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terça-feira, 29 de setembro de 2015

ANANIAS GOMES DE OLIVEIRA “PRETÃO”


Ananias Gomes de Oliveira nasceu em Jeremoabo (BA), no ano de 1929, e era irmão gêmeo de Arlindo Gomes (Falecido), que também residia em São Paulo.

Durante muitos anos Ananias foi apontado por vários pesquisadores e historiadores, que influenciados por informações obtidas com amigos e familiares próximos à família, como filho de Maria Bonita.

Um exame de DNA foi realizado após a coleta de material genético de Ananias e Expedita Ferreira Nunes, única filha do casal de cangaceiros reconhecida legalmente.

O resultado do exame comprovou que Ananias era na verdade IRMÃO de Maria Bonita, ao contrário do que muitos pensavam.

O ex-pedreiro Ananias Gomes de Oliveira, 79 anos, morreu no dia 22 de setembro de 2009 no Hospital Santa Marjorie, em São Paulo, após complicações cardíacas.

PESQUISA HISTÓRICA

A dúvida sobre a real identidade de Ananias foi relatada em um livro pelo pesquisador e historiador João de Souza Lima, de Paulo Afonso (BA). Na publicação, ele cita que Ananias e Arlindo eram fisicamente diferentes.

O historiador Antônio Amaury Correia também descobriu o relato feito pelo major reformado do Exército, José Mutti, no livro “Reminiscências de um ex-combatente de Volante”. O militar diz, na publicação, que a mãe da Maria Bonita, Dona Déa, lhe havia confidenciado que Ananias era filho de Lampião.

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Estes são os pais de Maria Bonita

Eu acho que dona Maria Déia mexeu um pouco com a sua honra, e se tivesse ficado calada, teria sido bem melhor, em afirmar que o Ananias era filho do cangaceiro Lampião. Se o Ananias era filho de Lampião e não era filho de Maria Bonita, sua filha, segundo exame de DNA, foi comprovado que ele era irmão mesmo de Maria Bonita, isto é filho de dona Déia, então, o que ela quis dizer é meio pruético (como dizia o humorista coronel Ludugero), será que..., deixa pra lá. Aí o leitor conclua o meu pensamento da maneira que achar melhor e mais correto. 

Texto: Glauco Araújo (G1)
Adendo: Geraldo Antônio de Souza (Administrador do Grupo)

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METAMORFOSE (A NOSSA)

Por Rangel Alves da Costa*

Em seu livro mais famoso, A Metamorfose, o escritor tcheco Franz Kafka (1883-1924) desvela a condição humana de forma tão real como asquerosa. O que verdadeiramente é o homem? Há de se indagar, principalmente quando não tem mais serventia para a função materialista do mundo e tem de amargar a submissão e continuamente se sentir ameaçado pela sola dos sapatos dos seus e da sociedade. A dura analogia da transformação do homem à condição de verme e, como tal, sempre sujeito aos pisoteamentos e massacres do poder.

Originalmente um conto, A Metamorfose de Kafka trata sobre um homem comum que ao acordar descobre que o seu corpo está sendo transformado, aos poucos tomando a feição de um ser repulsivo. A transmudação de um sujeito normal em um inseto repugnante vai tomando rumos catastróficos. Mesmo querendo levar uma vida habitual, o sujeito vai sendo condicionado pelo seu novo estado. Trancado um quarto, rejeitado pela maioria dos conhecidos, de repente é avistado subindo pelas paredes. Já não passa de uma barata monstruosa e repelente, repulsiva a todos. Tenta fugir e é ferido pelo próprio pai, ferimento este que vai dominando suas forças até definhá-lo completamente, minguando como um bicho asqueroso qualquer.

A Metamorfose é também a simbologia da desvalia humana e de sua impotência para qualquer ação ante a realidade que o cerca. Mesmo transformado num bicho monstruoso, o sujeito ainda ouve tudo o que dizem a seu respeito, ainda tem sentimentos, ainda consegue discernir o que desejaria encontrar. Mantinha a família com o seu trabalho, mas agora se vê enojado e até odiado pelo que inesperadamente aconteceu na sua vida. Um triste e inexplicável acontecimento que vai levando a existência de um ser ao mais reles do chão. Uma barata, um inseto nojento, um bicho repulsivo. O que será do homem ao chegar a tal estágio?

