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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


O autor é aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

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Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

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SOBRE SOMBRAS E SÓIS

*Rangel Alves da Costa

Desejar o amanhã é semear o melhor até antes do adormecer. Ainda assim esperar que na passagem do repouso nada desfaça os grãos semeados. Por que nada acontece pelo desejo de acontecer. Nada será porque assim se desejou.

Vive-se num entremeado de não acontecidos, de surpresas boas e ruins, de inesperados repentinamente surgidos. O visitante que chega nem sempre é o esperado, a notícia recebida nem sempre é aquela ansiosamente aguardada. Mas triste a vida que fosse apenas previsível, já tudo com sua escrita adiante dos olhos.

Há um inverso no verso, e assim por diante. O sol se esconde para a lua aparecer. Há um tempo de tudo, segundo assevera o Eclesiastes. Não há declaração pessimista de vida, mas tão somente o reconhecimento de que o ser humano é apenas a medida do que mereça ser, tendo o que mereça ter, dentro de um limite que não se transforme em orgulho e vaidade.


E assim porque as palavras são sábias: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou. Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar. Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar. Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar. Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora. Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar. Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz”.

Mesmo com acontecimentos supostamente inesperados, nada acontece ao acaso. Uma escrita de vida por meio de linhas tortas, um desacerto que evita um mal maior, o que não aconteceu porque não previsto para aquele momento. A tudo isso se chama vida. Ela, o próprio espelho que mostra e esconde.

Sim, chora-se pelo amor perdido, pelo amor partido, pelo amor desamado. Mas quando a lágrima cessa, então eis o coração novamente fortalecido. E aquele amor perdido poderá ser de vez esquecido porque outro maior já brotava em silêncio para acontecer. Nada é vão. O sentido da existência é não perder o que a vida oferece.

E assim porque a vida é uma história de sombras e sóis. Uma trama, um enredo, um percurso, onde a luz se envolve de escuridão, e sendo possível tudo acontecer. Caminha-se com tempo aberto e retorna encharcado de chuva, segue adiante com sorriso nos lábios e de repente os olhos já não conseguem esconder tanto sofrimento.

Nenhuma felicidade se prolonga além do instante necessário de ser feliz. Nenhum sofrimento se eterniza além do instante que se tem de sofrer. E erra quem procurar levar adiante o que já não há razão de existir. Tudo o que é forjado ou forçado no ser tende a encobrir a outra verdade que necessita existir.

Na morte, por exemplo, há a dor, o pranto, o luto, a saudade. Mas ninguém deve enlutecer a existência para o restante do próprio viver. Por maior que seja o sofrimento, a dor pela perda e a saudade pela ausência, não haverá necessidade de se prostrar junto ao túmulo como se aquela morte fosse a própria vida. E também porque o viver não se perfaz somente no sofrimento.

Há luz no viver, há sol no viver, há também alegria no viver. As sombras e as escuridões existentes apenas motivam a busca de claridade, de paz, de esperança. Instintivamente, as pessoas são impulsionadas a busca portas, janelas, caminhos, estradas, saídas. Nem tudo é conseguido, é verdade. Mas todo acontecido sem fundamenta em alguma razão.

Sobre sombras e sóis o ser cumpre sua existência. Seja rico ou pobre, carente de quase de tudo ou bilionário, ainda assim há a mesma moeda de vida com suas faces. Todos entristecem e todos se alegram, todos adormecem e todos acordam, todos vivem e um dia partirão, indistintamente. E o mais importante: nem a pobreza nem a riqueza diferenciam os prazeres e as dores.

Ledo engano se imaginar que a riqueza vive iluminada de sol e a pobreza se contenta nos escondidos das sombras. O sol está ao alcance do olhar que o valoriza, a sombra sempre encobre aquele que não sabe viver debaixo do sol. E tantas vezes o sono profundo naquele deitado na cama de vara, enquanto que a insônia e o pesadelo atormentam aquele de cama macia.

