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quarta-feira, 22 de julho de 2015

ESTOU VOLTANDO PRA CASA

Por Benedito Vasconcelos Mendes
22/07/15 22:37:50

Prezados amigos e amigas, 

hoje iniciei o tratamento de manutenção para desinflamar a Hipófise, portanto já estou de alta. Viajarei na próxima sexta-feira à Mossoró. 

Hoje completou 32 dias que estou em Fortaleza, mas graças a Deus estou praticamente curado. Posso fazer tudo, dirigir, trabalhar, viajar, mas de 15 em 15 dias tenho que fazer acompanhamento laboratorial em Fortaleza. 

Muito obrigado pelas orações, embora eu saiba que o pagamento será feito por Deus. 

Um fraternal abraço. 
Benedito Vasconcelos Mendes.

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A MORTE DE EZEQUIEL FERREIRA (PONTO FINO) IRMÃO DE LAMPIÃO


Por: Ângelo Osmiro (Fortaleza-CE)

Ezequiel Ferreira era exímio atirador, daí o apelido de " Ponto Fino". Irmão mais novo de Lampião, seria o último a entrar no cangaço, isso por volta de 1927, com menos de 18 anos de idade, permanecendo, até por volta de 1931.

A volante comandada pelo tenente ARSÊNIO, tendo obtido informações de que os cangaceiros estariam numa fazenda próxima à sede do município de Jeremoabo/BA, segue para as imediações com cerca de 15 homens. Chegando lá, entram em contato com um morador da região conhecido por Manoel Preto, esse após longa conversa, diz que os cangaceiros estão por perto.

O tenente em virtude do cansaço da viagem, da sede e da fome da tropa, resolve, ali mesmo, perto de uma cacimba, matar a fome e a sede que os estão desfalecendo.

Alguns soldados desarreiam e ficam despreocupados, aguardando para pegar os inimigos de surpresa. Escutam o tilintar característico de CHOCALHOS, mas nada desconfiam, pois pensam tratar-se de alguns animais aproximando-se para beber água, na verdade, ERA MAIS UM DOS ARDILOSOS PLANOS DE LAMPIÃO, aproximando-se dos inimigos com chocalhos, FAZENDO-OS CRER QUE UM REBANHO ESTAVA CHEGANDO PARA BEBER ÁGUA.

Pegando a volante (policiais) de surpresa, a fuzilaria foi geral, caindo mortalmente feridos vários soldados. O tenente ARSÊNIO que na ocasião portava uma metralhadora hot kiss, foi rápido na reação, evitando um desastre ainda maior, conseguindo atirar e, devido à rapidez dos tiros, assustam-se os cangaceiros, mas a metralhadora enguiçou, e o tenente, é obrigado a correr, mesmo assim tira o engate da arma, deixando-a sem utilidade.

Na rajada de metralhadora disparada pelo Ten. Arsênio, foi ferido mortalmente EZEQUIEL, o irmão de Lampião, sendo varado várias vezes pelas balas da volante, fato esse presenciado pelo cangaceiro ANGELO ROQUE, o mesmo Labareda, tendo dito:

- " Eu garanto que vi o oio bom de Lampião chorando. Nisso, cumpadre Lampião falou:

- "Perdi o gosto de ser cangaceiro. Mataram meu irmão " - Disse Lampião.

Os valores que EZEQUIEL carregava (dinheiro, joias etc...) Foram doados por Lampião a uma namorada do morto, que segundo informações estava grávida do mesmo, naquela ocasião.

Mas aí não termina a história. No ano de 1984, surgiu em Serra Talhada, um senhor de idade avançada, hospedado na casa do Sr. Genésio Ferreira, primo de Lampião, dizendo ser EZEQUIEL, e que teria ficado no grupo até julho de 1938, quando Lampião fez uma reunião, para comunicar aos companheiros que abandonaria o cangaço, e com ele, fugiram disfarçados: o próprio Ezequiel; Luiz Pedro e mais Félix da Mata Redonda, tendo Ezequiel permanecido no Estado do Piauí, enquanto Luiz Pedro e Lampião tomaram o destino de Goiás, onde esse teria morrido no ano de 1981.

