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quarta-feira, 17 de junho de 2015

LAMPIÃO ENTROU NO POVOADO DE CANOA, HOJE ATUAL IGARA-BA


No dia 26 de setembro de 1929, Lampião entrou no Povoado de Canoa, hoje atual Igara-BA, apenas 7 km de Senhor do Bonfim. Esbanjando ousadia, com o intuito deliberado de desmoralizar o capitão Galdino.


Lampião chegou à Canoa às 4 horas da tarde, e quando saiu, já era noite alta. E note-se que em Bonfim todo mundo já sabia que os cangaceiros estavam na área, haja vista os últimos acontecimentos em Santa Rosa. 

Naquela manhã, nas imediações da fazenda Redenção, de Rômulo Gonçalves, os cangaceiros encontraram na estrada a fubica (carro calhambeque) do fazendeiro dirigida pelo seu motorista, e como o sujeito não parou, atiraram no carro, tendo uma das balas atingido a capota. O motorista fugiu para Bonfim. Era impossível que esses acontecimentos não chegassem ao conhecimento do capitão Galdino, o assalto à canoa foi feito nas barbas dele. 

Os cangaceiros capturaram um cidadão chamado Alcino Duarte e obrigaram a ele fazer uma relação de pessoas de maiores poses. Alcino explicou que o lugar era pobre, só quem podia arrumar alguma coisa era Joaquim Felix, que tinha uma casa comercial. 

Lampião foi procurar Joaquim. Três cangaceiros entraram na venda de Artur Batatinha, e um deles foi logo perguntando o que ele tinha para eles. 


- Tenho tudo!... Disse o pobre homem, pasmo de medo. Volta Seca abriu a gaveta, pegou poucas moedas, ficou irritado:

- Isso é dinheiro, seu peste? Onde é que você guarda o dinheiro? Falou sacando o punhal.

Amélia Batatinha filha de Artur, menina de 10 anos de idade, agarrou a lâmina do punhal para socorrer o pai. Volta Seca puxou o punhal, abrindo um grande corte na mão da garota. Cuja cicatriz ficou para o resto da vida. Nesse instante Lampião entrou e bem na porta gritou:

- Que negócio é esse? Vocês num já pegaram o que queria? Deixe o homem em paz!

Um dos cabras pegou uma garrafa de cachaça em cima do balcão, destampou com o punhal, levantou em cima da cabeça e tomou um grande gole, sem palavras, passou pelo chefe e foi se reunir aos outros. 

Manda quem pode... o bando deixou Canoa e foi passar noite a duas léguas dali.

Fonte: facebook

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NOTAS SOBRE A PASSAGEM DO BANDO DE LAMPIÃO PELO MUNICÍPIO DE ANTÔNIO MARTINS

Por José Romero Araújo Cardoso[1] e Marcela Ferreira Lopes[2]

Quando da formidável marcha do bando de Lampião pelas veredas do oeste potiguar, intuindo objetivo maior, qual fora, atacar Mossoró, na época já considerada a segunda cidade do estado do Rio Grande do Norte, nenhum lugarejo sofreu mais que a localidade de Boa Esperança (hoje município de Antônio Martins).
          
Em 12 de junho de 2015 estivemos visitando a aprazível cidade, quando constatamos que continuam vivas as marcas deixadas pelo sinistro bando, não obstante mais de oitenta anos assinalarem a verdadeira faina maldita que deixou sinais evidentes de que as tristes horas jamais se apagarão da memória da simpática gente, embora a maioria não estivesse presente naqueles fatídicos momentos de terror e apreensão, tendo em vista que os mais velhos se responsabilizam pela transmissão dos fatos verificados naquele longínquo ano de 1927 .
          
Conversando com pessoas do lugar, houve ênfase ao que literato como Raul Fernandes, em A marcha de Lampião: Assalto a Mossoró, imortalizou em letras garrafais, pois, transmitidas de geração a geração, as histórias da presença do bando de Lampião em Antônio Martins denotam a perpetuação da memória sobre os mais absurdos atos ignominiosos perpetrados pelo banditismo rural sertanejo contra a indefesa população do lugar.
          
Boa Esperança em seu bucólico cotidiano esperava a banda da vizinha cidade de Martins, pois aproximava-se a festa do padroeiro Santo Antônio. Ao invés dos acordes amistosos, executando músicas tradicionais e conhecidas, despontou célere o bando de Lampião.
          
