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sábado, 2 de abril de 2016

O DISCURSO DO ENVENENAMENTO


O mitológico, também circula no mundo lampiônico, diversos pensamentos são produzidos e vão produzindo ao longo de sua história, assim, dentre tais entendimentos, o que mais se incorporou, foi a tese que o Capitão Virgolino morreu envenenado.


Provavelmente, o estopim inicial desta teoria, se deu com a manifestação de Zé Sereno, e os furos nas rolhas das garrafas de bebidas, que Pedro levou ao coito, aliado com declarações de Balão, e as mortandades dos urubus em Angico.




O discurso do envenenamento, ainda está presente, e foi/é sustentando por muitos, ele não se replicou apenas com os dois cangaceiros, anteriormente mencionados, pelo menos dois personagens, que foram/são produtores de discussividades, se alinhavam a esta teoria, refiro-me ao Padre José Kehrle, contemporâneo de Lampião, e seu biógrafo, Padre Frederico Bezerra Maciel, cuja ideia, foi estampada nas páginas, da Revista Manchete de 29.04.1972... Como dizia o velho filósofo: Se o Mito superar a realidade, que se ascenda o mito. PDF no arquivo

Fonte: facebook
Página: Geziel Moura

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MATÉRIA DO DIÁRIO POPULAR SOBRE O FALECIMENTO DO CANGACEIRO “CRIANÇA” (VITOR ROGRIGUES DA SILVA).


MATÉRIA DO DIÁRIO POPULAR SOBRE O FALECIMENTO DO CANGACEIRO “CRIANÇA” (VITOR RODRIGUES DA SILVA).

Por Moacir Assunção
Matéria enviada por: Adauto Silva (Osasco/SP)

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

Fonte: facebook
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=567355303428370&set=gm.462247490650867&type=3&theater

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CASO CARLINHOS - Uma Histórias que não terminou

Autores Carlos Henrique Pontes e Irnard Martins

Recebi dos autores esta maravilhosa obra sobre o sequestro do menino Carlinhos. 

Um enigmático e-mail recebido por ele, há alguns anos, foi o que de fato o fez despertar para a possibilidade de o garoto sequestrado viver atualmente sob outra identidade. 



"Se você descobrisse que Carlinhos está vivo, o que faria?", indagava a mensagem.

"É justamente o desenrolar dessa trama e uma série de possibilidades factíveis que trabalhamos na obra", conclui Pontes.

Poderia, hoje, Carlos estar vivendo sob outra identidade, sem lembranças dos traumas do seu passado?

Ou, se estiver morto, onde estará o seu corpo? Quem o terá matado? Por que motivo?

Este livro narra um possível paradeiro dessa criança. Os personagens Fábio e Robert tornam-se amigos e são movidos pelo intenso desejo de descobrir a verdade oculta há tantos anos.

Seriam eles capazes de mudar o rumo da justiça nacional? O que pode acontecer se um exame de DNA comprovar que Carlinhos ainda está vivo?

Estou disponibilizando o e-mail do autor para efetuação de pedido deste livro: 
casocarlinhosolivro@gmail.com

http://livraria.bookstart.com.br/caso-carlinhos

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A TEMERÁRIA TRAVESSIA DO RASO DA CATARINA

Por José Bezerra Lima Irmão

Uma das maiores provas de coragem e resistência de Lampião foi atravessar a pé o Raso da Catarina, tarefa impossível para a maioria dos mortais. Nem mesmo os moradores das beiradas do Raso se arriscam a penetrar nele, pois a partir de certo ponto a paisagem cinzenta estende-se plana e igual para todos os lados, sem pontos de referência, e não há caminhos, de modo que o aventureiro, desorientado, não sabe como voltar ao ponto de partida, e mesmo que queira seguir em frente, pois dessa forma teria de sair em algum lugar, nem isso consegue, porque tem de desviar-se dos obstáculos naturais que encontra, não conseguindo manter o rumo, desnorteado diante de veredas absolutamente idênticas que se irradiam em todas as direções, termina andando em círculos, e aí a morte é certa, de fome e de sede. Até mesmo o gado se perde: se uma rês se embrenha no Raso da Catarina, é dada como morta.


O Raso da Catarina, situado no norte da Bahia, tem a forma grosseira de um retângulo, que se inicia a noroeste de Jeremoabo, entendendo-se para o norte até o Juá, na altura de Paulo Afonso, dali alinhando para o oeste, passando por Salgado do Melão até as proximidades de Várzea da Ema, e descendo até perto de Canudos, fechando-se o retângulo pela trajetória do Vaza-Barris.