Segundo o Sr. Luiz de Cazuza, com quem tivemos a oportunidade de conversar algumas vezes, em sua casa, na Fazenda São Miguel/Serra Talhada, ele estava com EZEQUIEL na casa de Genésio Ferreira. Em uma dessas conversas com ele, achava mesmo que se tratava do irmão de Lampião, pois respondeu algumas coisas que lembrava com precisão, embora a respeito de outras, não lembrasse, o que o deixou em dúvida. Mas, o Sr. Luiz de Cazuza contou-nos fatos que somente eles presenciaram e foram lembrados pelo velho com riqueza de detalhes, deixando-o ainda mais intrigado. Seria Ezequiel?

O escritor e pesquisador Hilário Lucetti também esteve com o suposto EZEQUIEL, e disse não ter dúvidas de que se TRATAVA DE UM IMPOSTOR.

Essa é mais uma polêmica que divide os pesquisadores do cangaço.
Particularmente, acredito que EZEQUIEL morreu no combate travado com o Ten. Arsênio no interior da Bahia.

Por: Ângelo Angelo Osmiro Barreto (Fortaleza-CE)

Adendo: Ivanildo Silveira (Natal-RN)
COMPAREM AS FOTOGRAFIAS E DEIXEM SUAS OPINIÕES.

Fonte: facebook


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LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


A 2ª edição continua sendo vendida através dos endereços abaixo:

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LAMPIÃO O MATA SETE OU LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE?


Ah, mas eu gostaria de ver o autor desse tal de 'Lampião, O Mata Sete' dizer isso para o próprio Capitão Virgulino ou para algum de seus cabras pessoalmente, e mais, com o parabelo engatilhado nas fuças, prontinho pra disparar na cara dele... Até onde eu conheça a história, de gay, o Capitão não tinha nada!

Dizem o que bem pensam de mim, só porque eu não estou mais aí!

Para os homens e mulheres que estudam o cangaço com seriedade e imparcialidade, salientando que não se trata aqui de homofobia ou qualquer outro tipo de preconceito, no cangaço não existiu casos de homossexualismo, nenhum estudo em todos os aspectos do fenômeno apontou essa prática.

O melhor é procurar saber o que as suas mulheres andam fazendo por aí. Eu, Maria Bonita fui honesta até morrer.

Sobre Maria Bonita ser adúltera já ouvimos vários absurdos principalmente um suposto caso dela com o homem de confiança de Lampião, o cangaceiro Luiz Pedro, tudo fruto da imaginação de pessoas que tentam macular a figura dessa sertaneja sem ter argumentos nenhum que comprovem tais traições e os casos de traições no cangaço conhecemos todos e os resultados que foram gerados por tais atitudes.


Só porque eu não transei com as suas mulheres, ficam escandalizando a mulher do compadre Lampião.

Sobre Lampião um enrustido gay escreveu certa vez essa mesma história que ora se repete e que gerou problemas, uma confusão generalizada e até quase apanhando de uma das netas do cangaceiro, reflexo um estudo equivocado de um desajustado que por falta de coragem em assumir sua opção de vida tentou caluniar outra pessoa.

Eis que agora chega com esse absurdo um JUIZ, um Homem da Lei, acostumado julgar casos e sentenciar.

Baseado em que depoimento histórico ele escreveu esse absurdo? Que referências ele pesquisou para citar como reais essas informações? Abalizado em que fundamentação lógica ele se apoiou?

Digo com certeza que o senhor Pedro Morais fundamentou suas pesquisas na arte da criação fictícia, fruto único do seu pensamento, fugindo à principal regra do verdadeiro pesquisador e historiador que é levantar fatos, analisá-los e confrontá-los.

