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quinta-feira, 16 de julho de 2015

MUITO INTERESSANTE O SARCASMO E A IRONIA DO GONZAGÃO QUANDO ELE CANTA:


"Sergipe, Fazenda Angico, meus crimes se terminaram…O criminoso era eu, e os santinhos me mataram. O Lampião se apagou, outros Lampiões ficaram (...) O cangaço continua, de gravata e jaquetão...Sem usar chapéu de couro, sem bacamarte na mão…E matando muito mais, tá cheio de Lampião!".

Isso mostra que o que falam de Lampião o exaltando como criminoso embora haja verdade, mas também há exagero e mentiras. Era mal, mas era justo com os seus. Era semianalfabeto, mas um gênio estrategista. 

Levou muitos à morte, mas por conselhos, tirou outros de suas garras... E hoje somos governados por uma gangue política mil vezes pior que os cangaceiros, que sequer possui respeito pela palavra empenhada, coisa na qual o Capitão Virgulino era homem de valor! Lampião foi sim uma" pedra" nos sapatos dos coronéis, oxalá existissem uns 300 VIRGULINOS FERREIRA DA SILVA (LAMPIÕES) correndo o Brasil afora com seus bandos, aí sim os bandidos conhecidos como políticos chiavam na ponta da "peixeira" e no cano do bacamarte! A Policia e os militares da antiguidade da história brasileira nunca foram heróis, nem os ´´bandeirantes``, por isso temos que valorizar pessoas como Zumbi dos Palmares, Lampião e o nosso eterno Véio Lua!

Fonte: facebook

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"PADRE CÍCERO", DE LIRA NETO

Por Honório de Medeiros*

Concluída a leitura de “Padre Cícero”, do escritor cearense Lira Neto, cujo subtítulo é “Poder, Fé e Guerra no Sertão”, Companhia das Letras - “um tijolo” - como diz Aluísio Lacerda, passo a recomendá-lo vivamente aos amigos leitores do blog.

Lira Neto foi, para mim, uma grande e agradável surpresa. Nascido em Fortaleza, Ceará, 1963, já abocanhou o Jabuti em 2007, na categoria “melhor biografia” por “O Inimigo do Rei: Uma Biografia de José de Alencar”. Também escreveu “Maysa: Só Numa Multidão de Amores”, e “Castello: A Marcha para a Ditadura”. Não os li, mas que prometem, prometem. E, claro, escreveu a excepcional biografia de Getúlio Vargas, mas essa é outra história.

Duvido que os outros sejam tão bons quanto “Padre Cícero”. Tão bons quanto, assinalo.

Primeiro por que é muito bem escrito: a leitura é muito agradável, flui fácil, o texto é envolvente; segundo por que a reconstituição histórica, inclusive em termos fotográficos, é primorosa; e terceiro, mas, não, por fim, é impressionante a dimensão do personagem principal e daqueles “secundários”, como é o caso do Dr. Floro Bartolomeu, baiano, médico, garimpeiro, político, ferrabrás, a “alma negra” do Padre Cícero, ou mesmo da Beata Maria de Araújo, negra, analfabeta, protagonista do “milagre do Juazeiro”, que consistiu em cuspir hóstias transformadas em sangue, quando da Comunhão.

A Beata, que até palmatoradas tomou do Vigário do Crato, e foi exilada durante anos de sua Juazeiro natal por ordem da Igreja, também entrava em êxtase e apresentava os estigmas de Cristo, ao mesmo tempo em que se banhava de sangue para logo depois “acordar” limpa e sem qualquer marca no corpo – fenômenos constatados por padres e médicos.

Mas há outros personagens menores sumamente interessantes: o que dizer do Conde Adolphe Achille van den Brule, ex-camareiro do Papa Leão XIII, companheiro e sócio de Floro Bartolomeu, que se apaixonou por uma Juazeirense e, mesmo sendo casado na Europa e lá tendo deixado dois filhos, casou-se novamente no Cariri, nele fincou raízes e nunca mais voltou?

Além dos personagens, alguns fatos históricos relatados na obra chamam a atenção, como a tomada do poder central, em Fortaleza, pelos coronéis do Cariri tendo, à frente, Floro Bartolomeu e um exército de cangaceiros, jagunços, romeiros e devotos de Padre Cícero, todos pelo “padim” abençoados? Revolta que derrubou, na ponta do fuzil, o Governador Franco Rabelo, amado pelos fortalezenses, e, de permeio, matou o nosso Capitão José da Penha, que com ele se solidarizara?

