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domingo, 24 de abril de 2016

EZEQUIEL FERNANDES - 25 DE ABRIL DE 2016

Por Geraldo Maia do Nascimento

Nasceu a 9 de abril de 1892, na cidade de Pau dos Ferros/RN, sendo filho legítimo de Hipólito Cassiano de Souza e D. Francisca Fernandes de Souza. Fez os primeiros estudos em sua cidade natal, mas aprendeu apenas o necessário para realizar o seu grande sonho que era trabalhar no comércio, ao lado do seu pai e de um irmão, Francisco Fernandes de Souza, constituindo-se a firma Souza & Filhos.


Em 1913, com apenas 21 anos de idade, Ezequiel resolveu casar-se. Escolheu para esposa uma prima, Ester Fernandes, de cujo enlace resultou em três filhos: Laete Fernandes, Luís Fernandes e Aldo Fernandes.
               
Em 1923 recebeu um convite do seu primo Alfredo Fernandes, para trabalhar com ele em Mossoró, como sócio da firma Alfredo Fernandes & Cia. Aceitou de imediato o convite e assumiu, desde então, a gerência dos negócios. Era um homem trabalhador, já com experiência em comércio, gostava de madrugar e tinha, como se dizia na época, tino para o negócio. Com essas qualidades, deu aos negócios o desenvolvimento mais satisfatório, de modo que já em 1927, a firma Alfredo Fernandes & Cia. dominava toda a zona Oeste, atingindo até os estados da Paraíba e do Ceará. Nesse mesmo ano uma tragédia abalou a sua estrutura familiar, com a morte da sua esposa, Ester Fernandes, deixando-o profundamente abalado. E aquele ano de 1927 seria um ano terrível para Mossoró com a invasão da cidade pelo bando de cangaceiros chefiados por Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, o que muito atrapalhou os negócios.
               
Em 1928 Ezequiel Fernandes casou-se novamente com sua prima, D. Guiomar Fernandes de Oliveira, mas não tiveram filhos.
               
Raimundo Fernandes, amigo e colaborador de Ezequiel na sua empresa, narrou um fato interessante que foi registrado por Walter Wanderley em seu livro “Gente da Gente – Memórias”, editado pela Pongetti. Disse que durante a grande seca de 1932, Ezequiel Fernandes criou na empresa que dirigia uma verba de socorro aos flagelados, distribuindo víveres, ajudando os necessitados. Como bom sertanejo e de coração aberto, sabia da necessidade daquela gente trabalhadora, obrigada a mendigar por uma situação alheia a sua vontade.
               
Com a saúde debilitada, viu-se obrigado a residir em Fortaleza, onde tinha uma melhor assistência médica. De lá orientava os negócios da firma através do seu substituto Pedro Fernandes Ribeiro, outro esteio da empresa. Homem ativo, era, Ezequiel, de uma memória sem limite. Tinha tudo na cabeça, inclusive dados referentes aos balanços, posição dos correntistas, de modo que, quando se aproximava a época do balanço geral, ele dizia o resultado dos negócios em números bem aproximados. Quando acontecia haver qualquer discordância entre o que ele dizia e a contabilidade da firma, afirmava cheio de convicção: - “Procurem que deve haver algum engano”, o que normalmente acontecia. 
               
Vítima de uma moléstia terrível, que desafiou todos os recursos médicos da época, Ezequiel Fernandes faleceu em 25 de janeiro de 1966, deixando saudades entre familiares e amigos e grande exemplo de trabalho, perseverança e honestidade. Deixou um herdeiro dentro do seu negócio, na pessoa de seu filho, Aldo Fernandes de Sousa, que com os sócios passou a dirigir a empresa.
               
A Cidade de Pau dos Ferros, sua cidade natal, o homenageou emprestando o seu nome a uma Praça local. Os seus sucessores e diretores da Cia. Alfredo Fernandes Indústria e Comércio mandou confeccionar, no Rio de Janeiro, um busto de seu chefe desaparecido, que foi colocado na referida Praça, na sua terra, para orgulho dos seus conterrâneos. Mossoró também lhe rendeu homenagem emprestando o seu nome a uma rua localizada no bairro Abolição.
               
