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quarta-feira, 29 de julho de 2015

28 DE JULHO DE 1938 - A MORTE DE LAMPIÃO.

Por Bismarck Martins de Oliveira

Há exatos 77 anos, numa madrugada fria, na Fazenda Angico, situada na margem sergipana do Rio São Francisco, no município de Poço Redondo, Sergipe, após um bem executado ataque com a participação das volantes comandadas pelo 

Tenente João Bezerra à esquerda

Tenente João Bezerra da Silva; do Aspirante Francisco Ferreira de Melo; e a do Sargento Aniceto Rodrigues, todas da polícia alagoana, foi abatido a tiros o cangaceiro LAMPIÃO, juntamente com a sua companheira MARIA DE DÉA, e mais nove dos seus cangaceiros (Enedina, Luiz Pedro, Quinta Feira, Elétrico, Mergulhão, Moeda Alecrim, Colchete e Macela).


Eram 49 volantes das três volantes e cerca de 36 cangaceiros (há uma pequena divergência quanto a este número, que pode ser de 38).


Após um breve tiroteio, onde os cangaceiros, pegos de surpresa não tiveram tempo de organizarem uma resistência, os volantes iniciaram uma selvagem correria em busca dos pertences dos cangaceiros mortos, numa disputa selvagem, onde mãos foram cortadas para depois serem retirados os anéis. O tesouro era incalculável. Consta dos anais históricos, que somente Lampião carregava consigo vários quilos de ouro e cerca de 200 contos em dinheiro. Luis Pedro era outro que conduzia grande quantia em dinheiro. Os demais, também, embora em menor quantidade. Tudo foi "confiscado" pela soldadesca que dançavam sobre os corpos, enquanto cortavas as suas cabeças, mandando-as para a cidade alagoana de Piranhas, ficando expostas nos batentes da Prefeitura daquela antiga cidade.

Policiais que fizeram à chacina aos cangaceiros

Havia um acordo tácito entre os policiais de que quem abatesse um cangaceiro tinha direito aos seus pertences. Aquele dinheiro sujo de sangue enricou muita gente.

O primeiro à esquerda é o Adrião Pedro da Silva - acervo Antonio Vilela

Dos volantes, faleceu apenas o soldado ADRIÃO.

Era o início do fim do cangaço.

Neste final de semana (25 e 26 de julho) estive em Piranhas, participando de prestigiado evento da Semana do Cangaço, onde o Cariri Cangaço se fez representar com a presença do ilustre amigo Manoel Severo e muitos outros escritores e pesquisadores, dos mais renomados sobre o assunto.


A cidade respira cultura e a grandeza da sua história é realçada orgulhosamente por seus habitantes que se esmeram em receber bem os seus visitantes.

Dr. Paulo Britto e Bismarck Martins de Oliveira

Além dos colegas escritores e pesquisadores que lá estavam, tive a satisfação de conhecer o DR. PAULO BRITTO, filho do Tenente João Bezerra, o principal comandante do ataque acima narrado. Homem de ressalvada educação, homenageado na palestra de abertura do evento, o DR. PAULO mostrou-se bastante emocionado com as homenagens recebidas e muito cortês para com todos quantos o abordavam.

Sem dúvidas, um evento bastante proveitoso.

Tenham um bom dia!
Bismarck Martins de Oliveira.
Das terras de Joffily
em 28 de julho de 2015.

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GUARANI... UM HERÓI DE ANGICO.

Por Geraldo Júnior

Cessado o tiroteio em Angico, imediatamente o corpo de Lampião foi reconhecido pelo Soldado Sebastião Vieira Sandes "Santo", pois havia sido coiteiro de Lampião, alguns anos antes.

Estava confirmada a morte do Rei do Cangaço. Gritos eufóricos eram dados pelos soldados. A comemoração era geral, afinal o homem mais procurado de todo o Nordeste havia sido eliminado.

11 cabeças de cangaceiros

Morre Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros. Alguns cangaceiros (as) conseguem escapar em meio à fumaça causada pelos tiros e fogem para fora do epicentro do tiroteio.


