e os fascínios da vida nos procuram, ainda que em instantes que jamais esperamos que tais belas surpresas ocorram. Mas assim aconteceu na noite deste domingo. Eu aqui no noturno sem graça da capital sergipana, cheio de saudades de meu Poço Redondo, eis que o celular desperta. Então a reviravolta no meu entristecido silêncio.

Tudo motivado por uma mensagem enviada, lá das distâncias do meu sertão, pelos meus amigos Reinaldo e Cidinha. De início apenas fotografias, para em seguida dizerem que os retratos haviam sido tirados na estrada de Curralinho. E mais: resolveram fotografar não só porque se encantaram com tamanha beleza, mas também porque lembraram que eu ficaria contente em avistar aquela perfeição sertaneja. Muito obrigado Reinaldo e Cidinha, já agradeci logo após o envio, mas ainda não disse do imenso prazer que proporcionaram ao meu coração sertanejo.

E vejam o motivo de tudo: um pé de craibeira na beira da estrada do Curralinho. Mas não uma simples craibeira, mas a craibeira mais linda e mais suntuosa do mundo, a craibeira mais florida e mais viva da terra. E o que mais desperta aos sentimentos: tamanha beleza em meio a uma paisagem sofrida, de pouca chuva e pouco verde, onde o marrom e o acinzentado se alastram e a poeira do chão se levanta a cada passagem. Mas é nesta moldura que está a craibeira.

O retrato: a estrada de chão batido, entremeada de pontas de pedras e secura, num caminho tipicamente sertanejo, pois ladeado por cercas de arames farpados, plantas rasteiras e ressequidas, tufos de matos, tendo alguma vegetação carcomida de sol pelos arredores, numa angustiante desolação, mas ao mesmo tempo a presença, bem no beiral da estrada, da imponente craibeira. Quem, entre a surpresa e o fascínio, não duvidará de estar em outro mundo que não o sertanejo?


Mas está no sertão, sim senhor. A craibeira é tão sertaneja como o próprio homem da terra, é tão matuta quanto a catingueira, o mandacaru e o xiquexique. Contudo, não é fácil de ser encontrada. Daí sua beleza ainda maior ao surgir como surpresa ao olhar, daí sua magia ao ser avistada até como uma impensável florada sertaneja: flores amareladas, vivas, de um dourado ora mais singelo ora mais suntuoso, sobressaindo perante tudo o que houver na paisagem ao redor.

A verdade é que o florescer das craibeiras se torna a mais bela poesia sertaneja. Mesmo ainda distantes, logo os olhos divisam aquelas cores majestosas tomando a copa das árvores defronte às moradias, casebres longínquos, beiras de estradas, sempre se sobressaindo nas paisagens. Talvez vaidosa demais, mas a verdade é que as craibeiras gostam de crescer afastada de outras árvores, em local onde possam florescer e logo serem reconhecidas pela beleza de suas cores.

A partir de setembro, em plena estiagem, com tudo ao redor acinzentado e quando o clima começa a esquentar ainda mais, eis que elas desafiam a paisagem e irrompem com suas folhas amareladas. E basta o florescer imponente para que tudo se transforme ao redor, vez que as atenções não serão outras que não para a árvore símbolo da beleza em meio ao impensável.

E não obstante as copas douradas, revestidas de um amarelo tão vivo que chega a brilhar à luz do sol, o chão logo abaixo também se transforma num tapete de incomparável formosura. E o mais incrível é que as flores surgem desnudadas de folhas; ou seja, vão desabrochando junto aos galhos e tomam toda a copa das árvores, atraindo pássaros, borboletas, abelhas e principalmente o olho humano.  

Foi este prazer incontido que Reinaldo e Cidinha me proporcionaram na noite deste domingo. Um presente inesquecível a quem, mesmo na distância, não esquece um só instante do seu sertão, de seu Poço Redondo. O casal amigo lida com doces, bem sei, mas dessa vez adoçaram demais o meu coração. Obrigado pela doçura do afeto.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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QUEM NÃO CONHECE PRECISA IR À CABACEIRAS

Por Kydelmir Dantas

Quem não conhece precisa ir a Cabaceiras - A ROLIÚDE NORDESTINA - cidade paraibana onde foram filmados O AUTO DA COMPADECIDA e + 24 filmes (curtas e longos)... Excelente a estadia no Hotel Fazenda Pai Mateus. 


Alguns prédios usados nas locações do 'Auto' estão lá intactos; há o Museu Histórico e o Memorial Cinematográfico; a Casa de Cultura - antiga Cadeia Pública que foi invadida pelo cangaceiro Antônio Silvino - abriga os movimentos ligados às Artes na cidade. 




Com certeza se encontra na rua principal o poeta PAULINHO de Cabaceiras e, com sorte, a cordelista JULIANA SOARES; o encantador de viúvas ZÉ DE CILA, que foi o dublê do Padre - interpretado pelo Rogério Cardoso - em algumas cenas do filme, você encontra em sua Bodega com muita conversa e agrado. 




E as meninas do Museu Histórico lhe tratam com o devida atenção passando as informações sobre sua cidade e região; do Lajedo Pai Mateus se vê a maravilha do pôr-do-sol... Ou o nascimento da lua... Só indo pra ver.

Kydelmir Dantas é poeta, sócio e ex-presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, pesquisador do cangaço e gonzaguiano.

https://www.youtube.com/watch?v=EFmB8Qo-g-k

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RUÍNAS DA CASA DE ZÉ SATURNINO O PRIMEIRO INIMIGO DE LAMPIÃO.


Localizada na Fazenda Pedreiras no município de Serra Talhada no Estado de Pernambuco a antiga casa da fazenda, hoje ruínas, resiste ao tempo e ainda guarda nas paredes as marcas de tiros que Virgolino Ferreira e seus irmãos efetuaram contra a casa, ainda no princípio dos conflitos entre os Ferreiras e Zé Saturnino.


Aproximadamente um século após os acontecimentos as marcas dos tiros disparados pelos filhos de Zé Ferreira encontram-se ainda nas paredes da casa, fazendo do local uma espécie de Museu a céu aberto. 


Aliás, toda aquela região do Pajeú é na verdade um Museu do Cangaço a céu aberto. Vale à pena visitar a região.


Fotografias gentilmente cedidas pelo amigo e membro do nosso grupo Ferreira Anjos.

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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