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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

TCM Mossoró de Todos os Tempos - RODRIGUES FOTÓGRAFO (parte 1)

https://www.youtube.com/watch?v=bjO_1M3Avog

Publicado em 21 de junho de 2012

TCM Mossoró de Todos os Tempos - RODRIGUES FOTÓGRAFO (parte 1)

Entrevista José Rodrigues (RODRIGUES FOTÓGRAFO) fazendo uma retrospectiva de como começou na arte de fotografar, falando também sobre turismo (as grandes potencialidades do turismo na Costa Branca do Rio Grande do Norte.

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O QUE TEMOS PARA HOJE É SAUDADE


José Rodrigues da Costa
(Fotógrafo)

Este mossoroense nasceu na Fazenda Mulungu, no município de Mossoró, distante do centro da cidade 20km, no dia 02 de dezembro de 1938; filho de José Frederico da Costa e Maria Salomé Silva da Costa.

Aprendeu as primeiras letras em uma escola que ficava na comunidade de Sítio Trapiá, com a professora Santinha. Em 1954, sua família passou a morar na cidade de Mossoró, onde Zé Rodrigues concluiu o 2º Grau.


José Rodrigues, Neta e esposa

 Por necessidade, começou a trabalhar ainda muito jovem, tendo como primeiro trabalho a mercearia de Vicente Gomes Bezerra, onde eram fabricados caixões de defuntos. Quando ele fazia trabalhos noturnos, por várias vezes dormia dentro de caixão, pois havia muitos mosquitos. 

Foi ainda alugador de bicicletas, quando ele instalou um posto na Praça Rodolfo Fernandes. Em 1960, foi para São Paulo, onde permaneceu por dois anos, naquela capital trabalhou como servente de pedreiro, pintor e descobriu a paixão pela fotografia, fazendo então desta sua profissão. Em 1963, retornou para sua cidade natal e instalou um pequeno estúdio fotográfico, mas com uma máquina emprestada pelo Dr. José Suêldo Câmara.

José Rodrigues, durante mais de 50 anos de trabalho no ramo da fotografia, vem documentando a cidade em todos seus aspectos e registrando o desenvolvimento de Mossoró e região. Pensando nas gerações futuras, está preparando um trabalho, através das fotografias, que perpetuarão a história do município de Mossoró.

Fonte: facebook
Página: Nubia Galdino Da Silva

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MORREU HOJE À TARDE EM MOSSORÓ, JOSÉ RODRIGUES DA COSTA, UM DOS PRIMEIROS FOTÓGRAFOS DA CIDADE.

Por José Mendes Pereira

Vai com Deus, primo! É o que nós familiares e amigos desejamos a você!


Morreu por volta das 15:00hs desta segunda-feira 17 de agosto de 2015, em Mossoró, o mais antigo fotógrafo da cidade, José Rodrigues da Costa, do "Foto Rodrigues". Há meses que ele vinha lutando contra um câncer intestinal.

José Rodrigues da Costa, Frei Damião e Câmara Cascudo

O seu corpo está sendo velado no Centro de Velório, à rua Melo Franco, defronte ao Tiro de Guerra de Mossoró. O seu sepultamento está marcado, segundo a viúva Tonheira, para às 16:00hs de amanhã terça-feira. José Rodrigues foi um homem que durante toda a sua vida, só fez amizades. 

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QUATRO LIVROS DO ESCRITOR SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA DANTAS


SILVINO, VIRGULINO E CRISTINO.
EM COMUM, DENTRE MAIS COISAS,
OS NOMES TERMINADOS EM ‘INO’,
DE TINO, DESATINO E DESTINO.
O PRIMEIRO, MEU XARÁ;
O SEGUNDO, LAMPIÃO,
O TERCEIRO, CORISCO.
COM SANGUE, FERRO E FOGO ESTES TRÊS MARCARAM O SERTÃO.
POIS BEM, QUEM QUISER VÊ-LOS SOB UMA SÓ VISÃO,
É SÓ MERGULHAR NESTA RICA E ILUSTRADA TRILOGIA,
CUJO AUTOR É UM CERTO MAGISTRADO POTIGUAR
CHAMADO SERGIO AUGUSTO DE SOUZA DANTAS,
A QUEM, AQUI, EU CONGRATULO PELA ENRIQUECEDORA OBRA.




