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sábado, 29 de agosto de 2015

DIA 29 DE AGOSTO DIA NACIONAL DO VAQUEIRO DA CAATINGA...!!!


VAQUEIRO MEU IRMÃO VAQUEIRO... Vaqueiro é um termo que designa no Brasil a pessoa responsável por cuidar de um rebanho de gado, de modo análogo à concepção americana do cowboy. No Sul do Brasil, o gaúcho com suas boleadeiras, são de origem ibérica, que incorporou elementos indígenas como o uso do chimarrão (origem paraguaia) e roupas andinas como o poncho. No Norte do Brasil, onde o Português radicado se transformou no vaqueiro que faz uso de indumentária própria feita de couro, composta por perneira (calça), gibão (dolmâ ou jaqueta de couro, sobretudo), chapéu (de couro de abas largas dobradas no meio), peitoral (avental de couro), luvas e botas também de couro. Pois o couro protege a pele do vaqueiro contra queimaduras vindas do sol e dos galhos e espinhos das árvores da caatinga, mata ou sertão de espinhos verdes, próprios do Brasil de norte a sul, sendo que no Sul o sertão se estende a partir de Santa Catarina em estepes, chamado de pampa gaúcho.

Fonte: facebook

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JOSÉ ALVES DE MATOS - O EX CANGACEIRO "VINTE E CINCO"

Foto gentilmente cedida pela família MATOS.

Uma das últimas imagens do ex-cangaceiro Vinte e Cinco que integrou durante sua mocidade, o bando de Lampião.

Entrou para o cangaço no dia 25 de dezembro de 1933, e devido a data de entrada foi apelidado por Corisco de "VINTE E CINCO", apelido que "carregou" para sempre.

Um homem que soube dar a volta por cima, aproveitando as oportunidades que a vida lhe ofereceu após obter sua liberdade, depois de ter deixado o cangaço.

Reescreveu a sua biografia de forma notável e deixou seu nome escrito na história, não apenas como cangaceiro, mas como exemplo de marido, pai, avô e amigo daqueles (as) que sempre o procuravam.

Assim o senhor José Alves de Matos terminou sua vida... de forma digna e pacata, diferentemente da época em que dava "trabalho" para a polícia...

... NAS QUEBRADAS DO SERTÃO.
Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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Uma VERSÃO sobre Abraão e ABA FILM

https://www.youtube.com/watch?v=sgR2V7XdAbQ&feature=youtu.be

Novo relato sobre as filmagens do bando de Lampião por Benjamin Abraão. 
Este é um Vídeo filmado no ano de 2011 pela Laser Vídeo do cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira. 

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O MAIS NOVO LIVRO DO ESCRITOR SABINO BASSETTI - LAMPIÃO O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS


Através deste e-mail sabinobassetti@hotmail.com você irá adquirir o  mais recente trabalho do escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".
O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.
Não perca tempo e não deixe para depois, pois saiba que livros sobre "Cangaço" são arrebatados pelos colecionadores, e você poderá ficar sem este. Adquira já o seu.

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Onde o Brasil de Alma Nordestina se Encontra...

Por Manoel Severo

O Cariri Cangaço é o resultado de um grande sonho. Em março de 2009 quando retornava da primeira edição do Seminário de Maria Bonita em Paulo Afonso aflorou em minha cabeça a ideia de tentar realizar em nosso estado do Ceará, mais precisamente na região do Cariri, um seminário onde pudéssemos resgatar um pouco da historiografia cangaceira na região, tão pouco conhecida pela grande maioria das pessoas. Num primeiro momento ouvia muitas indagações e provocações: "Cangaço no cariri? ...Está ficando louco? ...Como realizar um negócio desses aqui, sem nenhuma tradição com o tema? ...Evento para endeusar bandido?" ... Foi aí que alguns ingredientes acabaram se somando e o sonho acabou se tornando realidade: Determinação, perseverança, dedicação e amigos; muitos amigos, inúmeros amigos, de todos os lados e lugares, alguns antigos e outros novos, todos juntos começaram a acreditar que poderíamos fazer...e fizemos.