O lugarejo passou a ser literalmente revolvido, com cangaceiros se apossando de tudo e de todos, destruindo tudo que encontravam pela frente e praticando atos deliberados de vandalismo.
          
Cidadão de nome Vicente Lira foi aprisionado quando chegava à cidade. Lampião em pessoa colocou-o na frente da alimária. Pisoteado nos pés pelo animal montado pelo rei do cangaço, Vicente Lira segurou firme nas rédeas. Lampião não gostou, tendo desferido diversas cutiladas do seu punhal de lâmina perfurante no desditado sertanejo. Escapou milagrosamente, tendo morrido de morte natural muitos anos depois.
          
Irmãos que há tempos não se falavam foram amarrados em formigueiro. Seresteiro descontraído teve o violão enfiado cabeça a dentro, ficando o mesmo como espécie de colarinho. Melancias foram atiradas contra frágeis cabeças, enquanto pulos do gato foram ensaiados, os quais consistiam em atirar para cima infelizes criaturas, para que as mesmas conseguissem, sem sucesso, a mesma performance dos cangaceiros quando das lutas nas caatingas.
          
Conceituado cidadão de nome Augusto Nunes teve armazém depredado, queimado, destruído na expressão literal do termo. Prejuízo incalculável que colocou por terra anos de trabalho árduo.
          
A esposa deste, de nome Rosinha Novaes, era preparada para seguir o bando, como refém. Já estava em cima de um burro quando gritou desesperada que se fosse na terra dela aquilo não aconteceria.
          
Indagada sobre qual terra era natural, tendo respondido ter nascido em Floresta do Navio, berço de cangaceiros e coiteiros, pertencente ao ramo dos Novaes, prima de Emiliano Novaes, serviu de senha para que o suplício maldito terminasse.
          
Lampião, avisado por Sabino Gório sobre a presença de uma pessoa da família Novaes em Boa Esperança, deu por encerrada a sessão de horror perpetrada pelos cangaceiros contra aquele povo pacato e trabalhador.
          
Boa Esperança deveu muito a Dona Rosinha Novaes pelo fim do terrível sofrimento que foi imposto pelo bando de Lampião quando de sua passagem inglória pelo simpático lugarejo.
          
A memória da população está acesa no que diz respeito aos malditos momentos que seus antepassados passaram nas garra do bando de Lampião, pois é consenso geral as amarguras deixadas pela horda comandada pelo mais audacioso cangaceiro de todos os tempos.

[1] José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB) e em Organização de Arquivos (UFPB). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UERN).

[2] Marcela Ferreira Lopes. Geógrafa-UFCG/CFP. Especialista em Educação de Jovens e Adultos com ênfase em Economia Solidária-UFCG/CCJS. Graduanda em Pedagogia-UFCG/CFP. Membro do grupo de pesquisa (FORPECS) na mesma instituição.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso

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O FILHO DE MOITA BRAVA / SEBASTIANA, E, A CARTA AO PADRE


Fotos: A Noite Ilustrada e Livro de Eduardo Barbosa
Carta: Cópia livro de Melchíades da Rocha, pg 83

Fonte: facebook

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Simpático e Gentil...O mais Temido Matador de Cangaceiro

Por Jornal da Tarde

Magro, alto, elegante, todo vestido de azul celeste, lá está o coronel Mané Neto. Se não fosse aquele Taurus 38, cano médio, na cintura, ele poderia ser definido como um velhinho simpático e indefeso. Indefeso, jamais: quando me aproximei dele, um tanto bruscamente, brecando o carro a poucos metros, a mão (fina, delicada) do coronel ameaçou puxar o Taurus da cartucheira. Mas um grito – “É jornal, coronel! É do jornal!” – guardou os reflexos do coronel para outra ocasião. Mas ele ainda desconfiou:

- Abra a porta do carro, meu filho. Vamos, desça, venha cá. Devagar.