Foi, Ezequiel Fernandes, um homem querido e admirado, tanto no lar como na sociedade, nas terras onde viveu, trabalhou e deixou grande exemplo. Mossoró guarda a sua memória. 

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fontes:
http://www.blogdogemaia.com

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
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Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

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UMA IMAGEM POUCO CONHECIDA DO TENENTE JOÃO BEZERRA COMANDANTE DA FORÇA POLICIAL VOLANTE ALAGOANA QUE DEU CABO DE LAMPIÃO E PARTE DE SEU BANDO.

Por Geraldo Júnior

UMA IMAGEM POUCO CONHECIDA DO TENENTE JOÃO BEZERRA COMANDANTE DA FORÇA POLICIAL VOLANTE ALAGOANA QUE DEU CABO DE LAMPIÃO E PARTE DE SEU BANDO.

Na época dos acontecimentos o Tenente João Bezerra foi ovacionado e aplaudido pelas populações e autoridades do Nordeste e do Brasil, por ter eliminado o mais temido e perigoso cangaceiro de todos os tempos, porém o tempo se encarregou de inverter os papéis e os valores.

O que eu sempre aconselho aos amigos (as) que sempre nos acompanham é que vejam essas pessoas apenas como história, sem fazer julgamentos ou expressar a quem quer que seja ofensas ou qualquer tipo de insulto. A história do cangaço continua sendo construída e muito ainda falta para ser analisado e pesquisado, portanto é preciso cautela.

Obs: Essa imagem é parte integrante de material que foi gentilmente fornecido à mim pelo amigo Luiz Ruben F. A. Bonfim (Paulo Afonso/BA). A matéria em que aparece a imagem abaixo está contida na publicação do Jornal A NOITE de 30 de julho de 1938.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=576611119169455&set=gm.1211377765542006&type=3&theater

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AS PRINCIPAIS CACTÁCEAS ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE LAGES-RN


As principais cactáceas encontradas no município de Lages-RN: Quipá, Mandacaru, Xique-xique, Facheiro e Coroa-de-frade. (Fotos tiradas por Benedito Vasconcelos Mendes em 20-4-2016, no município de Lajes-RN.)






Enviado pelo professor, escritor, fundador do Museu do Sertão de Mossoró e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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JESUÍNO BRILHANTE, O HERÓI BANDIDO (2010)

https://www.youtube.com/watch?v=YWGMOOpJAtM&feature=youtu.be

Publicado em 26 de julho de 2013

Documentário realizado em 2010 pelos estudantes de jornalismo da UERN, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, sobre a vida do cangaceiro potiguar Jesuíno Brilhante.

Ficha Técnica - Roteiro, decupagem e finalização: Allan Erick; Entrevista: Rodolfo Paiva e Stênio Urbano; Imagens: Bruno Soares; Edição de imagens: Cícero Pascoal. Saiba mais sobre Jesuíno Brilhante e a produção deste curta em http://www.allanerick.blogspot.com.br/

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PLACA NA GROTA DO ANGICO (POÇO REDONDO/SE) QUE HOMENAGEIA O SOLDADO ADRIÃO PEDRO DE SOUZA, ÚNICA BAIXA ENTRE OS SOLDADOS DA FORÇA VOLANTE.


Adrião foi morto durante o ataque da Força Policial Volante de Alagoas comandada pelo então Tenente João Bezerra, ocorrido na manhã do dia 28 de julho de 1938, que resultou na morte de Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros.

UMA JUSTA HOMENAGEM PARA QUEM PERECEU NO CUMPRIMENTO DO SEU DEVER.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior 
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=576339945863239&set=gm.1210956735584109&type=3&theater

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CARIRI CANGAÇO FLORESTA 2016 E O PROJETO EDITORA CANGAÇO


Onde mora a memória do cangaço

Que fim levou esse projeto Projeto Memorial do Cangaço? Lendo a Revista de História de 28 de agosto de 2007, fiquei bastante curioso em saber. Acontece que alguns projetos não vão à frente, não por falta de iniciativa, que como o próprio termo indica, a palavra iniciativa é a "Ação de quem propõe ou faz primeiro algo: tomar a iniciativa de uma medida. 

Qualidade de quem é levado a agir espontaneamente: teve iniciativa. Ânimo ou disposição natural de quem faz alguma coisa antes dos demais: 

- teve inciativa e começou a discussão.