Adquira estes livros através do professor Pereira, lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba.

E-mail: franpelima@bol.com.br


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FRAGMENTO DO DOCUMENTÁRIO DA BBC - LUIZ GONZAGA & JACKSON DO PANDEIRO

https://www.youtube.com/watch?v=noTQFhAXgL8

Esse aqui é para todo mundo ter uma noção da dimensão e da importância de Luiz Gonzaga na música brasileira. Esse é o trecho de um documentário feito pela BBC. Mesmo para quem não entende inglês, dá para assistir o vídeo tranquilamente. A locutora fala sobre a revolução musical que Gonzaga fez ao trazer o baião para o Brasil e adaptar para o Nordeste, fala também sobre como ele ficou famoso no início da carreira.

Paulo André Pires (produtor musical) falou sobre o Forró. Em inglês ele explica que o forró representa o Brasil, internamente, de uma forma bem maior que o samba, mas que fora do país o marketing sempre foi favorável ao ritmo do carnaval. De acordo com ele, o forró representa mais o "verdadeiro povo do Brasil".

A locutora da BBC também falou sobre temas das músicas de Gonzaga, como a saída dos nordestinos de sua região para ir par ao Sudeste. Vale muito a pena assistir.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=noTQFhAXgL8

Página: Forró

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NAS TRILHAS DO CANGAÇO EM FLORESTA


Em Floresta visitamos a Fazenda Tabuleiro Comprido de Cantidiano Valgueiro. Aqui foi sepultado um integrante da Coluna Prestes no ano de 1926. São os preparativos para o Cariri Cangaço 2016 em Floresta, no Estado de Pernambuco.



Fonte: facebook

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RELAÇÃO DE LIVROS À VENDA (PROFESSOR PEREIRA - CAJAZEIRAS/PB).


O MAIOR ACERVO DE LIVROS À VENDA SOBRE OS TEMAS NORDESTE E CANGAÇO. GARANTIA DE QUALIDADE E ENTREGA DO MATERIAL.

Clique no link abaixo e escolha os seus livros

http://sednemmendes.blogspot.com.br/2015/08/relacao-de-livros-venda-professor.html

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CARTA DE LAMPIÃO ENDEREÇADA AO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO, PROPONDO A DIVISÃO DO ESTADO.


Pouco tempo após o Combate de Serra Grande, o qual saiu vencedor, Lampião redigiu e enviou ao Governador Interino de Pernambuco, o Dr. Júlio de Melo, uma carta com a seguinte proposta:

 Governador Interino de Pernambuco, o Dr. Júlio de Melo

“Senhor Governador de Pernambuco
Suas saudações com os seus.

Faço-lhe esta devido a uma proposta que desejo fazer ao senhor para evitar guerra no sertão e acabar de vez com as brigas... Se o senhor estiver no acordo devemos dividir os nossos territórios. Eu que sou Capitão Virgulino Ferreira - Lampião, Governador do Sertão, fico governando esta zona de cá, por inteiro, até as pontas dos trilhos em Rio Branco. E o senhor, do seu lado, governa do Rio Branco até a pancada do mar. Isso mesmo. Fica cada um no que é seu. Pois então é o que convém. Assim ficamos os dois em paz, nem o senhor manda os seus macacos me emboscar, nem eu com os meninos atravessamos a extrema, cada um governando o que é seu sem haver questão.

Faço esta por amor à Paz que eu tenho e para que não se diga que sou bandido, que não mereço.

Aguardo sua resposta e confio sempre.
Capitão Virgulino Ferreira Lampião, Governador do Sertão”.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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CONVITE E LIVROS SOBRE CANGAÇO




Mesmo no trabalho sempre há um tempo dispensado para as pesquisas.