Todos os sobreviventes fogem, mas o melhor amigo que um homem pode ter, permanece ali no local em meio à toda aquela confusão e no momento em que o Soldado Santo se preparava para cortar a cabeça de Lampião, seu dono, o cão Guarani avança ferozmente, precisando ser morto para que o ataque fosse evitado.


Vejam o que diz José Sabino Bassetti sobre esse episódio em seu Livro LAMPIÃO - SUA MORTE PASSADA A LIMPO...

Adquira este livro através deste e-mail: sabinobassetti@hotmail.com

"Seu fiel cachorro guarani, não abandonou o coito e, avançou sobre o soldado "Santo" quando este foi cortar-lhe a cabeça. Precisou ser morto pelo policial".

Guarani, sem dúvidas, entra para a história como um dos grandes heróis de Angico, devido a sua fidelidade e amor pelo seu dono, mesmo se tratando de Lampião. Esse foi sem dúvidas o melhor amigo que o Capitão Virgulino Ferreira teve em toda a sua vida...

... quando prevalecia no Nordeste... A LEI DO CÃO.
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)



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EVENTO DO CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015

Por Sálvio Siqueira

Estivemos no evento do Cariri Cangaço realizado entre os dias 25 e 28 de julho de 2015, na cidade de Piranhas-AL. Muitas informações preciosas, chegam em nossa caixa craniana, além das imagens dos lugares por onde a história passou. 


Acima, um registro em terras da Fazenda Maranduba, localizada no município de Poço Redondo-SE, terra do inesquecível historiador/pesquisar Alcino Alves, e onde se deu, segundo historiadores, o segundo maior combate de Lampião contra as forças volantes. 

Alcino Alves Costa

Inclusive, há relatos de que o comandante Manoel Neto, que participou do da serra vermelha e da Maranduba, ter havido mais tiros na segunda, onde vemos, este seu criado e o ilustre doutor/professor Gilmar Leite, estando também junto a cova coletiva dos que ali tombaram. 


Há relatos de historiadores onde encontra-se que pereceram seis nazarenos nesse combate, outros dizem terem sido quatro, e três cangaceiros. 


Fonte: facebook

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"O NORDESTE" - 29/07/38


Virgulino Ferreira (Lampião) e dez de seus asseclas foram abatidos, na fazenda angico, pelas forças da polícia alagoana, sob o comando 

Tenente João Bezerra

do tenente João Bezerra que serve as ordens do tenente-coronel José Lucena na perseguição ao banditismo. Estão de parabéns os sertanejos nordestinos com a morte do monstro.

O célebre bandido Virgulino Ferreira é abatido, com mais dez comparsas, pela força policial alagoana.

Segundo as notícias transmitidas do estado de Alagoas, o célebre bandido Virgulino Ferreira, cognominado Lampião, que há longos anos vinha praticando os mais hediondos crimes e zombando das forças regulares dos quatro estados nordestinos, Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco, acaba de ser abatido juntamente com dez de seus companheiros de crimes pelas forças do Regimento Militar de Alagoas, sob o comando do tenente João Bezerra, às ordens do tenente-coronel José Lucena, que há longos anos não lhe tem dado tréguas.

Tenente-coronel Zé Lucena

Há quase vinte anos Virgulino Ferreira, que era o terror do sertão nordestino, vinha saqueando, incendiando, deflorando, estuprando, desonrando lares, enfim, praticando os mais horrorosos crimes que pode imaginar os cérebros tarados, de bandidos profissionais.

Nos últimos tempos o perverso bandoleiro com seus comparsas tinha recrudescido nos seus ataques, dando mostras cada vez mais de sua maldade, cometendo ataques quase semanais contra cidades e pessoas.

As escoltas militares que os vinham perseguindo, no sertão alagoano, debaixo das ordens do tenente Bezerra, surpreenderam o bando na fazenda Angicos deste estado, oferecendo-lhe luta, não dando mesmo tempo para que eles se pusessem em fuga.

Na luta caíram mortos onze bandidos, inclusive o terrível chefe, o espantalho dos sertanejos e viajantes.


Por falta de detalhes não pormenorizamos a notícia do grande acontecimento, o que faremos amanhã.


As cabeças dos facínoras foram enviadas para Maceió, onde serão expostas ao público.


O Nordeste felicita a força policial alagoana pelo feito que veio pôr termo as correrias do banditismo nos sertões de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.


