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domingo, 22 de novembro de 2015

MULHERES NOTÁVEIS


Durvalina Gomes de Sá, nasceu em 25 de dezembro de 1915 em uma fazenda denominada arrasta pé, Paulo Afonso/BA. Lugar esse preferido para coito de Lampião e alguns cangaceiros, o cangaceiro Virgínio, viúvo da irmã mais velha de Lampião, se apaixona por Durvalina, que tinha 15 anos. Com fama de galanteador, não perdeu tempo. Pegou Durvalina e, para desespero dos pais dela, fugiu com a moça para o cangaço.

Após a morte de Virgínio, Durvinha profundamente abatida, é amparada por Moreno, assim se inicia uma das mais incríveis histórias de romance do cangaço.

Fonte: facebook

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“O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS


O livro “O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO” O que disseram os JORNAIS SERGIPANOS custa:
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Como adquiri-lo:
Antonio Corrêa Sobrinho
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A ESPOSA DE JESUÍNO BRILHANTE


Capa do Livro 'Jesuíno Brilhante: O cangaceiro romântico', de Raimundo Nonato. Fonte da foto: http://ozildoroseliafazendohistoriahotmail.blogspot.com.br/

Dona Maria era a esposa legítima de um pacato lavrador e vaqueiro que trazia o nome de Jesuíno Alves de Melo Calado. 

Isto até a idade de vinte e sete anos, quando tornou-se conhecido como Jesuíno Brilhante. 

Estas informações vamos encontrá-las num trabalho do escritor Raimundo Nonato. Seu livro “Jesuíno Brilhante, o cangaceiro romântico”, é mais um elo na corrente da história do cangaço. 

O casal tinha quatro filhas e um filho, o caçula. 

No ano de 1871, o destino resolveu terminar com a vida pacífica do jovem pai de família. 

O furto de um caprino, propriedade da gente de Jesuíno, por um membro da família dos Limões, pretos valentes e famosos por seus atrevimentos, deu início a uma sequência de lutas e mortes. 

Um irmão de Jesuíno foi agredido, dentro da vila de Patu, uns dias depois do furto por Honorato Limão, que ficou vangloriando-se do sucedido dentro da humildade em que ocorrera o episódio.

Alguém avisou Jesuíno do que acontecia; estava em uma casa bastante próxima.

Honorato falava alto para que todos ouvissem e Jesuíno escutava calado. 

Sua mulher em dado momento, chamou-lhe a atenção com as seguintes palavras: (segundo Raimundo Nonato): “Quem ouve tanto desaforo deve ter perdido a vergonha”. 

Essas palavras, ditas a queima-roupa, pela mulher, mexeram com seu brio de sertanejo.

Armou-se. 

Entrou na venda e matou o preto Limão a punhal. 
Estava iniciada a guerra entre os dois clãs.
Sua vida foi cheia de lances marcantes. 

Ordenou vários casamentos, como quando o noivo depois de seduzir a jovem negava-se a reparar o mal, ele intervinha a favor da desprotegida. 

Contam ainda quem que, certa vez uma pobre mulher disse-lhe que um valentão da região, sabendo que o marido da mesma estava ausente dissera que viria dormir com ela nessa noite. 

Jesuíno teria ficado dentro da casa, no quatro e este, ao ser invadido pelo malfeitor, foi palco da luta, pois o cangaceiro armado de punhal já aguardava o atrevido que foi crivado de pontaços. 

Salvou a honra da honesta sertaneja. 

Não teve dúvida em matar um de seus melhores homens quando este movido pela força irrefreável do sexo tentou abusar de uma donzela colocada sobre a proteção do cangaceiro zeloso das questões morais. 

Em ocasiões em que a polícia ou outros inimigos o atacavam, procurava refúgio na Casa de Pedra, esconderijo da serra do Cajueiro, onde em tempos anteriores seu tio José Brilhante buscava também abrigo e enfrentava as volantes. 

