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sábado, 17 de outubro de 2015

A CABEÇA DO CANGACEIRO CORISCO


A cabeça do cangaceiro CORISCO exposta no Instituto Nina Rodrigues em Salvador, no Estado da Bahia, por quase 30 anos, e, que sofreu um processo químico de "saponificação"...em face da luta das famílias dos cangaceiros/imprensa/opinião pública, foi a mesma sepultada juntamente com as de LAMPIÃO, MARIA BONITA e outros cangaceiros.

Fonte: Revista O CRUZEIRO

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MUSEU DO SERTÃO - MAIS PEÇAS DO MUSEU DO SERTÃO

Por Benedito Vasconcelos Mendes

HERANÇA IMATERIAL DOS INDÍGENAS, TRANSMITIDA PELA TRADIÇÃO ORAL

O processo de fabricação do beiju e da farinha de mandioca; o uso de medicamentos caseiros, feitos com produtos de plantas e de animais nativos; o hábito do consumo da fauna, dos frutos de plantas autóctones e do mel de abelhas sem ferrão (jandaira, jati, uruçu, mandaçaia, abelha mosquito e abelha limão); o costume do nomandismo; o misticismo e a valentia; o gosto pelo trabalho em mutirão e pela feitura de artesanatos; a coragem e a habilidade do vaqueiro, jangadeiro e cangaceiro; o amor pela guerra, pela dança, pela música e pelo canto; os nomes de rios, riachos, lagoas, serras, plantas e animais são heranças marcantes transmitidas pelos antigos tapuias.












HERANÇA MATERIAL DA CULTURA TAPUIA

O sertanejo do Semiárido nordestino, ainda hoje utiliza muitos utensílios domésticos herdados da tradição indígena. A rede de dormir, feita de fio de algodão mocó ou de fibra de caroá; o landuá de pescar; o pilão deitado; a rodilha de forrar a cabeça para levar peso; a cestaria de cipó; as louças de barro (panela, pote, alguidar, penico, bacia etc.); os artesanatos de palha (esteira, tapiti, abano, urupema, uru, surrão); a cuia; a cuité; a gamela e o cocho são objetos de origem indígena, ainda hoje em uso no interior nordestino.

Informação do http://blogdomendesemendes.blogspot.com:

O Museu do Sertão na "Fazenda Rancho Verde" em Mossoró não pertence a nenhum órgão público, é de propriedade do seu criador professor Benedito Vasconcelos Mendes.

Quando vier à Mossoró procure visitá-lo, pois são mais de 5 mil peças para os seus olhos verem.

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SOBRE O ATAQUE DO CANGACEIRO SABINO A CAJAZEIRAS


http://oultimodosmoicanos-claudiomar.blogspot.com.br/2015/10/sobre-o-ataque-do-cangaceiro-sabino.html

Fonte: facebook

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FOTO INÉDITA DE LAMPIÃO. VERDADEIRA OU FALSA? O QUE OS AMIGOS ACHAM

Por Voltaseca Volta‎

O pesquisador e escritor Archimedes Marques ganhou de presente a original dessa fotografia inédita de Lampião. O presente foi de uma pessoa que viveu no tempo do cangaço e, quando era criança, foi tratado por Maria Bonita de um tiro acidental que trespassou as nádegas, quando um cangaceiro manejava a sua arma.

Recentemente ele me pediu para analisar a foto, para ver todos os detalhes e comprovar se realmente é "verdadeira", assim como, também, o seu provável ano de tiragem. Agora, solicitou para que os amigos de estudos, também, analisassem e dessem as suas opiniões.

Segundo Wilma Maria Ferreira Leite no facebook

Segundo meu amigo Luiz Ferraz este Lampião é legitimo e a foto não é inédita, no livro de Ranulfo Prata e ou Leonardo Mota tem esta foto. “Violeiros do Norte” é o nome do livro que tem esta foto. Ele está sem óculos, pois seu problema no olho ainda não tinha se agravado. Lampião era canhoto, ele tem posição de atirar com o braço esquerdo. O chapéu estrelado era usado desde o tempo Sinhô Pereira. Era código de honra. 

Após a morte de Delmiro Gouveia começaram a identificar os bandos através dos chapéus estrelados. Ao entrarem no cangaço eles usavam chapéus quebrados na testa sem estrelas e ao colocar estrelas era aderir definitivamente ao cangaço. Usar estrelas no chapéu era dizer: “sou matador de polícia”. Lampião passou a usar chapéu estrelado após a morte de seu pai.

A estrela de Davi foi moda de Lampião. Antes eram usados moedas e outros adereços!

Fonte: facebook

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ESCRITOR SABINO BASSETTI PÕE NA PRAÇA O SEU MAIS NOVO TRABALHO SOBRE CANGAÇO - LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail sabinobassetti@hotmail.com você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti com o título "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.

Não perca tempo e não deixa para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

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EM 17 DE OUTUBRO DE 1872 ERA FUNDADO O JORNAL O MOSSOROENSE.