O sinônimo de Iniciativa é: diligência, atividade, liberdade, projeto, daí que depois da iniciativa, tem que haver isso.

Estaremos agora debatendo uma iniciativa de preposição de criarmos uma EDITORA DO CANGAÇO no grande encontro de escritores, pesquisadores, historiadores, e apreciadores da Saga Cangaço, na cidade pernambucana de Floresta sob a regência das sociedades que formam o CARIRI CANGAÇO e daqueles que são apreciadores do tema.

Essa discussão se dará no dia 29 de Maio (Domingo) no Floresta Hotel onde será lançado mais um grupo de estudos do cangaço, que se chamará Grupo Florestano de Estudos do Cangaço - GFEC pela batuta do amigo Marcos de Carmelita e logo após, a discussão sobre o Projeto da Editora Cangaço, tudo isso comandado pelo gestor do Cariri Cangaço, o amigo Manoel Severo, com nossa humilde participação e também dos digníssimos confrades Professor Francisco Pereira e Ângelo Osmiro, grandes pesquisadores do tema.

Esperamos que todos os participantes desse grande encontro, programem sua volta para seus lares após esse evento de domingo, onde teremos um CAFÉ DA MANHÃ COM SANFONA e prestigiarmos a conclusão do CARIRI CANGAÇO EM FLORESTA. 

Sim confrades, a diligência, as atividades, a liberdade que nossos autores terão, tanto na ordem financeira quanto na praticidade de acesso para lançamentos de seus livros, e o acesso para informações de livros raros e antigos, que não encontramos mais, se dará por meio desse projeto, que depois de debatido, passaremos à iniciativa, e queremos a colaboração de todos. 

FALTAM APENAS 32 DIAS PARA NOSSO EVENTO

http://meneleu.blogspot.com.br/2016/04/cariri-cangaco-floresta-2016-e-o.html

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NOTAS SOBRE AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 1968 NO RIO GRANDE DO NORTE

Por Andrea Linhares (*)

A eleição municipal de 15 de novembro de 1968 foi a segunda experiência eleitoral da ARENA e MDB no Brasil após as eleições gerais de 1966. Foi, portanto, o primeiro teste do novo sistema bipartidário implantado após 1965 na disputa pelo controle das estruturas políticas e partidárias municipais brasileiras.

Disputa talvez não seja o termo correto: a governista ARENA fora concebida para ser um partido majoritário e para isso a cúpula militar lançou mão, entre 1965 e 1979, de uma série de recursos jurídicos que imputaram ao novo sistema partidário o caráter de “artificial”.

Nas eleições de 1966 o governo atingira o propósito. Das 409 cadeiras em disputa na Câmara Federal, 277 foram preenchidas pelos quadros arenistas e 132 por emedebistas. Na renovação de 22 vagas ao Senado (1/3), apenas quatro foram conquistadas pelo MDB.

Em 1968 não foi diferente. Se as capitais e áreas mais urbanizadas mostravam-se propensas a votar nos quadros da oposição - e para resolver tal problema foram suspensas as eleições nas capitais - em grande parte da municipalidade, especialmente nos chamados grotões eleitorais, os quadros da ARENA, majoritariamente constituídos por ex-udenistas e pessedistas, (re)encontravam suas bases sagradas de legitimidade política sob a nova moldura institucional bipartidária.

Como em 1966, a acomodação dos conflitos e interesses divergentes no interior da legenda governista foi possível graças ao instituto das sublegendas partidárias introduzido pelo Ato Complementar nº 26, de 29 de novembro de 1966 e posteriormente regulamentado através da Lei nº 5.453, em 14 de Junho de 1968.

No Rio Grande do Norte, embora o MDB já estivesse fundado em 1968, somente a partir de 1969 o partido estruturaria de modo mais consistente suas bases municipais, com a ida dos herdeiros políticos de Aluízio Alves para a legenda.

Desse modo, se podemos falar em competição nas eleições municipais de 1968 para   preenchimento dos cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores devemos frisar que tal competição se deu não entre ARENA e MDB mas sim entre as sublegendas da ARENA: ARENA 1 ou ARENA Vermelha, comandada pelo então senador Dinarte Mariz, oriundo da UDN, e ARENA 2 ou ARENA Verde, comandada pelo ex-pessedista Aluízio Alves.