O mais doloroso é sentir-se em tal condição e não poder reagir. Em meio aos presumivelmente normais e sadios não há lugar para parasitas. E assim, na solidão de seu quarto, sem voz nem poder de ação, envolto em dor física e espiritual, sente apenas as solas do mundo querendo pisar sobre si para expurgar de vez aquela abominação da existência. Neste sentido, talvez a verdadeira visão de ser repulsivo não estivesse no resultado da transformação, mas tão somente no homem visto como ser econômica e socialmente imprestável. Aquele que agora rasteja já não interessa àqueles acostumados a rastejar pelos seus pés.


Gregor Samsa, o personagem de Kafka, pode ser avistado muito além das paredes de seu solitário quarto. No tempo presente, aquele inseto asqueroso, aquele bicho repelente, aquela barata repugnante, pode ser reconhecido em muitos seres humanos. O próprio mundo se incumbiu de metamorfosear não só a compleição física como os sentimentos e as virtudes. As realidades do mundo novo e contraditório, moderno e ainda tão primitivo, tecnológico e estarrecedor, logo cuidam de transformar o homem num ser estranho consigo mesmo, intimamente desconhecido e relegado às imposições de um mundo opressivamente voraz. Daí que as baratas kafkianas continuam proliferando a cada instante e por todos os lugares.

Mas a metamorfose kafkiana alastra-se por horizontes ainda maiores. A transformação do valoroso homem num ser negado ante sua nova condição está mais visível no mundo moderno do que se possa imaginar. Em qualquer quadrante da vida, basta que a pobreza ou a miséria de repente recaiam sobre o sujeito e logo este será avistado como aquele ser descrito por Kafka. Igualmente, basta que os infortúnios ou o desandar de caminhos escondam um pouco do sol do sujeito, e este sequer será avistado em meio às sombras. Em muitos sentidos, é o ter ou não ter que tende a transformar um indivíduo em parasita repulsivo, sempre na visão do dono da sola do sapato pronta para pisotear.

O Brasil, por exemplo, desde uns tempos para cá, a partir dos contínuos desacertos governamentais que transformaram o cotidiano da existência num caos, a metamorfose de Kafka não se cansa de provocar novos seres rastejantes, submissos, levados aos esgotos da desesperança. Ao invés daquele quarto onde Gregor Samsa suporta seu infortúnio, é no clarão do dia ou no negrume da noite que a população brasileira se vê subindo em paredes, andejando pelos esgotos, rastejando na cada vez mais difícil sobrevivência.

Na história de Kafka, quem começa a acabar com a vida do filho/barata é o próprio pai, após feri-lo nas costas. E na realidade brasileira atual, quem faz surgir os seres rastejantes e a cada dia pisoteia um pouquinho mais é a governança maior. O governo, criador de submissos que perambulam empobrecidos, desesperançados e desvalidos, a cada medida tomada para ajustar as contas da roubalheira desenfreada, é como se estivesse avançando com os sapatos da arrogância e da insensatez sobre os já indefesos seres.

Infelizmente, a visão do ser enojado e odiado descrito por Kafka é a mesma avistada na face do brasileiro comum. A cada manhã acorda mais empobrecido, mais aviltado na sua integridade humana. A cada manhã traz consigo um pouco mais dessa metamorfose cruel. E pelas favelas, nos distantes rincões, nos lugarejos empobrecidos, em meio à tristeza das ruas, as baratas rastejam sem rumo. Ou será o homem?

Poeta e cronista
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O nosso Monumento a Liberdade - 27 de Setembro de 2015

Por Geraldo Maia do Nascimento

No dia 30 de setembro de 1883 o Presidente da Sociedade Libertadora Mossoroense, numa sessão festiva, declarava “livre o município de Mossoró da mancha negra da escravidão”. Todos os escravos do município de Mossoró tinham recebido Carta de Alforria, fruto de um trabalho que vinha sendo desenvolvido a quase um ano. Essa data, 30 de setembro, passou a ser comemorada como a maior festa cívica do município. E para que as novas gerações tomassem conhecimento do fato, foi erguido, alguns anos depois, um monumento que ficou conhecido como “Estátua da Liberdade”. 