Por Florina Escóssia

Hoje, 17 de outubro, edito essa postagem para parabenizar todos que fizeram, fazem e ainda farão o jornal por muitos anos.

O JORNAL E SEUS COLABORADORES

Estando eu já perto do fim, devo fazer uma referência especial aos colaboradores do jornal do meu tempo, que foram muitos, como uma espécie de homenagem deste pobre marques aos que sempre me ajudaram a fazer o jornal.

Mário Negócio

Logo que começamos, em 1945, tivemos as colaborações de amigos que, em verdade, impulsionaram O Mossoroense. Os advogados Mário Negócio e José Augusto Rodrigues foram os homens da primeira linha, juntamente com Vingt-un e Jorge Freire.

Mário, interessado na política, escrevia artigos, sempre com os títulos ou entremeados de expressões latinas, como modus in rebus Sr. Prefeito, Modus vivendi, A Vingança de Zeus e tantos outros que nem consigo me lembrar. Quase diariamente ele chegava à redação com o artigo na mão, cantando baixinho ou assobiando, no que também era exímio. Conversava um pouco sobre política, dava umas boas risadas e deixava a redação cantarolando. Bom advogado.

Eleito deputado estadual brilhou na Assembleia. Dix-sept Governador, ele foi ser Secretário Geral. Faleceu aos 40 anos de idade em desastre automobilístico em Tacima - PB, quando retornava da festa de inauguração de uma estação de rádio em Recife, representando o Governo do Estado. Em vida, nunca deixou de escrever para o jornal.

O advogado José Augusto Rodrigues foi outro grande amigo e colaborador d’O Mossoroense a partir de 1945. Um pouco mais moderado, escrevia artigos sobre assuntos gerais com elegância de estilo e conhecimento de causa. Não escrevia sobre o que não sabia discutir. Simples e modesto, vinha pessoalmente e me entregava o original de sua matéria, como se quisesse que soubessem que era o seu artigo, quando, na verdade era publicado com seu nome.

José Augusto tentou mais de uma vez ser candidato a deputado estadual, entretanto, as chances não lhe foram favoráveis, mesmo porque o partido a que pertencia não tinha condições de eleger um deputado. Preferiu fazer sua vida como advogado e professor. Certamente que foi o advogado com maior número de causas e o professor que teve mais alunos em Mossoró, pois ensinava em todos os colégios, e foi diretor de alguns.

Um fato que envolve os integralistas de Mossoró vou relatar pela primeira vez, depois de tantos anos.

Vingt-un e Lauro da Escóssia

O mais novo dos vinte e um filhos de Jerônimo Rosado, também foi um dos maiores colaboradores do jornal, escrevendo mais sobre a gipsita e o arenito, embora abordasse com profundidade, conhecimento e ótima redação os problemas do semiárido. Acostumou-se tanto a defender através da imprensa os problemas de Mossoró e da região que, ainda hoje, mantém um editorial com milhares de títulos – A Coleção Mossoroense.

Seguiram-se a esses Jorge Freire, Raimundo Nonato, Walter Wanderley, Padre Humberto Bruening, Padre Raimundo Gurgel, Jaime Hipólito Dantas, Dorian Jorge Freire, Otacílio Negreiros, Alberto Mendes de Freitas, Francisco de Assis Silva, Xavier Vieira, Samuel Gueiros, Rafael Negreiros e tantos outros.


Jorge Freire foi o colaborador de sempre. No início A NOTA, depois outras notas e artigos, sempre com o seu estilo de frases curtas, mas que diziam tudo. Jorge era muito bom escrevendo, mas sempre o achei melhor na prosa, falando, uma vez que entendia tudo melhor do que todos e respondia sempre com uma piada séria.

Falava pouco. Chegava à redação sempre de paletó e gravatinha de laço, dizendo ou ouvindo alguma notícia ou piada. Por um tempo escreveu também o editorial do jornal, passando para duas matérias de início por semana, depois duas vezes por semana e depois diariamente. Aí, já não era um colaborador, mas um redator assíduo.

E Raimundo Nonato? Talvez o escritor mossoroense com mais livros publicados. Passou a escrever para O Mossoroense somente depois que foi morar no Rio. Quando aqui residia não tinha tempo de escrever porque era professor de português de todos os estabelecimentos de ensino. Nonato sempre escreveu muito bem, bonito e correto.

Aconteceu o mesmo com Walter Wanderley. Quando aqui residia Walter não escrevia n’O Mossoroense por causa da política. Walter era político. Foi deputado estadual. Era ligado ao PSD, enquanto nós pertencíamos à UDN, depois PR e depois MDB e PMDB. Morando em Belo Horizonte e com mais tempo, passou Walter a escrever livros e para O Mossoroense. É outro que escreve com muita facilidade o que o povo gosta de ler. Walter também tem um monte de livros publicados.

Dr. Jaime Hipólito Dantas 

JAIME Hipólito escrevia muito bem. Irônico ao extremo, levava todos na ironia e se dava muito bem. Escrevia seu artigo assinado e também escreveu por algum tempo o editorial do jornal. Quando começavam as campanhas políticas ele, que gostava de fazer apologia dos seus candidatos, se afastava do jornal, embora contra a nossa vontade.

