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terça-feira, 28 de junho de 2016

NOVO LIVRO Do ESCRITOR SABINO BASSETTI - LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail sabinobassetti@hotmail.com você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.

Não perca tempo e não deixe para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

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PLACA FIXADA NO LOCAL DA MORTE DO CANGACEIRO CHICO PEREIRA DANTAS.


Chico Pereira natural de Nazarezinho/PB (Sousa/PB) foi morto no dia 28 de outubro de 1928 quando seguia sob escolta policial para a cidade de Acari/RN para ser julgado por um crime que ao que tudo indica, não havia cometido.

Durante o trajeto a escolta que o transportava parou a poucos quilômetros da cidade de Currais Novos/RN e o assassinou a golpes (Coices) de Fuzis tendo na sequência simulado um acidente automobilístico, virando o veículo por cima do corpo de Chico Pereira.

Após simularem o acidente os membros da escolta passaram a se ferir mutuamente para autenticar a encenação, na tentativa de esconder o que realmente aconteceu naquele local.

Ainda hoje quem passa pela região onde ocorreu a morte do cangaceiro se depara com uma pequena “capela” à beira da estrada, construída no ano de 1981 por familiares de Chico Pereira.

Abaixo uma fotografia da placa indicativa do local da morte de Chico Pereira, registrada no ano de 1982 e que foi a mim gentilmente cedida pelo amigo/pesquisador Jose Tavares De Araujo Neto(Pombal/PB).

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=600473526783214&set=gm.1248528178493631&type=3&theater

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O OUTRO

*Rangel Alves da Costa

E se de repente a pessoa deixa de ser quem é perante os demais, e até com consigo mesma? Não pela mudança de comportamento ou do jeito costumeiro de ser, mas por que passou a ser outra, porém sendo ela mesma.

Assim aconteceu...

Ele levantou e a primeira coisa que fez ao amanhecer foi registrar alguma coisa num pequeno caderno. Estranhou, porém, que o nome inscrito na capa não era o dele, mas outro totalmente diferente.

Talvez estivesse com o olhar ainda pesado do sono, foi o que pensou antes de jogar o caderno numa gaveta e sair do quarto. Não demorou muito e ouviu, vindo do outro lado do muro: “Seu Marcos, seu leite chegou”. Marcos, mas quem é Marcos, aqui não existe nenhum Marcos. Ele quase gritou, sem nada compreender.

Já adiante do portão, seguindo rumo aos afazeres cotidianos, a primeira coisa que ouviu foi: “Bom dia, Seu Marcos!”. Estava apressado demais para dizer que o seu nome não era nem nunca havia sido aquele. Aquilo já estava passando dos limites, imaginava cheio de indagações. Primeiro o caderno, depois a mulher do leite e agora o vizinho. Mas quem será esse Marcos?

Ao chegar numa repartição pública, a primeira coisa que a funcionária fez foi pedir seu documento de identidade. Tirou do bolso a carteira e logo estendeu sua identificação. E novo espanto ao ouvir: “Marcos de Almeida e Castro, é o senhor mesmo?”. Imediatamente respondeu: “Não, meu nome não é Marcos, é Paulo de Almeida Castro. A senhora deve estar enganada”.

“Desculpe, seu Marcos, mas eis a sua identidade com o seu nome, a sua digital, a sua fotografia, tudo. O senhor é que deve estar enganado com o tal Paulo que mencionou. O documento está claro: Marcos de Almeida Castro”. Sem saber mais o que fazer, ele retirou todos os documentos da carteira e jogou-os à mesa. E Marcos, Marcos, Marcos, em todos eles.


Largou tudo ali mesmo e saiu em correria da repartição. Não podia ser, aquilo não poderia estar acontecendo, dizia em voz alta enquanto chutava um muro do lado de fora. Foi quando avistou uma conhecida e saiu desesperado em sua direção. “Diga, por favor diga se eu estou maluco, diga se eu enlouqueci. Diga...”.