Denomina-se "Raso" devido à planura sem fim, que à distância parece um mar azul, sem nenhum acidente topográfico relevante, tendo em torno de 20 léguas em todos os quadrantes. Não há fontes d'água. Não se encontra uma sombra, pois a vegetação é baixa, espinhenta, quase sem folhagem, predominando favelas, catingueiras, juremas, gravatás, macambiras, côroas-de-frade, palmatórias, quipás, xiquexiques, facheiros, mandacarus. A caminhada torna-se mais difícil porque o terreno é arenoso, os pés afundam na terra, e quando se força a passada o pé desliza para trás, dificultando a marcha. Pior ainda: a partir de certas horas do dia, aquecidas pelas labaredas do Sol, a areia se transforma em brasas. Mesmo à noite continua quente por muito tempo, como quente é o vento que sopra devagar. A partir de certas horas da noite dá-se o oposto, vem o frio seco do sertão, sem orvalho, que regela até os ossos.

É uma região inóspita - não chove durante pelo menos durante nove meses do ano.

Naquelas terras semidesérticas, de atmosfera superaquecida e sufocante, somente resistem animais muito resistentes - cobras, camaleões, teiús, pebas, tatus, mocós, preás, capivaras, caititus, emas, seriemas, araras, gaviões, carcarás e, claro, urubus.


No início de novembro de 1929, Lampião, que se encontrava na região da Várzea da Ema, viajou com o bando com destino a Santo Antônio da Glória. Por erro ou intencionalmente, o matuto levado como guia, ao passar pelo arraial de São Francisco, em vez de pegar as veredas que dava para Salgado do Melão, à esquerda, passou direto, embrenhando-se no inferno cinzento do Raso da Catarina.


Lampião, acostumado a andar pelas caatingas pernambucanas igualmente inóspitas do Moxotó, percebeu que o guia estava atrapalhado e avisou:

- Mininos, esse sujeito meteu nóis no oco do mundo! Daqui pra frente acho mió voceis economizá água...

Mas, como economizar água naquele território, ainda mais se alimentando de farinha seca e rapadura? Cada cangaceiro viajava com duas cabeças de água. Por mais que poupassem, na tarde do segundo dia as cabaças estavam vazias. O solo arenoso dificultava a marcha. O Sol cozinhava-lhes os miolos. A sede era de tal ordem que faltava até a saliva para umedecer os lábios. Lampião compreendeu que tinha de aproveitar o frescor da noite, e assim o bando passou a noite toda andando. Já madrugada, passaram por lugares que havia moradores, já na fímbria do Raso, mas como viajavam no escuro não viram casas nem cacimbas. Ao amanhecer, extenuados, cambaleando, parecendo um magote de bêbados, os cangaceiros chegaram a umas "pias" nas imediações de Arrasta-pé, enormes caldeirões de pedras onde se acumulava água da chuva. Lampião recomendou que bebessem água aos poucos. Alguns, assim que beberam, deram para vomitar. Outros sofreram vertigens. Passado o pior, deitaram-se nos lajedos, para recuperar as forças. Só então se lembraram que estavam com fome.

Fonte: livro Lampião, a raposa das caatingas.
José Bezerra Lima Irmão

2ª Fonte - facebook
Página: Agente Carvalho
Grupo: ‎O Cangaço

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ATROCIDADES DE LAMPIÃO E SEUS CABRAS

Por Raul Meneleu Mascarenhas

Muitas estórias contadas e a se contar sobre os métodos que Lampião usava para aterrorizar a população sertaneja e principalmente para aquelas almas infelizes que de algum modo insurgiram-se contra ele. Ressalto que muitos eram inverídicos e foram usados para acelerar os governos estaduais e federal a tomarem providências e incitar a repulsa da população contra o bandoleiro. Exemplos não faltam.

Quando irrompeu a revolução de 1930, Lampião aproveitou-se para vingar-se de duas cidades de Sergipe, porque as populações dessas cidades que tinham sido invadidas assim que o bandoleiro e seu sequazes saíram delas, pediram providências ao Governador do Estado. Quando soube disso, ameaçou voltar e castigar severamente a todos. 

