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sábado, 13 de junho de 2015

CARIRI CANGAÇO 2016 EM FLORESTA

Por Cristiano Ferraz

Há uma semana tenho dedicado meu tempo quase integralmente às pesquisas de campo sobre o cangaço em Floresta. Junto com o meu amigo e companheiro de trabalho Marcos De Carmelita Carmelita temos feito muitas entrevistas e visitas a locais relacionados ao assunto. São os preparativos para o Cariri Cangaço 2016 em Floresta com Cangaceiros Cariri e todos os aqueles que queiram nos visitar. O povo florestano os aguarda de braços abertos.


O tempo tem sido tão curto que nem tive a oportunidade a o recebimento do livro "Corisco a Sombra de Lampião" recém lançado pelo ilustre escritor Sérgio Dantas. Fica aqui o meu agradecimento ao grupo LCN que me premiou com essa importante obra sobre o famoso cangaceiro alagoano Cristino Gomes da Silva o "Corisco". Um abraço a todos do grupo.

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Eu também fui premiado com esta importante obra pelo professor Pereira, e que já iniciei a leitura, e estou gostando bastante do trabalho do Dr. Sérgio Dantas. Agradeço de coração ao professor Pereira por ter me presenteado com esta obra. O nosso blog ficará sempre ao seu inteiro dispor, para qualquer publicação ou anúncios de livros. 

Se você está querendo adquirir esta obra basta entrar em contato com o professor Pereira, lá da cidade de Cajazeira-Pb, através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

Fonte: facebook

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LIVROS SOBRE O CANGAÇO

Por Professor Pereira

"Uma boa parcela dos frequentadores dos blogs que divulgam a História e Cultura Nordestina, especialmente do Cangaço, têm interesse em adquirir livros que tratam desse fenômeno, mas não sabem como e onde.

O meu trabalho é facilitar e contribuir para que mais pessoas possam ter acesso a essas obras.

Venho conseguindo bons resultados como o apoio vital de muitos amigos que tenho espalhados por todo o Brasil. Faço esse trabalho com muito prazer."

Prof. Pereira


http://cangaconabahia.blogspot.com
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DADÁ CONTOU...


Aproveitando a ocasião do dia de hoje, a ex-cangaceira Dadá contou que: "- certa vez, passamos num lugarejo, e vi Corisco enrabichando os oiá pra uma muié do lugar... Danei foi o tapa na cara dele!".


Ela estava certa, Indanaia Santos. Corisco estava pensando o quê? Ficar com descaramento na frente dela. Devia ter dado mais. Se ela deu uns tapas só porque estava olhando, imagina se ele tivesse chegado às vias de fatos? O negócio tinha sido feio para o lado do Corisco.

Fonte: facebook
Página: Lampião, Cangaço e Nordeste

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LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


PARA ADQUIRI-LO VEJA OS ENDEREÇOS ABAIXO:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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FILHO DO VAQUEIRO RAIMUNDO JACÓ


Com a informação através do blog de Exu Notícias que o filho do vaqueiro Raimundo está vivendo miseravelmente em sua cidade, Vereador de Serrita-PE quer debater a situação de miséria do filho de Raimundo Jacó primo de Luiz Gonzaga... 

Maria Jose Araujo Lopes disse: o seguinte:

Parabéns Guilherme Machado Historiador, em trazer pro mundo algo de grande relevância..., como esse, pois tive o privilégio de participar por vários anos com meu eterno amor... o inesquecível vaqueiro ERNESTO FERREIRA, juntamente com o Padre vaqueiro JOÃO CÂNCIO, um dos organizadores do evento e o também saudoso LUIZ GONZAGA... Hoje acredito fazem festa e derrubam boi lá no céu.

A MISSÃO celebrada pelo Padre JOÃO CÂNCIO, no meio da mata local onde o vaqueiro RAIMUNDO JACO havia sido assassinado, ficando assim escolhido para realização do evento arma-se uma tenda para linda celebração da MISSA, o momento mais marcante era na hora do ofertório, quando os vaqueiros todos encorados faziam ao pé do altar a entrega de todos os apetrechos que o vaqueiro RAIMUNDO JACÓ fazia uso na sua labuta diária na caatinga ao som do berrante. Em 1977 fomos participar por mais uma vez, e lá encontrava-se acampados mais de 11 países para o evento e participação na corrida de vaquejada que também acontecia no local... ERNESTO FERREIRA correu a festa e obteve a premiação de CAMPEÃO DOS CAMPÕES, troféu que guardo com muito carinho, pois a todos que visitava nossa humilde residência ele fazia questão de mostrar e contar essa história.

Ao mesmo tempo triste em saber que um cidadão, que infelizmente teve um fim triste, porem sua história de vida e morte faz parte de todos os nordestinos, do Brasil e que também foi projetada pro mundo...esteja vivendo em estado de estrema pobreza e abandono...COM A PALAVRAS AS AUTORIDADES DA JUSTIÇA SOCIAL E DOS DIREITOS HUMANOS!!!

As informações são do blog Exu Notícias
Domingo, 07 de junho de 2015 - Postado por Elismar Rodrigues

http://www.ouricuriemfoco.com.br/2015/06/filho-do-famoso-vaqueiro-raimundo-jaco.html

Fonte: facebook
Página: Guilherme Machado

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ANTÔNIO CONSELHEIRO NA MIRA DA IMPRENSA

Por José Gonçalves do Nascimento*

Inteiramente alinhada com os interesses das classes dominantes, a imprensa assumiu papel assaz significativo no processo de disseminação do discurso anti-conselheirista, responsável pela estigmatização, perante a sociedade brasileira, da imagem de Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido pela alcunha de Antônio Conselheiro.