O romance “A Volta do Rei do Cangaço” de Junior Almeida, mantém vivo o mito de Lampião.
  
O LIVRO:

O romance “A Volta do Rei do Cangaço,” de Junior Almeida, mantém vivo o mito de Lampião.

Neste livro de sabor regional o mais famoso cangaceiro nordestino não foi morto pela polícia em Sergipe, em 1938. Alguém foi assassinado em seu lugar mas prevaleceu a versão das “volantes” e do governo.

Lampião, na verdade, foi atingido por uma espécie de maldição e ainda está vivo, sem nem ao menos envelhecer. Já morou em vários lugares do Nordeste e usou diversos nomes. Atualmente usa o nome de Luiz Ribeiro, é coronel da Polícia Militar de Pernambuco e mora num recanto escondido no município de Capoeiras, no Agreste do Estado.

O romance faz uma viagem ao passado, relembrando os tempos do cangaço e da violência, tanto por parte dos bandoleiros como da polícia. No presente, Virgulino Ferreira, com outro nome interage com militares de alta patente e até com o governador do Estado.

Um historiador, obcecado pela vida misteriosa dos cangaceiros, desconfia que Lampião não morreu em Angicos e começa a fazer investigações por conta própria, enfrentando a descrença de muitos e os perigos dessa busca pela verdade.

“A Volta do Rei do Cangaço” retrata o interior das pequenas cidades do Nordeste, mostra as ligações de Lampião com o padre Cícero Romão e nos apresenta o cangaceiro como uma espécie de justiceiro, capaz ainda hoje de recorrer a violência quando é preciso enfrentar uma desfeita ou punir algum bandido.

Um livro que vai dar o que falar.

A obra pode ser encontrada no site da Livraria Cultura, ou diretamente comigo pelo e-mail euclidesalmeidaa@hotmail.com e também no watsapp 87-996 334 620. Obrigado.


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O MAIS NOVO LIVRO DO POETA E ESCRITOR JOSÉ EDILSON DE A. G. SEGUNDO


O livro "NAS TRILHAS DE MEU AVÔ" pode ser adquirido: Em Mossoró na Livraria Independência. Em Natal na Livraria Nobel, da Avenida Salgado Filho. 
O valor do livro é 30,00 reais. 

Um grande abraço,
Edilson Segundo

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A ESPOSA DE JESUÍNO BRILHANTE


Capa do Livro 'Jesuíno Brilhante: O cangaceiro romântico', de Raimundo Nonato. Fonte da foto: 

Dona Maria era a esposa legítima de um pacato lavrador e vaqueiro que trazia o nome de Jesuíno Alves de Melo Calado.

Isto até a idade de vinte e sete anos, quando se tornou conhecido como Jesuíno Brilhante.

Estas informações vamos encontrá-las num trabalho do escritor Raimundo Nonato. Seu livro “Jesuíno Brilhante, o cangaceiro romântico”, é mais um elo na corrente da história do cangaço.

O casal tinha quatro filhas e um filho, o caçula. 

No ano de 1871, o destino resolveu terminar com a vida pacífica do jovem pai de família.

O furto de um caprino, propriedade da gente de Jesuíno, por um membro da família dos Limões, pretos valentes e famosos por seus atrevimentos, deu inicio a uma sequência de lutas e mortes.

Um irmão de Jesuíno foi agredido, dentro da vila de Patu, uns dias depois do furto por Honorato Limão, que ficou vangloriando-se do sucedido dentro da humildade em que ocorrera o episódio.

Alguém avisou Jesuíno do que acontecia; estava em uma casa bastante próxima.

Honorato falava alto para que todos ouvissem e Jesuíno escutava calado.

Sua mulher em dado momento, chamou-lhe a atenção com as seguintes palavras: (segundo Raimundo Nonato): “Quem ouve tanto desaforo deve ter perdido a vergonha”.

