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sexta-feira, 29 de julho de 2016

CANGAÇO UM MOVIMENTO RELACIONADO AO BANDITISMO


Daniel Jorge Silva, o cangaço foi um movimento relacionado ao banditismo, que a princípio visava único e exclusivamente o saque, como era o caso dos cangaceiros Cabeleira e Lucas da Feira, apontados como os pioneiros na atividade.


Com o passar dos anos surgiram alguns grupos, como foi o caso de Jesuíno Brilhante, que buscava a vingança e a sobrevivência, este se apropriava apenas de bens de grandes fazendeiros/coronéis e dos governos, repartindo parte da pilhagem com a população pobre e carente, sem esquecer que esse cangaceiro agia como uma espécie de "Juiz" em um sertão esquecido pelas autoridades e entregue aos desmandos dos poderosos.


Antônio Silvino e Sinhô Pereira buscavam simplesmente vingança contra seus desafetos, e essa busca por "justiça" os tornaram aos olhos das "autoridades" fora-da-lei.


Lampião a princípio utilizou o escudo da vingança, ou seja, alegava estar no cangaço para vingar a morte dos pais, com o passar do tempo viu no cangaço um negócio e com essa visão, permaneceu até o dia de sua morte.


Portanto, caro amigo, podemos concluir que foram vários os motivos que levaram ao surgimento de bandos cangaceiros no Sertão nordestino, porém os principais motivos foram a vingança e o saque (Pilhagem).

Espero ter ajudado.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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ASCRIM/PRESIDENCIA OF. Nº 165/2016 – FRASE FOPHPM” -


MOSSORÓ(RN), 28 DE JULHO DE 2016.

PREZADOS SENHORES INTEGRANTES DA COFOPHPM,

(ORDEM ALFABÉTICA).: BENEDITO VASCONCELOS MENDES, ELDER HERONILDES DA SILVA, GERALDO MAIA, JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO, LEMUEL RODRIGUES DA SILVA, MILTON MARQUES MEDEIROS, RICARDO LOPES, TANIAMÁ VIERA DA SILVA BARRETO E WILSON BEZERRA MOURA(COORDENADOR DA COFOPHPM),  

CONFORME ANUNCIADO, EM NOSSA CONVOCAÇÃO E CONVITE PARA HOJE, AGE 06B, 28.07.2016, CADA UM DOS SENHORES  LEU SUA “FRASE ENFOCANDO A TEMÁTICA DO FOPHPM”:

 “GRUPO DAS FRASES ENFOCANDO A TEMÁTICA DO FOPHPM” 

=FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO: “EXTASIO-ME ANTE A CAPACIDADE VELOZ DA LITERÁCIA DOS ESCRITORES MOSSOROENSES, LUZÍDIO QUE DESCORTINA ANTIGOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS COMO DIAGNÓSTICO DE NOVAS PERSPECTIVAS ÀS MUDANÇAS SOCIAIS E AOS EMPREENDIMENTOS CULTURAIS”.(08.MAR.2016).

=BENEDITO VASCONCELOS MENDES: "Os missionários carmelitas, que ajudaram a fundar Mossoró, foram testemunhas oculares da miscigenação genética das três etnias que viviam no sertão nordestino (branca, tapuia é negra). Presenciaram a mistura das culturas europeia, africana e indígena na formação cultural dos mossoroenses” (28.07.2016)

=ELDER HERONILDES DA SILVA: ”Proferiu a frase, de improviso, por ocasião dos “ATOS SOLENES DA ASCRIM” na AGE 06B, no dia 28.07.2016. A mídia gravada pela TCM será anexada a ESTE GRUPO DAS FRASES.”

=GERALDO MAIA: ”Proferiu a frase, de improviso, por ocasião dos “ATOS SOLENES DA ASCRIM” na AGE 06B, no dia 28.07.2016. A mídia gravada pela TCM será anexada a ESTE GRUPO DAS FRASES.”

=JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO: “Terra dos Monxorós, colonizada inicialmente por Religiosos Carmelitas, relicário de grandes e sagradas causas humanas guiadas pelo estoicismo de sua gente impávida e guerreira.” (26.07.2016).

=LEMUEL RODRIGUES DA SILVA:

=MILTON MARQUES MEDEIROS: ”Proferiu a frase, de improviso, por ocasião dos “ATOS SOLENES DA ASCRIM” na AGE 06B, no dia 28.07.2016. A mídia gravada pela TCM será anexada a ESTE GRUPO DAS FRASES.”

