Seguidores

sexta-feira, 15 de abril de 2016

LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 
gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
152 págs.
Contato para aquisição

gilmar.ts@hotmail.com
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PADRE CÍCERO E FREI DAMIÃO: A SANTIFICAÇÃO PELO POVO

Por Rangel Alves da Costa*

Recentemente li na publicação O Catequista que a Igreja não faz santos, apenas os reconhece. E prossegue: Toda pessoa que está no céu é santa e, assim, há muitos santos anônimos. Porém, entre essas almas que alcançaram a glória, há aqueles que praticaram as virtudes cristãs de forma heroica, e por isso, durante sua vida e após a morte, são aclamados como santos pelo povo. Esses são fortes candidatos a serem canonizados pela Igreja, ou seja, inscritos no cânon, a lista de santos reconhecidos.

E quando a Igreja, por razões religiosas ou outros motivos, simplesmente silenciar ou prolongar o reconhecimento da santidade? Ainda assim haverá santidade, devoção e altar, ante a religiosidade e crença do povo que nesta fé se expressa. Para o povo humilde, geralmente vivendo em regiões interioranas distantes e onde a religiosidade é ostentada de tal modo que baliza a própria sobrevivência, santo é aquele que é acreditado com poder de ouvir e atender seus rogos e invocações.


Em tal contexto é que se insere a devoção do povo nordestino ao Padre Cícero e Frei Damião. E se perante os dois religiosos há reconhecimento de santidade, então não há como a Igreja impor limites ou negar seus poderes de intercessão nos clamores do povo. É uma crença que está arraigada de tal modo que já não se pode deixar de reconhecer que os santos escolhidos possuem altares nos céus, nos oratórios e nos corações. E por que não dentro da própria igreja, enquanto templo?


Outro dia, durante uma missa na catedral metropolitana de Aracaju, ouvi algo surpreendente do padre nos atos de celebração. O religioso, ao citar nomes de santos, mencionou claramente os nomes do Padre Cícero e do Frei Damião. E já pela segunda vez que eu ouvira os dois devocionados nordestinos sendo citados como verdadeiros santos perante um altar católico, não esquecendo que foi neste os seus púlpitos de pregação.

A surpresa, contudo, não pela menção daqueles que desde muito já foram santificados, e sim pelo reconhecimento advindo da própria Igreja e de um padre que decidiu expressar aquilo que muitos outros insistem em silenciar. Mesmo sabendo que é o povo quem escolhe seus santos de devoção - mesmo não havendo reconhecimento oficial - e que tal escolha implica em fé e abnegação, mesmo assim omite-se em acatar o desejo popular. E não é um bom caminho, diante dos novos credos surgidos, ignorar tamanha devoção.

Também estranho que assim tivesse acontecido porque não há santidade reconhecida dos dois religiosos pela Santa Sé. As virtudes são muitas, os milagres também, bastando sentir na cura do povo o remédio potente da fé, mas ainda não devidamente apreciados pelo Vaticano e sua Congregação da Causa dos Santos. Do mesmo modo, diferentemente do que ocorre nos lares e oratórios sertanejos e nordestinos, as imagens dos dois não devem figurar nos altares ao lado de outras santidades.

Na verdade, a falta de reconhecimento formal da igreja, através do processo de beatificação, não impede a consideração de santidade àqueles cujas virtudes e obediência aos ensinamentos de Deus, dignificam o nome de santo. E muitas são as santidades anônimas que são celebradas no Dia de Todos os Santos. Mas não se pode dizer que os dois santos nordestinos são anônimos ou de celebração restrita a grupos devotos, pois a veneração se estende por toda a região, entre todos os povos, e além-fronteiras. Mas por que o padre sergipano menciona Padre Cícero e Frei Damião como se santos fossem?

Simplesmente porque são santos, verdadeiramente santos. E de uma santidade nascida da fé inconteste, da fé brotada na religiosidade também inconteste. O Padre Cícero é cada vez mais cultuado e aclamado pelos milagres que curam as almas e as feridas de um povo em desvalia, ou mesmo de abastados que se ajoelham a seus pés em busca de proteção e salvação. E quando o povo se predispõe a acreditar não tem mesmo jeito, pois a benção está feita, a cura conseguida e a vida entregue aos cuidados do santo do Juazeiro. Desde o primeiro milagre, quando a hóstia se transformou em sangue na boca da beata, muitos outros milagres são reputados ao protetor dos nordestinos.

