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sábado, 27 de junho de 2015

LAMPIÃO EM MOSSORÓ EM 13 DE JUNHO DE 1927

Por Chagas Nascimento 

A meu ver, sobre o ataque de Lampião a Mossoró, temos três clássicos: "A MARCHA DE LAMPIÃO - Assalto a Mossoró" de Raul Fernandes,


"LAMPIÃO E O RIO GRANDE DO NORTE - A história da grande jornada" de Sérgio Augusto de Souza Dantas e


"LAMPIÃO EM MOSSORÓ" de Raimundo Nonato. Este último é mais um documentário de tudo que saiu na imprensa, e em documentos oficiais sobre o ataque.


Acho o ataque a Mossoró, o mais bem registrado na época. Aqui o cangaceiro Jararaca teve a oportunidade de dar entrevistas a jornalistas. 

O cangaceiro Jararaca - blogdomendesemendes.blogspot.com

O mesmo identificou os elementos do bando na famosa foto de Limoeiro do Norte.

 Foto do bando de Lampião feita em 1927 no Limoeiro do Norte - tokdehistoria.com.br

O padre Mota registrou os fatos no livro do tombo da Matriz. 

ihgrn.blogspot.com

O gerente do Banco do Brasil mandou um relatório para a Matriz no Rio de Janeiro, relatando todo o ocorrido na praça de Mossoró. O Coronel Antonio Gurgel, refém de Lampião durante 15 dias, deixou um diário minucioso do período que ficou prisioneiro do bando. 

blogdogemaia

Portanto, sem nenhuma dúvida ou bairrismo, Mossoró deixou um grande legado para a história do cangaço no Nordeste.

Fonte: facebook
Página: Terceiro Rodrigues

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QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO - NÃO SE DEIXE ENGANAR PELA APARÊNCIA.


Quem vê essa imagem abaixo não imagina quem esse "meigo e simpático" senhor foi no passado.

Entre as décadas de 1920 e 1930 o seu nome era capaz de fazer tremer as pernas de muitos valentes sertanejos nordestinos.

Um simples boato de sua passagem por alguma localidade, era o suficiente para que sítios, fazendas e povoados fossem esvaziados e suas populações abandonassem suas casas em busca de refúgios e locais seguros para se abrigarem, tamanho era o temor causado por sua presença e periculosidade.

Seu nome, Moreno! Para outros, Morenagem! Independente da alcunha, uma figura importante da história do cangaço, que será para sempre lembrada.

Fotografia gentilmente cedida por: Neli Conceição (filha do casal Moreno e Durvinha)

Fonte: facebook
Texto: Geraldo Antônio de Souza júnior (administrador)

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A REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL DESSE MÊS DE JUNHO, TRAZ UMA MATÉRIA INTITULADA:


"No rastro de Maria Bonita, dezenas de mulheres mudaram de vida ao integrar os famosos bandos do sertão".

Criminosas. Quando se fala da participação das mulheres no cangaço, geralmente elas são reduzidas a esta palavra. Uma imagem que perde de vista os medos, os desejos e as frustrações que rondaram as cangaceiras nas décadas de 1930 e 1940, e que ignora as razões que as levaram para essa vida. Enquanto algumas ingressaram nos bandos voluntariamente, outras foram coagidas e privadas do convívio com seus familiares.

Embora os motivos fossem variados, a maioria daquelas que aderiram ao cangaço carregava a ilusão de que viveria em festa e teria liberdade, sensação alimentada pela vida nômade e errante daqueles homens. A realidade revelou um cotidiano bem mais complicado: além dos embates violentos contra forças policiais, muitas vezes os cangaceiros ficavam mal alimentados, sem água nem lugar para repousar, caminhando quilômetros sob sol e chuva.

A faixa etária das cangaceiras variava de 14 a 26 anos, e suas origens socioeconômicas eram diversas, incluindo mulheres de famílias abastadas. Elas viam no cangaço uma oportunidade para romper com os padrões sociais: naquele grupo poderiam conquistar outros espaços além da esfera privada do lar e tinham a oportunidade de escolher seus parceiros sem a interferência dos acordos familiares.

Leia o texto completo na edição de junho, nas bancas.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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ANTÔNIO SILVINO EM LIBERDADE - "Correio de Aracaju" - 02/08/1935


Vida retrospectiva de um ex-bandoleiro.

RIO DE JANEIRO, 10, julho (Via aérea) – Depois de 21 anos de cárcere, eis que Antônio Silvino é posto em liberdade sob livramento condicional.

Nos trágicos anais do cangaceirismo nordestino, Antônio Silvino foi o primeiro a ter a celebridade nacional. Seu nome há mais de 20 anos atrás, enchia a imaginação popular de pavor e de lenda. As crianças nordestinas daqueles tempos conheciam-lhe o nome temível. O seu bando de alpercatas, cartucheira, chapéu de couro e rifles, dominava os caminhos e as serras do sertão de Pernambuco, de Paraíba, do Rio Grande do Norte, Ceará e outros Estados.

