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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ANTÔNIO SILVINO “RIFLE DE OURO” NO MOMENTO DE SUA SAÍDA DA PENITÊNCIÁRIA DO RECIFE/PE, OCORRIDA NO DIA 13 DE MARÇO DE 1937.


ANTÔNIO SILVINO “RIFLE DE OURO” NO MOMENTO DE SUA SAÍDA DA PENITENCIÁRIA DO RECIFE/PE, OCORRIDA NO DIA 13 DE MARÇO DE 1937.

Antônio Silvino foi capturado no dia 27 de novembro de 1914 pela Volante pernambucana comandada pelo Alferes Theophanes Ferraz Torres, foi enviado para a cidade do Recife/PE onde foi julgado e condenado a trinta e nove anos e quatro meses de reclusão em regime fechado.

Permaneceu preso até o dia 13 de março de 1937, quando obteve sua liberdade mediante um indulto assinado pelo então presidente Getúlio Vargas.

Antônio Silvino permaneceu vinte e três anos, dois meses e dezoito dias na prisão.

Faleceu em 28 de julho de 1944, na casa de uma prima onde morava de favor em extrema pobreza, na cidade de Campina Grande no estado da Paraíba.

Assim foi o fim da vida do antigo Rei do Cangaço, antes da chegada de Lampião.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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EZEQUIEL FERREIRA O PONTO FINO IRMÃO DE LAMPIÃO


Ezequiel Ferreira da Silva nasceu no ano de 1908. Entrou para o cangaço no ano de 1927, no grupo do seu irmão Lampião com apenas 19 anos. Seu apelido foi motivado à sua boa pontaria e rapidez. Morreu em combate na Várzea do Touro, Paulo Afonso, no Estado da Bahia, em 1932 aos 23 anos de idade, em confronto com a volante baiana do Tenente Arsênio.

Fonte: facebook


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O CANGACEIRO CATINGUEIRA


Poucas informações tenho a respeito dele. Seu nome é Cícero Garrincha, pertencia ao grupo de Moreno, companheiro de Aristeia única pessoa que diz ter visto morrer após ser baleado. A chacina que o vitimou aconteceu em Santana de Ipanema, no Estado de Alagoas. Após a morte de catingueira, sua esposa decidiu deixar a vida do Cangaço.

Fonte: facebook

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LIVROS DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA


Dia 27 de julho de 2015, na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", aconteceu o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". 

Para adquiri-lo entre em contato com o autor através deste e-mail: 

gilmar.ts@hotmail.com


SERVIÇO – Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira
Edição do autor
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Total R$ 35,00

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“AINDA SOU MOÇO, MAS JÁ TIVE CEM ANOS OU MAIS”

Por Rangel Alves da Costa*

Qualquer pessoa se espanta ao ouvir a declaração acima. Logo se imaginaria a pura insanidade naquele que dissesse que ainda está moço, mas na verdade já teve cem ou mais. Ninguém em sã consciência acreditaria que alguém regredisse na idade, primeiro envelhecesse para somente depois ir ficando cada vez mais novo até chegar à infância. Seria a existência de cabeça pra baixo ou a idade do homem trocando de tempo.

Mesmo que não acreditem ou que me chamem de louco, insano, maluco, doido de pedra, ainda assim ouso afirmar que “ainda sou moço, mas já tive cem anos ou mais”. Não sei bem até quantos anos cheguei, mas com certeza muito mais do que qualquer velhice que se tenha agora. Hoje em dia chamam de velho aquele que está com sessenta anos – ou até menos -, sem saber, contudo, que tal idade está ainda a caminho, e bem distante, do verdadeiro envelhecimento. Para citar um exemplo, com mais de oitenta anos e eu ainda sequer me achava na idade adulta. Sempre imaginava dançando a valsa da adolescência.

Desse modo, que não se imagine a minha idade num percurso lógico, numa linha temporal para frente. Que não se imagine que nasci, fui criança, cheguei à idade adulta, vou envelhecer, até chegar o tempo de despedida. Quem afirmar assim estará incorrendo em desarmonia com a minha existência. Logicamente que nasci, fui criança, adolescente e tudo o mais, só que numa mudança de tempo. Bastou que avistasse a vida e a realidade ao redor, então já não tinha mais aquela idade. Corpo de criança, mas com uma idade muito além do que poderia imaginar qualquer vã filosofia.