Mas não o fez. Deixou essa vingança para depois, aguardando uma oportunidade para "descontar" essa "traição" considerada por ele, após tais citadinos incluindo autoridades, os ter recebido bem na primeira visita. O tempo corre à espera de oportunidade, não cansa de esperar pelo momento de ferir os cidadãos dessas duas cidades. Durante quase um ano não esqueceu a ameaça.  O dia finalmente chegara.

Aproveitando-se que o sertão estava desguarnecido por causa da revolução, dirigiu-se para essas cidades, chegando no povoado Cajueiro, cerca de três quilômetros da cidade sergipana de Aquidabã, e às duas horas da manhã, bateu à porta de João Custodio de Oliveira, conhecido por José do Papel.

Aberta a porta, o cangaceiros Zé Baiano o agarrou e ameaçando-o de morte e intima-o a dar o dinheiro que possuísse. José Custodio deu-lhe o que tinha — 850$000. Os bandidos saquearam sua casa, levando roupas, anéis e objetos de uso. Um deles ao fitar um dos filhos menores de José, a dormir na rede, diz: 

— Está este pestinha aqui drumindo; táva bom de suspendê na ponta do punhá. 

Um companheiro intercede em favor da criança.

Interessante que estória semelhante foi contada para as pessoas que visitavam o bandido Jararaca na prisão da cidade de Mossoró, pela boca do próprio meliante, há três anos antes pois o ataque a Mossoró deu-se em 1927. 

Quando entraram na vila de Aquidabã, tomaram de assalto o quartel de polícia, que naquelas horas não havia soldados. José Custódio ficou sob a vigilância de Lampião, Volta-Seca e Moderno, espalharam-se pelas ruas e os demais cangaceiros arrombarem as casas e surravam todas as pessoas com palmatória e chicote. Alguns batem às portas, e, quando estas mal se abrem irrompem, inopinadamente, pelo interior, de chicote erguido, a desferir golpes sobre golpes. Ferozes de cólera louca. Senhoras e moças fogem em trajes menores para o mato, desvairadas de pavor. A vila desperta toda enovelada num tumulto de feira, de onde emerge um pânico que imbeciliza os moradores.

O nome de Lampião corre como um rastilho da casa mais abastada ao casebre das pontas de ruas miseráveis, pondo tremuras nos corpos, como uma sezão maligna. Saqueiam o comércio e as casas particulares, carregando jóias, roupas, objetos.

Na residência de José Xavier, o quadro é atroz. Depois de roubado metem-lhe "bolos" de palmatória. A mulher, animosa e valente, intercede e os chama de bandidos. Lampião ordena que a castiguem também. Os "bolos" estalam, brandida a palmatória pelo braço forte do negro Mariano. O marido pede. A mulher se indigna com a fraqueza do esposo e continua a xingar os miseráveis. E continua a apanhar.

Um certo Souza de Manuel do Norte, pobre maluco, tipo de rua de cidade do interior, aparece entre eles e vendo-os entregues ao arrombamento das casas, pede-lhes, com a sua falta de juízo, que não façam tal. Os cobras se exasperam e o insultam. Souza, na sua inconsciência, lhes replica que também é homem, puxando de uma faquinha de marinheiro, sem ponta, um deles o abate logo a "parabellum", em plena praça do comércio!

É um quadro que aterroriza e faz nascer indignação inominável. Dispersos pelas ruas, não param no saque. O velho Aurélio, agricultor, nega-se a dar dinheiro, apesar da insistência de Moderno. Este, afinal, que se vinha mantendo calmo, embravece e grita-lhe que não "viera ali para alisar homem", batendo-lhe a face a pano de punhal, enquanto "Volta-Seca", por detrás, "pepina-o" sadicamente.

Numa esquina, Volta-Seca põe abaixo, sozinho, a porta de uma venda e vasculhando as gavetas e nada encontrando, derriba, numa cólera selvagem, toda sua prateleira de louça, que se esfarelou no chão com ruído formidável de desabamento. Nada lhes resiste à fúria de possessos. Trazem para a rua o cofre de ferro do negociante Clementino Azevedo e o abrem, a golpes de marretas, conseguidas numa tenda de ferreiro próximo, dele retirando três contos, que foram mesmo ali repartidos entre eles. Calcula-se em vinte e cinco contos o que levaram em dinheiro e jóias. As moedas de níquel e prata atiravam na rua, desdenhosos.