Antônio Silvino era branco, de olhos azuis, diziam. Antônio Silvino sabia de uma oração que o tornava invulnerável às balas das forças “volantes” que o perseguiam. Antônio Silvino tinha o poder de se encantar e se virava em charuto aceso sobre um toco de estrada, contavam. Antônio Silvino chegava no armazém de uma fazenda e passava a faca no ventre entumecido de uma saca de farinha e mandava o povo aparar, em baixo, a chuva de grãos. Distribuía fazenda, distribuía “chita” com as mulheres do poviléu. Mas, Antônio Silvino tinha relações misteriosas com certos “coronéis” e senhores de engenho importantes do interior. A uns perseguia; com outros mantinha uma espécie de “pacto de não agressão”.

Na perseguia nem “fazia mal” a moça. Vingava o pai e brigava com os “mata-cachorro” da polícia. Tratava um antigo chefe político de um dos Estados nordestinos, padre, e que foi senador federal e governador, de “cara de mochila”. Ai daquele que o denunciasse ou perseguisse! Teria que ajustar contas com ele, onde quer que se encontrasse, e sua família também pagaria.

Era este o Antônio Silvino da lenda popular.

E seus principais lugares-tenentes, como “Cocada”, “Zé Moleque”, “Pilão Deitado”, “Gavião”, etc., eram envolvidos também na auréola legendária, embora nesta já repontasse um traço mais realista e crítico em que o caráter ou a psicologia do personagem tomava aspecto mais preciso.

Assim “Cocada” era célebre pela sua perversidade; “Gavião”, pela astúcia; “Pilão Deitado”, como sua alcunha indica, destacava se pela sua certeza em escapar ao cerco da polícia rebolando, abraçado ao rifle, e atirando; “Zé Moleque” se celebrizava pela agilidade.

Este último foi preso antes do chefe; “Cocada” foi assassinado a punhal, quando dormia. Afinal, os podres sobrenaturais do chefe bandoleiro era vencidos, e, em 1914 caía nas mãos do inimigo, gravemente ferido. A tala que o prostrou rasgava também o véu de lenda que o envolvia. Antônio Silvino entra para o cadastro prosaico de justiça do Estado como um delinquente social, como o cardo, fruto, da fatalidade mesológica do Nordeste.

Ao fechar-se sobre eles as grades da penitenciária, a imaginação popular bandoleira, também, nos seus fervores, já começava a tecer a lenda de outro astro do banditismo, que se levanta pelos sertões: “Lampião”. Mas, Lampião, como diz o coco, “não anda de pés no chão”. O seu grupo cresceu, e se não usa ainda automóveis blindado, nem fuzil-metralhadora, como Al Capone ou Dillinger, os gangsters das grandes cidades norte-americanas, em todo o caso, já usa cavalo, como os Búfalo Bil ou os cowboys do Far-West, revelados pelo cinema.

Não se diz também que Lampião “não faz mal a moça”, nem se afirma que está “vingando” o pai assassinado. Nasceu no cangaço; é a profissionalização do cangaceirismo atingindo o seu grau mais alto, dentro das condições de civilização do Nordeste. Essas condições no Brasil não comportam um “Scarface” ou um Dillinger.

Egresso da lenda, egresso da penitenciária, Antônio Silvino vai remontando na vida as condições de sua infância. Na prisão, tornou-se ledor da Bíblia, fez-se evangelista, e cita e comenta os Evangelhos, como um prosélito do Exército da Salvação. Contemporanizou-se, a ponto de ser espírita. E assim sai do cárcere, não mais como “Antônio Silvino”, mas como Manoel Batista de Morais, nome que tinha na infância e que recebeu na pia batismal.

"Correio de Aracaju" - 02/08/1935

Fonte: facebook

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LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO MENTIRAS E MISTÉRIOS DE ANGICO


Adquira logo esta obra através do escritor Rangel Alves da Costa, filho do autor deste livro, o ex-prefeito de Poço Redondo Alcino Alves da Costa.

E-mail: rangel_adv1@hotmail.com

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DEPOIMENTO DE UMA TESTEMUNHA SOBRE LAMPÃO.

Por Valdizar Lima
https://www.youtube.com/watch?v=tU-qXDJtedo

Publicado em 10 de agosto de 2013

Esse depoimento inédito, foi dado ao lado de uma lagoa feita na pedra pela própria natureza no sítio goiabeira na nas redondezas da Cidade de Itapetim - Pernambuco, por uma testemunha viva das histórias de Lampião. Na época Itapetim era chamada de Umburana e ainda não era cidade. Somente, município 

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“O PAU SÓ QUEBRA NO ‘CANGOTE’ DO MAIS FRACO...!”

Por Sálvio Siqueira

...em certa época, no primeiro mês do último trimestre de um ano sem inverno, Corisco e seus “cabras” chegam a humilde tapera de um vaqueiro. Chegando lá, dá ordens para que o morador vá ao fazendeiro do lugar, e que o mesmo lhe mande certa quantia em dinheiro.