=RICARDO LOPES:Embora não seja escritor, deixou o seu LIVRO, “LEGADO”, DE FOTOS, NA SUA VISÃO, ENFOCANDO A TEMÁTICA DO FOPHPM”por ocasião dos “ATOS SOLENES DA ASCRIM” na AGE 06B, no dia 28.07.2016.

=TANIAMÁ VIERA DA SILVA BARRETO: “Interpelo: Mossoró, tu que és a curva do significado da história de luta do seu bravio povo, qual é o ponto de conexão da sua verdadeira origem com os labirintos imaginários dos seus historiadores? Seriam os traçados geodésicos das suas revoluções cartográficas? Ou as marcas lineares e compactas dos dizeres euclidianos? Estas são indagações que me inquietam e aguçam minhas incertezas sobre o(s) significado(s) da historiografia do povoamento de Mossoró. Contudo, sou adepta do pensamento de F. Roosevelt: “Sempre que te perguntarem se podes fazer um trabalho, responde que sim e te ponhas em seguida a aprender como se faz”. Estou compondo o Fórum Permanente da Historiografia da Origem e Continuidade do Povoamento de Mossoró, aprendendo como se faz.”(27.07.2016).

=WILSON BEZERRA MOURA(COORDENADOR DA COFOPHPM):”A História não só relata os fatos, como  demonstra a realidade de acontecimentos marcantes na sociedade e engrandece a humanidade em seus diferentes tempos pelo que fez e produziu."(27.07.2016).

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO, PRESIDENTE DA ASCRIM

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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=REZADORES

*Rangel Alves da Costa


“Eu andava de um jeito que quase não me aguentava em pé. Era uma dor que mais parecia uma punhalada nas costas. E isso dia e noite sem parar. Tomei tanto remédio de farmácia que já estava envenenando tudo por dentro. Foi então que uma comadre minha, percebendo tudo, logo me indicou um rezador. Rezador, mas por que um rezador, logo perguntei. Então ela me disse apenas que fosse procurar o velho Tonho do Ramo e depois dissesse a ela se tinha melhorado ou não. Então fui. Até porque não tinha outro jeito mesmo...”.

Assim começa um proseado que ouvi no meu berço de nascimento, em Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo, no sertão sergipano. Como observado na passagem acima, o assunto envolve a crença popular na cura através da reza, uma prática secular que ainda hoje é exercida por alguns e acreditada por muitos. E principalmente quando nem os médicos nem os remédios conseguem resolver os mais diversos problemas de saúde, desde dores a aporrinhações estranhas que vão minguando as pessoas. Mas a narrativa acima prossegue:

“Fui também informado que o velho Tonho do Ramo morava lá pelas bandas da beirada do riachinho, a uns dois quilômetros daqui. Chegando, cheio de dor, bati à porta do casebre e logo ele apareceu na soleira. Já passado dos oitenta anos, miudinho, quem avistar não diz se tratar de uma pessoa que tanto entende dos mistérios da cura. Mas a prova do seu poder de curar eu mesmo pude comprovar, pois foi sobre mim que o seu ramo de mato passou e resolveu o problema...”.

Pelas distâncias sertanejas ainda se ouve falar muito em rezadores. O ritual da reza é de ancestralidade, com conhecimento nascido nas raízes dos tempos e aprendido e repassado de gerações a gerações. Parece ser uma coisa simples, porém envolve mistérios não acessíveis a todos. E que também não pode ser ensinada como se fosse uma lição qualquer, pois envolve um aprendizado de fé e de compromisso em utilizar a sabedoria na ajuda do próximo e em situações muito especiais. Mas prosseguindo com o relato:


“Logo senti uma coisa estranha. Senti como se o velho já estivesse me esperando, pois me pediu apenas para sentar num tamborete, do lado de fora da casa, debaixo de um pé de umbuzeiro. Agora me fale o que sente, pediu ele. Contei sobre o meu problema e também sobre o que já tinha tentado para acabar com aquele sofrimento. Ele ouviu tudo em silêncio e depois se afastou um pouco. Mais adiante se abaixou e catou um ramo de mato. Um ramo pequeno, porém verdoso. Ao retornar, me benzeu por todos os lados e depois começou a passar o ramo em cruz por cima de mim...”.