A Estátua da Liberdade fica na Praça da Redenção, em frente ao prédio da Biblioteca Pública, antiga União Caixeiral. Foi inaugurada no dia 30 de setembro de 1904, por iniciativa do Dr. Sebastião Fernandes de Oliveira, na época Promotor de Justiça de Mossoró, sendo o mesmo o orador oficial da solenidade, proferindo vibrante discurso na ocasião. 
               
O escultor da obra foi Francisco Paulino da Silva, um mestre do cimento que já havia executado várias obras em Mossoró. Na ocasião, Mossoró comemorava os 21 anos da liberação dos escravos em território mossoroense, que havia acontecido no dia 30 de setembro de 1883, cinco anos antes da liberação oficial em território brasileiro. A idéia da libertação dos escravos em solo mossoroense surgiu por ocasião de uma homenagem prestada na Loja Maçônica 24 de junho ao casal Romualdo Lopes Galvão, líder da política e do comércio. Presente à homenagem se encontrava o Venerável da Loja Maçônica 24 de junho, Frederico Antônio de Carvalho, a quem coube a idéia da fundação de uma sociedade cuja finalidade fosse a liberação dos cativos. 
               
Em 6 de janeiro de 1883 foi criada \"A Sociedade Libertadora Mossoroense\", cuja presidência provisória ficou a cargo de Romualdo Lopes Galvão. Aderiu ao movimento os melhores elementos da terra. A diretoria definitiva ficou formada por Joaquim Bezerra da Costa Mendes como presidente, Romualdo Lopes Galvão como vice-presidente, Frederico de Carvalho como primeiro secretário, o Dr. Paulo Leitão Loureiro de Albuquerque como orador. Nessa época, Mossoró contava apenas com 86 escravos. A 10 de junho alforriava 40 desses escravos. A Sociedade Libertadora tinha um Código, com um único artigo e sem parágrafos, onde estava determinado que \"todos os meios são lícitos a fim de que Mossoró liberte os seus escravos\". 
               
A ideia empolgava a toda população, de modo que pouca resistência houve contra essa medida. 
               
O dia 30 de setembro de 1883 foi a data designada para a liberação total dos escravos; e o objetivo foi alcançado. Foi um dia festivo aquele 30 de setembro. A cidade amanheceu com as ruas todas engalanadas de folhas de carnaubeiras e bandeiras de papel coloridas. A alegria contagiava todos os lares. Ao meio-dia, a Sociedade Libertadora Mossoroense se reunia no 1º andar do prédio da Cadeia Pública, onde funcionava a Câmara Municipal, hoje Museu Municipal Lauro da Escóssia. O Presidente da Sociedade Joaquim Bezerra da Costa Mendes, abriu a solene e memorável sessão, lendo em seguida, diversas cartas de alforria dos últimos escravos de Mossoró, e depois de emocionado discurso declarou \"livre o município de Mossoró da mancha negra da escravidão\". 
               
Além dos abolicionistas, os salões da Câmara Municipal estavam lotados com familiares e grande massa da população. 
               
Depois da sessão, a festa tomou as ruas da cidade. O Dr. Almino Afonso pronunciou inúmeros discursos, empolgando os auditórios que o aplaudiam delirantemente. E foi também o Dr. Almino Afonso que criou o \"Clube dos Spartacos\" composto, na sua maioria, por ex-escravos, tendo sido eleito presidente o liberto Rafael Mossoroense da Glória. A função desse clube era dar abrigo e amparo aos escravos, que aqui chegavam por mar ou por terra. Era a tropa de choque dos abolicionistas. Como território livre, Mossoró passou a ser procurada por todos os escravos que conseguiam fugir. Sabiam que aqui chegando, encontravam abrigo. O Clube dos Spartacus sempre conseguia evitar que os escravos voltassem com os donos. Alguns eram comprados; outros eram mandados para Fortaleza e nunca mais apareciam. O dia 30 de setembro passou a ser a grande data cívica da cidade. A Lei nº 30, de 13 de setembro de 1913, declara feriado o dia 30 de setembro que até os dias atuais é comemorado com muito entusiasmo pela cidade de Mossoró. 
               
