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domingo, 3 de janeiro de 2016

COMPRE DIRETO COM O AUTOR


O LIVRO:

O romance “A Volta do Rei do Cangaço,” de Junior Almeida, mantém vivo o mito de Lampião.

Neste livro de sabor regional o mais famoso cangaceiro nordestino não foi morto pela polícia em Sergipe, em 1938. Alguém foi assassinado em seu lugar mas prevaleceu a versão das “volantes” e do governo.

Lampião, na verdade, foi atingido por uma espécie de maldição e ainda está vivo, sem nem ao menos envelhecer. Já morou em vários lugares do Nordeste e usou diversos nomes. Atualmente usa o nome de Luiz Ribeiro, é coronel da Polícia Militar de Pernambuco e mora num recanto escondido no município de Capoeiras, no Agreste do Estado.

O romance faz uma viagem ao passado, relembrando os tempos do cangaço e da violência, tanto por parte dos bandoleiros como da polícia. No presente, Virgulino Ferreira, com outro nome interage com militares de alta patente e até com o governador do Estado.

Um historiador, obcecado pela vida misteriosa dos cangaceiros, desconfia que Lampião não morreu em Angicos e começa a fazer investigações por conta própria, enfrentando a descrença de muitos e os perigos dessa busca pela verdade.

“A Volta do Rei do Cangaço” retrata o interior das pequenas cidades do Nordeste, mostra as ligações de Lampião com o padre Cícero Romão e nos apresenta o cangaceiro como uma espécie de justiceiro, capaz ainda hoje de recorrer a violência quando é preciso enfrentar uma desfeita ou punir algum bandido.

Um livro que vai dar o que falar.

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RUA DAS ÁRVORES

Por Clerisvaldo B. Chagas, 3 de janeiro de 2016 - Crônica Nº 1.494

Quem esteve na orla de Maceió no final do ano passado, contemplou a maravilhosa decoração natalina. Um encanto! E se a orla por si só já é belíssima, imaginem decorada artificialmente com aquele marzão ao fundo e no cair da tarde. Vários outros lugares da capital faz jus ao título ganho  como a capital mais bonita do Brasil. Deixando todos esses lugares, voltemo-nos para o comércio que tomou ares de lugar civilizado com os famosos calçadões.

Rua da Árvores, em Maceió. (Foto: Clerisvaldo).

Em alguns pontos desse mesmo comércio falta manutenção em parte do saneamento que fede mesmo. E nesse entrevero todo, entre o progresso e o atraso, particularizamos a Rua Augusta, sempre conhecida como Rua das Árvores. Rua do Ipaseal Saúde, rua de pequeno e médio comércio, rua de comércio ambulante de frutas, rua de pontos de ônibus. Ali você encontra um verdadeiro Frutal, mercadorias vindas de diversos lugares, tanto do estado quanto de fora. Entretanto, os pedestres sofrem com as  calçadas estufadas que a ambição pelo dinheiro não consegue sequer um conserto. E naquele pomar ambulante sobre as sarjetas, escorrem as águas pretas de fossas, misturando a fedentina com o cheiro enjoativo dos pequenos restaurantes. Um descaso total com a saúde pública.

A Rua das Árvores, dessa maneira, torna-se complemento do Calcanhar de Aquiles de Maceió: o imundo mercado que gestor nenhum que meter a mão, como se fosse paciente em estado terminal. Não estamos falando dos Haiti moradias da Levada, nem das grotas inchadas de pobreza. Estamos nos referindo ao centro de Maceió que nos lugares citados continuam no Século XIX.

Continuemos desfrutando as partes sadias, mas não se pode calar diante das mazelas que atentam contra o coletivo. É dever, até, o grito da população para os ouvidos distraídos dos gestores.

Rua das Árvores, pedaço de tradição maceioense.  


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Além do Mito, Virgulino Ferreira da Silva...