O vaqueiro, muito aperreado, vai ao patrão e lhe transmite o recado..., o patrão arranja a quantia pedida e a entra ao vaqueiro..., este espera pela volta do cangaceiro para lhe entregar a “encomenda”. Dias depois, em vez de Corisco, quem chega à choupana é o próprio “rei vesgo” com seus asseclas. Diz para o vaqueiro que sabe do “pedido” de Corisco, e que deve entregar a “encomenda” a ele.

Assim o vaqueiro faz. E fica de “miolo” quente, pensando no que poderia acontecer. Em seguida, o “capitão” escreve um bilhete, solicitando a mesma quantia ao mesmo fazendeiro, e manda que o vaqueiro, sem falta, o entregue. Nesse bilhete, estava escrito que necessitando daquela quantia, se apodera da mesma, e que teria, o fazendeiro de mandar a parte, que Corisco o tinha pedido, novamente. Mas aperreado do que nunca, o fazendeiro vende seus bens e consegue levantar a quantia pedida, e a entrega ao vaqueiro para que o mesmo entregue a Corisco. Dias se passam sem que Corisco venha pegar a soma exigida.

Certa madrugada alguém bate à porta da tapera, e diz ser Corisco, e que o vaqueiro não acenda a “lamparina”, e que lhe entregue a “encomenda”. Assim faz o vaqueiro. Só que em vez de ser Corisco, tratava-se do sargento Ernani, que fazia parte do destacamento de Poço Redondo. "Semana depois", Corisco e sua cabroeira chegam à casa do vaqueiro para pegar “sua grana”. O vaqueiro lhe conta o ocorrido, e ele não acredita. Fica furioso, saca da pistola e mata o vaqueiro.

Nas quebradas do sertão.

fonte livro ‘corisco - a sombra de lampião’- dantas, sérgio augusto de s., pgs 140 e 142. 1ª edição, editora polyprint ltda

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Segundo o livro do escritor Alcino Alves Costa - Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico, com o título "A primeira Morte Santo da Mandaçaia", páginas: 145-146-147-148, isto aconteceu no ano de 1932, quando o Santo da antiga Fazenda Exu, em Poço Redondo, no Estado de Sergipe, deixa o velho patrão Manoel do Brejinho, porque havia pedido um aumento ao fazendeiro e ele não deu, e vai tentar nova vida na Fazenda Mandaçaia. Foi lá que o miserável foi morto por Corisco. 

Adquira logo esta obra através do escritor Rangel Alves da Costa, filho do autor deste livro, o ex-prefeito de Poço Redondo Alcino Alves da Costa, e-mail: rangel_adv1@hotmail.com, ou através do e-mail do professor Pereira: franpelima@bol.com.br 

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira 

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SÓSIA DE LAMPIÃO

Por Célio Machado

Boa noite!: 

Amigo, há algum tempo estou pesquisando sobre o CANGAÇO, e fiquei maravilhado com a infinidade de informações a respeito do assunto. 


Me parece que algumas imagens de cangaceiros são raras e difíceis de encontrar; entretanto o seu Blog tem se destacado entre todos que pesquisei, pelo conteúdo, qualidade das informações; imagens e muito mais.


Com a pesquisa pude observar em fotografias que o irmão de meu pai e o meu pai na juventude eram muito parecidos com Lampião; então resolvi enviar a este Blog, 


para que caso passasse pelo seu crivo fossem publicadas a título de curiosidade de um admirador do tema CANGAÇO.


Ainda não consegui as fotos antigas de meu tio (o que mais se parece com Lampião); mas estou enviando uma fotografia de meu pai (77 anos) nos anos 50 e de meu tio atual já com 80 anos. Tentei enviar pelo Hotmail mas deu falha no envio.

Enviado pelo autor deste artigo Célio Machado

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A EX-CANGACEIRA DULCE


Dona Dulce, quem era mais bonita no cangaço, a senhora ou a Sila? Respondeu: "- a Sila de Zé Sereno". 

A Sila companheira do cangaceiro Zé Sereno

E quem era a mais bonita, a senhora ou a Maria Bonita? Respondeu: "- A Maria, a Maria era mais bonita". 


Depois de uma pausa, disparou, meu filho a Maria engordou... na grota de Angico ela tava bem gordinha. 

No auge dos seus 92 anos, ainda recorda desse pequeno detalhe. Coisas de mulheres!

Fonte: facebook

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CORISCO A SOMBRA DE LAMPIÃO


Este é o último livro publicado do escritor e pesquisador do cangaço Dr. Sérgio Augusto de S. Dantas. Peça logo o seu antes que se acabe, porque livros sobre "Cangaço" a demanda é grande, e possa ser que você não pedindo logo, fique sem o seu.


Além do "Corisco a Sobra de Lampião" você pode adquirir esta com o título "Lampião e o Rio Grande do Norte a história da grande jornada" e basta entrar em contato com o professor Pereira, lá de Cajazeira, no Estado da Paraíba, através deste e-mail: franpelima@bol.com.br.

São excelentes obras escritas por quem pesquisou e entende do tema cangaço. Peça ainda hoje, que o professor Pereira entregará em qualquer parte do Brasil.

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