Cada ser humano, em si mesmo, é o seu sol e sua própria sombra. A feição nega o sentimento e a razão amedronta perante a verdade. Quer ser pedra e já é pó, quer ser tudo e já é nada. E distante se vai de tudo que seja humildade, afeto, amor, fraternidade. Quer somente o sol. E na ilusão, sequer se reconhece à sombra.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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O ASSUNTO PRAS SEXTILHAS É: O QUE NÃO POSSO ESQUECER

Por Marcelane Araujo e Juciana Miguel
 
O assunto pras sextilhas é:
O que não posso esquecer
Marcelane Araujo e Juciana Miguel

Marcelane: 
Não quero me esquecer
De ajudar o meu irmão
E quando amanhecer o dia
Pedir a Deus proteção
Ser gentil com as pessoas
Ter paz no meu coração

Juciana: 
Essa tal corrupção
Ta me deixando esganada
Político com boa vida
Dinheiro carro e morada
E eu aqui no nordeste
Sem um emprego sem nada

Marcelane: 
Vivo tão aperriada
Precisando de dinheiro
Vida de pobre é dificil
Pra o rico tudo é ligeiro
Compra carro e mansão
Manda em fazenda e vaqueiro

Juciana Miguel: 
O meu tempo corriqueiro
Eu nao posso esquecer
Acordo de madrugada
E só falto enlouquecer
Por 700 reais
Eu trabalho até morrer

Marcelane: 
Tenho que reconhecer
Que a vida do agricultor
É um rojão tao pesado
Ele trabalha com amor
E ainda tem pessoa
Que a ele não da valor

Juciana: 
Me lembro de um cantador
Que tinha muita ousadia
Cantava a noite toda
Em bar feira e moradia
Para levar lá pra casa
Nosso pão de cada dia

Marcelane: 
Nessa minha poesia
Eu falo do professor
Tem o trabalho dobrado
Merecia ter mais valor
Ensina nossas crianças
Com paciência e amor

Juciana:
Eu não esqueço o sabor
Do café que mãe fazia
Eu deitada numa rede
Ela o café me trazia
Enquanto eu me balançava
Pai fazia poesia

Marcelane:
Me lembro da moradia
Comia arroz com feijão
A casinha tão humilde
Cheia de amor e união
A recordação me invade
E entra no meu coração

Juciana:
Eu tenho recordação
Do primeiro namorado
Lá detrais de uma mangueira
Naquele tempo passado
Eu doida pra nomorar
Mas com Eloisa do lado

Marcelane:
Lembro meu sertão amado
Cheio de paz e alegria
Das noites enluaradas
Tinha muita canturia
Recordo o meu passado
E transformo em poesia

Juciana:
Me lembro com alegria
Nossos banhos de açude
A água era tão barrenta
Mas nós tínhamos saúde
O tempo que o respeito
Era a mais grande virtude

Marcelane:
Meu tempo de juventude
Eu lembro com emoção
Não posso voltar no tempo
Mais tenho a recordação
Quando a gente envelhece
Doi pé,joelho e a mão

Juciana:
Não esqueço meu sertão
Onde eu fui tão feliz
Lá eu não tinha riqueza
Ter dinheiro nunca quis
Apenas felicidade
Vivia e pedia bis

Marcelane:
Meu berço e minha raiz
Jamais eu vou esquecer
Os meus pais que me criaram
Lutando pra eu aprender
Me zelando com carinho
Observando eu crescer

Juciana:
Eu não posso esquecer
O meu pai desgovernado
"Com o temer no puder
Filha ta tudo acabado
Até o meu aposento
Por ele vai ser cortado"

Marcelane:
Coitado do aposentado
Sem aposentadoria
Que uma pessoa idosa
É mais pouca a energia
Não pode mais trabalhar
Eu digo com garantia

Juciana:
Eu não esqueço que um dia
A nação tinha vergonha
Hoje em se ter respeito
A população nem sonha
E o Brasil afundando
Nesse craque e na maconha

Marcelane:
É uma tristeza medonha
Nossos jovens se acabando
Com cachaça e bebedeira
E a familia chorando
Cresce o numero de acidentes
Todos ficam lamentando