“Mas o que é isso Seu Marcos, o que aconteceu com o senhor para estar assim desse jeito. O que aconteceu, Seu Marcos?”. Mais uma, não, agora chega, isso já está virando brincadeira de péssimo gosto, resmungava após ter deixado para trás sua conhecida. Mas eu não estou maluco, eu não sou maluco. Meu nome não é Marcos, não é Marcos, não é Marcos. Nasci Paulo e vou morrer Paulo...

Completamente atordoado com a situação, já falava sozinho sem se importar com os olhares desconfiados em sua direção. Chegou praticamente correndo ao portão de casa, evitou falar com qualquer pessoa, e num instante já estava revirando tudo que pudesse revelar seu verdadeiro nome. Mas somente Marcos em tudo o que encontrava.

Já em total e terrível desespero, chorando, começou a abrir cartas e bilhetes, rascunhos de poesias, mas outro nome não encontrava senão o de Marcos. Gritou como grita o lobo angustiado na estepe. Gritou como grita o louco desejando a lua. Gritou como grita um ser tentando ser ouvido na sua desesperança.

Em seguida atirou-se num canto, colocou a cabeça entre as mãos, e chorou toda a dor encontrada. Quando mais refeito, porém ainda entre soluços, levantou e seguiu em direção à janela: Abriu-a, afastou as cortinas, se aproximou do umbral e, respirando profundo, mirou uma roseira em flor, e disse convicto: Que belo mamoeiro! Depois fechou os olhos e viu a tão conhecida roseira na mente. Ao reabri-los, falou: Minha roseira, como está tão bela.

Após, ali mesmo, dialogou em silêncio. E finalizou: Sou Paulo, sempre fui Paulo. Deixo que o mundo repare os seus próprios erros.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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NOVA AMSTERDÃ


Nova Amsterdã (português brasileiro) ou Nova Amesterdão (português europeu) (em neerlandês: Nieuw-Amsterdam) foi o nome do assentamento localizado na colônia neerlandesa deNovos Países Baixos, que mais tarde se tornaria a cidade de Nova Iorque. Mas no contexto das invasões holandesas no Brasil, entre 1624 e 1661, a atual cidade de Natal, noRio Grande do Norte, também recebe o nome de Nova Amsterdã.

Nova Iorque[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: New York

Nova Amesterdã.
A cidade foi fundada em 1625 pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais, na ilha de Manhattan, um local estrategicamente posicionado, com o objetivo de defender o acesso fluvial para o comércio de peles no vale do Rio Hudson.

Tornou-se o maior assentamento neerlandês na América do Norte, a capital dos Novos Países Baixos, permanecendo sob controle neerlandês até 1664, quando foi capturada pelos britânicos. Embora os neerlandeses tenham reassumido o controle de Nova Amsterdã em 1673, os britânicos recuperaram o assentamento no ano seguinte, pelos termos do Tratado de Westminster. Os britânicos renomeariam o assentamento de New York.

Nova York é conhecida no mundo por abrigar descendentes das mais variadas culturas. O que pouca gente sabe é que a origem da comunidade judaica de lá mistura um naufrágio e a história do Brasil. Os antepassados do rabino Lopes Cardoso viveram no Recife há quase quatro séculos. Ele ainda sabe canções em português e ladino, a língua dos judeus de origem ibérica. O rabino descende dos primeiros judeus que chegaram a Nova York. Foi há 350 anos, em 7 de setembro de 1654. Um monumento homenageia o pequeno grupo de 23 refugiados sobreviventes do naufrágio de um navio que deixou Recife, um mês antes. Durante a ocupação do nordeste brasileiro pela Holandacomerciantes judeus de origem portuguesa se estabeleceram no Recife, onde fundaram a primeira sinagoga das Américas, recentemente restaurada. Depois da reconquista do Nordeste por Portugal, holandesas e judeus foram expulsos. Com o fim do Brasil holandês, os judeus expulsos do Recife tiveram que voltar à Holanda. Mas um dos navios naufragou durante uma tempestade no Caribe. Os sobreviventes tiveram todos os bens roubados por piratas, mas conseguiram carona numa caravela para chegar a Nova Amsterdã, hoje Nova York. Desembarcaram no porto de onde hoje saem os barcos com turistas para visitar a Estátua da Liberdade. Esses judeus portugueses fundaram a comunidade judaica que se tornou a maior domundo. O primeiro cemitério judeu da cidade ainda existe. Ali estão enterrados descendentes de portugueses, com nomes como LopesMendes, Homem e Cardoso, mas o tempo quase apagou os nomes nas lápides. É o lugar histórico mais antigo de Nova York. A congregação fundada por eles, Sheharit Israel, hoje ocupa a sinagoga onde os antepassados de origem portuguesa e brasileira são lembrados. A constituição da congregação foi escrita em português e a sala de orações reproduz exatamente a sinagoga do Recife.

