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sábado, 10 de outubro de 2015

HUMANO OU APENAS HOMEM?

Por Rangel Alves da Costa*

Por mais que se arvorem do direito da compreensão, a verdade é que as ciências pouco conhecem da mente humana, ao menos naqueles aspectos das predisposições às ações. Nenhuma ciência pode dizer com segurança o que o ser humano é capaz de fazer em determinado momento. E assim porque o homem sempre leva consigo um arsenal perigoso e pronto a explodir a qualquer momento.

Não se trata de insanidade mental, de maluquice ou qualquer anomalia comportamental, mas simplesmente pela normalidade humana. E é normal que de repente irrompa em fúria, em violência, em transbordamento da lucidez. Sendo condicionado não só pela própria predisposição psíquica, mas também pelas afetações e influências do mundo exterior, certamente que passará a agir segundo a situação requeira.

O próprio homem não consegue se domar. Ou não deseja se refrear de forma alguma. Ele é normalmente anormal. Faz coisas para depois se arrepender, age sem pensar nas consequências, faz do instinto uma arma perigosamente, procura sempre agir com insensatez. Sempre quer ser diferente, dono demais de si, consciente demais de suas ações, o verdadeiro dono das razões do mundo. E por isso mesmo não se contenta em ser normal. Diz a si mesmo que corre o risco de ser igual ao outro, e não quer assim.

O homem é o mais irracional entre os bichos, alguém já asseverou. E com razão. Sua inteligência pouco ajuda na ação e no pensamento, sua racionalidade geralmente conduz para o caminho mais duvidoso, seu conhecimento não é garantia de compreensão das coisas mais lógicas. Sabe que está errado e faz, sabe que sofreu com o erro e reincide, sabe que de nada adianta agir assim, mas vai incorrendo sempre nos mesmos erros. Reclama da vida e se nega a aproveitá-la, reclama de tudo e pouco faz para mudar a situação.


Talvez seja a dor e o sofrimento o que mais provoca contentamento ao ser humano. Não consegue viver em paz, em comunhão, construindo caminhos. Parece levado a não aceitar paz de espírito, fortalecimento da alma, bonança interior. Contradiz a tudo e acaba chamando para si os males do mundo. E então faz da dor e do sofrimento dois grandes amigos com os quais dialogo os infortúnios e as mazelas. Mas sempre se fazendo de vítima, jogando a culpa nos outros ou no mundo, jamais reconhecendo sua imprestável semeadura.

E quais as características mais apropriadas ao homem? Egoísmo, vaidade, arrogância, soberba, truculência, inimizade, presunção, falsidade, ironia, ambição, mentira, esperteza. Não que se pretenda negativar o ser humano, envolvê-lo de invirtudes, mas porque ele próprio tudo faz para ser assim. Por que se acha num meio de feras, para não ser presa tem de se mostrar máxima ferocidade. Então vai se utilizando de todas as armas que puder dispor. E nenhuma destas armas é chamada de respeito, reconhecimento, companheirismo, altruísmo.

Para conhecer o homem basta que se rebusque o exemplo da criação. Deus deu-lhe a existência e uma série de virtudes para que progredisse na vida e fizesse do mundo um lugar de compartilhamento, para progredir e alcançar a felicidade. E o que ele fez com as dádivas recebidas? Guerras, assassinatos, monstruosidades, aberrações de toda ordem. E preferiu tomar outro rumo não porque o mundo e a vida tenham lhe mostrado outros caminhos, mas simplesmente porque não se contenta com a paz, com o amor, com a união.

Quem é capaz de tirar a própria vida pouca importância dá à vida do próximo. Quem se olha no espelho e não se contenta com a feição que possui não pode olhar o próximo e mostrar um sorriso. Quem se esquece de si mesmo para se preocupar com a vida do outro não gosta nem de si nem de ninguém. Quem já acorda descontente com tudo e só falta morder quem encontrar pela frente não pode viver em sociedade. Mas assim é o homem.