Mas não poderíamos continuar nossa conversa sem fazer o devido e responsável esclarecimento; explico: Apesar do fascínio que o cangaço exerce até hoje, o Cariri Cangaço , não nasceu com o sentimento de fazer apologia ao Cangaço, cangaceiros, violência, enfim; não "mitifica" e nem procura elementos para "endeusar" Virgulino Lampião nem nenhum outro personagem dessa saga sertaneja tão penosa e cheia de dor. O verdadeiro sentimento que moveu a todos nós foi o de proporcionar um ambiente ainda mais propício para o debate e aprofundamento dessa temática que é tão marcante em nossa terra e em nossa gente. O incrível acontece; Lampião e o Cangaço que tanto sofrimento trouxe para o ordeiro povo do sertão, hoje promove o encontro, a união e a harmonia na direção da busca da verdade histórica.

Nada se constrói sozinho! Poucos do universo da pesquisa e estudo do cangaço nos conheciam; foi um "tiro no escuro" convidar os muitos confrades para virem ao cariri ver o que estávamos querendo fazer. A SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, foi de fundamental importância quando resolveu abraçar o evento através de todas as suas diretorias; Paulo Gastão, Kydelmir Dantas, Ângelo Osmiro, Napoleão Tavares Neves, Leandro Cardoso, Lemuel Rodrigues, Aderbal Nogueira, João de Sousa Lima, Honório de Medeiros, Professor Pereira e tantos outros, foram fundamentais na consolidação desse primeiro momento.
  

Criamos um Empresa para realizar o evento, a Cariri do Brasil; que mais recentemente se tornou o Instituto Cariri do Brasil e a esse instituto se somaram entidades e academias culturais, organizações não governamentais, entes de promoção cultural, imprensa e formadores de opinião; a semente estava plantada e no trabalho de formiguinha tivemos três meses para regá-la e ver os frutos nascerem. Ali contávamos com o apoio de quatro municípios: Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha.

De início tínhamos o desafio de estabelecer o formato do evento, a data, os conferencistas, tudo por tudo. Minha primeira preocupação foi fortalecer o conceito verdadeiro do evento. Era nosso desejo criar um Seminário, mesmo pequeno, onde pudéssemos de forma responsável, lucida e competente, trazer para nossos convidados e anfitriões, o resgate deste recorte da história do cangaço que poucos conheciam. O cariri cearense era sim um cenário privilegiado do cangaço, notadamente de Virgulino Ferreira. Como desconhecer a ação e episódios como a visita de Lampião a Juazeiro em 1926, a patente de capitão, sua suposta ligação com Padre Cícero; o fogo da Piçarra, a morte de Sabino, a amizade com Seu Tôim da Piçarra; como esquecer os marcantes momentos de Lampião em Aurora, Izaias Arruda, traição, fogo; e personagens como Major Zé Inácio, Sinhô Pereira, Chico Chicote, Irmãos Marcelinos, Coronel Santana, enfim. O cariri tinha sim, muito a contar e ser contado.


O Cariri Cangaço nasceu com esse sentimento; lúcido e responsável; em trazer para o sul do Ceará esse fórum qualificado que pudesse de forma clara; não fazendo apologia ao banditismos ou endeusando cangaceiros; num primeiro momento discutir esse fenômeno tão rico e intrigante que foi o cangaço, e que se tornasse uma ambiente plural e cheio de capilaridade para também discutir outras temáticas ligados ao nosso nordeste, às nossas raízes, à nossa história... e memória, e aí vamos encontrar o cordel, a música, a estética, os beatos, o messianismo, os coronéis, a culinária, a medicina, enfim. E na noite de 22 de setembro de 2009, estávamos realizando a abertura do 1º Cariri Cangaço, na cidade de Crato. Com mais de 70 pesquisadores convidados e um público de 376 pessoas, 19 conferências e debates e 22 visitas técnicas, em seus seis dias de realização reunimos mais de 1.500 pessoas no total, começava ali uma grande caminhada. Assim nasceu o Cariri Cangaço, um evento construído para todos aqueles que acreditam que nosso futuro tem estreitas ligações com nosso passado, nossas tradições e nossa história...

Estamos às vésperas de comemorar seis anos de existência, rompemos as barreiras do Ceará e o Cariri Cangaço se consolida como o mais respeitado e qualificado fórum sobre a temática; presente em 5 estados da federação: Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, já realizou 83 Conferências, reuniu mais de 500 pesquisadores e mais de 13 mil pessoas em todas as suas edições; possui 16 sedes oficiais: Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Aurora, Porteiras, Barro, Lavras da Mangabeira; no Ceará, Piranhas em Alagoas; Poço Redondo em Sergipe; Sousa, Nazarezinho, Lastro, Princesa Isabel, São José de Princesa em Pernambuco; e Floresta em Pernambuco; configurando-se numa das mais autenticas Festas da Alma Verdadeiramente Nordestina.