Juciana:
Eu vou morrer me lembrando
Da minha mamãe tão bela
Sou pedaço da sua carne
Parte do coração dela
Ela faz tudo por mim
E eu faço tudo por ela

Marcelane:
Nossa casa era amarela
Mamãe é a minha flor
Cuida de mim com carinho
Me zela e me da valor
Mamãe sei que eu nunca pago
Esse seu imenso amor

Juciana:
Lembro pai conquistador
Se passando por singelo
Alisava minha mãe
De um jeitinho tao belo
E com um tempo depois
Va vinha outro bruquelo

Marcelane:
Nosso lar era um castelo
Mamãe a nossa rainha
O papai era o rei
A caçula a princesinha
Era grande a união
Na nossa bela casinha

Juciana:
Lembro mamãe na conzinha
Preparando um feijao
Com pé de porco tocinho
Para da sustentação
E um taco de rapadura
Era a sobremesa então

Marcelane:
Eu tenho a recordação
Papai ia trabalhar
Chegava muito cansado
Na roça vivia a penar
Esse era o seu trabalho
Pra poder nos sustentar.

Juciana:
Eu gosto de me lembrar
As cantigas do terreiro
A quadrilha a novena
O poeta violeiro
Bumba meu boi e baião
E o aboio do vaqueiro

Marcelane:
Me lembrei do tabuleiro
Do inverno no sertão
Das cantigas de viola
Das msicas de Gonzagão
Meus parentes nordestinos
Estão no meu coração

Juciana:
Guardei no meu coração
Oque não posso esquecer
A minha infância feliz
Os meus pais meu bem querer
So assim com essa lembrança
Sou feliz até morrer

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE LAMPIÃO


Há muita controvérsia sobre a real data de nascimento de Virgolino, Lampião, como todos sabem.

Já postei a Certidão do livro "Serrote Preto" e agora posto uma mais antiga foto abaixo que consta nonewtonthaumaturgo.blogspost.com
Da Wikipédia (pt/wikipedia.org) copio:

"Há grande controvérsia sobre a data de nascimento de Lampião. As mais citadas são:

1)4 de junho de 1898: É a data citada em sua Certidão de Batismo, uma das mais citadas na literatura de cordel. Este dia é geralmente aceito por muitos devido ao costume das regiões do semiárido de primeiro batizar as crianças e registrá-las tempos depois, devido a um misto de religiosidade e desconfiança em relação ao poder civil constituído e a um "enquadramento administrativo" por parte deste.

2)12 de fevereiro de 1900:, data dada segundo Antônio Américo de Medeiros pelo próprio Lampião em entrevista ao escritor cearense Leonardo Mota, em 1926, em Juazeiro do Norte.

3)A questão de sua data de nascimento torna-se ainda mais relevante no contexto em que se instituem datas comemorativas em seu nome, como o "Dia do Xaxado", projeto da Câmara Municipal de Serra Talhada que escolheu a data de 7 de julho, que corresponderia a seu registro civil".

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=945172712295135&set=gm.1307876242558824&type=3&theater

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HISTÓRIA DE UM FILME PRODUZIDO EM PAULO AFONSO: ÀS MARGENS DA CACHOEIRA E NA ZONA DO BAIXO MERETRÍCIO O CANGAÇO FICTÍCIO MARCOU ÉPOCA.

Por João de Sousa Lima

Um dos relatos mais interessantes deixado pela cangaceira Dadá foi ter visto o Zeppelin cruzando próximo a cachoeira de Paulo Afonso e lembrar que por várias vezes, Corisco ficava apreciando, pelo lado alagoano e de longe, as quedas da cachoeira.


um capitulo escrito pela escritora Aglae Lima cita Lampião, Maria Bonita e vários cangaceiros na Furna dos Morcegos, gruta que se situa lateral a famosa cachoeira, porém o depoimento é fantasioso, Lampião nunca esteve lá.  A Usina Angiquinho, fundada pelo empresário Delmiro Gouveia foi inaugurada em 1913 e Lampião só passou pra Bahia em 1928. Na Usina existe um complexo de casas que serviam para moradia dos técnicos e suas famílias e de lá se tinha a visão de quem adentrasse a furna, sem contar que na usina tinha também telégrafo e poderia denunciar a presença dos cangaceiros, sem contar que nenhum dos diversos coiteiros da região, os cangaceiros que sobreviveram ou ainda as pessoas que trabalharam na usina nunca falaram da Furna como sendo um dos esconderijos de cangaceiros.