A voz é pausada, suavíssima, é quase uma sonata. Vamos manter o simpático na definição do coronel. Ou melhor: vamos chama-lo de encantador. Mesmo quando ele, escudando-se em desculpas gentilíssimas, diz que não vai falar de homens sangrados, cabeças cortadas, atrocidades de um modo geral. Não, ele não vai falar de jeito nenhum sobre a fama dele: o mais feroz e destemido caçador de cangaceiros de que já se ouviu falar. A opinião – de ex-cangaceiros e policiais da época – é unânime. O próprio Lampião dizia dele: “Se os macacos vier sem Mané Neto é como se não fosse nada”. Ou: “Se Mané Neto chegou, precurem sarvar metade da vida que a outra já foi”. Os cangaceiros sobreviventes chegam a fazer caretas quando se toca no nome dessa gentil criatura. Segundo eles, Mané Neto jamais poupou a população civil que, supostamente, não lhe queria dar a direção de Lampião. Os colegas de Mané Neto elogiam a sua bravura, sem cair em detalhes.


Então, a gente fica sem jeito de acreditar que uma pessoa tão delicada, um velhinho de conversa agradável (ele deve estar com uns 60 e tantos anos) como este coronel de azul celeste tenha um passado tão sanguinário. Uma coisa é verdade: aquele conjunto azul celeste elegante cobre as marcas de mais de 30 balas. Daí o Taurus e o reflexo extraordinário para a sua idade. Mas por que tantas balas? Não se pode dizer que as brigadas na caatinga, entre polícia e cangaceiro, pelo menos na primeira fase, até 1928, tenham primado por geniais esquemas táticos. Era um grupo na frente do outro, atirando. É claro que, de vez em quando, um grupo ou outro armava um esquema de pegar o inimigo pela retaguarda. 

Mas será que essa obviedade pode ser chamada de tática? Muitas das 30 balas do coronel (tenente, na época) Mané Neto foram recebidas pelo fato de ele não suportar ficar agachado, atirando. Era do tipo que se levantava, de peito aberto, para xingar os inimigos com os mais tradicionais palavrões. E tome bala.A guerra entre polícia e cangaceiro tinha disso. Geralmente era o cangaceiro que se expunha, de pé, para perguntar:


- Com quem luto?
- Com Mané Neto (um exemplo)
- Então vai ser um arrocho!
E tome bala. Esses estranhos diálogos entre os inimigos chegou a certos requintes quando, em 1926, o então tenente Higino atacou um grupo usando pela primeira vez uma metralhadora. Os cangaceiros, depois do susto, gritavam:
- Nêgo safado(Higino é um tipo escuro, acaboclado), passe essa 
“costureira” pra cá!
- Venha buscar, seu filho...

O coronel Mané Neto não quer falar do passado. Nem aceita convites para fazer conferências em escolas militares. Parece que o passado lhe dói muito. Ele tem uma fazendinha em Ibimirim, no sertão pernambucano, um jipe velho, e quer o resto da vida em paz. Mesmo assim, o suave coronel reforça uma observação do jornalista pernambucano Fernando Menezes, quando se mostra muito irritado com os caminhões de carga. O jornalista observara que os caminhões que passam pelo sertão são os novos cangaceiros. Insinuantes, piscando mil luzes, enfeitados de todas as cores, dirigidos por um príncipe que conhece a fala de outras terras e gentes, os caminhões excitam e atraem as mulheres sertanejas. Aquela atração que o cangaceiro de cabelos longos, cheio de metais cintilantes e histórias heroicas, usava para conquistar as marias bonitas da época.

- Esses caminhões – diz o coronel com um toque sutil de irritação na voz - são umas desgraças. Já levaram umas dez garçonetes daqui

Jornal da Tarde - O Estado de São Paulo
Edição de 31 de julho 1973
Cortesia da divulgação - Facebook - Antonio Correa Sobrinho


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HOJE ALCINO ESTARIA COMPLETANDO 75 ANOS – PARABÉNS ALCINO ALVES COSTA!!!

Por Rangel Alves da Costa*

Hoje Alcino Alves Costa estaria completando 75 anos de idade. Mesmo já tendo sido chamado ao convívio de Deus, PARABÉNS ALCINO!

Nascido em 17 de junho de 1940 e com despedida em 1º de novembro de 2012, aos 72 anos, o filho de Dona Emeliana e Seu Ermerindo, esposo de Dona Peta e pai de tantos filhos, deixou não só uma geração de netos, parentes e amigos, mas igualmente sementes cujos frutos serão colhidos pela eternidade.