Assim, contra toda lógica que possa parecer, fato é que cheguei à velhice antes de envelhecer. Na verdade, já fui muito mais velho do que sou agora. Não sei nem mais quantos anos já vivi, porém a única certeza é que já fui bem velhinho. Nada de história bíblica, daquela descrição onde um viveu quatrocentos anos, outro seiscentos, e assim em diante. Também nada de Matusalém, o avô de Noé e que viveu perto de mil anos. No Gênesis está a sua história. Mas a minha está na verdade para ser acreditada.


E quando eu era mais velho enfim pude viver todas as alegrias da existência. Sábio, filósofo, profeta, conhecedor do mundo e da vida, então soube separar o joio do trigo e caminhar sem medo pelos lírios que ondulavam floridos pelos campos. Mesmo muito velho, brinquei como criança brinca, desandei mundo afora como menino faz, malinei sem parar como todo pequenino faz. Mas eu sabia onde brincar, onde correr, o que fazer, quando parar.

Quando eu era mais velho, muito mais velho, então foi quando me senti um adolescente realizado. Andava envolto em sonhos, planos, arriscando aqui e acolá, procurando amor, buscando amar. O que diferenciava erram os erros, pois sabia que não deveria ir além do permitido pela idade. E velho, mas como adulto vivendo, então frutifiquei nos quadrantes do mundo. Fui feliz na medida da possível felicidade.

Assim eu compreendia que deveria ser. Contudo, o meu erro maior foi ter chegado à velhice sem antes ter vivenciado as outras idades no seu tempo próprio. Mas o que mais me doía era saber que assim jamais deveria ser, pois o que valoriza a vida é o instante vivido perante a idade, e não pelo envelhecimento.

Eu era velho demais e sabia o peso que isso recaía sobre mim. Tudo fazia para avistar as outras idades da vida com a liberdade merecida, com as reinações necessárias, com os perigos que não se pode evitar. Ser velho demais tem esse problema: entristece por conhecer demais. Quer fazer diferente e não faz, e porque conhece demais. E isso não é viver. É apenas esperar que o velho tronco esmoreça e caia sobre a terra sem flores.

Quantos anos tenho hoje? Não sei. Só sei que nasci um dia, cheguei a um tempo distante, e depois retornei sem idade precisa. Se sou velho ou novo tanto faz. Quando velho, muito velho, aprendi que a vida é o instante. E ele que procuro viver em qualquer idade.

Poeta e cronista
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LIVROS DO ESCRITOR ANTONIO VILELA DE SOUZA


NOVO LIVRO CONTA A SAGA DA VALENTE SERRINHA DO CATIMBAU
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O livro "DOMINGUINHOS O NENÉM DE GARANHUNS" de autoria do professor Antonio Vilela de Souza, profundo conhecedor sobre a vida e trajetória artística de DOMINGUINHOS, conterrâneo ilustre de GARANHUNS, no Estado de Pernambuco.

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EM RECENTE ENTREVISTA PARA ADERBAL NOGUEIRA: O BENJAMIN ABRAÃO MODERNO

Por João de Sousa Lima

O Cearense Aderbal Nogueira tem realizado inúmeras entrevistas e documentários sobre o cangaço, ouvindo seus últimos remanescentes.





Ele conseguiu reunir o mais extenso arquivo de depoimentos de ex-volantes, cangaceiros, coiteiros e estudiosos do cangaço, acervo que disponibiliza para os pesquisadores sérios do tema.




Em recente evento do cangaço acontecido no Cariri Cearense, Aderbal começou mais um documentário que com toda certeza trará fatos e discussões pontuais  com a temática cangaço.

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O CANGACEIRO JARARACA E SUAS GARGALHADAS NA CADEIA PÚBLICA DE MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira

Muita gente pensa que histórias que se passaram no cangaço, e foram contadas por cangaceiros que chegaram a ser presos, ou contadas por remanescentes que conseguiram salvar as suas vidas, quando perseguidos pelas volantes policiais, que após o fim do cangaço, estas histórias são apenas invenções. Mas não são.