E a Estátua da Liberdade permanece firme como um guardião impávido, para lembrar as novas gerações que Mossoró é um município que sempre lutou por seus direitos. 

Geraldo Maia do Nascimento

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I Encontro sociocultural da Família Tavares de Holanda

Por Epitácio Andrade

Leide CamaraLilian HolandaFrancisco Veríssimo De Sousa NetoJosé Mendes Pereira Mendes, no dia 12 de dezembro de 2015, durante o I Encontro sociocultural da Família Tavares de Holanda na boate Pântano, em Patu/Rn, estarei fazendo uma sessão de divulgação da obra "O Fogo da Pedreira" - A Saga do cangaceiro Antônio Silvino em Caicó - Texto Teatral em Cordel, do poeta Gil Holanda.

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AS MOÇAS DA “ MARANDUBA”

Por Sálvio Siqueira
Foto com as cangaceiras Áurea e Rosinha. Áurea era filha do casal Zé Nicácio e dona Josefa. Rosinha era irmã de Adelaide, ambas eram filhas do afamado vaqueiro Lé Soares. Infelizmente não conseguimos registros de Adelaide. 

Na fazenda Maranduba, fincada no município de Poço Redondo, Estado sergipano, morava o casal Lé e Pureza.
                                                     
Lé, como tantos outros homens da época, era vaqueiro, assim como seus dois irmãos, Josias e Luiz.

Pureza era filha do agricultor João Januário, que manipulava sua enxada nos barros da localidade Curralinho.
  
Umbuzeiro da Fazenda Maranduba - grupo LCN

O casal, cumprindo a “Lei’ escrita no livro Maior, fez com que crescesse e multiplicasse sua prole. Tiveram seis filhos amados. Criados como todos da região, com muita dificuldade e sacrifício. Segundo a obra literária do ilustre Alcino Alves Costa, “LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO – MENTIRAS E MISTÉRIOS DE ANGICO”, na página 137, ‘Ele’ nos relata que os nomes dos amados filhos do casal Lé e Pureza, eram Adelaide, Rosinha, Cidália, Arabela e seu único filho homem, Zequinha.

Zequinha, como tantos, só via-se como adulto, quando 'lá' chegasse, um bom vaqueiro, imitando seu velho pai e tios, pois todos eram afamados vaqueiros em toda aquela região.

As meninas, também como tantas da época, tinham em seus sonhos seus ‘príncipes, encantados, seria querer de mais, mesmo, simplesmente um príncipe, já estava de bom tamanho. A vida era dura para os meninos que logo, logo, tinham que exercerem funções de adultos sem nem mesmo passarem, ou melhor, viverem suas adolescência. Para as meninas a coisa era mais dura ainda. Não podiam, muitas das vezes, nem se quer estudaram, para não ficarem sabidas, pois mulher ‘sabida’ era um perigo.

Cangaceira Rosinha - Grupo LCN

Naquele tempo, por aquelas bandas, começaram a circularem em volta da casa de Lé dois cangaceiros. Mariano e Criança. O Primeiro, após perder Otília, apaixona-se por Rosinha. O segundo, há muito estava loucamente apaixonado por Adelaide, irmã de Rosinha.

Sendo, na época quem dava as ‘cartas’ por aquelas terras, os dois cangaceiros não tiveram dificuldades de levarem para as tristes fileiras do cangaço as irmãs. Ficaram distantes por os dois atuarem em grupos e áreas diferentes. Mariano vivia e praticava seus crimes pras bandas de Porto da folha. Já Criança, atuava nas redondezas de Poço Redondo.

E o esperado acontece. Adelaide engravida. Sua gravidez, como de todas as outras mulheres que fizeram parte do cangaço, não foi moleza. Levanta daqui, corre pra li, debaixo de sol e chuva, durante o dia ou mesmo a noite, eram uma constante em suas vidas.

 Cangaceiro Mariano 

Segundo a obra citada, Criança tem grande amor e carinho por Adelaide, resultando firmeza e lealdade para com a sua companheira.

Quando aproxima-se o momento da sua companheira parir, Criança, conversa com Mané Moreno, e vão para um coito, distante, conhecido e aconchegante, se podermos dizer que haviam coitos assim, para que Adelaide ‘ganhasse’ seu filho.
  