O homem é assim por um desejo próprio. Come o que não pode comer, bebe o que não deve beber, faz o que é proibido fazer. Quer dizer, faz tudo ao contrário. Mas talvez o contrário seja o próprio homem. O outro, aquele homem da Criação, só volta dos escondidos quando a vileza presente abre a boca para mentir. Não parece sequer ser humano, mas santidade. E aí mais um ardil de um sórdido e incorrigível caráter.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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MATEI Mª BONITA E DEI UM TIRO NA CABEÇA DE LAMPIÃO...!


"Matei Maria Bonita e dei um tiro na cabeça de Lampião...!" Em face da literatura cangaceira, depoimentos, fotos etc... Essa afirmação do cabo José Panta de Godoy é considerada verdadeira?

Leia o que disse o escritor José Sabino Bassetti:


O tiro que Zé Panta Godoy deu em Lampião, foi disparado depois que o grande chefe estava morto pelo tiro de Honorato. Depois que Panta deu o tiro, foi repreendido por colegas que o advertiram que não era para esbagaçar a cabeça de Lampião. Essa é a história contada logo após o acontecimento. É verdadeira? É difícil saber...

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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LOCOMÓVEL OU MÁQUINA A VAPOR

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Locomóvel ou Máquina a Vapor foi a principal máquina que fez a Revolução Industrial na Inglaterra a partir de 1775, baseada nos aperfeiçoamentos feitos em máquinas já existentes pelo Engenheiro escocês James Watt (1736-1819). 
  

A partir desta máquina foi possível desenvolver a Locomotiva a Vapor, o Navio a Vapor, o Caminhão a Vapor e a introdução da força motriz nas indústrias têxteis e depois nas demais indústrias. 

No Nordeste brasileiro, o Locomóvel substituiu a Bolandeira (máquina a tração animal). Antes da Bolandeira, tudo era a tração humana, com o aparecimento da Bolandeira, as Casas de Farinha, os Engenhos de Rapadura, os Alambiques de Cachaça, os Descaroçadores de Algodão e os Piladores de Grãos passaram a serem tangidos por esta máquina (sistema de engrenagem de madeira que permitia a utilização da força animal nas agroindústrias). 

Inicialmente, tudo era movido pelos músculos humanos, depois pela força animal, depois pela máquina a vapor, motor a explosão (motor a gasolina, álcool, querosene ou gás natural), motor a compressão (motor a óleo diesel) e atualmente pelo motor elétrico. 

Este Locomóvel do Museu do Sertão da Fazenda Rancho Verde (Mossoró-RN) funcionou até 1985 em uma usina de algodão, na cidade de Parelhas-RN.

Informação do http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O Museu do Sertão na "Fazenda Rancho Verde" em Mossoró, não pertence a nenhum órgão público, é de propriedade do seu criador professor Benedito Vasconcelos Mendes.

Quando vier à Mossoró procure visitá-lo, pois são mais de 5 mil peças para os seus olhos verem.

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LOCOMÓVEL OU MÁQUINA A VAPOR

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Locomóvel ou Máquina a Vapor foi a principal máquina que fez a Revolução Industrial na Inglaterra a partir de 1775, baseada nos aperfeiçoamentos feitos em máquinas já existentes pelo Engenheiro escocês James Watt (1736-1819). 


A partir desta máquina foi possível desenvolver a Locomotiva a Vapor, o Navio a Vapor, o Caminhão a Vapor e a introdução da força motriz nas indústrias têxteis e depois nas demais indústrias. 

No Nordeste brasileiro, o Locomóvel substituiu a Bolandeira (máquina a tração animal). Antes da Bolandeira, tudo era a tração humana, com o aparecimento da Bolandeira, as Casas de Farinha, os Engenhos de Rapadura, os Alambiques de Cachaça, os Descaroçadores de Algodão e os Piladores de Grãos passaram a serem tangidos por esta máquina (sistema de engrenagem de madeira que permitia a utilização da força animal nas agroindústrias). 

Inicialmente, tudo era movido pelos músculos humanos, depois pela força animal, depois pela máquina a vapor, motor a explosão (motor a gasolina, álcool, querosene ou gás natural), motor a compressão (motor a óleo diesel) e atualmente pelo motor elétrico. 