Depredada toda a vila, arranjam, sob ameaça, animais selados. Antes da partida, José Baiano aproxima-se de José Custodio e lhe diz: — Vou deixá uma lembrança p'ra você não emprestá mais rifle p'ra esperá Lampião. Lança-o em seguida por terra e o espanca a vergalho. Não satisfeito, propõe matá-lo. Moderno, porém, que vinha chegando, impede, levando-o para junto de Lampião.

Aí desenrola-se outra cena monstruosa. Um dos bandidos, depois de esbordoar a coice de fuzil o roceiro Eduardo Mello, cortou-lhe a facão uma das orelhas, que se despegou com metade da face, mor-rendo o rapaz após um mês de padecimento. No ato da mutilação, um deles grita ao companheiro cruel:

— Não corte tudo, deixe o quinhãozinho do delegado.

O mesmo bandido, com as mãos sangrentas, volta-se para José Custódio e o previne de que ia deixar-lhe outra lembrança e logo decepa-lhe a orelha, atirando-a ao chão. Acode-lhe o seu irmão Antonio Custódio, rogando a Lampião que não o deixe matar. Mas um dos cabras agarra-o e dizendo: deixe vê a sua também, faz-lhe o mesmo. Depois de mutilado José Custódio, sangrando, a inspirar dó, Lampião o chama e diz que vai lhe dar um remédio, obrigando-o a beber um litro de cachaça. O homem cai sem sentidos. Após todos estes crimes e tropelias partiram para Capela, onde pretendiam fazer o mesmo. 

A cidade de Capela-SE. teve mais sorte pois os moradores e apenas alguns soldados valentes, prepararam-se para enfrentar os cangaceiros. Naquela época, devido à revolução que "pipocava" no Brasil inteiro, apenas a cidade de Propriá e Vila Nova, estavam ocupadas pela força pública para evitar a passagem dos revoltosos. Em Vila Nova, hoje atual Neópolis, uma companhia de polícia fora batida por uma patrulha de reconhecimento dos revolucionários que, em lancha, pelo rio São Francisco, se avizinhou do lugar "Passagem". Metralhados, dispersaram-se, fugindo do ataque, direcionaram-se na fuga para a cidade de Capela, chegando antes do ataque dos cangaceiros.

Escaparam de um perigo e caíram em outro. Circulou a notícia da vinda de Lampião, e esta "heróica" tropa tratou de "correr" para lugar mais seguro, mesmo com os argumentos da população e com pedidos e promessas de dinheiro, para que ela ficasse defendendo a cidade. Fugiram levando armas e munições, deixando apenas pequena quantidade. Mas daquela tropa, nem todos eram covardes; cinco deles ficaram, unindo-se aos civis para o combate que estava iminente.

Envergonhados da fraqueza anterior, quando da primeira visita dos bandidos, tinham resolvido os opor séria resistência a Lampião e que não haveria, de novo, de macular com a sua presença ignóbil, as ruas de sua cidade querida.

No povoado "Oiteiro Alto", já perto de Capela, o grupo de cangaceiros, todos montado, esbarrou à porta da bodega do comerciante Sr. Alvino, pedindo dinheiro e bebida. O bodegueiro deu bebida mas negou que tivesse dinheiro. Lampião invadiu-lhe a casa e rebuscou gavetas e baús, encontrando dois contos em uma latinha, debaixo de um tulha de algodão. Ficou enfurecido com o achado. Vinga-se da mentira, espancando-o e violentando-lhe a mulher, ordenando aos cabras que fizessem o mesmo.

Esta desgraçada senhora, casada de pouco, recebera certa educação e era estimadíssima em Capela. Foi estrupada por Lampião que a derribou, e manteve "a pulso" com a desditosa senhora, a ignominiosa relação sexual, que a fez os sentidos, nada mais vendo nem sentindo até o fim de tal ato vil. Sobreveio-lhe grande hemorragia, mandando Lampião que um cangaceiro, com o fim de fazê-la cessar, entupisse a vagina com areia, o que foi feito, a socar com o cabo do punhal. Esta pobre criatura, nunca mais apareceu a pessoa alguma, vivera metida nos quartos internos de sua casa, com evidentes sinais de desequilíbrio mental, pelo resto de sua vida.

Continuando a marcha ao passarem pelos engenhos S. Felix, Pedras, Tabocal e Recurso aprisiona os proprietários para o escudarem na entrada da cidade. Foram eles: o coronel Felix da Motta Cabral, José Cabral Filho, José Xavier Andrade, Jucundino Calasans, Manuel de Mello Cabral Filho.