Dorian Jorge Freire foi outro grande colaborador. Começou no jornal, andou por Natal e São Paulo, mas nunca deixou de escrever para O Mossoroense. Toda sua matéria era da melhor qualidade.
O Padre Raimundo Gurgel celebrizou-se pela publicação das profecias de São Malaquias. Um trabalho muito interessante que chamava a atenção dos leitores.

Os bons cronistas eram Xavier Vieira, Padre Huberto e Samuel Gueiros, mais o mais interessante era Rafael Negreiros – O Contador de Histórias. Rafael pegava um fato e contava a história com muita capacidade e rapidez. Era um comentarista de mão cheia. Para escrever só havia necessidade do fato. Quando este aparecia Rafael dava o tom até o final. Era um pouco estourado, mas em cinco minutos voltava a rir. Escrevia porque gostava. Nunca recebeu um tostão pelo seu maravilhoso trabalho. Era apenas um colaborador.

Sujeito bom esse Rafael. Vai longe.

Esses homens cometeram uma indignidade.

Quase nenhum contato, mesmo como homem de imprensa, tenho tido com o atual legislativo municipal, a ponto de chegar a ocupar uma posição em meio da massa anônima, que tem assistido às suas reuniões. São tantos afazeres que fico sem tempo.

De minha tenda de trabalho, tenho, no entanto, sabido o quanto tem chegado ao descrédito um poder público, constituído por representantes do povo que um dia foram eleitos para representar o povo mossoroense.

Acreditava porém que, ao calor da incompreensão em que se arrastavam os nossos licurgos, sobrasse um outro sentido mais elevado, capaz de salvá-los da estagmatização a que se conduziram por seus atos.

Ontem, essa minha impressão se dissipou, em face do relato de sua reunião da tarde, quando esteve em plenário para aprovação um requerimento de um de seus pares, o vereador João Newton da Escóssia, no sentido de estender a este jornal as homenagens que a alguns, por motivo de uma data aniversária, cogita realizar a Câmara em sua última sessão deste período.

Houve a rejeição da maioria maciça, uma vez que somente o requerente e mais os vereadores João Niceras de Morais e João de Freitas Oliveira votaram a favor. Onze restantes acompanharam o voto do Sr. Joaquim da Silveira Borges, no sentido de não ser prestada a homenagem a O Mossoroense.

Surpreendi-me por tudo, inclusive pela emenda apresentada. Sou forçado a confessar que o fato veio a contribuir para que se confirmasse tudo quanto acreditava estar corrompendo a estrutura desse setor da administração pública de nossa terra.

Os vereadores vitoriosos quiseram, assim, na sua pequenez, dar a Mossoró a posição de um burgo onde a vindita campeia numa sequência interminável e de consequências imprevisíveis.

Extravasaram-se na sua incongruência no sentido de procurar destruir uma tradição como vem sendo a do sacrifício de minha família, através de quatro gerações, em dar a Mossoró a assídua permanência de um órgão de imprensa, cujo valor em seu passado e no presente, como arauto da opinião pública, vale muito mais que a acumulada dos 11 vereadores contrários à proposição.

Evidentemente, srs. Vereadores, O Mossoroense não lhes merece a homenagem.

Podem subir por esses degraus tortuosos dessa transcendental escada da expiação! Contemplem das alturas o aro impensado e premeditado com que o agitaram o subconsciente, mas, cuidado, os áulicos também tropeçam e mais vertiginosa é a queda quando a escalada não é bem firme. Tentem destruir-nos. De baixo lhes aguardamos a queda. Será breve, oh ilustres campeões da indignidade.

Fonte: facebook
Página: Florina EscossiaMemórias de um jornalista de província

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Leia a entrevista de Lampião publicada no Jornal O POVO em 1928


Confira a matéria publicada no O POVO no dia 4 de julho de 1928, com Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. "Não sou cangaceiro por maldade minha, mas pela maldade dos outros", afirmou.

http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2015/07/25/noticiafortaleza,3474352/leia-a-entrevista-de-lampiao-publicada-no-jornal-o-povo-em-1928.shtml#.ViGcobdZ2jw.facebook

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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LAMPIÃO E SUAS OFENSAS


"Três coisas eu trago de Pernambuco: dinheiro, coragem e bala." 
Frase do rei vesgo Virgulino Ferreira da Silva (Lampião).
Fonte: Fernando Antônio Alves De Queiroz

Certidão de Nascimento de Virgulino Ferreira da Silva


Fonte do registro: Agenaldo Nogueira
Fonte: facebook

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LAMPIÃO O ESTRATEGISTA...!


Como grande estrategista que o era, o rei vesgo do cangaço utilizava cachorros; rede de informantes/coiteiros, mas também, fazia uso do instrumento LUNETA para localizar a aproximação da polícia que sempre estava no seu encalço...

CONFIRA, nessa sensacional FOTO, acima.

Fonte: facebook

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