Este Locomóvel do Museu do Sertão da Fazenda Rancho Verde (Mossoró-RN) funcionou até 1985 em uma usina de algodão, na cidade de Parelhas-RN.

Informação do http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O Museu do Sertão na "Fazenda Rancho Verde" em Mossoró, não pertence a nenhum órgão público, é de propriedade do seu criador professor Benedito Vasconcelos Mendes.

Quando vier à Mossoró procure visitá-lo, pois são mais de 5 mil peças para os seus olhos verem.

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O REI DO CANGAÇO ANTES DE LAMPIÃO

Por Paulo Goethe, no Diário de 1990 a 1997 e desde 2001

No dia 16 de janeiro de 1907, o Diário registrou que os cangaceiros estavam preocupando as autoridades. Aterrorizando os sertões estava o bando de Antonio Silvino. Forças policiais da Paraíba e do Rio Grande do Norte foram mobilizadas para perseguir o grupo.  O capitão Carlos Formel informou, através de carta, que estava no encalço dos cangaceiros. Durante todo o mês, o jornal divulgou notícias sobre a atuação das volantes. Ao longo das décadas seguintes, o combate ao cangaço seria um tema comum no cardápio de assuntos oferecidos ao leitor.

No primeiro registro do ano, o Diário sinalizava que um dos companheiros de Antonio Silvino havia sido preso no interior de Pernambuco. “Perseguido pela força volante, apresentou-se, há poucos dias, ao delegado de Bom Jardim, o celebre cangaceiro Barra Nova. Durante o tempo em que fez parte do grupo desse facínora, tornou-se celebre pelas suas perversidades. Em São Vicente, na ocasião de um ataque do grupo, foi Barra Nova quem atirou no sargento José Pedro, subdelegado local. Atualmente ele está recolhido á cadeia de Bom Jardim, devendo ser em breve transportado para a casa de detenção”.


Antes de Lampião, ele era o cangaceiro mais famoso e seu apelido mais conhecido foi “Rifle de Ouro”. Nascido no dia 2 de dezembro de 1875, em Afogados da Ingazeira, Manoel Batista de Morais entrou para a história como Antonio Silvino. Durante 16 anos, driblou a polícia, praticou saques e assassinou inimigos, mas era tratado pelos poetas populares como um “herói” por respeitar as famílias.

Ainda jovem, integrou o bando liderado por seu tio, Silvino Aires Cavalcanti de Albuquerque. Com a prisão deste em Custódia, assume o comando e muda o nome e sobrenome, homenageando o parente.

Antônio Silvino entrou para o cangaço aos 21 anos de idade, com o irmão, Zeferino, depois da morte do pai, Batistão do Pajeú, em plena feira de Afogados da Ingazeira, em dia 3 de janeiro de 1897. Procurado pela polícia, Batistão ousou entrar na cidade no dia mais movimentado da semana e foi alvejado por um tiro de bacamarte disparado por Desidério Ramos, desafeto e contratado pelo coronel Luís Antônio Chaves Campos, chefe político local.

Silvino e o irmão juraram vingar a morte do pai, assaltando e matando todos os que colaboraram com o mandante do crime. “Para o sertanejo não havia Justiça. Se um parente era morto, de imediato lhe sobrevinha o ‘direito’ de pôr termo à vida do assassino. Por vezes, essa vingança implicava em cruzar um punhal à cintura, portar rifle e munição, usar um chapéu de couro de aba batida. A cada crime não punido pelas instituições policiais e judiciárias, em regra, lançava-se a semente de um futuro bandoleiro profissional”, narra Sérgio Augusto de Souza Dantas em Antonio Silvino: o cangaceiro, o homem, o mito, uma das mais completas biografias sobre o “Rifle de Ouro”.

Mesmo tendo participado de um ataque à usina Filonila, em 1899, no qual resultou na morte de uma menina de 13 anos, filha do coronel Antônio dos Santos Dias, a fama de Antonio Silvino apenas cresceu como “bandido cavalheiro”. Em 1903, o Jornal Pequeno, do Recife, publica a sua foto. No ano seguinte, Francisco das Chagas Batista lança o cordel A canção de Antônio Silvino, que teve grande vendagem.