O sobrinho seguiu lhe os passos.

Sua família, a esposa Maia e os filhos acompanhavam-no, bem como seus comandados em números que não ultrapassava a uma dúzia, e escondiam-se ali na Casa de Pedra. 

Esse grupo atuava no Rio Grande do Norte e Parayba, lutava cantando como o fizera durante o combate na cidade de Imperatriz (atualmente denominada Martins) a mora da Corujinha. 

“Corujinha que anda na rua
Não anda de dia
Só anda de noite
Às Ave Maria...”

Ou esta outra estrofe que cantavam enquanto carregavam e disparavam os terríveis e mortíferos bacamartes: 

“Corujinha que vida é a tua? 
Bebendo cachaça, caindo na rua
Isto é bom, corujinha!
Isto é bom!”...

Interessante, e aqui vamos fazer um reparo para marcamos bem o fato. quase todo cangaceiro tinha como um ponto de honra máxima, na vida guerreira, não ser preso jamais. 

Morrer, ficar aos pedaços, tudo isso era uma possibilidade bastante presente para quem escolhia o cangaço. 

Segundo Câmara Cascudo, seu pai ao perseguir o cangaceiro Rio Preto ouvia-o cantar assim: 

“Rio Preto foi quem disse
E como disse não nega;
Leva bala e leva chumbo, 
Morre solto e não se entrega...”

Já do famoso Antônio Silvino, os cantadores afirmam que seria esta a opinião. Exaltando a morte do pai teria se externado desta forma: 

“Foi morto a tiros lutando
Na rua dum povoado
Vimos ele cair morto
No mais doloroso estado
Porém, tivemos a glória
De o não ver desfeitado”.

Não ser preso era o que importava. A morte, para quem se defendia das grades da prisão, era uma medalha honrosa, motivo de orgulho para os descendentes. 

Curiosamente esse cangaceiro foi obrigado, em virtude de grave ferimento, a entregar-se

“Num recado que mandei
Aonde a polícia estava
Eu pedia garantia
Dizendo que me entregava,
Mesmo porque - estava certo 
Daquela não escapava”.

Mas voltemos a Jesuíno Brilhante, este sim, seguiu a conduta tradicional dos antigos cangaceiros – tombou no campo da luta.

Sua esposa, Maia, findou casando-se com um dos cabras do falecido. 

Fonte: Lampião: As mulheres e o cangaço - Antonio Amaury Corrêa de Araújo

http://tudodepatu.blogspot.com.br/2015/08/a-esposa-de-jesuino-brilhante.html

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O CANTOR JOÃO MOSSORÓ FAZ SHOW NO PERIMEIRO SÁBADO DE CADA MÊS, NO RIO DE JANEIRO, NO MERCADÃO CADEG


Você que é nordestino, principalmente de Mossoró, ou de outra cidade do Rio Grande do Norte,  e mora no Rio de Janeiro, ou apenas paciando, prestigie o artista, participando do seu show.

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LANÇAMENTO


O pesquisador social e médico psiquiatra Epitácio Filho lançará em Mossoró no próximo dia 24 o seu livro digital "Fui ao Croatá... O lançamento acontecerá no auditório da Biblioteca Ney Pontes Duarte, antiga União Caixeiral.

NOVEMBRO AZUL

Dentro das programações do Novembro azul, as UBS de Patu têm realizado uma série de ações preventivas nos bairros da cidade. Os dias "D" acontecem semanalmente e tem ampliado o número de consultas relacionadas à saúde masculina. A culminância do projeto será no próximo dia 28 com ações da Secretaria Municipal de Saúde nas ruas da cidade.

ACONTECENDO

Muita festa e alegria para Sandra Suassuna, Nadyr Godeiro, Lorena Nunes, Rubson Medeiros, o professor Mascena, Eveline Soares, Joalmi Júnior e hoje Larissa Maia e o querido Stefferson Dantas. Parabéns.