Na sua prática, geralmente os rezadores utilizam folhas, raízes, ramos, pequenos achados da natureza. Comumente cultivam as plantas adequadas nos seus quintais ou pelos arredores, mas também lançam mão de quaisquer galhos que estejam ao alcance. E nisto uma certeza: a força da cura não está na planta, mas na reza que repassa ao ramo o poder de curar. Além do fato de que a oração apropriada ao benzimento é também aquela com maior poder de afastar os malefícios que estão no sujeito. Voltando ao relato:

“Não demorou muito e ele disse que já havia terminado. Contudo, o mais espantoso foi quando percebi na sua mão aquele mesmo ramo todo definhado, como se tivesse sido tostado pelo fogo. Estava tão murcho que mais parecia um esqueleto de planta seca. Depois, pronunciou algumas palavras e jogou bem longe aquele resto de ramo. Em seguida a confirmação: Além de espinhela caída você estava carregado demais. Tinha gente invejosa no seu caminho. E gente invejosa quando não mata aleija. Agora você pode ir. Tudo vai acontecer aos poucos. Você está curado, mas o mal ainda vai sair do seu corpo. Você vai perceber quando isso acontecer...”.

Ainda é possível, com a ajuda dos mais velhos, encontrar alguns bons rezadores. Curam de tudo, mas principalmente dores desconhecidas, espinhela caída, fraqueza no corpo, desânimo, fadiga prolongada, sensação de perseguição, contínuos fracassos. Os rezadores sabem que tais situações são provocadas por ações de outras pessoas, através da inveja, do feitiço, do mau-olhado, da coisa feita. E combatem tudo isso através das rezas antigas e dos ramos que vão encontrando os pontos de discórdia no corpo. É por isso que as plantas murcham e esturricam, porque chamam para si todo o mal impregnado na pessoa.

“O velho não queria aceitar, mas deixei uma nota em cima do tamborete e retornei. Já na cidade, depois que virei naquela esquina, foi como sentisse uma repentina rajada de vento frio. Passei a mão na cabeça e senti a testa molhada. E também como se alguma coisa tivesse sido levada no vento. Depois disso nunca mais passei por aquele sofrimento. E agradeço a Deus e ao velho Tonho do Ramo”.

E assim os rezadores por essas distâncias sertanejas. Mas sem fé não há reza que afaste nem o mal nem a maldade afoita para derrubar a pessoa e seu destino.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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NOVO LIVRO "HISTÓRIA DA MINHA VIDA PROFISSIONAL" ESTARÁ NA PRAÇA NO PRÓXIMO MÊS DE AGOSTO DE 2016


O livro "História da Minha Vida Profissional" está na Gráfica Expressão, em Fortaleza e vai sair com o selo da Editora Sarau das Letras. Deverei receber os primeiros exemplares no dia 15-8-2016. Será o livro que pretendo lançar no meu aniversário no próximo dia 31 de agosto. Será lançado também, na Feira do Livro de Mossoró.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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A PRISÃO DE MANUEL DE LILI UM BANDIDO QUE ATEMORIZOU O INTERIOR SERGIPANO NO TEMPO EM QUE ANTONIO SILVINO COMANDAVA O CANGAÇO.

Por Zózimo 


O delegado de polícia de Propriá, José Joaquim de Sousa e Silva, em telegrama de 11 de julho de 1898, comunicou ao chefe de polícia de Aracaju a prisão do bandido Manuel de Lili.

O nome do bandido era Joaquim de Sousa Barbosa, paraibano, de 44 anos de idade e 17 de residência nas caatingas de Sergipe.

Era mulato, de cabelos cacheados, devastador das zonas de Propriá, Dores, Gararu, Aquidabã e Porto da Folha.

Adotaram a antonomásia de Lili, por ser um nome de sua amásia. Era audacioso e muito valente. Andava só, dispensando companhia de capangas.

Numa madrugada de 1895, eu estava com seis anos de nascido, bateram à porta de nossa casa em Capela. Levantaram-se meu pai e minha mãe. Saí da rede e fui ver quem era que queria falar com meu pai. Curiosidade de menino.

Meu pai abriu a porta e apresentou-se lhe o homem vestido de mescla, alpercatas, punhal à cinta e carabina em punho. Declarara ser Manuel de Lili, e tinha um negócio com meu pai, que não era covarde. Minha mãe tremia de medo. Perguntou-lhe meu pai o que dele desejava.

Falando claramente de chapéu na mão, disse que soubera que meu pai possuía um rifle e desejava possui-lo, custasse quanto custasse. Não fazia questão de preço. Pediu-lhe meu pai 60 mil réis pelo rifle acompanhado de duas caixas de balas.

Essa arma, como outra vendida a Garangau foi trazida de Manaus por meu pai. Manuel de Lili recebeu o rifle, pagou, apertou a mão de meu pai e pediu-lhe que não dissesse da sua estada em nossa casa. Deu-me um níquel de 200 réis e ganhou o mundo. Anos depois, Manuel Lili, por ter bebido muito numa bodega à beira da estrada entre Propriá e Aquidabã, foi pego pela polícia que lhe andava nos calcanhares. Foi preso bebendo.