A invencibilidade de Silvino terminou no dia 28 de novembro de 1914, quando ocorreu o seu último tiroteio com a polícia. Atingido no pulmão direito, conseguiu se refugiar na casa de um amigo e disse que ia se entregar. Da cadeia de Taquaritinga seguiu, dentro de uma rede, até a estação ferroviária de Caruaru, onde um trem especial da Great Western o levou para o Recife. Uma multidão o aguardava na Casa de Detenção, atual Casa da Cultura.


Antonio Silvino tornou-se o detento número 1.122, condenado a 239 anos e oito meses de prisão. Em 4 de fevereiro de 1937, depois de vinte e três anos, dois meses e 18 dias de reclusão, foi indultado pelo presidente Getúlio Vargas. Na foto acima, ele é o de chapéu e bengala. O ex-rei do cangaço morreu em 30 de julho de 1944, em Campina Grande, na casa de uma prima.

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/diretodaredacao/2012/10/02/o-rei-do-cangaco-antes-de-lampiao/

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FAZENDA ABÓBORA LOCALIZADA NA REGIÃO DE TRIUNFO (PE) E SERRA TALHADA (PE)

Acervo Geziel Moura

A Fazenda Abóbora localizada na região de Triunfo (PE) e Serra Talhada (PE), pertenceu ao Coronel Marçal Florentino Diniz, que por sua vez foi progenitor de Marcolino Pereira Diniz, ambos conhecidos de Lampião. 

Coronel Marçal Florentino Diniz - www.princesapb.net

A fazenda se constitui em formidável monumento histórico, por também ser o berço do cangaceiro Sabino Gomes de Góis, que segundo a literatura, era filho bastardo de Marçal. 


Supostamente, foi em Abóbora que Virgolino conheceu Sabino, e posteriormente, este, veio a configurar o estado maior do cangaço lampiônico.

Acervo Geziel Moura

Fonte: facebook
Página: Ofício das espingardas

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EXAMES REVELAM FILHO DESCONHECIDO DE LAMPIÃO


ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Vale informar ao leitor que esta matéria foi publicada no Jornal "O ESTADO DE SÃO PAULO" de 13 de abril de 1994, mas segundo o que eu li de alguns escritores, o exame de DNA foi negativo, João Ferreira da Silva não era filho de Virgulino Ferreira da Silva e nem tão pouco de Maria Bonita. 

Fonte do recorte de jornal: facebook

Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo O Cangaço)

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CANGAÇO ECOS NA LITERATURA E CINEMA NORDESTINOS


Como adquirir esta obra:

Entre em contato com o professor Pereira lá de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

Não fique sem ele! Peça logo o seu!

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JOÂO GOMES DE LIRA

Por Manoel Severo

"Nascido em 13 de julho de 1913 na Fazenda Jenipapo, distrito de Nazaré do Pico – Município de Floresta/PE, viveu ali parte de sua vida. Ingressou na Polícia Militar do Estado de Pernambuco em 16 de Julho de 1931. Com dezessete anos de idade integrou na volante que tinha como comandante o Cel. Manoel Neto que perseguia Virgolino Ferreira da Silva, o "Lampião". Depois do fim da campanha contra o cangaço, foi destacar nos municípios de: Afogados da Ingazeira, Iguaracy, Tabira, Carnaíba e Flores todas cidades do interior pernambucano, onde foi delegado de polícia. Foi várias vezes ouvido pela imprensa para contar relatos da luta dos seus conterrâneos contra o bando de Lampião. Enquanto vereador de Carnaíba, João Gomes de Lira escreveu sua Obra: "Memorias de um soldado de volante", narrando sua vida e suas andanças em busca de cangaceiros. João Gomes de Lira faleceu no dia 04 de Agosto de 2011, na cidade do Recife, aos 98 anos." Homenagem do Cariri Cangaço a uma das mais integras personalidades do sertão: JOÃO GOMES DE LIRA!