A Prefeitura de Patu, através da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, em parceria com o Ministério das Cidades, retomou ontem as obras de sinalização de todas as avenidas da cidade. Os trabalhos estão bem avançados.

Na última quarta (18) aconteceu o coquetel de lançamento da coleção de alto verão da loja Fina Flor com direito a muitos brindes, desfile de peças e presenças ilustres. Eulália Alves e Jaqueline Jales receberam as clientes com muito luxo. 

A festa de Nossa Senhora dos Impossíveis está movimentando a cidade e a região que têm comparecido em massa para as celebrações no santuário. A programação segue com eventos sociais especiais até hoje e procissão amanhã, participe!

O fim de semana já tem destino certo, a boate pântano programa superfesta pra você que quer curtir no melhor estilo. Hoje, o Dj Guilherme comanda a festa e amanhã, o show fica por conta de Carlinhos e Banda. A entrada é gratuita!

Já com as coleções de alto verão bombando a LORD Boutique traz pra suas clientes o que há de melhor no universo da moda e do bom gosto.
As coleções da Santa Lolla e da Lança Perfume estão de arrasar!

http://omossoroense.uol.com.br/index.php/sociais/patu/71889-20112015

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(IN)DISCIPLINA NO ESPAÇO ESCOLAR: DESAFIOS À PRÁTICA NA EDUCAÇÃO - SUBMETE A PUBLICAÇÃO

Por Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva – UESB/DFCH
educacao.atarde.uol.com.br

Prezado Sr. 

Submeto a apreciação de V.Sas., para possível publicação artigo intitulado: (In)disciplina no Espaço Escolar: Desafios à Prática na Educação.
Atenciosamente,

Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Departamento de Filosofia e Ciências Humanas
Coordenador do Núcleo de Estudos da criança e do Adolescente - NECA/UESB

(In)disciplina no Espaço Escolar: Desafios à Prática na Educação

Estamos vivendo um tempo de crise de autoridade nos espaços educacionais, notadamente, das escolas, institutos e universidades, que refletem os problemas sociais, entre eles, o respeito ao bem comum, as ideias e valores (ou a falta), a convivência comunitária etc. Pesquisa realizada em 2008 pela Organização dos Estados Ibero-Americanos com cerca de 8,7 mil professores mostrou que 83% deles defendem medidas mais duras em relação ao comportamento dos alunos, 67% acreditam que a expulsão é o melhor caminho e 52% acham que deveria aumentar o policiamento nas escolas. Espaços educacionais tem sido alvo de consumo e tráfico de drogas, bebidas alcoólicas, brigas etc, nas atividades regulares e também em festas, reuniões e eventos.

A (in)disciplina no espaço escolar tem sido um desafio as práticas educativas. Gestores, professores, alunos, pais, mães e responsáveis tem sido chamado a enfrentar os desafios, que deixaram de ser esporádicos. Educadores não sabem como lidar, interpretar. Compreender ou reprimir? Encaminhar ou ignorar? Como administrar o ato indisciplinado? De um lado, autoridade e controle absoluto, substituídos por uma crescente perplexidade. Violência e indisciplina, linha tênue entre os limites de convivência. Mas, afinal, o que é indisciplina? Existem vários conceitos e definições.