Manoel Severo
Curador do Cariri Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com.br/
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CHIQUINHO RODRIGUES - LASER VÍDEO - ADERBAL NOGUEIRA


Publicado em 22 de out de 2010

Depoimento de Chiquinho Rodrigues, um dos defensores da cidade de Piranhas durante o ataque de Corisco e Gato, por conta da prisão da cangaceira Inacinha.


Os cangaceiros Inacinha e Gato

Depoimento gravado em 1998 pelo cineasta Aderbal Nogueira da Laser Vídeo.

CONTINUA AMANHÃ...

2ª Fonte: facebook

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A CARTA DE UM FAZENDEIRO, AO AMIGO, RELATANDO A PRESENÇA DE LAMPIÃO, EM SUA REGIÃO, JEREMOABO, RARA!


A CARTA DE UM FAZENDEIRO, AO AMIGO, RELATANDO A PRESENÇA DE LAMPIÃO, EM SUA REGIÃO, JEREMOABO, RARA!

O fazendeiro, Manuel Vieira de Andrade - "Seu Né", de Bom Conselho, hoje, Cicero Dantas, fala da presença de Lampião em sua região e a ameaça de invasão à suas terras, Seu Né, vem a ser o pai de Joãozito Andrade, o melhor criador de Nelore do Brasil, e salvador da extinção dos caprinos Canindé, graças aos seus esforços, o Brasil, deve ao mesmo, a melhoria do gado nelore, a não extinção do bode canindé e a criação da raça caprina trindade, tudo isso em pleno sertão de Jeremoabo, esse é um verdadeiro herói nacional, nunca aqueles, tenham certezal!





Fonte - A trajetória de vida e vocação de um sertanejo
De - Joaozito Andrde e Erenilda Amaral.
Pesquisa - Gilmar Teixeira.

2ª fonte: facebook

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LIVROS DO GERALDO MAIA DO NASCIMENTO


ATENÇÃO: Novo livro do cangaço publicado: 

AMANTES GUERREIRAS: A Presença da Mulher no Cangaço, de Geraldo Maia do Nascimento, Natal-RN: Editora do Sebo Vermelho, 2015, 132 páginas. O pesquisador do cangaço, Geraldo Maia do Nascimento, também conhecido por GMaia, nascido em Natal e radicado em Mossoró, relança o Livro: AMANTES GUERREIRAS:..., agora em 2ª Edição, com o conteúdo ampliado, ou seja, com 132 páginas. O Autor faz uma compilação de quase 100 nomes de cangaceiras. O livro pode ser adquirido com o Professor Francisco Pereira Lima, em Cajazeiras-PB ou no Sebo Vermelho, em Natal-RN. - Carlos Alberto

No dia 17 de Agosto o professor Pereira estará  com esse excelente livro à disposição dos amigos, ao preço de R$35,00 com frete incluso. 

Pedido: franpelima@bol.com.br


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MOSSORÓ NA TRILHA DA HISTÓRIA

ANOTAÇÕES


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CONVITE - HOJE, ÀS19 HORAS, COMEMORAÇÃO DOS 70 ANOS DO PROFESSOR BENEDITO VASCONCELOS MENDES



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VEJAM COMO FOI A PRIMEIRA VISITA DE LAMPIÃO A POÇO REDONDO, POVOADO DE PORTO DA FOLHA-SE. - Parte 01.


O bando deixou Arrasta-pé no dia 18 de abril, passou pelas fazendas Riacho e Malhada da Caiçara, varou pelas caatingas de Santa Brígida e entrou em Sergipe, indo pernoitar na fazenda Pedra d’Água, perto de Canindé. No dia seguinte, os cangaceiros acordaram cedo, arrearam os cavalos e tocaram em direção a Poço Redondo. Embora Lampião já tivesse entrado em Sergipe pelo menos duas vezes, esse fato era desconhecido em Poço Redondo, um povoadozinho com umas trinta casas separadas umas das outras, na beira do Riacho Jacaré, afluente do São Francisco.