Alcino, o menino que só quis ter pouco estudo escolar, acabou sendo catedrático em várias feições da vida. Foi poderosa liderança política na região sertaneja de Sergipe, prefeito por três gestões no seu amado Poço Redondo, pesquisador nato, estudioso dos fenômenos sociais nordestinos, desbravador maior das coisas do cangaço, poeta, compositor, radialista, escritor, palestrante, guardião e voz da cultura de sua região, apaixonado e difusor da autêntica música caipira, autor dos livros Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico; O Sertão de Lampião; Lampião em Sergipe; Preces ao Velho Chico; Sertão, Viola e Amor; Saudação a Paulo Gastão; Poço Redondo – A Saga de um Povo; Canindé de São Francisco – Seu Povo e Suas Histórias; e Maria do Sertão. Tendo deixado pronto para publicação outros livros, tais como Lendas e Causos do Sertão; João dos Santos – O Caçador da Curituba; Canoas – O Caminho pelas Águas; Vaqueiro, Cavalo e Boi; A Tragédia de Santa Rosa do Ermírio; e Célebres Histórias Sertanejas, dentre outros. Na seara musical, é de sua autoria canções sertanejas como Sertão, Viola e Amor, Seca Desalmada, Garça Branca da Serra, Sertanejo de Valor, Morrendo de Amor, Velho Chico, Desencantos da Natureza, Nuvens Brancas do Sertão, em meio a tantas outras. Teve suas composições gravadas por Clemilda, Dino Franco e Mouraí, Dino Franco e Fandangueiro, Ozano e Ozanito, Adalto e Adailto, além de outros artistas, sem esquecer as gravações caseiras feitas por Julião e Babá.

Imensa e reconhecida sua importância na história sertaneja, sua luta incansável para a compreensão e transmissão da formação de seu povo, as lutas sociais que conflagraram a região, os aspectos culturais e as tradições tão próprias da vida matuta. A verdade é que Alcino desencavou os esquecidos da história e a tudo transformou em viva memória.

Mesmo estando agora na esfera celestial, a vida terrena ainda sente a sua inafastável presença. Alcino dobrando a esquina de havaiana nos pés; Alcino sentado no banco da praça observando o mundo ao redor e desejoso de um bom proseado; Alcino nas tardes sertanejas fazendo ecoar canções cheirando a povo e a terra pela Rádio Xingó; Alcino iniciando seu “Sertão, Viola e Amor” falando em Zé Maria, em Erivan Mandú, nos velhos e bons amigos, tudo no ponteado da viola caipira. Alcino abraçado a Tonico e Tinoco enquanto escrevia mais uma página da saga cabocla.

Alcino Alves Costa é digno de receber parabéns – e mesmo ser festejado como se vivo estivesse – simplesmente porque ainda presente na vida de Poço Redondo, do Nordeste, do Brasil. Novos livros surgem a ele dedicados, eventos são realizados em sua homenagem, o Cariri Cangaço 2015 (Piranhas/Poço Redondo) terá mesa especial sobre o seu legado cultural. O Memorial Alcino Alves Costa (em Poço Redondo) será definitivamente inaugurado no dia 26 de julho com grandiosa festividade.

Quem desejar conhecer mais de Alcino que pergunte a Célia, a Tânia Maria, a Padre Mário, a Sônia, a Poço Redondo, ao sertão. Pergunte a quem com ele conviveu e conheceu de perto o seu mundo. Pergunte a Juliana, a Paulo Gastão, a Ivanildo Silveira, a Severo, a Aderbal, a Ângelo, a Hildegard, a Aninha, a João de Souza Lima, a Jairo, a Archimedes Marques. E muitos outros grandes amigos que ainda hoje, quase três anos após sua partida, continuam reverenciando nos seus corações o eterno “Caipira de Poço Redondo”.

Parabéns, meu pai. Carrego no peito, na vida, na alma, um imenso e indescritível orgulho de ser seu filho.


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NOVOS MEMBROS NA ACADEMIA DE LETRAS DO JABOATÃO DOS GUARARAPES


Dentro das comemorações do primeiro ano de fundação da Academia de Letras de Jaboatão dos Guararapes - ALJG, o escritor Adriano Marcena, presidente da instituição, dará posse a três novos imortais: Adiuza Belo, Rudimar Constâncio e Edilene Soares. A solenidade oficial, o que significa dizer que os acadêmicos terão que usar o fardão, será aberta ao público e acontecerá na Faculdade dos Guararapes (FG), em Piedade, no dia 29 de junho, às 19h.