Em 1898, ele, acompanhado de quatro soldados, passavam por Capela com destino à cadeia de Aracaju. Juntou muita gente para vê-lo. Eu e o meu colega Luiz de Souza Freire Filho (Lulu de Souza) estávamos presos na sala do professor Menezes por termos urinado no pote de onde se tirava, com caneca, água para beber. Por isso não pudemos ver o vulto de Miguel de Lili pelas janelas da escola da praça do Amparo.

Em Aracaju viveu ele ainda muitos anos, morrendo na cadeia velha, que, demolida mais tarde, passou a ser o Palácio de Serigy.

Manuel de Lili assassinara friamente, no povoado Cumbe, distrito de Dores, o lavrador Antônio Faustino, que deixou esposa e cinco filhinhos na orfandade.

Zózimo Lima
"Gazeta de Sergipe" – 20/02/1971

https://www.facebook.com/groups/ocangaco/1273549589324823/?notif_t=group_activity&notif_id=1469704365268569

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DOIS “CABRAS” DE LAMPIÃO - MARIANO E MOURÃO.


Em fotografia registrada na Fazenda Jaramataia localizada no município sergipano de Gararu, de propriedade do Capitão Médico do Exército, Heronides de Carvalho filho do Coronel Antônio Caixeiro em 1929.

Direto do túnel cangaceiro do tempo.
Nas quebradas do Sertão.

ADENDO -  http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"Eu não conhecia esta foto dos cangaceiros Mariano e Mourão".

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)


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Posse na ASCRIM

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Ontem, dia 28 de julho de 2016, às 17:00 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal de Mossoró, ocorreu a posse de vários intelectuais na ASCRIM-Associação dos Escritores Mossoroenses. Foi uma solenidade muito prestigiada, com grande quantidade de intelectuais e autoridades culturais.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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MARIA BONITA E LAMPIÃO


Vejam como ficou perfeita esta colorização na fotografia de Virgolino Ferreira da Silva o rei do cangaço Lampião, e de Maria Gomes de Oliveira a rainha do cangaço Maria Bonita, feita pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio.

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A HISTÓRIA DE CORISCO E DADÁ

Material do acervo do pesquisador do cangaço Adauto Silva

Adauto Silva - Neste vídeo, a própria Dadá conta como foi, veja aí Dr Marcelo!
https://youtu.be/hVXNYWabaMQ

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JESUS MISTURADO

Por Clerisvaldo B. Chagas, 28 de julho de 2016 - Crônica 1.553

Você não quer ver, mas vê. Você quer ver, mas não vê. A vida vai se revelando em cada esquina e nós vamos navegando nos mistérios que se apresentam. Os momentos mais simples marcam mais na alma da gente do que os grandes feitos. Eles sempre ressurgem nos momentos de descanso e de meditação. A simplicidade sempre marcou a existência de grandes homens porque ela faz parte da sabedoria. Existem também as grandes loucuras momentâneas, cujas marcas são levadas para a eternidade. E assim vivemos entre a simplicidade e a loucura ou nossa ou dos outros. É interessante como o nosso planeta Terra acolhe essa grande diversidade de ideias. Ah! Planeta de expiação, dizem os espíritas. E nós vamos colocando a bota nos curtos ou longos caminhos que acenam com dedos dourados.

Imagem: (br.freepk). ilustração.

No consultório eu via aquelas duas criaturas tagarelas conversando. Uma, alta e seca, outra mais baixa e magra. Mas aquela conversa enjoada que os dois puxavam com uma senhora que aceitou ouvir e dialogar com gosto, quase não tinha fim. O alto e seco não me agradava em nada. Homem da cobra, pernóstico, chato, cabuloso. A conversa era uma mistura de Jesus, conversa de crente e de moral diária. Com a minha exceção, ninguém ficou. Só os dois falastrões e a senhora que entrou no ramo, a ponto de desabafar toda a sua vida.

Ah! De repente a secretária chamou um nome que me alertou. O sujeito grandão levantou-se e foi lá. Imediatamente lembrei quem era o tal. Ficara famoso na mídia. Um ex-prefeito que praticara crime bárbaro contra um funcionário que denunciara suas falcatruas. Aquela vítima que foi eliminada e carbonizada dentro de um veículo, não teria sido a primeira, segundo a imprensa. Mas o monstro estava ali no anonimato ministrando moral e citando Jesus. O cabra pode até ter se arrependido do que fez. Afinal a vida é dele e não minha. Mas em um consultório médico estamos como em nosso Planeta total, cercado pela biodiversidade das mentes. E como a palavra do Mestre cabe em todos os lugares, também estava ali, mesmo vindo do monstro dos assassinatos com seu Jesus misturado.