Leia o que disse o escritor "Xico Sá" sobre o que escreveu o jornalista Lauro da Escóssia, na entrevista que fez com José Leite de Santana, o cangaceiro Jararaca, lá de Buíque, no Estado de Pernambuco, quando estava preso na Cadeia Pública de Mossoró. 

Historiador Vingt-un Rosado Maia e o jornalista Lauro da Escóssia    

"Mesmo com um rombo de bala no peito (na foto você, leitor, ver claramente o estrago feito por uma bala no peito) conseguiu gargalhar durante uma entrevista na cadeia.
            
O cabra de Lampião dizia que era por causa das lembranças divertidas do cangaço. Entre as memórias que ouviu do preso, Lauro da Escóssia descreve o dia em que Lampião teria invadido a festa de casamento de um inimigo e, com seu próprio punhal, sangrado o noivo. Já a noiva teria sido estuprada na caatinga pelos cabras do bando.
             
Segundo o relato de Jararaca, Virgulino também ordenou que os convidados de um baile tirassem as roupas, e dançassem um xaxado completamente nus".

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APELIDOS DE CANGACEIROS


As alcunhas/apelidos dos cangaceiros eram baseados em fenômenos da natureza: (Relâmpago; Corisco; Trovão etc); 


ANIMAIS: (Gato Preto; Cobra Verde, Cascavel etc). 
AVES: (Gavião, Zabelê, Lambu, Juriti, Papagaio, Pássaro Preto, Peitica, Canário etc).

PLANTAS: (Catingueira; Cansanção; Cajueiro, Jurema etc), DENTRE OUTRAS FONTES.

Acima, a foto do cangaceiro que tinha a  alcunha de cascavel e, que pertenceu ao bando do cangaceiro Antônio Silvino. Após o cangaço passou 15 anos na prisão e, morreu de causas naturais.

Fonte: facebook

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RESISTÊNCIA AO BANDO DE LAMPIÃO

Lampião e seu bando em Mossoró, no ano de 1927.

Mais um importante ato libertário ocorrido em Mossoró, ano de 1927, foi a resistência ao bando do cangaceiro mais famoso do nordeste brasileiroVirgolino Ferreira da Silva, popularmente conhecido como "Lampião". Nesse mesmo ano, o município experimentava um crescimento tanto no comércio e na indústria. O bando entrou no Rio Grande do Norte pelo município de Luís Gomes, na transição entre os dias 9 de 10 de junho, percorrendo várias cidades do oeste do Rio Grande do Norte, até chegar a uma cidade conhecida até os dias atuais como "a capital do oeste potiguar": Mossoró. Nesse ataque, Lampião e seu bando sofreram sua única derrota desde o seu início da vida como cangaceiro. No dia 12 de junho, o cangaceiro e seus companheiros chegaram ao distrito de São Sebastião, anexado ao município de Mossoró, hoje o município de Governador Dix-Sept Rosado. Lá, ele enviou um telegrama à sede do município de Mossoró, avisando à população sobre o ataque do bando. Isso fez com que Mossoró entrasse em desespero e levou o prefeito a organizar um êxodo, montando trincheiras para conter os invasores.

Já em 13 de junho, Lampião e seu bando chegaram ao Sítio Saco. Lá, ele enviou um bilhete, que pedia uma quantidade total de 400 réis em dinheiro, para poupar a cidade de Mossoró. O prefeito de Mossoró negou e depois recebeu um segundo bilhete ameaçador. O ataque a Mossoró só começou de fato às quatro horas da tarde, quando o líder do bando dividiu seus cangaceiros em três grupos diferentes, cada um com a função de atacar um local diferente: o primeiro grupo atacou a casa do prefeito, que hoje abriga a sede da prefeitura municipal, o segundo grupo atacou a estação ferroviária de Mossoró, enquanto o terceiro teve a função de atacar o cemitério. Uma hora depois, o bando recuou, deixando Colchete (morto no momento do confronto) e Jararaca para trás. Este último foi ferido, preso e morto 3 dias depois do ataque[32] e encontra-se enterrado no mesmo cemitério que havia sido invadido pelo bando de Lampião, sendo depois um elemento de culto pelos mossoroenses.


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