O livro foi feito apenas com o pensamento de causar polêmica e ganhar dinheiro, eu mesmo faço questão de não tê-lo em minha biblioteca.

Como Juiz o senhor Pedro Morais deve ter usado suas sentenças baseadas no aprendizado de tantos anos de estudos, na imparcialidade de sua função e nas leis que julgam o certo e o errado, assim como na visão da efígie representativa da balança que é segurada por uma pessoa cega, onde os pratos da justiça não pendem para nenhum dos lados.

Como escritor ele se perdeu na mediocridade da arte e desconhece o princípio básico dos verdadeiros homens que investigam a história.

Como pesquisador ele é a própria estátua que representa a Lei: CEGA

Agora virou num tal de tentar tirar todo mundo do armário na marra....Alexandre, o Grande, Maria Quitéria, Castro Alves, Alexandre, O Grande, Zumbi dos Palmares, Negro Cosme, Ayrton Senna, Machados de Assis, Adolf Hitler, Besouro Cordão de Ouro, Átila, o Huno, Ricardo, o Coração de Leão, o pistoleiro Billy The Kid e até mesmo nosso eterno Gonzagão já foram contados no número dos famosos que, segundo esse povo, era enrustidos.


Este livro sim, fala a verdade. E para adquiri-lo basta entrar em contato com o escritor e pesquisador do cangaço Archimedes Marques, através deste e-mail: 
archimedes-marques@bol.com.br

Fonte: facebook
Página: Wander Florencio

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LAMPIÃO MANDA CHAMAR DURVAL (III)

Por Clerisvaldo B. Chagas, 22 de julho de 2015 - Crônica Nº 1.455

22.07.1938. (Sexta-feira).

“Lampião mandou chamar Durval Rodrigues Rosa, irmão dos coiteiros Pedro Rodrigues Rosa (Pedro de Cândido) e Ozéas, na propriedade Forquilha, ali perto, na casa da mãe deles, viúva, do outro lado do morro das Perdidas, perto da foz do riacho Forquilha com o São Francisco.


Durval Rosa (Durval Rodrigues Rosa) e seu irmão Pedro de Cândido, filhos do falecido Cândido Rodrigues Rosa e Guilhermina, eram proprietários da fazenda Angicos, onde Lampião se acoitara e foi morto. 

Segundo o escritor João de Sousa Lima o Pedro de Cândido é o da esquerda

Durval era muito novo ainda, com dezesseis anos e ajudava os irmãos: Pedro, na padaria e seu José (Zezé) nos negócios e na matança de boi que ele vendia na feira”.

Durval Rosa irmão do coiteiro Pedro de Cândido

O rapaz tangia uns bois do seu tio, para matar e vender na feira semanal de Pão de Açúcar. Foi cercado por um grupo de cangaceiros chefiado por Zé Sereno. Levado à presença de Lampião, ficou impressionado com o ouro que brilhava do chapéu e dos cordões do bandido. Lampião indagou:

O cangaceiro Zé Sereno

─ Sabe com quem tá falando?

─ Não senhor.

─ Já ouviu falar em Lampião?

─ É o capitão Lampião?

O rapaz diz que é marchante, vai matar uns bois para vender...

Lampião indaga se sabe a regra do bom viver. Durval diz que não sabe e Lampião diz que: ouvir, vê, calar é a regra do bom viver porque em boca fechada não entra mosca. Indagou mais e disse:

Tá certo. Olhe aqui, se eu souber que você chamou uma volante para botar em cima de mim, você morre! Da sua raça não fica nem pinto que eu não deixo. Se você sair daqui e a volante lhe pegar, não sofra não, diga onde nós tá, porque cangaceiro é pra morrer no mato, nasceu para isso. Só não vá chamar. Se tiver tempo de me avisar, lhe agradeço muito! E amanhã volte de novo.