Essas palavras, ditas a queima-roupa, pela mulher, mexeram com seu brio de sertanejo.

Armou-se.

Entrou na venda e matou o preto Limão a punhal.

Estava iniciada a guerra entre os dois clãs.

Sua vida foi cheia de lances marcantes.

Ordenou vários casamentos, como quando o noivo depois de seduzir a jovem negava-se a reparar o mal, ele intervinha a favor da desprotegida. 

Contam ainda quem que, certa vez uma pobre mulher disse-lhe que um valentão da região, sabendo que o marido da mesma estava ausente dissera que viria dormir com ela nessa noite.

Jesuíno teria ficado dentro da casa, no quatro e este, ao ser invadido pelo malfeitor, foi palco da luta, pois o cangaceiro armado de punhal já aguardava o atrevido que foi crivado de pontaços.

Salvou a honra da honesta sertaneja.

Não teve dúvida em matar um de seus melhores homens quando este movido pela força irrefreável do sexo tentou abusar de uma donzela colocada sobre a proteção do cangaceiro zeloso das questões morais.

Em ocasiões em que a polícia ou outros inimigos o atacavam, procurava refúgio na Casa de Pedra, esconderijo da serra do Cajueiro, onde em tempos anteriores seu tio José Brilhante buscava também abrigo e enfrentava as volantes.

O sobrinho seguiu lhe os passos.

Sua família, a esposa Maia e os filhos acompanhavam-no, bem como seus comandados em números que não ultrapassava a uma dúzia, e escondiam-se ali na Casa de Pedra.

Esse grupo atuava no Rio Grande do Norte e Parayba, lutava cantando como o fizera durante o combate na cidade de Imperatriz (atualmente denominada Martins) a mora da Corujinha. 

“Corujinha que anda na rua
Não anda de dia
Só anda de noite
Às Ave Maria...”

Ou esta outra estrofe que cantavam enquanto carregavam e disparavam os terríveis e mortíferos bacamartes: 

“Corujinha que vida é a tua? 
Bebendo cachaça, caindo na rua
Isto é bom, corujinha!
Isto é bom!”...

Interessante, e aqui vamos fazer um reparo para marcamos bem o fato. quase todo cangaceiro tinha como um ponto de honra máxima, na vida guerreira, não ser preso jamais.

Morrer, ficar aos pedaços, tudo isso era uma possibilidade bastante presente para quem escolhia o cangaço.

Segundo Câmara Cascudo, seu pai ao perseguir o cangaceiro Rio Preto ouvia-o cantar assim: 

“Rio Preto foi quem disse
E como disse não nega;
Leva bala e leva chumbo, 
Morre solto e não se entrega...”

Já do famoso Antônio Silvino, os cantadores afirmam que seria esta a opinião. Exaltando a morte do pai teria se externado desta forma: 

“Foi morto a tiros lutando
Na rua dum povoado
Vimos ele cair morto
No mais doloroso estado
Porém, tivemos a glória
De o não ver desfeitado”.

Não ser preso era o que importava. A morte, para quem se defendia das grades da prisão, era uma medalha honrosa, motivo de orgulho para os descendentes.

Curiosamente esse cangaceiro foi obrigado, em virtude de grave ferimento, a entregar-se

“Num recado que mandei
Aonde a polícia estava
Eu pedia garantia
Dizendo que me entregava,
Mesmo porque - estava certo 
Daquela não escapava”.

Mas voltemos a Jesuíno Brilhante, este sim, seguiu a conduta tradicional dos antigos cangaceiros – tombou no campo da luta.

Sua esposa, Maia, findou casando-se com um dos cabras do falecido. 

Fonte: Lampião: As mulheres e o cangaço - Antonio Amaury Corrêa de Araújo.

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COMIDA PREFERIDA DO REI DO CANGAÇO:

Lampião almoçando ao lado do cineasta Sírio-Libanês Benjamin Abraão

- Arroz doce.
- Galinha de capoeira.
- Imbuzada.
-Coalhada.

Fonte: facebook

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