João Almeida no lançamento de meu livro

Em 1962 foi realizado o filme "Os três Cabras de Lampião" e a grandiosa Cachoeira foi um dos lugares escolhidos para a filmagem, como podemos ver na foto acima. Um dos atores coadjuvantes foi  Campelo, um técnico em laboratório da CHESF, inclusive a CHESF contribuiu com a logística para a realização da película, cedendo até guindastes para ajudar na composição das cenas.


Procurei esse filme por vários anos para presentear Campelo, pois ele não chegou a assisti-lo e também não recebeu o cachê por sua participação.

Dulce uma das grandes figuras de Paulo Afonso

O filme foi exibido no Cine Coliseu, um dos grandes cinemas de Paulo Afonso. No dia da exibição, João Almeida, um dos atores que fez papel de cangaceiro assistiu ao filme e esse mesmo ator, quando em 2014 fui convidado para lançar um dos meus livros em Feira de Santana, Bahia, foi ao lançamento para conversarmos. Ele queria saber onde poderia encontrar a película e tive que explicar que esse filme não estava mais no Brasil, eu soube que assistiram nos Estados Unidos. Deve ter sido mais uma produção nossa comprada pelos gringos e que acabaram ganhando muito dinheiro às custas da arte brasileira. Por coincidência, em 2015, revendo um acervo fotográfico que me foi doado pelo fotografo Cláudio Xavier, encontrei três fotografias de atores que trabalharam no filme e entre as fotos estava uma do rapaz que havia ido me procurar em Feira de Santana.


Outro fato curioso foi que o ator principal, o famoso Milton Ribeiro, entre as cenas do filme e seu descanso foi com alguns amigos para a “Zona do Baixo Meretrício”. O famoso “CHIMBA”, cabaré que ficava na feirinha, onde várias casas funcionavam como bares e pontos de encontros, sendo um dos mais famosos o Cabaré de Maria Cavalcante e nesse Cabaré, nessa época, vivia a mais famosa de todas as meretrizes: DULCE. Hoje uma senhora com 81 anos e que todos em Paulo Afonso tem um enorme carinho.


Dulce na época tinha um caso fixo com um rapaz chamado Raimundo, porém quando ela viu Milton Ribeiro, se enamorou de imediato e se entregou nos braços do célebre cangaceiro fictício. Raimundo ficou sabendo da traição e pegou uma faca com um amigo chamado Lúcio, se dirigiu para a Feirinha, procurou enraivecido pela companheira e quando a encontrou, puxou a peixeira da cintura e a cravou no peito da amada. Dulce segurou a mão de Raimundo e a faca mais uma vez cortou-lhe as carnes, entrando dessa vez em sua mão. Pessoas correram para socorrer Dulce, dominaram Raimundo, tomaram a faca e levaram a ensanguentada mulher para o hospital Nair Alves de Souza.


Dulce passou perto da morte, mais com alguns pontos em seu corpo, sobreviveu. As marcas ainda existem e sua mão ficou aleijada como prova da ira de um homem traído.


Recentemente, em uma pesquisa na internet, consegui várias fotos das filmagens na Cachoeira de Paulo Afonso, acervos da cinemateca do Brasil e da Petrobrás.


o cangaço fez história em toda região pauloafonsina, vários filmes sobre o cangaço foram produzidos aqui, sendo um dos mais famosos filmes realizado pela TV GLOBO no início da década de 1980, chamado Lampião e Maria Bonita, com Tânia Alves e Nelson Xavier, porém na cachoeira de Paulo Afonso, a única verdade é que o cangaço fez história como cena de filme e nunca na vida real.