Entre os bandidos abatidos estão, Virgulino Ferreira (Lampião), Luiz Pedro, Ângelo Roque, Maria Bonita, Elétrico, Caixa-de-fósforos, Mergulhão, Cajarana, Diferente, Enedina e um que não é reconhecido.


Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"Esta informação foi do jornal "O NORDESTE" na época, mas os cangaceiros que morreram na Grota de Angico foram: Lampião, Quinta-Feira, Maria Bonita, Luiz Pedro, Mergulhão, Alecrim, Enedina, Moeda, Elétrico, Colchete e Macela, além do volante Adrião Pedro de Souza, que segundo o escritor Antonio Vilela afirma que foi fogo amigo, já que não houve reação dos cangaceiros". 

Sobre o fato recebemos do nosso correspondente em Maceió os seguintes telegramas:

“MACEIÓ, 29 — Forças alagoanas comandadas tenente Bezerra tendo imediatos aspirante Ferreira e sargento Aniceto ao todo 40 homens atacaram ontem cinco horas manhã lugar Angico, em Sergipe, bando Lampião composto cinquenta e cinco bandidos depois de combate corpo a corpo resultou morte onze bandidos inclusive Lampião, Luiz Pedro, Ângelo Roque, Maria Bonita, Elétrico, Caixa-de-fósforos, Mergulhão, Cajarana, Diferente, Enedina e um não reconhecido. Força perdeu um soldado outro ferido no terço inferior braço esquerdo tenente Bezerra ligeiramente ferido no terço médio coxa direita.”

“MACEIÓ, 28 — Acabam de chegar as cabeças decepadas dos corpos dos bandidos componentes do grupo aniquilado. As forças eram comandadas pelo tenente João Bezerra, que se encontra ligeiramente ferido. Morreu um soldado da volante aspirante Ferreira e outros foram feridos levemente.”

A matéria supra faz parte integrante do livro O FIM DE VIRGULINO LAMPIÃO - O que Disseram os Jornais Sergipanos", de minha autoria.

Antonio Corrêa Sobrinho

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REVENDO - O AMADO COITO DE LAMPIÃO FOI BAGUNÇADO PELOS CANGACEIROS

Por José Mendes Pereira
Adquira este através deste e-mail: rangel_adv1@hotmail.com

Segundo o escritor e pesquisador do cangaço, da cidade de Poço Redondo, no Estado de Sergipe, Alcino Alves Costa, afirma em seu livro: Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico, que o rei Lampião era obcecado pelas redondezas de Poço dos Porcos, em um riacho chamado Jacaré. E costumeiramente fazia o seu merecido descanso por lá. Sua Central Administrativa estava localizada nas proximidades do rio São Francisco e de Poço Redondo. No período em que isto aconteceu, já fazia dias que o rei Lampião e a sua respeitada saga estavam guardados e bem protegidos naquele amado lugar.       

Cuidadoso com o seu arsenal de armas, o rei já falava que ele precisava de uma manutenção urgente, para olear as partes metálicas, ensebando algumas peças de couro e outros mais. E também zeloso com as suas riquezas, isto é, suas joias, solicitou à presença de um afamado ourives, um senhor chamado Messias, para fazer reparos.
                                  
Era do costume, vez por outra, alguns fabricantes de joias fazerem reparos nas riquezas de toda cangaceirada. Em especial, as da majestade e as da sua amada rainha Maria Bonita.


Assim que o Messias recebeu o convite, sentiu-se honrado. E não querendo ir sozinho, até ao reino da majestade para atender a sua solicitação, convidou o coiteiro Manoel Félix para acompanhá-lo. Este se deu pronto, e de imediato chamou o seu irmão, o Adauto, para juntos irem até a corte do respeitado rei.

O coiteiro de Lampião - Mané Félix - lampiaoaceso.blogspot.com

O Poço dos Porcos havia recebido um grande colégio de cangaceiros, com uma quantidade de mais ou menos de setenta perigosos asseclas. E lá, o divertimento era de várias formas para alegrarem os seus sofridos corações. Uns jogavam cartas, outros bebiam, outros dançavam ao som do fole, tocado pelo cangaceiro Balão, e o Zabelê, que também era considerado um grande e talentoso poeta, interpretava as suas velhas e bem rimadas canções.