Por Manoel Severo

Parece estranho falarmos de cangaço e termos que recorrer a conceitos próprios do ambiente empresarial moderno. Aprofundando-nos um pouco mais na história intrigante de Virgulino, não nos parece exagero considerar que já naquela época o engenhoso bandido das caatingas conhecia muito bem o valor do Marketing Pessoal, da Política da Boa Vizinhança, do Lobby e Tráfico de Influência, até mesmo noções de Logística Empresarial; na verdade não conseguimos conceber um reinado tão extenso de uma vida fora da lei em circunstâncias tão adversas, sem que boa parte desses conceitos não fizesse parte da mente prodigiosa de Lampião.

Desde cedo pela própria profissão da família, Virgulino e os irmãos passaram a conhecer toda a região e fazer um grande ciclo de relacionamentos, que mais tarde, unido a ingredientes como o medo e o favor, seriam de muita valia. Sem falar que essa espetacular rede de “apoiadores”, formada de gente miúda e graúda, foi fundamental para a sobrevivência por tanto tempo do famoso grupo.

As condições inóspitas e hostis da caatinga exigiam, além da extrema capacidade física, um exagerado instinto de sobrevivência. Comida, água, descanso, dormida, eram luxos muitas vezes esperados por dias a fio. Andanças intermináveis, muitas vezes em círculos, passando por vários estados em poucos dias carecia de um mínimo de organização e senso de direção.

Um líder sempre atento à seus próprios movimentos

Outro fator preponderante era o acesso à munição. Até os mais próximos do grande chefe do grupo, não sabiam de onde vinha tamanha carga de armamento, inclusive recebendo o que havia de mais moderno na época, exclusividade que nem as forças policiais recebiam.

Penso que o maior de todos os diferenciais entre Lampião e os outros grandes personagens e chefes do cangaço, como Jesuíno Brilhante, Antonio Silvino e mesmo Sinhô Pereira, sem dúvidas era o seu cérebro privilegiado. Mesmo compreendendo a posição de amigos pesquisadores quando defendem a desconstrução do mito de que Lampião não tinha nada de estrategista militar e que seu sucesso e longevidade na vida cangaceira se deveu a uma “mistura de incompetência e corrupção, por parte dos governos, e instinto de sobrevivência da parte dele, Lampião”; as espetaculares técnicas desenvolvidas para a “guerrilha” na caatinga, muitas vezes foram determinantes para salvar vidas e vencer batalhas, muitas delas beirando ao absurdo do desequilíbrio de forças, como a de Serra Grande onde uma força volante de perto de 400 homens não conseguiu dá cabo do grupo cangaceiro com pouco mais de 70 cabras, que se valiam desde o ousado enfrentamento em nítida desvantagem, à retirada estratégica quando lhe era conveniente, muitas vezes o bando simulava o abandono do embate e voltava pela retaguarda e encontrava a força volante totalmente desprevenida. 

No cangaço de Virgulino, cada peça se encaixava em seu lugar...

Na verdade, o próprio estilo de vida cangaceira; uma espécie de nômade das caatingas, o profundo conhecimento da região e suas sólidas redes de apoio logístico, lhes conferiam um grande poder de mobilidade, como também maiores condições de escaparem da polícia. 

Um dos maiores cuidados do grupo era evitar o movimento pelas estradas, e mesmo dentro da caatinga tomavam cuidados excessivos com relação aos rastros. O ato de andar em fila indiana, todos seguindo na mesma pegada, o fato de calçar alpercatas com o salto na frente e o último do grupo apagar as pegadas com galhos de plantas eram providências costumeiras para dificultar o trabalho dos rastreadores das volantes, o cuidado em acender o fogo para a comida e até mesmo em enterrar os restos de animais sacrificados e restos de comida eram costumais, além do uso de cães para a sentinela e um entrançado de fios e chocalhos ligados entre si pela catinga, para denunciar a presença indesejada. Ao invadir os lugarejos o primeiro alvo eram sempre os fios do telégrafo.