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COMEÇA HOJE: A ALMA NORDESTINA SE ENCONTRA EM PIRANHAS

Por Manoel Severo

Começa na noite desta quinta-feira, dia 28 de julho, a quarta edição do Cariri Cangaço em terras alagoanas. O Cariri Cangaço Piranhas 2016, que também terá como anfitrião; além do município de Piranhas; o também alagoano município de Água Branca, promete reunir mais uma vez um número recorde de participantes; entre pesquisadores, escritores, artistas, professores, estudantes, curiosos da temática, revivendo o sucesso de todas as edições anteriores.


Para a Secretária de Cultura e Turismo da cidade de Piranhas, Patrícia Brasil Rodrigues: “É uma grande honra mais uma vez estarmos reeditando o Cariri Cangaço Piranhas dentro da nossa tradicional Semana do Cangaço, com certeza estamos prontos para realizar mais um grande evento." Piranhas detentora de uma beleza natural inigualável, ás margens do rio São Francisco, já é um dos maiores destinos turísticos de Alagoas, fato alavancado pela constante exposição na mídia através de locações da novela globa Velho Chico, já tem toda sua rede hoteleira lotada para os dias de realização do Cariri Cangaço.

Celsinho Rodrigues e Manoel Severo

Celsinho Rodrigues, um dos organizadores do Cariri Cangaço Piranhas ressalta: “A cada edição do Cariri Cangaço, é um novo desafio, em 2015 recebemos aqui em Piranhas mais de 200 pesquisadores de todo o Brasil, num público total de mais de 1.000 pessoas, esse ano de 2016 certamente a expectativa é bem maior, a família Cariri Cangaço tá crescendo a cada dia e para nós é uma grande honra".

Ao lado de Piranhas, a emblemática Água Branca se prepara para sua estreia no Cariri Cangaço, para o pesquisador e escritor Edvaldo Feitosa, organizador local do evento: "É uma grande honra para Água Branca entrar no calendário dos grandes eventos com a marca do Cariri Cangaço, sem dúvidas estaremos nos esforçando para receber da melhor forma os convidados do Cariri Cangaço do Brasil inteiro".


Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço confirma "a confiança em mais um grande Cariri Cangaço. O cenário não poderia ser melhor, em duas das mais belas e tracionais cidades de Alagoas, Piranhas e Água Branca reeditamos mais um grande encontro que certamente ficará na história. Nossa responsabilidade só aumenta, mas na verdade o Cariri Cangaço a cada dia nos prova a grande força do trabalho em equipe, no respeito mútuo e na construção de bons propósitos, isso não tem preço".


Além das conferências, debates, lançamentos de livros, visitas técnicas e grande programação cultural, o evento marcará duas importantes homenagens: A entrega do título de cidadão da cidade de Piranhas ao curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo Barbosa e a homenagem que os Grupos de Estudo prestaram ao grande pesquisador e deputado estadual Inácio Loiola Damasceno Freitas.

Para a Conselheira do Cariri Cangaço, pesquisadora cearense Juliana Pereira, "a expectativa é grande, além de termos uma programação mais que especial, teremos mais uma vez a oportunidade de reencontrar amigos de todo o Brasil, realmente um acontecimento marcante". Para Narciso Dias, Conselheiro Cariri Cangaço e Presidente do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço: “O Cariri Cangaço está consolidado como o maior evento sobre a temática no Brasil, neste Cariri Cangaço Piranhas teremos também uma reunião extraordinária do Conselho Alcino Alves Costa com muitas deliberações e os desafios do Cariri Cangaço para os próximos anos, será sensacional".


Cariri Cangaço Piranhas 2016
Piranhas e Água Branca - Alagoas
28 a 30 de Julho 

BRASIL DE ALMA NORDESTINA

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INFORMAÇÃO SOBRE A SAÚDE DO ESCRITOR E PESQUISADOR DO CANGAÇO MARCOS DE CARMELITA

Marcos de Carmelita sendo levado de ambulância para o Hospital Santa Terezinha.

Segundo sua esposa dona Silvânia me informou através do facebook que seu esposo Marcos de Carmelita sempre está sedado com medicamentos fortíssimos. Quando acorda é com fortes dores de cabeça. Que Deus devolva urgentemente ao escritor e pesquisador do cangaço a sua saúde.

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