Foi enviado um emissário para dissuadir os defensores da resistência. reuniram-se os principais do lugar para tão grave decisão. Vacilaram a princípio. Alguém lembrou que seria melhor deixá-lo entrar sem luta, a cidade padeceria os horrores que Aquidabam sofrera, mas, em compensação, se salvariam as vidas dos que os acompanhavam.

Resolveram ao contrário, porém, os próprios parentes e amigos dos reféns. Sucedesse o que sucedesse não era possível se deixar de hostilizar o bandido. Tomam seus postos os defensores civis: Josias Motta, Ardoaldo Campos, Galileu Lima, Ivo de tal, Accioly Menezes, Xavier Padeira, Náo Dória, Floriano Rocha, Osório Ribeiro, Aurélio Alves e muitos outros.

Estala o tiroteio. A confusão do início da luta proporcionou a fuga aos prisioneiros. Os cangaceiros aos gritos de "Valei-me padim pade Ciço" e rinchando, xingando, latindo, escondidos nos portais e esquinas, indo de um ponto a outro a rolar pelo chão e aos saltos para "enganar" as balas dos adversários, bem entrincheirados nas casas, sustentam um fogo que dura quase duas horas.

Vendo que nada conseguiriam, Lampião usa de seu famoso apito, dando sinal de retirada, e a vociferar, furioso com a derrota, diz para os cabras:

— Vamo embora. Terra desgraçada esta, até os santo atira na gente. É que alguns atiradores haviam se postado nas torres da Matriz.

Nesses relatos encontrados no livro "Lampião" do médico sergipano Ranulfo Prata, encontramos esses covardes atos de atrocidades que foram impetrados por Lampião e seus cangaceiros, por pura vingança.


http://meneleu.blogspot.com.br/2016/04/atrocidades-de-lampiao-e-seus-cabras.html

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A HORA DO OFÍCIO


Naquele tempo, Lampião, segundo o que escutamos dos sobreviventes, remanescentes do cangaço, obrigava as pessoas do bando a rezarem o Ofício logo pela manhã.

Ofício Divino é a oração que é chamada de Oração das Horas. São 150 salmos que para os católicos, devem ser rezados ao longo da semana.

"O ofício de Nossa Senhora, embora de origem medieval, é patrimônio da fé do povo brasileiro a Maria, Mãe de Deus. Podemos dizer que ele é uma oração para defender a Imaculada Conceição, que sofreu grandes combates no século XII, por parte de teólogos, que duraram até o dia 8 de dezembro de 1854, quando Pio IX, depois de consultar os bispos do mundo inteiro, declarou e definiu como dogma de fé a doutrina Imaculada".

Esse ato que ele fazia, e ordenava para que seus comandados o fizessem, foi registrado por Benjamin Abrahão Botto em alguma data antes do princípio de novembro de 1936. 

Frizamos isso por vermos o casal de cangaceiros Luiz Pedro e Neném do Ouro em várias cenas do filme feito pelo sírio-libanês, e a companheira de Luiz Pedro foi assassinada no dia 9 de 1936.

Abaixo vemos o casal Luiz Pedro e Neném do Ouro, ajoelhados 'rezando' o Ofício.

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=678170025656886&set=gm.614922722005181&type=3&theater

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O CANTOR JOÃO MOSSORÓ FARÁ SHOW HOJE, DIA 02 DE ABRIL NO RIO DE JANEIRO


O cantor João Mossoró fará show hoje, dia 02 de abril, 
no Rio de Janeiro, no bairro Benfica no"Mercadão Cadegue".
Uma festa portuguesa,  no "Cantinho das Concertinas".



Será uma festa bastante animada, quando o artista cantará as mais lindas canções.

Você que mora no Rio de Janeiro prestigie o artista, participando do seu show.

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A TRAIÇÃO DE PEDRO DE CÂNDIDO LIQUIDOU LAMPIÃO E O CANGAÇO NUMA MADRUGADA DE JUNHO DE 1928


Uma traição precisa e perfeita. Onde Pedro de Cândido Entrega Lampião Maria Bonita, e mais 20 Cangaceiros, Ao destemido Tenente João Bezerra.

Fonte: facebook
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=843693329067927&set=a.381389691964962.1073741862.100002818033461&type=3&theater

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CONVITE! - SILA DO CANGAÇO AO ESTRELADO


Autora: Elane Marques

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