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LAMPIÃO, O PADRE E O 'DOUTOR'

Por Sálvio Siqueira

Lampião,  estando nada satisfeito com a perda de dois de seus melhores homens, na malfadada tentativa do ataque a cidade de Mossoró – RN, Colchete e Jararaca, resolve deixar as terras norte rio-grandense por um caminho totalmente diferente daquele que o levou aquele Estado.

 Várias eram as razões para tal decisão como as atrocidades por onde a horda passou, deixando um rastro de sangue, dor, lágrimas, sofrimentos e mortes...

Depois do ataque feito a Sousa, cidade paraibana, pela turba de Lampião, mesmo ele não estando presente, o coronel José Pereira da cidade de Princesa, PB, ordenou aos seus jagunços, a captura ou morte do chefe Mor.

Sabedor do poderio dos homens em armas do coronel, Lampião, com sua sempre ativa precaução, resolve acessar a terra de Iracema, “A Virgem dos Lábios de Mel", em primeiro plano de fuga, para depois voltar ao seu torrão natal.

Índia Iracema -  acordacordel.blogspot.com

Chega com seu bando a uma fazenda na localidade Lagoa da Rocha, sendo propriedade de um conhecido seu, o Sr. Anízio Batista. Após breve relato dos últimos acontecimentos, o chefe manda que o amigo torne-se um intermediário entre ele e as autoridades da cidade de Limoeiro do Norte, CE. A autoridade maior, o Prefeito, na ocasião ocupava o cargo o coronel Felipe Santiago de Lima (lampiãoaceso.blogspot.com), estando ausente, quem entra em contato com o “Rei Vesgo’, é o senhor Custódio Menezes, o qual exerce as funções de juiz de paz da comarca, e o padre Vital Gurgel.

Lampião entra na cidade com todo o bando, depois de receber garantias das autoridades locais, na ocasião, de que não encontraria resistência da força policial presente, que aliás, tinha um diminuto contingente, sendo impossível conter, em combate, todos os bandoleiros.

A horda está faminta. É providenciado um banquete para todos, mas, antes de alimentarem-se, Lampião, muito desconfiado e precavido, manda que alguns dos cidadãos locais comam da comida antes deles.

Na fazenda Maçarico, propriedade do padre Ancelino Viana Arrais, é chegada a notícia de que Lampião encontra-se na cidade. O padre parte para onde se encontra o chefe dos cangaceiros a fim de fazer-lhe uma proposta, no mínimo, muito curiosa.

O padre é fã do Rei, e, ao estar diante dele, refere que quer entrar para o bando e fazer parte do seu grupo. Pedindo para entrar, o sacerdote diz:

" - Lampião, eu tenho coragem de acompanhar-lhes na vida do cangaço." (blog citado)
  
lampiaoaceso.blgspot.com

Lampião olha para o padre, cubando-o de cima a baixo... Analisando sua proposta, responde:

"Seu vigário, homem barrigudo, não pode participar dessa vida, porque além de dura, nós se arrasta como cobra pru mode atirar nos macacos. Hômi da barriga grande não dá para isto. "(blog citado)

Como igual a maioria dos sacerdotes, o padre Ancelino era gordinho. Dono de vários quilogramas além de um peso que deixasse seu corpo ágio, para os movimentos necessários na dura vida de um cangaceiro.

Após recusar o pedido do vigário, Lampião sai a procura do médico local, para que o mesmo cuide dos ferimentos dos cabras que foram atingidos no fraquejado combate anterior.

O médico procurar cuidar dos feridos e notando, muito atento, o olhar do chefe deles. Ao término do trabalho do médico, Lampião quer pagar pelo serviço prestado, mas, o ‘doutor’ recusa-se a receber. Então o ‘Rei Vesgo’ presenteia o médico com um punhal de cabo muito especial, pois nele contém  anéis de ouro e o mesmo é feito de chifre de algum animal.

Fonte da pesquisa:  http://lampiaoaceso.blogspot.com.br

http://oficiodasespingardas.blogspot.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com