Para Makarenko e Gramsci, “diz respeito a todos os elementos envolvidos com a prática escolar, estando desta maneira intimamente relacionada com a forma e, como a escola, organiza e desenvolve o seu trabalho...” não pode ter o caráter externo, posto que, a disciplina é resultado da educação. A disciplina não surge espontaneamente e, sem disciplina, o trabalho escolar não pode alcançar o seu alvo, as suas finalidades. Para Gramsci “disciplina significa a capacidade de comandar a si mesmo, de se impor aos caprichos individuais, as veleidades desordenadas, significa uma regra de vida, a consciência da necessidade livremente aceita, na medida que é reconhecida como necessária para que um organismo social qualquer atinja o fim proposto. A disciplina exterior está fadada ao fracasso, não é um instrumento educativo, ao passo que a disciplina fixada pela própria coletividade dos seus componentes mesmo, se tarda a ser aplicada, dificilmente fracassa na sua aplicação”. Para Silva, 2004 é todo e qualquer comportamento que seja contrário as regras[...]. No caso da escola todas as vezes que o(a)s aluno(a)s desrespeitarem alguma norma serão vistos como indisciplinados. A revolta contra estas normas (desobediência insolente); O desconhecimento delas (caos dos comportamentos, desorganização das relações); “Desobediência, rebelião, insubordinação” ou mesmo, ser compreendida por: regime de ordem imposta ou mesmo consentida; ordem que convém ao bom funcionamento de uma organização; relações de subordinação do aluno ao mestre e, submissão a um regulamento, etc.

Possíveis origens: Faixa etária dos alunos e diferença de gêneros? Situação socioeconômica? Reflexo da fragilidade na educação familiar? Forma de contestação ao currículo e procedimentos desenvolvidos nas instituições educacionais? Manifesta-se da mesma maneira nas diversas disciplinas e espaços escolares? Alicerça-se na ausência de algumas competências docentes? Questão de afetividade? Pedido de socorro dos alunos, chamando a atenção para conflitos emocionais? Possíveis equívocos referentes à compreensão do termo indisciplina?

Segundo (CHISPINO, 2005), grande parte da revolta dos alunos não vem “do nada”. Ela tem um início e vai aumentando à medida que o educando percebe que a sua opinião, seus valores e seus direitos, não são levados em conta dentro do ambiente escolar ou quando professor/instituição não consegue fazê-lo entender o seu papel como aluno. O aluno quer sentir-se parte da escola, Dar ideias para a melhoria; perceber a preocupação dos professores e ser ouvidos por eles e demais responsáveis pelo ambiente (…).

A simples obediência não é sinal de uma boa disciplina e não pode nos satisfazer, porque a disciplina não se cria com algumas medidas “disciplinares” mas, com todo o sistema educativo, com a organização de toda a vida, com a soma de todas as influencias que atuam sobre a criança e/ou adolescente” Makarenko. 1981. Assim, os castigos e outras medidas coercitivas devem ser evitadas ao máximo, como também, afirma Montessori e D. Bosco.

Mas como garantirmos a autoridade do professor e o convívio num clima de indisciplina? Quais seriam os limites de cada professor no trato desta questão? Tentando conter a onda de "indisciplina" alguns educadores e estabelecimentos de ensino lançam mão de atitudes autoritárias que, ao invés de contribuírem para a democratização do ensino, para a melhoria das relações humanas e do ensino, só fazem tornar o ambiente mais hostil, na tentativa de transformar os alunos em corpos dóceis. Não estaria ai um dos fatores do desinteresse, da apatia, da " indisciplina" dos alunos? Seria possível uma integração entre os professores para que haja espaço de participação ativa dos alunos. Onde não se resumisse a cópia de pontos, resolução de tarefas, mas houvesse uma dinâmica interna na sala de aula que, dentro do possível, alterasse a forma de distribuição das carteiras, e a relação individual pudesse ser coletiva, inclusive na solução dos problemas, etc.

Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva – UESB/DFCH -

Enviado pelo professor Dr. Reginaldo de Sousa Silva

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ALCINO E RANGEL (O FILHO CONFESSA)

Por Rangel Alves da Costa*

Difícil de compreender e mais ainda de acreditar, mas confesso que somente agora, já passados três anos de seu falecimento, é que verdadeiramente estou mais próximo a Alcino, meu pai.

Até aquele novembro de 2012, fui simplesmente filho. Mas a sua partida acabou me colocando numa proximidade tal que o reencontro como se fosse em vida. A partir de então tenho me dividido entre o que sou e o que ele era. Ou ainda é.