O livro deixa algumas interrogações no ar: qual o passado de Floro Bartolomeu e o fim do Conde van den Brule? Por outro lado, demonstra, à exaustão, como a incompetência da Igreja Oficial, externada, principalmente, dentre outros, por intermédio do Segundo Bispo do Ceará Dom Joaquim José Vieira. Preconceito, racismo, intransigência, autoritarismo, alheamento, burrice, tudo isso serviu como combustível de primeira grandeza para alimentar o incêndio fanático no qual se transformou Padre Cícero.

E o que dizer de Padre Cícero? Nada. É preciso ler o livro. Entretanto é possível ter uma noção de sua sabedoria tomando conhecimento de seu catecismo ecológico, vazado lá pelos idos da virada do século XIX para o XX, e distribuído com os agricultores:

“Não toquem fogo no roçado nem na caatinga; não cacem mais e deixem os bichos viverem; não criem o boi nem o bode soltos; façam cercados e deixem o pasto descansar para se refazer; não plantem em serra acima, nem façam roçado em ladeira muito em pé: deixem o mato protegendo a terra para que a água não a arraste e não se perca a sua riqueza; façam uma cisterna no oitão de sua casa para guardar água da chuva; represem os riachos de cem em cem metros, ainda que seja com pedra solta; plantem cada dia pelo menos um pé de algaroba, de caju, de sabiá ou outra árvore qualquer, até que o Sertão todo seja uma mata só; aprendam a tirar proveito das plantas da caatinga, como a maniçoba, a favela e a jurema; elas podem ajudar vocês a conviverem com a seca. Se o sertanejo obedecer a estes preceitos, a seca vai aos poucos se acabando, o gado melhorando e o povo terá sempre o que comer; mas, se não obedecer, dentro de pouco tempo o Sertão vai virar um deserto só.”

Enfim, uma grande obra. Para ser lida ou para ser estudada. Ou ambas, nada impede.

http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br/2015/06/padre-cicero-de-lira-neto.html

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UM CLIK SOCIAL INSTITUTO MANYGEEKZ REALIZA EVENTO DE TECNOLOGIA

Por Jadson de Pádua

Com evento realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE, Campus Recife, contando com o apoio da Coordenação de Telecomunicações e da Coordenação de Análise e Desenvolvimento de Sistemas ambas do IFPE, o INSTITUTO MANYGEEKZ realiza evento gratuito sobre tecnologia e seus desdobramentos sociais.

O INSTITUTO MANYGEEKZ tem por finalidade o fomento e a promoção da tecnologia e seus novos desdobramentos na educação, cultura, formação profissional, saúde, transporte, relações sociais e todas as áreas da sociedade que possam ser lapidadas pela utilização adequada da tecnologia.

Todos esses objetivos visam o bem-estar dos cidadãos, justos aqueles que têm pouco espaço para suas pesquisas e mesmo para a execução de planos e atividades inovadoras dentro de suas áreas de atuação. O INSTITUTO MANYGEEKZ defende o acesso e o incentivo à pesquisa, desenvolvimento de novas tecnologias, economia criativa, visão empreendedora, educação inclusiva e de qualidade.

Sobre o Evento

Movimentar o cenário da educação robótica e TI dentro de grandes espaços acadêmicos que são formadores de opinião, cidadãos, profissionais e que deve começar também a formar pensadores, novos cientistas, inovadores, empreendedores e pessoas de destaque na sociedade, através do pensamento e atividades criativas, sustentáveis e integradoras. 

Gustavo Gonçalves, presidente do INSTITUTO MANYGEEKZ afirma que “o nosso evento propõe trazer novos prismas para o universo plural da educação, mostrando aos estudantes que é possível realizar sonhos, mudar o mundo e ajustar a sociedade através do uso positivo da tecnologia e seus desdobramentos”. Para ele, o evento valoriza o universo da automação, dos princípios e funcionalidades da internet cujo objetivo é “possibilitar novas visões aos jovens empreendedores e às empresas que movem o mundo no sentido da evolução”. 