http://joaodesousalima.blogspot.com.br/2016/09/historia-de-um-filme-produzido-em-paulo.html

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MATÉRIA DO JORNAL O ESTADO SOBRE O LANÇAMENTO DO LIVRO "ASSIM ERA LAMPIÃO E OUTRAS HISTÓRIAS"


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Ângelo Osmiro Barreto 

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HERCULANO BORGES DE SALLES ANTIGO DESAFETO DO CANGACEIRO CORISCO

Material do acervo do pesquisador do cangaço Geraldo Júnior

Cerca onde ficaram expostos os restos mortais de Herculano Borges de Salles, antigo desafeto de Corisco, que foi morto e esquartejado pelo cangaceiro e seu grupo no interior baiano no ano de 1931.

A fotografia abaixo de autoria do pesquisador e escritor Sérgio Augusto de Souza Dantas (Natal/RN) mostra o local exato (Cerca) em que foram pendurados os restos mortais de Herculano Borges, logo após ter sido morto e esquartejado pela horda cangaceira.

Fato ocorrido em 19 de setembro de 1931 nas mediações do então povoado de Santa Rosa de Lima localizado próximo ao município de Jaguarari no estado da Bahia.

(Fonte: Livro Corisco – A sombra de Lampião).
Foto: Sérgio Augusto de Souza Dantas (Natal/RN)

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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CONVITE - COLAÇÃO DE GRAU - CURSOS DO PARFOR/CAMEAM - 15/09/2016


CONVITE

O Reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Professor Dr. Pedro Fernandes Ribeiro Neto, convida para a Solenidade de Colação de Grau dos Concluintes dos Cursos de Pedagogia, Ciências Sociais e Música, do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR -, do Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia – CAMEAM -, primeiro semestre do ano acadêmico de 2016.

Autoridades universitárias: veste talar
Convidados: passeio completo

Programa:

Setembro/2016:
15 (quinta-feira)
Horário: 19h
Local: Ginásio de Esportes Vereador Milton França
Rua Vereador Gonçalo Sampaio do Rêgo
Bairro:Riacho do Meio
Pau dos Ferros/RN
Paraninfo: Prof. Ms. Jailson José dos Santos
Vice-Diretor do Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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“O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO – O QUE DISSERAM OS JORNAIS SERGIPANOS”


O livro traz inúmeras matérias de jornais sobre a morte de Lampião que foram manchetes nos principais jornais sergipanos. Um livro/documento que não pode faltar na coleção dos estudiosos e apreciadores da história do cangaço.

Quem desejar adquirir o livro do escritor e pesquisador do cangaço Antônio Corrêa Sobrinho, basta entrar em contato com o autor através deste e-mail tonisobrinho@uol.com.br

O Livro custa apenas R$ 30,00 (Trinta Reais) com frete incluso.

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SERENATA PARA LAMPIÃO.

Por Geraldo Júnior

Existem inúmeras histórias relacionadas com o cangaço e sobre Lampião que o povo conta e que geralmente vêm recheadas de fantasias, mistérios e mentiras. Porém nem todas essas histórias contadas são inverídicas, muitas dessas por não possuírem evidências e provas concretas, provavelmente perdidas no decorrer do tempo, acabam não sendo levadas em consideração pelos estudiosos (as) do assunto, e, com certa razão.

A história a seguir foi coletada pelo amigo Cassiano José que, além de ser um assíduo estudioso do tema cangaço, atua como cabeleireiro aqui na cidade de São Paulo/SP e durante um dos expedientes em seu salão ouviu a história de uma cliente e resolveu documentar e enviá-la para o conhecimento e analise dos amigos (as) participantes em nosso Grupo e Comunidade “O CANGAÇO”.

Quero que vocês leiam, analisem e tirem suas próprias conclusões.

Depoimento: Ana Cristina Dantas de Almeida.
Enviado por: Cassiano José
Leiam...

"(Avô) Antônio Dantas Santana.

Barroca (Povoado) – Pertencia a Cipó/Bahia, depois passou a pertencer a Ribeira do Amparo/BA.