Explico por que. Após sua partida me debrucei na sua biografia. Não é fácil escrever sobre um pai, pois se corre o risco de fugir à realidade para sentimentalizar os escritos. Tudo fiz para apenas transcrever a pessoa, sua obra e sua memória.

Desde aquele instante entrei num mundo de Alcino que eu, apenas como filho, ainda não conhecia em profundidade. Ao analisar seus escritos, encontrei valores que permaneciam desconsiderados para mim. Ao enveredar no seu legado, passei a compreender sua importância enquanto escritor, pesquisador, estudioso do cangaço, conferencista, poeta, radialista e sertanejo.

Certamente que eu já conhecia a produção de literária de Alcino, mas não sua importância dentro do contexto nordestino, do cangaço, do messianismo, da saga do povo matuto, da preocupação maior com a terra, com a gente e com a história.


Fato também relevante se deu no entendimento de sua importância perante outros estudiosos e pesquisadores da saga cangaceira. Somente após sua partida é que conheci o entrelaçamento profundo e as grandes amizades construídas no mundo acadêmico, nos seminários, bem com a partir das correspondências mantidas com ilustres escritores.

A evidência de tais aspectos foi surgindo na construção da biografia. Contudo, quando comecei a me envolver na apuração de seu acervo, no sentido de preservação e manutenção, bem como para posterior formação de um memorial, então é que o filho se viu novamente diante do pai.

Como Alcino era muito cuidadoso – e até ciumento – com os seus livros, discos, manuscritos, rascunhos, correspondências, fotografias, enfim com o que escrevia e também com o que lhe servia como base de pesquisa, eu nunca quis me intrometer demais no seu mundo. Mas a situação já era outra. Ele havia partido e a mim cabia ser o guardião de suas relíquias.

Quando afirmo que a mim cabia cuidar de suas relíquias, não pretendo afastar a responsabilidade dos demais filhos. E são muitos os meus irmãos. Contudo, há um fator que sempre me uniu a Alcino muito além da condição de filho: a propensão à escrita e o amor ao sertão. O amor incondicional de Alcino pela terra sertaneja é o mesmo sentido pelo seu filho.

Coisas do destino, talvez. Mas dizem que sou o filho mais parecido com Alcino, com relação à feição. Já outros vão além para reconhecer na minha obra uma herança paterna. De qualquer modo, sempre bom que haja tal reconhecimento. Sinto orgulho de tudo isso.
Hoje, confesso mais vez, convivo com Alcino a cada instante, principalmente quando estou em Poço Redondo. Agora, confesso ainda, tenho Alcino ao meu lado e o compromisso fraterno de preservar sua permanência, não somente em mim, mas por todo o sertão.


Quando lutei contra o mundo para dar vida ao memorial, só Deus sabe a força do destino que me conduzia. Ainda luto com todas as forças que tenho, mas consciente que assim teria de ser. Ninguém constrói uma obra grandiosa sem grandes sacrifícios. E sei do merecimento de meu pai para a minha contínua luta.

Foi o memorial que novamente colocou pai e filho dentro da mesma casa. E um na presença do outro. Tudo ali é Alcino, é Dona Peta, é família, é história, é sertão. E eu com a dádiva divina de cuidar dessa moradia que acolhe a tudo e a todos com tanto amor.

Os caminhos de Deus são assim: apenas uma estrada, mas chamando a cada um para encontrar seu destino. E o meu é me dividir entre o que sou e o que Alcino ainda é.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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O VALENTE CANGACEIRO LAMPIÃO


"Desconfiado e valente
Lampião temia mais
Uma só sombra por trás
Do que cem homens na frente
Obedecia somente
Ao Padre Cícero Romão
O resto era no facão
Na lazarina e no braço
Lampião rei do cangaço
Foi assombro do sertão."

Fonte: facebook

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