Naqueles ermos, não havia rádio nem telégrafo, as notícias corriam devagar. Ouvia-se falar nas estripulias de um cangaceiro chamado Lampião, mas isso era lá para os lados de Pernambuco ou Paraíba, lugares que ninguém nem sabia para que lado ficavam, terras tão longínquas que para os matutos era como se ficassem no estrangeiro. De modo que no Poço ninguém podia imaginar que o temível cangaceiro se encontrasse em Sergipe, e mais precisamente a caminho daquele povoado pobre, perdido nos cafundós.

No dia 19 de abril de 1929, o arraial estava em festa, pois, conforme acontecia pelo menos uma vez por ano, seria ali celebrada uma missa pelo padre Artur Passos, de Porto da Folha. O vigário, um homem já velho, ranzinza, malcriado e mandão, já se encontrava no Poço desde a tarde do dia anterior. Estava hospedado na casa de Teotônio Alves, conhecido como China, descendente de uma das famílias fundadoras do lugarejo, os Garra. China, casado com dona Marieta Alves de Sá, era considerado um homem rico: era dono da fazenda Recurso e tinha uma bodega no povoado, onde vendia de tudo – jabá, café, açúcar, sal, pimenta-do-reino, rapadura, cocada, querosene, fumo de rolo, alpercatas, perfume, remédio e, claro, cachaça.

Naquele dia, muita gente acordou cedo, ansiosa pela festa. João Cirilo e Miquéias foram os primeiros a entrar na bodega de China e, para aproveitar o dia, ainda em jejum, já tinham tomado os primeiros goles de pinga, a fim de limpar o estômago. Entre uma conversa e outra, escutaram um tropel de cavalos. Quando olharam, viram uns cavaleiros estranhos vindo pela estrada de Curralinho. Os cavaleiros pararam em frente à bodega. As roupas sujas de terra indicavam que aqueles homens não vinham por causa da festa. Apesar de usarem chapéus de couro, não pareciam ser vaqueiros, pois vaqueiros não carregavam armas, e aqueles tinham fuzis atravessados nos cabeçotes das selas e deixavam entrever os cabos de grandes punhais metidos nas bainhas, sobre as vestes suadas. Um deles adiantou o cavalo, deu bom-dia e perguntou se era ali a casa de China. O próprio China respondeu ao cumprimento e identificou-se. Então o estranho apresentou-se, amistosamente, mas sem perder o tom severo do rosto:

– Munto prazê, seu China! Me dero boas informação sobre o sinhô. Eu sou o Capitão Virgulino Ferreira, vurgo Lampião.

China e os companheiros quase caíram para trás com o susto. Dona Marieta, que ia chegando naquele instante, preocupada com os preparativos da festa, ao ouvir a terrível revelação pensou logo no padre, que ainda estava dormindo, alarmada com o que aqueles malfeitores poderiam fazer com ele.

Percebendo o vexame, Lampião disse que não precisavam ter medo, pois estava ali de passagem, não iria fazer mal a ninguém, só queria descansar um pouco e comer alguma coisa. Dito isto, desmontou do cavalo, no que foi seguido pelos outros cangaceiros.

Enquanto os homens amarravam os animais nas árvores, China, ainda atordoado com aquela situação, foi providenciar cadeiras para os recém-chegados. João Cirilo e Miquéias se prontificaram a ceder seus tamboretes, na esperança de poder cair fora, mas Lampião mandou que se sentassem:

– Tem cadera pra todo mundo, rapazes, nun tão veno qui seu China é home privinido? Fiquem aí!

China trouxe um banco e algumas cadeiras.

Percebendo que dona Marieta ainda estava meio atarantada, Lampião voltou a explicar, falando para o marido:

– Seu China, diga a sua muié qui ninguém vai fartá cum respeito na sua casa. Diga a ela qui pegue suas fia, tranque no quarto e bote a chave no bolso.

China, sabendo por que sua mulher estava tão ansiosa, resolveu expor logo o problema:


– Sabe o qui é, Capitão, mĩa muié tá munto preocupada purque o vigaro de Porto da Foia, o pade Artu Passo, tá hospedado aqui na mĩa casa... Ele veio celebrá missa, vai ter ũa festa hoje im Poço Redondo.

CONTINUAREMOS AMANHÃ...

Fonte: facebook

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