Fotos do cangaceiro Balão

Lampião que se encontrava deitado lá na sua Central Administrativa, sem sair de dentro, e não gostando daquele fuzuê, reclamava os festeiros, dizendo-lhes que deixassem de tanta bagunça, pois aquela anarquia dava uma boa pista para as volantes. Mas os asseclas não lhe davam a mínima atenção. Continuavam bagunçando o coito do rei.

O Messias e os dois irmãos haviam chegado ao coito, no momento em que os asseclas faziam a festança. A malta continuava usando um bordão, “Dança Gavuzinho! Dança Gavuzinho”, sendo este dirigido ao cangaceiro Juriti, que se requebrava diante dos amigos para fazer graça.


Lampião, o cão e o cangaceiro Juriti

Assim que o cangaceiro Juriti viu o ourives e os dois irmãos, tomou-lhes a frente, fazendo graça e se requebrando. Adauto tentando ultrapassar para se desviar dele, a bolsa que no momento conduzia em uma de suas mãos, atingiu a cabeça do cachorro de Lampião, ferindo-o de imediato.

O cão ficou uivando como se estivesse pedindo a Lampião que vingasse aquela maldade feita contra ele. E seringadas de sangue saíam por uma das suas orelhas. Temendo ser justiçado por Lampião, Juriti gritou que tinha sido o Adauto que ferira o cachorro.

E como uma fera, Lampião agarrou o seu amado e perverso mosquetão e partiu para cima do pobre homem. O coitado esmoreceu de repente, e não sabia o que fazer.                           

Maria Bonita

Maria Bonita, como sempre, protetora dos inocentes, agarrou-o, implorando que tivesse paciência, pois não se matava um homem, só porque tinha ferido um cachorro. E ainda lhe dizia que ele parecia que tinha enlouquecido.

Maria Bonita foi a grande sossega leão de Lampião, pedindo-lhe que não fizesse tantas maldades contra as pessoas. Algumas vezes, ele ficava nervoso com coisas banais, e com essa fúria, além do normal, ela estava sempre ao seu redor para evitar tamanha atrocidade. Ela sabia que muitas vezes, as suas maldades eram justas. Mas outras, praticava pela natureza cruel que ele era dono. Se ela não tomasse as dores de alguém para si, Lampião se tornaria um bandido sem causa e sem ética.           


Assim que Lampião violentou Adauto, o seu amigo e fiel companheiro, o Luiz Pedro, correu e o colocou sobre sua proteção, amparando-o em suas costas.

Cangaceiro desconhecido, Neném do Ouro, Luiz Pedro e Maria Bonita

E de lá, ficou acalmando a suçuarana humana, pedindo-lhe que não se estressasse, deixasse o rapaz aos seus cuidados. E ainda lhe dizia: 

“- Não faça isto, compadre! não faça isto!...”.

Mas Lampião estava fora de si.  Queria matá-lo por ter ferido o seu cachorro, que para ele, era como se fosse um amado filho. E ainda dizia: 

“- Olhe o sangue, Maria! Olhe o sangue Maria, no bichinho!”.

Diz o escritor Alcino Alves que o ourives Messias, com medo de ser morto, não suportando as agressões de Lampião, querendo matar o coiteiro, desmaiou.

Manoel Félix não esperou que a suçuarana se acalmasse. Correu em direção ao seu animal, que estava amarrado em uma árvore. O que ele desejava no momento era sair de lá o mais rápido possível. O pior foi que o animal estava preso à árvore, e não podia sair do local. Quanto mais ele açoitava, mais o apanhador se encolhia, mostrando-lhe que se não o soltasse, ele não iria para lugar nenhum. O medo de Manoel Félix foi tão grande, que não percebeu que o pobre do animal não saía do local porque ainda estava amarrado. E só notou momentos depois, quando tudo havia passado.

Luiz Pedro e Maria Bonita foram grandes protetores de Adauto. Lampião cheio de ódio apontou a sua arma para o coiteiro. Mas o compadre se adiantou dizendo-lhe: 


“- Não faça isto compadre, não faça isto!...”. 