Sabemos que muitos escritores, dramaturgos e poetas do município desejam ingressar na ALJG e questionam como esses três membros foram escolhidos. Em conversas, por telefone, com o presidente Adriano Marcena, o Jaboatão em Foco ouviu seu esclarecimento: “esses três novos membros já estavam relacionados na lista inicial de fundação da ALJG, porém, por motivos de agenda, não puderam ser empossados naquela ocasião”. Marcena esclarece que os nomes de Adiuza Belo, Rudimar Constâncio e Edilene Soares muito enaltece o quadro da Academia de Letras de Jaboatão dos Guararapes - ALJG.

Serviço:
Local: Faculdade dos Guararapes (FG), em Piedade
Data: 29 de junho de 2015
Horário: 19h.
Entrada franca.

Fonte: Assessoria de imprensa da ALJG.

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LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


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CARTA AO BASSETTI

Por Juliana Pereira
Juliana Pereira e "Lampião - o cangaço e seus segredos"

Caríssimo amigo José Sabino Basseti. Que conversa agradabilíssima acabamos de ter... Acabei ler "Lampião - o cangaço e seus segredos" e, com toda sinceridade, da minh'alma, como gostava de dizer meu querido e amado mestre Alcino... eu adorei, gostei demais, mesmo!!! Graças a Deus, o amigo revogou sua decisão de não mais escrever. Na minha opinião, este livro tem a mesma qualidade do anterior, sendo que, a mim, parece mais uma boa conversa, entre leitor e o autor, ou seja, a sensação é de estarmos ouvindo o autor falar com toda segurança e conhecimento sobre o assunto. 

Sem adoração, sem condenação injusta, sem leviandade... Apenas e tão somente, usando da sinceridade e do conhecimento... Em síntese, O livro é fantástico!!! Só não vou dizer que estou surpresa, por eu já esperar que fosse tão bom quanto o é!!! Em algumas passagens, rolei de rir de suas tiradas, suas impressões. Amigo, destes uma aula sobre cangaço. É o tipo de livro que atende as expectativas desde o pesquisador/estudioso mais experiente ao iniciante no assunto. 

Mesa de Debates sobre Angico, no Cariri Cangaço 2010, com Antonio Amaury, Aderbal Nogueira, Sabino Bassetti, Paulo Gastão e Manoel Severo

Parabéns!!! E receba um abraço de admiração... estou realmente festejando, feliz e animada por este trabalho tão bom, de excelente qualidade e sério. No mais, faltam-me palavras para exteriorizar quão feliz e agradecida estou por teres dedicado seu trabalho ao mais sensível, sério e dedicado pesquisador do cangaço, meu amado mestre e querido amigo Alcino Alves Costa.... Agradecida estou, por certo, Ele deve está lá no céu com aquele sorrisão doce dele, feliz por você ter concluído o livro e agradecido pela lembrança. 

Além de ser um dos maiores conhecedores do fenômeno Cangaço, Alcino era de uma elegância singular. Respeitava todas as opiniões, sem se curvar a elas. Tinha convicções declaradas, muitas delas incontestáveis, em meio a outras que ele só confidenciava a pessoas muito próximas... Diferente de muitos algures... Foi um grande amigo dos amigos. Hoje, conta seus causos no sertão celestial... Parabéns pelo excelente trabalho, amigo Bassetti. Um abraço fraterno.

Juliana Pereira, advogada, pesquisadora
Sócia do GECC e da SBEC
Conselheira Cariri Cangaço

NOTA CARIRI CANGAÇO: Sem dúvidas quero me permitir somar minhas palavras, meu sentimento e minhas impressões sobre mais essa grande obra de meu particular amigo Sabino Bassetti, ao primoroso e sincero texto de nossa Conselheira Juliana Pereira. Perfeito Juliana, perfeito Bassetti. Ficamos felizes por mais um grande presente... Nos encontramos no Cariri Cangaço ! E para quem desejar adquirir a obra, entrar em contato direto com o autor pelo email: sabinobassetti@hotmail.com

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