Outro que foi se tornando cada vez mais reverenciado como santo foi o Frei Damião, o capuchinho que levou grande parte da vida realizando santas missões pelos sertões nordestinos, pregando, orando e confortando pobres e enfermos. Ainda em vida já era profundamente respeitado e adorado, tido ainda como responsável por diversas curas milagrosas. E depois de sua morte, no ano de 1997, na mais pura e inabalável fé nordestina, o adorado capuchinho tornou-se mais um santo sertanejo.

Todos os anos, principalmente no mês de setembro, romeiros e peregrinos seguem rumo ao Juazeiro do Norte para celebrar a memória, pedir proteção e agradecer as graças concedidas pelo seu Padim Ciço. Entoando cantos, lá chegam os romeiros em busca da grande estátua do seu protetor, assistindo missa e espalhando pelas salas dos ex-votos fotografias, moldes talhados de partes do corpo e tudo aquilo que lembre uma enfermidade que foi curada. A cura pela fé, através da intercessão do santo padre.

Recentemente, o Vaticano retomou o processo de canonização do santo do Juazeiro. Será apenas um reconhecimento oficial, pois a santidade já foi proclamada pelo povo. E aos dois santos nordestinos.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DUAS IRMÃS CASADAS COM DOIS IRMÃOS DE PROFISSÕES SEMELHANTES, ENFRENTARAM DESTINOS DIFERENTES.

Por José Mendes Pereira

Duas irmãs com destinos diferentes: Uma é a Maria Gomes de Oliveira a Maria Bonita, considerada a rainha do cangaço, que havia casado com  José Miguel da Silva, sapateiro, apelidado Zé de Neném (ou “Zé de Nenê”). Alguns historiadores afirmam que José de Neném era primo legítimo de Maria Bonita.


A outra é  Amália Gomes de Oliveira que casara com Manoel Silva, irmão de José Miguel da Silva, o Zé de Neném, de mesma profissão "sapateiros", mas elas duas tiveram destinos diferentes.

Maria Gomes de Oliveira abandonou o marido ainda jovem para juntar-se ao rei do cangaço Lampião, mas a Amália Gomes de Oliveira sua irmã viveu até os últimos dias que teve direito, amavelmente ao lado do seu esposo Manoel Silva. 

Material pesquisado no acervo do historiógrafo Rostand Medeiros

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012/03/familiares-narram-imprensa-sobre-maria.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

TODOS A ARACAJU !

Por Manoel Severo

Existem pessoas que se notabilizam pela sua espetacular capacidade de aceitar e vencer desafios. Ao longo de nossa caminhada de rastejador das caatingas, andando por este imenso sertão de "meu Deus", pelas veredas das vidas, buscando os fragmentos da verdade histórica, temos tido a oportunidade de encontrar verdadeiros tesouros, um desses tesouros, possui nome e sobrenome: Elane Marques.

Archimedes e Elane Marques e Manoel Severo

Nesta noite de sexta-feira, 15 de abril de 2016, uma das mais novas escritoras da temática Cangaço, Elane Marques lança na Sociedade Semear em Aracaju, sua mais nova obra: 
SILA - Do Cangaço ao Estrelato.

Muito se tem discutido sobre o papel da mulher no universo do Cangaço; as motivações, a capilaridade e acima de tudo suas repercussões. A partir de 1930, o líder máximo cangaceiro se deixou apaixonar pela "Morena da Terra do Condor"... Ali o casal mais famoso do sertão; Lampião e sua Maria; iniciavam uma nova saga dentro desse que foi um dos mais significativos fenômenos da história nordestina.

Elane Marques em mais um momento de homenagens dentro do Cariri Cangaço.

A pesquisadora e escritora Elane Marques, esposa de um dos mais destacados escritores da temática cangaço; Archimedes Marques; autor do festejado e abalizado "Lampião Contra o Mata Sete", emprestou toda sua força de trabalho e talento para nos trazer um recorte dessa mesma saga feminina. Elane desta vez se debruça sobre Ilda Ribeiro de Sousa, mais conhecida como SILA, cangaceira, companheira do líder de subgrupo, Zé Sereno.

Grupo de Zé Sereno, a segunda vista à nossa esquerda: Sila.

Sila - Do Cangaço ao Estrelato, procura traçar um paralelo a partir dessas duas controvertidas situações antagônicas da vida desta sertaneja que nasceu no dia 26 de outubro de 1919 na querida Poço Redondo, Sergipe e que acabou vivendo dois anos no cangaço, ao lado de Zé Sereno, com quem teve quatro filhos e viria a falecer em fevereiro de 2005. 

Elane Marques com o faro e a determinação que lhes são peculiares, aborda um tema mais que polêmico, e por assim dizer, cheio de muitas possibilidades. Com seu mais novo livro, nos provoca um novo olhar sobre a presença da mulher no cangaço e os horizontes surpreendentes reservados pelo destino. Assim, só nos resta dizer: Parabéns querida Elane Marques !!! Todos a Aracaju! 