PROGRAMAÇÃO:

Palestras:

"Tecnologia e empreendedorismo - Inspirando e Impactando o mundo com mulheres" com Lhaís Rodrigues (CIn UFPE, WWC, Technovation); 
"Empreendedorismo e educação" com  Gerson Ribeiro, Founder da AngelEye, Global Facilitator na Education Entrepreneurs (Startup Weekend Education);

Um bate papo sobre aprendizado e início de carreira, com Lucas Cavalcanti, Desenvolvedor de Software, concluinte no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas no IFPE e instrutor da OPEI;

Mudando o mundo com Empreendedorismo e Tecnologia: do batom aos bytes e bits, com Andreza Leite de Alencar, Mestrado em Ciência da Computação pelo CIn/UFPE e está cursando o Doutorado também no CIn/UFPE. Graduada em Sistemas de Informação pela Universidade Federal do Pará (UFPA). É professora na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Tem experiência na área de Ciência da Computação, com interesse principalmente nos temas: Banco de Dados; Sistemas Distribuídos e Gerenciamento de dados em Nuvem. Já palestrou em eventos como Campus Party, FISL, CSBC, Consoline entre outros. Fundadora do Women Who Code Recife, Pyladies Recife e Embaixadora do Technovation Brasil.

Carreira Start From Zero, com Saulo Gomes, Sócio-Fundador da E2S Tecnologia.

Internet das Coisas com Arduino, com Diego Phoenix, Engenheiro da computação, mestrando na área de processamento de imagens no CIn-UFPE. Fascinado por projetos na área de automação e robótica no auxílio do dia-a-dia das pessoas, se engajou no universo do Arduino pela sua incrível versatilidade. Amor ao primeiro Blink. Entusiasta e evangelista da plataforma, liderou a criação do ArduRec, grupo de entusiastas da plataforma, que reúne toda a comunidade de makers, hobbystas e profissionais de Recife mensalmente. Empreendedor, dono da loja Arduinolandia.com.br e co-fundador do startup IoTech Lab, desenvolvendo soluções para Internet das Coisas, dispositivos vestíveis e home care.

Como navegar na WEB de forma sigilosa, confiável e autentica. Com o crescimento do uso da internet as pessoas tem tido dificuldade com relação a privacidade e grande necessidade de sigilo na troca de informações então a palestra abordará ferramentas para se navegar de forma sigilosa na WEB, como criar um e-mail que se destrói em minutos, criptografar partições e também um pouco sobre a DEEP WEB" com Yelken Ganzales, Nerd faixa preta, mestrando em Engenharia da Computação na UPE(Universidade de Pernambuco), campeão de competições na área de robótica, fundador da Robotic Weekend e possui algumas certificações JAVA.

Workshops:

Robô móvel com Arduino (Equipe Ardurec); Como Hackear sua casa com Arduino (Equipe Ardurec);Automatize sua casa a um baixo custo com Arduino com Yelken Gonzales do Robotic Weekend.

Alimentação
Dois FoodTrucks

- KombiMassa (Pizzas Artesanais)
- SalchPão (Cachorro quente Gourmet)

Público-alvo: Estudantes do ensino médio e superior e entusiastas de tecnologia.

Gustavo Gonçalves: um visionário

Conheça um pouco sobre o Diretor Presidente do INSTITUTO MANYGEEKZ, Gustavo Gonçalves. Nascido em Ijuí-RS, morando a mais de 20 anos em Recife, Gustavo Gonçalves cursou Direito até o oitavo período na Unicap, Decidindo migrar para área tecnológica, para se dedicar ao projeto Recife Digital no Second Life, do qual teve duração de 3 anos divulgando a cultura pernambucana. Hoje trabalha com livros digitais e é o Idealizador do projeto Vibook, já capitaneou alguns projetos dentre eles O Dicionário Escolar da Diversidade Cultural Pernambucana, do escritor Adriano Marcena – Funcultura, 2014. Palestrando também nos mais diversos eventos literários e culturais do Nordeste do Brasil. Sendo Também um dos Fundadores e articuladores do INSTITUTO MANYGEEKZ.