A eleição municipal de 1968 representou, portanto, mais um capítulo da rivalidade política e pessoal entre Mariz e Alves estabelecida desde a eleição de 1960, quando Dinarte preteriu o nome de Aluízio Alves ao governo do Estado em favor do nome do advogado Djalma Marinho.

Aluízio Alves à frente da ARENA 2 embarcou na legenda governista por questões de sobrevivência e fez oposição à Dinarte no interior da ARENA até 1969, quando teve seus direitos políticos cassados por dez anos.

Entretanto, apesar de sua posição secundária na ARENA, Aluízio possuía consideráveis recursos políticos para enfrentar seu adversário: tinha no comando do executivo estadual o governador aliado Monsenhor Walfredo Gurgel. Tinha também como trunfo seu irmão, Agnelo Alves no comando do executivo da capital. Tinha também sob seu comando - e sua pena - a Tribuna do Norte, principal veículo de comunicação do estado.

Devido à grande irregularidade do calendário eleitoral desde a década de 1950, alguns municípios já haviam preenchido as vagas de prefeitos e noutros a Câmara também havia sido renovada desde 1965.

Considerando os 150 municípios então existentes no Rio Grande do Norte, em 1968 ocorreram disputas para o executivo e para o legislativo municipal, em 134 municípios, em 88 deles para escolha de prefeitos.

A ARENA, embora vitoriosa nos 88 municípios, fragmentou-se perigosamente com o pleito: a ARENA vermelha conquistou 33 prefeituras e a ARENA Verde, ligada a Aluízio obteve vitória em 55 municípios.

Em Mossoró, um capítulo à parte: na segunda cidade do Estado o governismo oficial, representado pelo candidato Vingt-un Rosado, apoiado por Dinarte, com 11.034 votos, perdeu para o candidato de Aluízio, o então deputado Antonio Rodrigues de Carvalho, com 11.132 votos.

Aluízio Alves, mobilizando mais uma vez a simbologia da “cruzada da esperança”, realizou vários comícios na praça do Codó com destaque para as famosas vigílias em cima do “caminhão da Esperança”.  Seu candidato, dentro do marketing verde, ficou conhecido como “capim” e o forte e corpulento adversário Vingt-un Rosado, como o “Touro” (outra explicação para a alcunha deriva do fato de que no jogo do bicho o número 21 corresponde ao touro).

A disputa foi intensa durante toda a campanha eleitoral entre “o Touro e o Capim”.  Aluízio Alves e sua verve impregnou na cidade a expressão: “é o capim comadre”, “é o capim compadre”, “é o capim meu filho”...  E ao final o capim venceu o touro, tirando da família Rosado, pela primeira vez, o controle da capital do Oeste. O novo prefeito comprometia-se também a “marchar com a cruzada da esperança em 1970”.

Em 1º de dezembro de 1968 a Tribuna do Norte publicava o balanço político-partidário no Estado, com os novos prefeitos eleitos e aqueles eleitos anteriormente e com mandato até 1970: 45 prefeituras sob influência da ARENA Vermelha e 104 sob influência da ARENA Verde.

Não é difícil entender porque Dinarte Mariz, com apoio de aliados, articulou junto aos militares a cassação dos direitos políticos de Aluízio Alves e Agnelo Alves em 1969. Para além dos ressentimentos o que parecia estar em jogo era o controle da ARENA e da liderança do governismo federal no Rio Grande do Norte.

· Professora do Depto de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte – UERN.

Sob tal adjetivo não pode se esconder, entretanto, a intensa dinâmica de disputas, o progressivo controle do domínio do modus operandi de se mobilizar apoio eleitoral e o aprendizado sobre como lidar com as contradições da política por parte daqueles que participaram desses processos ve madeiradisputas eletivas 

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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VÍDEO... MUSEU ESTÁCIO DE LIMA...Salvador...!

https://www.youtube.com/watch?v=63f41uaR9tY

- Exposição das cabeças dos cangaceiros;
- Armas brancas e de fogo;
- Peças bizarras...etc..etc..

Obs. Esse vídeo é antigo, mas mostra como era aquele famoso Museu...Pena que, atualmente, esteja fechado.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
 Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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