O bando de Lampião passou e levou o cavalo do irmão do meu avô Antônio Dantas de Santana, era o cavalo que meu tio-avô tinha para trabalhar, então meu avô foi até lá onde o bando estava arranchado e conversar com Lampião e disse: 

- Seu Coronel, quando vocês passaram levaram o cavalo do meu irmão, o único que ele tinha pra trabalhar eu vim pedir para o doutor soltar.

Lampião perguntou: 

- Você conhece o cavalo?

Meu avô disse: 

- Sim.

Lampião:

- Então quando amanhecer e meus homens forem pegar os cavalos você mostra qual é o seu e pode levar ele embora.

Alguém disse/um morador com medo e querendo agradar Lampião que meu avô tocava violão.

Pronto! Meu avô teve que tocar a noite toda, mas ao amanhecer teve seu cavalo de volta.

Obs.: As pessoas tinham muito medo de Lampião diziam que eles matavam as crianças, minha avó morria de medo, mas minha mãe disse que nunca soube de fato de nenhuma história dessa, ela acha que muita coisa sobre ele a polícia inventava".

Depoimento de Ana Cristina Dantas de Almeida (São Paulo/SP)

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=634874843343082&set=gm.1307792115900570&type=3&theater

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço

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VÍDEO....NAZARENO VALDEMAR DE SOUZA FERRAZ

Valdemar Ferraz falando sobre Lampião - https://www.youtube.com/watch?v=MSAVayDSsoE

VÍDEO NAZARENO VALDEMAR DE SOUZA FERRAZ (Valdemar Flôr). O único filho de João Flôr que não se alistou nas forças volantes visando perseguir Lampião e o seu bando.

Nessas declarações, ele narra todo o sofrimento dos nazarenos com as persigas de Lampião, bem como, fala da morte do irmão ILDEFONSO, assassinado no combate de Xique-Xique..

Confira acima!

Publicado em 24 de janeiro de 2015

Esta entrevista foi gravada em 2012 por Sérgio Gomes Carvalho em parceria com Valdêique Oliveira
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O HISTORIÓGRAFO E PESQUISADOR DO CANGAÇO ROSTAND MEDEIROS VISITA JOÃO RUFINO NO HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS EM SÃO PAULO


Junto a seu João Rufino e dona Joana Rêgo no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Tenho a enorme gratidão à família Rêgo Lima, de São Miguel no Rio Grande do Norte, por ter a honra de ser o biógrafo deste homem iluminado, e rogo a Deus pela sua recuperação.


“JOÃO RUFINO-UM VISIONÁRIO DE FÉ” NO BLOG DO MIRANDA GOMES

https://tokdehistoria.com.br/2011/04/26/joao-rufino-um-visionario-de-fe-no-blog-do-miranda-gomes/

Recebi um carinhoso e-mail do Dr. Carlos Roberto de Miranda Gomes, me informando que havia publicado no seu blog (http://cmirandagomes.blogspot.com/2011_04_17_archive.html) uma resenha sobre nosso livro “João Rufino-um visionário de fé”.

Fiquei particularmente emocionado pelo enorme respeito que tenho ao Dr. Carlos e decidi reproduzir este material no nosso “Tok de História”, acrescentando algumas outras fotos do evento ocorrido em São Miguel no último sábado, 23 de abril de 2011, um dia verdadeiramente inesquecível.

Área da entrada do evento

“Com esta expressão o escritor ROSTAND MEDEIROS lança, hoje, na cidade de São Miguel, o livro que conta a vida exemplar de JOÃO RUFINO.

A obra nos mostra a história de um homem simples, onde desponta em seus ditos, gestos e ações “a expressão da alma despida de ansiedade e necessidade, preparada desde cedo para ouvir e compreender a linguagem de Deus e dos homens.” (Sueli Alves).

“Seu João é um homem singular, simpático, singelo e simples, mas de gestos largos e uma generosidade imensurável, sem medida mesmo.” (José Gaudêncio Torquato).