Manoel Severo
Curador do Cariri Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2016/04/todos-aracaju-pormanoel-severo.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

HINO OFICIAL DO PARQUE CULTURAL REI DO BAIÃO

Por Júnior Vieira

HINO OFICIAL DO PARQUE CULTURAL REI DO BAIÃO

Por Júnior Vieira

Luiz partiu de Exu
Saiu procurando o Rio,
Acenou pra Acauã
No Riacho do Navio;
No Forró de Mané Vito
Dançou Xote das meninas
E no São João da Roça
Encontrou Cintura Fina!

E Olha a pisada, pisa no pilão,
Sou cabra da peste, sou algodão,
Gonzaga e Zé Dantas compondo canção,
Eu sou A. B. C. do Sertão...
E olhe a pisada, pisa no pilão,
Sou cabra da peste, eu sou algodão;
Gonzaga e Zé Dantas compondo canção,
Sou o nome do Parque do Rei do Baião!

São João do Rio do Peixe
Lamentou essa partida,
Mas Luiz ganhou o mundo
Disposto a mudar de vida;
Ganhou dinheiro e a fama,
Foi precursor do baião
E fez germinar o Parque
Cultural no Caldeirão!

Ref.: e olhe a pisada, pisa no pilão... (bis)

Por isso é que São Francisco
Derrama a sua benção;
Rio do Peixe transborda
Seiva bruta do baião,
Quem entra no Caldeirão
Quando se queima é feliz,
Pois alí o rescaldo
Da saudade de Luiz!

Ref.: e olhe a pisada, pisa no pilão... (bis)

São João do Rio do Peixe,
São Francisco em oração,
Nosso Parque Cultural
Traduz o Rei do Baião! – (bis)

Poeta Júnior Vieira. Poeta popular pernambucano.

FONTE:  VIEIRA JÚNIOR, Poeta. Hino Oficial do Parque Cultural Rei do Baião. In: CARDOSO, Francisco Alves. O Encontro dos Parques: Parque Cultural O Rei do Baião – Parque Asa Branca. Cajazeiras – PB: Gráfica Dominante, 2015. P. 57-58.


 Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AO PARQUE CULTURAL O REI DO BAIÃO

Por José Quaresma Parnaíba


AO PARQUE CULTURAL O REI DO BAIÃO

Viva o Parque Cultural
Gonzaga, Rei do Baião,
Na Fazenda São Francisco,
Município de São João
É um pedaço de Exu
Aqui no nosso sertão.
O grande Chico Cardoso
Tem essa nobre missão.
Ele divulga e preserva
A história de Gonzagão,
É a cultura nordestina,
Nossa história e tradição.

FONTE:  PARNAÍBA, José Quaresma. Ao Parque Cultural O Rei do Baião. In: CARDOSO, Francisco Alves. O Encontro dos Parques: Parque Cultural O Rei do Baião – Parque Asa Branca. Cajazeiras – PB: Gráfica Dominante, 2015. P. 55.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

E VOCÊ LEITOR, ACHA QUE LAMPIÃO CONHECEU TODOS OS IRMÃOS E IRMÃS DE MARIA BONITA?

Por José Mendes Pereira
http://laeti.photoshelter.com/image/I00009UbGPEJzGHU

Eu acho que sim. Não posso afirmar, mas já que a família de Maria Gomes de Oliveira a Maria Bonita  era lá de Malhada da Caiçara, no Estado da Bahia, e Virgulino Ferreira da Silva o rei Lampião, gostava muito de fazer visitas àquela gente, é provável que ele conheceu todos os irmãos e irmãs da rainha do cangaço Maria Bonita, inclusive uma boa parte de sobrinhos e parentes mais distantes.


E acredito que as relações de amizades entre Lampião e irmãos, irmãs e parentes de Lampião foram agradáveis, vez que Lampião nunca praticou nenhuma atrocidade naquele município de Malhada da Caiçaca, onde moravam os pais, irmãos e parentes da cangaceira Maria.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2011/01/maria-bonita-um-olhar-para-seus.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

REVISTA AVENTURAS NA HISTÓRIA DE LAMPIÃO - FRETE GRÁTIS


REVISTA AVENTURAS NA HISTÓRIA DE LAMPIÃO - FRETE GRÁTIS

Clique no link abaixo para ver mais livros
http://lista.mercadolivre.com.br/revistas-conhecimentos-gerais-aventuras-na-historia/revista-aventuras-na-hist%C3%B3ria-de-lampi%C3%A3o-frete-gr%C3%A1tis

http://blogdomendesemendes.blogspot.com