Ver artigo principal: Natal (cidade)

Em 1633, os holandeses tomam a cidade do Natal no Nordeste brasileiro dos portugueses e a rebatizam de Nova Amsterdã. Nesse período a cidade cresceu e por causa de sua região privilegiada geograficamente foi muito preciosa para os holandeses por onde eles poderiam observar se algum inimigo se aproximava da região e proteger o importante comércio açucareiro do Nordeste brasileiro. A cidade permaneceu com esta denominação, até quando tropas portuguesas, auxiliadas sobretudo porpernambucanos, estes que fundaram a cidade de Natal, e índios aliados expulsaram os invasores e restauraram o domínio de Portugal na região. Embora tenha recebido o nome da principal cidade neerlandesa, Natal não era o principal núcleo do protetorado - estava em terceiro lugar dentre os 3 maiores núcleos, mas era o segundo maior núcleo da parte setentrional do mesmo (a cidade de NY e Natal foram as únicas a receberem tal denominação em tais longitudes).



Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso.

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EM CABOCLO, AFRÂNIO/PE, TERÁ PALESTRA COM JOÃO DE SOUSA LIMA TEMA AS MULHERES NO CANGAÇO


O historiador, escritor e membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e da SBEC- Sociedade Brasileira de estudos do Cangaço, JOÃO DE SOUSA LIMA será o convidado a ministrar palestra no dia 02 de julho, às 16h30, no espaço do CAC Oto Honório de Azevêdo, sito na Rua do Colégio 15-A, em Caboclo, Afrânio/PE, com a temática “AS MULHERES NO CANGAÇO”, evento que terá apoio da ASPERBRAS.

Uma mini-exposiçao com itens colecionados do movimento do Cangaço será a outra atração no Cac.

A entrada é totalmente franca! 

E para encerrar o evento, um forrozinho arretado de bom acontecerá a partir das 18h00 em frente à POUSADA CABOCLO.

Para maiores informações acessem a nossa página no Facebook: cac.otohonorio
Ou mandem e-mail para: cac.otohonorio@gmail.com



CAC OTO HONÓRIO DE AZEVÊDO
Blog Francisco Dormentes

http://joaodesousalima.blogspot.com.br/

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JOVENS FILHOS DA CIDADE DE POÇO REDONDO QUE FORAM PARA O MOVIMENTO SOCIAL DOS CANGACEIROS

Por Alcino Alves Costa
Da esquerda para direita: Aderbal Nogueira, Dr. Leandro Cardoso, Antonio Amaury, 
Paulo Britto e Alcino Alves Costa

Os homens: DO POVOADO: 

SABIÁ (João Preto), filho de Zeca Bié e dona Antônia.
CANÁRIO (Rocha), filho de dona Virgem e Cante.
DIFERENTE (Nascimento) era filho de Mané Grosso.
ZABELÊ (Manoel Marques da Silva, tio materno do autor. Era filho de Antonio Marques da Silva e dona Maria Madalena de Santana. 
DELICADO (João Mulatinho), irmão da cangaceira Adília, a mulher de Canário.
DEMUDADO (Zé Neco), seu pai também se chamava Zé Neco.
COIDADO (Augusto) filho de Zé Brazinho.
CAJAZEIRA (José Francisco do Nascimento), o mesmo Zé de Julião, filho de Julião do Nascimento e dona Constância do Nascimento.
NOVO TEMPO, MERGULHÃO E MARINHEIRO (DU, GUMERCINDO E ANTÔNIO filhos de Paulo Braz São Mateus e irmãos de Sila, companheira de Zé Sereno.
ELÉTRICO filho de Pedro Miguel. 
LAVANDEIRA filho de Virgem de Pamba.
PENEDINHO (Teodomiro), filho de Mané Pequeno e dona Calu, este cangaceiro foi o matador de Canário, nas terras da fazenda Cururipe, de Julião do Nascimento, o pai de Cajazeira (Zé de Julião. Após o medonho crime Penedinho foi se entregar a Zé Rufino, na Serra Negra.