“Durval garantiu que assim o faria. Foi embora e entregou os bois em Entremontes, ao irmão Zezé”.

* Baseado no livro: CHAGAS, Clerisvaldo B. & FAUSTO, Marcello. Lampião em Alagoas.Maceió,Grafmarques, 2012.

Continua amanhã.


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MAIS UM LIVRO QUE SERÁ LANÇADO NO CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015


Tenho uma visão particular sobre as minhas ações...os meus escritos...e o meu caminhar! Se uma boa ideia surge em minha mente fica difícil alguém tirá-la. Lógico que o resultado não poderia ser diferente. Mais um livro! Este brotou do incentivo da grande família Cangaceiros Cariri representada pela escritora Ana Lucia Souza

Professora Ana Lúcia de Souza Granja

Obrigado a todos que colaboraram para o sucesso desta edição.

Cariri Cangaço Piranhas 2015!
Simplesmente imperdível...
Edvaldo Feitosa e o grande lançamento....

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INSTITUTO HISTÓRICO DA BAHIA


Vem aí, a pedido do público, a segunda edição do Curso sobre o Cangaço na Bahia, que será coordenado pelo historiador Rubens Antonio. O encontro acontece de 28 a 31 de julho, das 14h às 17h, no auditório do IGHB. A inscrição, GRATUITA, e com vagas limitadas, pode ser feita no site www.ighb.org.br.

"O Cangaço foi um movimento que agitou o Nordeste, com reflexos que se estenderam desde então. Estes se afeiçoaram a elementos que ainda se erguem como partes da própria identidade nordestina. Muito daquilo que é verdadeiro, que é fato, está, atualmente, deturpado, obscurecido, por camadas e camadas de recontares, lendas, especulações, facciosidades. O conhecimento dos principais eventos a ele relacionados, porém, é ainda muito limitado. Daí este curso, revisando e ampliando o anterior, buscar não só esclarecer como apontar elementos que referenciem o estado de arte do conhecimento. Assim, será retrabalhado o sabido e documentado de eventos como combates, abrangências, disposições várias que constituem, muitas vezes, pontos-de-partida para o verdadeiro entendimento enquanto fenômeno histórico", esclarece o professor Rubens Antonio.

Veja a programação:

28 de julho - 1924 a 1929 - Cangaço em ascensão - Alvorada lampiônica - As primeiras notícias - O crescendo do temor - Reações pomposas e inúteis - A chegada efetiva à Bahia- As primeiras sagas e tragédias - Perplexidades.

29 de julho - 1929 a 1932 - Cangaço tonitruante - O apogeu do Cangaço na Bahia - A melhor percepção - Menos perdas - Subgrupos e domínios - Início do contra-ataque - Violência de lado a lado.

30 de julho - 1932 a 1938 - Derrocada do Cangaço - Perdas crescentes dos cangaceiros - Marcando passo nos coitos - As portas do fim - Lá, apaga-se o Lampeão.

31 de julho - 1938 a 1940 e posteridade - Cangaceiros resistentes - Cá, apaga-se o Corisco – Policiais resistentes - Descangaceirização – Punições – ex-cangaceiros – De bandidos a heróis: A Mitificação, quando olhando para frente – O Todo, quando olhando para trás.

Inscrição: www.ighb.org.br
71 3329 4463
Avenida Joana Angélica, 43 - Piedade
Salvador - BA
Fonte: facebook
Página: Instituto Histórico da Bahia

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O MAIS NOVO LIVRO DO ESCRITOR GILMAR TEIXEIRA - "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO"


Dia 27 de julho de 2015, acontecerá na cidade de Piranhas, no Estado de Alagoas, no "CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015", o lançamento do mais novo livro do escritor e pesquisador do cangaço Gilmar Teixeira, com o título: "PIRANHAS NO TEMPO DO CANGAÇO". Nós que administramos este evento Cariri Cangaço Piranhas 2015, aguardamos a sua presença. 

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