Conselheiro foi líder e fundador do arraial de Canudos, uma das mais belas experiências de vida comunitária de que se tem conhecimento. Situada às margens do rio Vazabarris, no semiárido baiano, a povoação reuniu milhares de sertanejos, provenientes dos mais diferentes rincões do nordeste. Em apenas quatro anos (1893-1897), Canudos tornar-se-ia um dos maiores aglomerados populacionais do estado da Bahia, adquirindo, inclusive, sua autonomia econômica.

Poucos personagens da história do Brasil foram tão hostilizados pelos órgãos de imprensa quanto Antônio Conselheiro. Tudo começou quando o jornal "O rabudo", da cidade de Estância, na edição de 22 de novembro de 1874, publicou uma reportagem sobre a presença do peregrino de origem cearense em terras de Sergipe.

Após classificar o Conselheiro como “misterioso personagem”, “aventureiro santarrão”, operador de “mentirosos milagres” e possível criminoso, o informativo sergipano solicitava a intervenção das autoridades, no sentido de que fosse tal “homem capturado e levado à presença do governo imperial, a fim de prevenir os males que ainda não foram postos em prática pela palavra do frei Santo Antônio dos Mares moderno.”

Daquele momento em diante, seria essa a tônica adotada por praticamente todos os jornais que trataram da temática do Conselheiro – antes e depois da fundação do arraial de Canudos. 

Caso típico é o da crônica do jornal "Correio da Bahia", publicada no dia 7 de julho de 1876, dois anos após a notícia saída na folha estanciana: “este indivíduo apareceu em diversos lugares desta província, pregando doutrinas errôneas e desmoralizando as autoridades e até os vigários. Contra esse escândalo reclamou o vigário capitular, que, tendo as mais fundadas suspeitas de ser o indivíduo em questão um dos célebres criminosos do terrível morticínio que se deu no Ceará, em 1872, mandou buscar [Antônio Conselheiro] a esta capital”. 

Anos mais tarde, já estabelecido o peregrino na comunidade de Canudos, repetir-se-ia o mesmo diapasão. Em matéria veiculada no dia 31 de maio de 1893, o "Diário de Notícias", de Salvador, ao tempo em que chamava atenção para “o célebre fanático, conhecido por Conselheiro”, “indivíduo perigoso” e “elemento de desordem” – tendo se tornado “o terror das autoridades” – reclamava por providências enérgicas “a fim de se evitarem cenas de maior gravidade.” 

A campanha persecutória da imprensa contra o movimento liderado por Antônio Conselheiro culminou com a guerra fratricida de 1896/1897. Naquele reduzido, mas conturbado espaço de tempo, quiçá o mais crítico da história do Brasil, cerca de uma dúzia de jornais de todo o país, a maioria deles a serviço dos interesses governamentais, viria a tomar parte na questão de Canudos. Vários jornais, especialmente de Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, enviaram correspondentes especiais para o teatro da luta, a fim de seguirem de perto o desenrolar dos acontecimentos.

Para facilitar a comunicação, uma linha telegráfica foi construída entre Monte Santo e Queimadas, as duas principais bases de operação militar. Era a primeira vez, no Brasil, que se utilizavam os serviços telegráficos para noticiar um conflito armado. Outros eventos ocorridos poucos anos antes, como a Revolta da Armada e a Revolução Federalista, não dispuseram da mesma cobertura.

Do teatro da guerra, as notícias eram despachadas para Monte Santo e dali expedidas via telégrafo para outras cidades do país, onde eram publicadas pelos órgãos de imprensa. Dentre os principais jornais que se ocuparam do caso, destaca-se "O Estado de São Paulo", o qual teve como enviado especial o escritor Euclides da Cunha, autor do clássico "Os Sertões", uma das principais fontes sobre o abominável confronto.

No plano internacional, diversos periódicos se ocuparam da cobertura dos acontecimentos, cabendo destacar o "Vossische Zeitung", de Berlim, o "The Times", de Londres, o "Le Temps", de Paris, o "New York Herald", de Nova York, e o "La Nación', de Bueno Aires. Isso faria da guerra de Canudos um tema midiático, não só no Brasil, mas também no exterior, afirma um especialista no assunto, o professor Berthold Zilly. 

Tamanha cobertura jornalística foi, toda ela, operada em oposição ao Conselheiro e seu movimento libertário, concorrendo para o deslanche do conflito armado que matou milhares de brasileiros, entre sertanejos e homens de armas. Para tal fim, contribuiu não apenas a artilharia militar, mas também o bombardeio ideológico da imprensa brasileira e mundial.

*Poeta e cronista
jotagoncalves_66@yahoo.com.br.


Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso

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ALPERCATAS ALADAS...

Por Rubens Antonio

Um desenho interessante da antiga mobilidade dos cangaceiros pode ser obtida, com base nos jornais contemporâneos aos eventos. Confiando nos reportes, aparentemente, mais consistentes, estes foram, aproximadamente, os primeiros passos dos cangaceiros, na Bahia, em 1928.

21 de agosto a 13 de setembro de 1928:

13 de setembro a 22 de dezembro de 1928:

Integrando, de 21 de agosto a 22 de dezembro de 1928:

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

http://cangaconabahia.blogspot.com

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