DA FAZENDA CAIBREIRO

BOM DE VERA (Luís Caibreiro) filho de Antonio Caibreiro.

DA LAGOA DO BOI

BEIJA FLOR (Alfredo Quirino), filho de Quirino da lagoa do Boi.

DA SERRA, DO BAIXÃO E DA GUIA

MOEDA E ALECRIM (João e Zé Rosa) dois irmãos filhos de João Rosa, estes dois rapazes foram mortos na chacina de Angico.
SABONETE E BORBOLETA (Manoel e João Rosa), mais dois irmãos, estes filhos de Antonio Rosa da Guia e primos de Moeda e Alecrim.
QUINA QUINA E PONTO FINO (Jonas e José da Guia), também irmãos, filhos de Pedro da Guia.
ZUMBI (Angelino) filho de Mané Roberto.
CRAVO ROXO (Serapião), filho de Mané Gregório. 
CAJARANA (Chico Inácio) filho de Inácio Vitor.
XEXÉU, AZULÃO E LUIZ MAURÍCIO - (o autor não informou quem são os seus pais).

SANTA CRUZ - Lá da Fazenda Garrote, no Bonsucesso.

É bom esclarecer que a esta época Poço Redondo pertencia ao município de Porto da Folha. Portanto, todo esse contingente de cangaceiros só foi contabilizado na conta de Poço Redondo após a sua emancipação em 1953.

Aqui estão apenas os nomes dos homens que foram cangaceiros la de Poço Redondo.

Fonte: Livro "Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico". do escritor Alcino Alves Costa - Páginas: 356 e 357.

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POR VIA DAS DÚVIDAS...

Por Geraldo Júnior

Após ter matado o temível Cangaceiro Zé Baiano e outros três comparsas (Chico Peste, Acelino e Demudado), Antônio de Chiquinho, mentor e líder do grupo de civis que participaram da matança, resolveu se preparar para um possível ataque cangaceiro ao povoado para vingar a morte dos companheiros mortos.

Antônio de Chiquinho adquiriu armas, munições e com o apoio das autoridades formou uma Volante policial sob o seu comando para a defesa do povoado de Alagadiço (Frei Paulo/SE).

Uma artimanha que foi utilizada pelos “defensores” do povoado foi a utilização de uma RONQUEIRA que nada mais é que um artefato inofensivo, mas que, porém, quando acionado provoca um barulho ensurdecedor e muito semelhante ao disparo de um canhão. Fato que segundo consta, teria feito com que Lampião desistisse de atacar a localidade, acreditando existir ali um canhão e que um ataque provocaria ainda mais baixas em sua hoste. Antônio de Chiquinho constantemente acionava a RONQUEIRA, cujo barulho escutava-se à quilômetros, como forma de confundir os moradores das redondezas e principalmente os cangaceiros, que certamente tomariam conhecimento.

A Volante de Antônio de Chiquinho não demorou muito tempo em atividade, pois foi destituída sob a acusação de práticas de bebedeiras excessivas e desordens por parte de seus membros, inclusive por parte do comandante.

Na fotografia abaixo podemos observar alguns buracos (Torneiras) nas paredes da casa que na época pertencia a Antônio de Chiquinho, que seriam utilizados em caso de ataque cangaceiro, para introduzir as armas e efetuar disparos do interior da casa.