E até que enfim, Lampião se viu dominado pelos conselhos de Luiz Pedro e Maria Bonita.

Conta ainda Alcino Alves que tempo depois, foi que Messias deu sinal de vida. Mané Félix, só se deu conta de que o jumento estava no mesmo lugar, quando alguns asseclas o rodearam, zombando do medo que ele teve da suçuarana. Lampião havia endoidecido. E não queria perdoar a maldade que sem querer, Adauto fizera contra o seu amado cachorro.

Fonte de pesquisas:
Livro: Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico
Autor: Alcino Alves Costa

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CURSO SOBRE A HISTÓRIA DO CANGAÇO NA BAHIA COORDENADO POR RUBENS ANTONIO


Com o auditório lotado, o IGHB (com o apoio da Secult) iniciou, na tarde desta terça (28), o curso sobre a história do Cangaço na Bahia. Coordenado pelo historiador e geólogo Rubens Antonio, as aulas seguem até sexta (31). 

As inscrições para participar estão encerradas.
IGHB - com o apoio da Secult

71 33294463

Fonte: facebook


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LAMPIÃO RECEBE A VISITA DO SOBRINHO (VI)

Por Clerisvaldo B. Chagas, 25 de julho de 2015 - Crônica Nº 1.458

“25.07.1938. (Segunda-feira).

Chega José, Sobrinho de Lampião, 17 anos, filho da irmã mais velha, Virtuosa. Viera de Propriá, onde conversara com seu tio João Ferreira. Contou as perseguições à família e que ele estava crescendo. 

José filho de Virtuosa e sobrinho de Lampião

Lampião lembra a ele que há dois anos, seu irmão mais novo e seu cunhado também haviam entrado no cangaço pelo mesmo motivo, e que este era o 6º Ferreira.


Lampião e Maria ajudam a José a armar a rede no grupo de Balão. Depois ele vai para o cimo do morro das Imburanas.

O cangaceiro Balão - http://lampiaoaceso.blogspot.com

Lampião encarrega Manoel Félix, coiteiro irmão dos outros dois, Erasmo e João, de comprar agulha, linha, chapéu de couro e cinco varas de mescla, em Piranhas, parece que para fazer a roupa de José”.

Coiteiro Mané Félix

A chegada de José atrasa a partida de Virgolino em um dia, o que seria fatal para o chefe de bando como se o próprio destino já tivesse de plano traçado. Lampião já estava descansando no riacho desde o dia 21. Como a grota da fazenda Angicos não estava muito distante do rio São Francisco, sua permanência no lugar ia ficando cada vez mais perigosa, mesmo com a confiança em está cercado de coiteiros. Pela frente, o rio era bem movimentado e alvo da sua vigilância com subgrupo de Relâmpago, mas que terminaria sendo completamente inútil. Por trás, havia a fazenda Logradouro do coiteiro Júlio Félix e outras que davam para o interior.

Foto do cangaceiro Relâmpago - acervo Ronaldo braga - http://lampiaoaceso.blogspot.com

Para visitar Lampião não chegavam somente os coiteiros, mas outras pessoas que se interessavam em negociar com o bandido, informar, levar presentes ou simplesmente vê o homem de perto. Geralmente essas pessoas apontadas como de confiança, eram introduzidas no acampamento pelos próprios coiteiros como seus amigos.


Além disso, as feiras de Pão de Açúcar e Piranhas representavam maior movimento de canoeiros e barqueiros nas imediações, bem como cavaleiros nas terras áridas e pedregosas que margeavam o Velho Chico.

Manter segredos da sua permanência por ali, mesmo com seu aparato, parecia impossível.

·         Narrativa baseada no livro: CHAGAS, Clerisvaldo B.  FAUSTO, Marcello. Lampião em Alagoas. Maceió, Grafmarques, 2012.


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LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


A 2ª edição continua sendo vendida através dos endereços abaixo:

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(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799

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O MAIS NOVO LIVRO DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA - "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO"


Dia 27 de julho de 2015, acontecerá na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". Nós que administramos este evento Cariri Cangaço Piranhas 2015, aguardamos a sua presença. 

Entre em contato com o autor através deste e-mail: 

gilmar.ts@hotmail.com

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