“A vida deste ser humano sublime só nos renova a crença em Deus e na sabedoria do trabalho do homem. No caso de Seu João Rufino, devemos ressaltar a enorme capacidade de vencer com seu próprio esforço e dedicação em fazer o bem.” (Raimundo Fagner).

Show de Raimundo Fagner na noite de 23 de abril.

Esses depoimentos dos seus amigos foram devidos à perspicácia e dedicação com que Rostand Medeiros os colheu, num trabalho elogiável, que registra de forma perene a saga de um homem do interior que vence toda a adversidade possível e se torna o patriarca de uma grande família e de um pequeno império empresarial representado pelo Grupo 3 Corações, originário da torrefação “Nossa Senhora de Fátima”, que se tornou “Grupo Santa Clara”, tudo construído com o maior exemplo de honestidade, dignidade, amor e solidariedade.

Tive a grande satisfação de receber o livro, delicadamente oferecido pelo autor e que tive a honra de fazer a sua leitura antes do lançamento. APROVO, mas preciso de uma complementação. No seu retorno da festa, meu Caro Rostand, me traga um pacotinho do “Abençoado Café de Seu João Rufino”, daquele que ainda se faz na heróica Serra de São Miguel.”

Sobre o Dr. Carlos Roberto de Miranda Gomes;


Natalense, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela tradicional Faculdade de Direito da Ribeira/UFRN, turma de 1968. Especialização em Direito Civil e Comercial na UFRN, Mestre em Direito Público (Ordem Constitucional) pela Universidade Federal do Ceará-UFC. Ex-Conselheiro do Conselho de Recursos Fiscais do Estado do Rio Grande do Norte. Ex-Conselheiro-substituto do Conselho de Contribuintes do Município de Natal. Foi presidente da OAB/RN e Ex-Juiz do TER/RN. Professor aposentado da UFRN, na cátedra de Direito Financeiro e Tributário. Atualmente é Membro Honorário Vitalício da OAB/RN, sócio efetivo do IHGRN e membro da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte, cadeira 14, membro e Assessor de assuntos jurídicos da UBE/RN, sócio e Secretário da AMINN, sócio do Instituto Norte-riograndense de Genealogia, sócio efetivo do Rotary Club de Natal-Sul desde 1984.

O autor junto a Pedro Lima, filho de João Rufino, Diretor do Grupo Santa Clara/3Corações e grande incentivador da criação do livro "João Rufino-Um Visionário de Fé".

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“O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Serviço

“O Sertão Anárquico de Lampião” (de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016)

Valor do livro: R$ 50,00 (Frete fixo: R$ 5,00)
 Através do e-mail 
anarquicolampiao@gmail.com

Informações: 

Luiz Serra – (61) 99995-8402 
luizserra@yahoo.com.br

Assessoria de imprensa: 
Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 

leidisilveira@gmail.com

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O PISTOLEIRO DE SERRA TALHADA - GLOBO REPÓRTER (1977) PARTE 1 E 2

https://www.youtube.com/watch?v=NyeabnBDdWU

O PISTOLEIRO DE SERRA TALHADA - GLOBO REPÓRTER (1977) PARTE 1

Publicado em 1 de fev de 2016
Reportagem feita pelo globo repórter em 1977 sobre Vilmar Gaia, o pistoleiro que se tornou famoso após se envolver numa guerra entre famílias na cidade de serra talhada, sertão pernambucano.

Conteúdo do vídeo extraído de um DVD que ganhei de presente, fiz o upload devido à pedidos de alguns interessados e com o intuito apenas informativo. Todos os direitos reservados a Rede Globo.
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O PISTOLEIRO DE SERRA TALHADA - GLOBO REPÓRTER (1977) PARTE 2

Publicado em 2 de fev de 2016
Continuação Final da reportagem feita pelo globo repórter em 1977 sobre Vilmar Gaia, o pistoleiro que se tornou famoso após se envolver numa guerra entre famílias na cidade de serra talhada, sertão pernambucano.

Conteúdo do vídeo extraído de um DVD que ganhei de presente , fiz o upload devido à pedidos de alguns interessados e com o intuito apenas informativo. Todos os direitos reservados a Rede Globo.
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