Um líder consciente do poder de sua própria imagem e mito...

Outra tática que visava confundir o trabalho das volantes era não deixar os corpos de seus companheiros abatidos em combate, quando era inevitável, cortavam as cabeças dos mesmos para evitar que fossem identificados. O grupo também possuía o hábito de para os novos membros adotar a alcunha ou apelido de outro companheiro morto, também na intensão de confundir a polícia, perpetuando o personagem abatido. 

Dessa forma não seria exagero nenhum, declinar Virgulino Ferreira como um dos cérebros mais privilegiados de sua época, razão sem dúvidas que permitiu seu “reinado” por quase vinte anos; de sua simpática Vila Bela em 1918 até o fatídico julho de 1938, em Angico; cenário de seu último ato que apesar de mais de 70 anos ainda "assombra a todos" com suas mentiras e mistérios.

Manoel Severo
Curador do Cariri Cangaço

E em Maio de 2016...
Você não perde por esperar:
Cariri Cangaço Floresta

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ALDENORA SANTIAGO

Por Lindomarcos Faustino

Aldenora Santiago de Aquino nasceu no município de Natal-RN, no dia 05 de junho de 1944. Filha de Manoel Lourenço de Aquino e Francisca Santiago de Aquino. Veio para o município de Mossoró ainda quando tinha sete anos de idade e, aos 18 anos, se apresentou como caloura no programa da Rádio Rural de Mossoró, na companhia do Conjunto Totõezinho, de quem recebeu uma proposta para se integrar ao grupo. Esta cantora encantou a sociedade mossoroense nas décadas de 60 e 70.


Esta profissional da música pode ser considerada um dos patrimônios históricos de Mossoró, tendo ela passado pelo cast da Rádio Difusora de Mossoró. Sua memória fez ressurgir grandes sucessos passados, os mossoroenses reviviam o passado ouvindo sua voz, que trazia emoções e grandes recordações. As noites mossoroenses ficaram mais alegres com seus shows, integrando-se o conjunto de Totõezinho e do saudoso Maestro Batista, que eram apresentados no Clube do ACDP e no Cine Caiçara. Era uma mulher que sempre foi aplaudida de pé, pelos seus fãs. Também foi integrante do Conjunto Sayonara, onde fazia a voz principal.

Ela foi revelada nos programas de auditório da Rádio Difusora de Mossoró, apresentado por Genildo Miranda, no Programa “Vesperal das Moças”. Também ela se apresentava no programa “Zy & 20”, que era apresentado aos domingos, no auditório do Cine Caiçara, pelo radialista José Maria Madrid. Ela tinha uma voz encantadora e um repertório inquestionável, sempre cantava na Rádio Difusora, na ACDP, nos cabarés de Copacabana e Casa Blanca e outros lugares. Ela chegou até ser convidada para fazer gravações no Rio de Janeiro, mas não aceitou.

Aldenora Santiago infelizmente se perdeu no alcoolismo e na prostituição. Por muitas vezes dormia nas calçadas das ruas do Alto do Louvor, em Mossoró. Ela faleceu no dia 12 de dezembro de 1984, num leito hospitalar do Rafael Fernandes, vítima de cirrose. Em sua homenagem a Câmara Municipal de Mossoró criou o “Projeto Aldenora Santiago”, para divulgação de música regional por rádio fusão e dispõe sobre a obrigatoriedade da propagação diária nas emissoras de rádio fusão de músicas, intérpretes, autores, bandas e orquestras mossoroenses ou potiguares, pela Lei N°3.228 de 20 de novembro de 2014.

Fonte: facebook
Página: Lindomarcos Faustino


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FERNANDO DA GATA


Conheça a história do facínora do Ceará Fernando da Gata clicando no link abaixo. Se ele não funcionar leve-o até ao google que ele abrirá com certeza.

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br/2016/01/fernando-da-gata.html

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