Enviado pelo escritor Adriano Marcena

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A CANGACEIRA DADÁ - COMPANHEIRA DE CORISCO

Por: José Mendes Pereira
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O que eu tenho lido sobre os adjetivos de Sérgia Ribeiro da Silva, conhecida no mundo do cangaço por Dadá, foi sem dúvida, uma grande guerreira, uma verdadeira fera humana, que mesmo Corisco já com os braços debilitados, devido alguns balaços sofridos em combates nas caatingas, em nenhum momento ela deixou o seu companheiro para trás.

O cangaceiro Corisco

E além de ter sido guerreira, era uma excelente companheira e amante do velho primo que a carregou para participar da mais perigosa vida que é: viver de correrias entre as estranhas matas, livrando-se dos estilhaços de balas e sem ter certeza de sair do meio do fogo com vida.

Alcindo Alves da Costa
   
Diz o escritor Alcino Alves da Costa em "Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angicos", que Corisco tinha sido alvejado por João Torquato, filho de um senhor chamado Torquato, morador lá da Pia nova, que por vingança da morte do cangaceiro Zepelim, os grupos de Zé Sereno e Mané Moreno assassinaram seu Torquato, e um senhor chamado Firmino.

O cangaceiro Zé Sereno
O cangaceiro Mané Moreno

Mas o único culpado foi um senhor de nome Chico Geraldo, que enrascado com o grupo de Mané Moreno, temendo ser executado, enredou ao cangaceiro que tudo que Torquato e Firmino sabiam sobre eles, repassavam para Zé Rufino, um dos comandantes de volantes.
            
Mas era mentira do Chico Geraldo, apenas ele queria envolver os outros para sair da mira do fogo, coisa que os cangaceiros não perdoavam covardia.
 
Tenente Zé Rufino ao lado direito

Diz ainda Alcino Alves que nesse combate Corisco saiu baleado. Dadá foi a grande defensora do marido, pois já ferido e sem condições de reagir contra a volante de policiais, que justamente, participava o João Torquato, o vingador, e sem mais munição, Dadá deu início a uma guerra com pedras, jogando-as contra os seus inimigos. 

João Torquato

E assim foi conseguindo arrastar o marido para outro local, fazendo com que os policiais perdessem o roteiro dos perseguidos. Depois disso, Corisco ficou totalmente debilitado, sem condições de enfrentar qualquer combate, confiando apenas na companheira, a suçuarana Dadá.
             
Mas diz ainda Alcino que a glória de matar Corisco, coube ao policial José Rufino, que o perseguiu até a fazenda Cavaco, em Brotas de Macaúbas, na Bahia, onde o alcançou e com maior facilidade tirou-lhe a vida, no dia 25 de maio de 1940.
            
Com a morte de Corisco que deu continuidade à Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, do rei Lampião, praticamente ela foi enterrada com Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco.

No combate que vitimou Corisco, a suçuarana Dadá foi alvejada na perna, tendo sido presa e posteriormente liberada pela justiça para participar novamente da sociedade. Dadá faleceu em fevereiro de 1994 no Estado da Bahia.

Fonte de pesquisa:
"Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angicos".

Autor: Alcino Alves da Costa

JOÃO BEZERRA ERA FROUXO?

Por Aderbal Nogueira

Sempre se fala da valentia e sangue frio dos cangaceiros, mas ouvi uma história que me chamou a atenção e me foi contada por Paulo Britto.


Fiquei impressionado e admirado. A história foi mais ou menos assim. 

Paulo contou que seu pai estava deitado em uma rede quando alguém entrou correndo e disse:


- Tenente, acabaram de matar seu irmão. 

Bezerra na rede estava, na rede ficou. Ao que foi interpelado:

-Não vai fazer nada não? 

Ele respondeu:

- Num já mataram? Não vou poder fazer nada, depois vou e resolvo. 

Durval Rosa irmão do coiteiro Pedro de Cândido

Para mim, uma prova de homem de fibra. Quando entrevistamos Durval, Paulo Gastão fez a seguinte indagação a ele:

Paulo Gastão

- João Bezerra era frouxo?

Durval disse: 

- Frouxo era uma bexiga, o que João Bezerra fez num era qualquer um que fazia não... fazia ele, Zé Rufino e outros assim. 

Essa pergunta feita por Paulo foi para cutucar mesmo, pois o pesquisador tem que atiçar o entrevistado para tentar ouvir máximo possível. Com essas duas questões não tenho dúvidas da fibra de Bezerra.

Fonte: facebook
Página: Aderbal Nogueira 

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