Texto: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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CAMPANHA EM TERRA ALHEIA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 27 de junho de 2016 - Crônica N0 1.540

Não é ser estrangeiro. É morar em outra cidade no mesmo estado do país ou em outra unidade da federação.

Comércio de Maceió.  Foto: (Clerisvaldo).

Qualquer habitante, analfabeto ou letrado, possuindo verdadeiro amor a terra em que nasceu, desenvolve grande sensibilidade para o seu progresso ou para a anemia do marasmo. No último caso, o filho consciente sofre décadas a fio vendo o fracasso municipal agigantando-se. As lutas individuais ou coletivas pelo torrão abençoado, muitas vezes são perdidas completamente em mãos erradas e gananciosas que marcam sucessivas gestões públicas. Cansado de luta, aquele homem de ouro vai perdendo o entusiasmo e até mesmo o amor ao território do seu berço. E lá fora, em fatia alheia, chega mesmo a se referir ao seu núcleo geográfico como um triste e perdido buraco fundo. Assim, com a luta pelo bem comum perdida, o cidadão a tudo isso relembra em nova caminhada, agora para si.

Pelo menos o alívio em tempo de campanha política não lhe mexe o peito como acontecia. Na terra dos outros pouco importa as discussões políticas, a maldade ou não dos que se agitam. Ganhe quem ganhar, perca quem perder. Quando muito, um olhar de revés para as obras do atual gestor e pronto. O caminhar é sereno e a arritmia política não o atinge, nem mesmo aquele panfleto desaforado de certa facção pregado no banheiro público. Vez em quando o inevitável encontro com um conterrâneo louco para lhe passar a última novidade dos engravatados. “Foi mesmo!” E o filme nativo passa completo em um segundo. Falar mal do “buraco” nascido não pode, trava a língua, fecha-se o ouvido. Mais um expulso do seu meio pela eterna decepção. Perde a terra pelos maníacos e ainda recebe do seu filho uma banana comprida daquelas de cozinhar. Tudo depende do ponto de vista.

BELEZA INTERIOR


Maria Bonita se tornou o nome mais conhecido por ser a mulher do comandante supremo do cangaço. Ela não se tornou símbolo do feminismo brasileiro por ser bela, ela se tornou sim, sinônimo de mulher corajosa, decidida, que rompeu paradigmas de uma época para seguir um grupo comandado por um homem que vivia à margem da lei. Pode ter se tornado exemplo para algumas outras mulheres, porém não foi intencional, ela foi para o cangaço apenas por ter se apaixonado por Lampião. Maria Bonita foi menina, criança, amiga, companheira e mãe. Tomou banho de chuva, se molhou em biqueiras e barreiros, fez bonecas de pano e de milho, correu, caiu levantou, amou, sofreu, sorriu, chorou, colheu flores, sentiu o calor causticante do sertão, divisou o verde em certos momentos, foi amada, ferida, feliz e sofrida, foi mulher sertaneja, de brio, forte, serena, severa, amamentou, partiu, voltou, tombou crivada de balas, uma mulher comum, porém com uma história diferenciada de todas as outras de sua época e de seu convívio. Como resumiu Maria Lúcia Dal Farra em poema: “Maria de Déa, Maria Bonita, minha Santinha! / Mulher de tantos nomes / tão poucos para contê-la”...

João de Sousa Lima/adaptado

Fonte: facebook
Página: Analucia Gomes
Grupo; O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10208731573240422&set=gm.1251172834895832&type=3&theater

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O CANGACEIRO PONTO FINO

O cangaceiro Ponto Fino

Segundo o escritor Alcino Alves Costa em seu livro "Lampião Além da Versão - Mentiras e mistérios de Angico" o cangaceiro Ponto Fino chamava-se José (José da Guia), e era lá da cidade de Poço Redondo no Estado de Sergipe. Era filho de Pedro da Guia. Seu irmão era Jonas, que no cangaço recebeu o apelido de Quina-Quina.

Este é o cangaceiro Quina-Quina irmão de Ponto Fino

Não confundir o cangaceiro Ponto Fino com o Ponto Fino irmão de Lampião que era o Ezequiel Ferreira da Silva.

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