 Cangaceiro Criança

As horas passam, as contrações há muito iniciaram-se e, com o passar do tempo, seu retorno começa a ficar quase sem intervalos. Não tem jeito. A criança do Criança não vem ao mundo, e sua companheira já tem bastante tempo que sofre.

Mandam buscar uma parteira que morava nas imediações, e esta, já prevendo complicações, já trás outra para lhe ajudar. Tudo em vão. O sofrimento da cangaceira aumenta com o passar das horas e a criança resolveu não vir ao mundo.

Em uma rede, a transportam para uma localidade que tivesse algum recurso como ajuda, nada. Não tem como parir a companheira de Criança.

Valendo-se novamente da rede, os cangaceiros procuram outro lugar para que Adelaide desse a luz... Um local que tivesse uma pessoa para ajudar, terminando assim com tão longo sofrimento. No caminho, alguém verifica e diz que o feto já está morto... Adelaide, de tanto sofrer, talvez não tenha escutado que seu filho estava sem vida em seu ventre. Embaixo de uma frondosa árvore, Adelaide, dentro da rede começa a perder suas, já tão fracas, forças... Criança, percebendo que irá perder sua amada fica louco. Grita, chora, fala, urra palavrões na tentativa de amenizar a angústia que lhe invade... Seu ‘compadre’, Mané Moreno, vendo que o amigo estava em estado complexo, sem noção do que fazia, tenta evitar uma catástrofe maior, retirando o ferrolho do mosquetão do amigo, assim como retira também, o carregador da sua pistola.

Sua amada dá seu último suspiro. Sem despedir-se do companheiro, parte para o outro ‘lado’, onde, talvez, seu filho a esperasse. Fazem seu enterro. A dor, ainda visível no semblante do cangaceiro, não quer ir-se. Naquela vida não havia tempo pra isso... Guardar dores e sentimentos por alguém que tenha morrido.

Cangaceiro Mané Moreno - Grupo O Cangaço

Seu compadre, Mané Moreno, compra várias garrafas de aguardente e diz que ele precisa beber até embriagar-se, para esquecer o que aconteceu.

Assim faz Criança. Após o enterro de Adelaide, ele toma um dos maiores porres de sua vida e, de certo tempo pra frente, junto aos companheiros, começam a dançar e cantar até que o dia raiasse... Nas quebradas do Sertão.

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FIM DO CANGAÇO: AS ENTREGAS

Autor Luiz Ruben F. de A. Bonfim

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TENENTE ZÉ RUFINO E OS MEMBROS DA VOLANTE SOB SEU COMANDO, NO ESTADO DA BAHIA.

Zé Rufino à esquerda assinalado por uma seta

Zé Rufino foi o oficial que matou o maior número de cangaceiros em toda a história do cangaço. Além de utilizar a tortura, método que era “oficializado” na época, para obter informações, utilizava-se também da mesma estratégia utilizadas pelos cangaceiros... a astúcia.

Zé Rufino foi sem dúvidas alguma, um dos Militares mais bem sucedidos, no que se refere ao combate e extermínio do cangaceirismo/banditismo nos Sertões Nordestinos, de todos os tempos.

No passado, Zé Rufino foi convidado por Lampião para acompanha-lo no cangaço e diante da proposta que não poderia ser recusada, teve que fazer sua escolha. E para a infelicidade de muitos bandoleiros... optou pelas Volantes.

Só para comprovar - https://www.youtube.com/watch?v=clGcrAqzhYo

FOTOGRAFIA REGISTRADA POR BENJAMIN ABRAHÃO NO ANO DE 1936.
Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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CHEGADA DAS CABEÇAS EM SANTANA DO IPANEMA/AL


Dois aspectos fotográficos apanhados em Santana do Ipanema, pelos enviados especiais de “A NOITE”, vendo-se no primeiro a grande multidão, em frente à Capela, onde foram colocadas as cabeças dos cangaceiros mortos, e na segunda, os curiosos rodeando o automóvel em que viajaram os representantes de “A NOITE” e em que s achavam as cabeças de Lampião e Maria Bonita.

Fonte: Jornal A NOITE de 02 de agosto de 1938.

Segunda fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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