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domingo, 24 de maio de 2015

DONA DODÓ MÃE DO CANGACEIRO VELOCÍPEDE


Dona Alexandrina Barreto, "Dodó", mãe do cangaceiro Velocípede e minha trisavó. Velocípede coitado, passou pouco tempo no cangaço. Quando saiu a população não perdoou. Matou e sua cabeça foi trazida pra Itabaiana e ficou exposta na praça.

Fonte: facebook

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COMUNICADO IMPORTANTE - SBEC


"Em virtude das greves nas duas Universidades Públicas de Mossoró (UERN  e UFERSA ) e da impossibilidade de realizar o XVII Fórum do Cangaço nas outras instituições de ensino superior( UnP, Mater Christer e Faculdade Diocesana), a Comissão Organizadora do evento resolveu suspender a realização do mesmo. 

Agradecemos as instituições parceiras e as pessoas que estavam comprometidas com a organização deste conclave e prometemos que logo que seja possível , realizaremos este tão importante evento cultural. Saudações."

Benedito Vasconcelos Mendes.
PRESIDENTE

SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço


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FAZENDA TIMBAÚBA DE SINHÔ PEREIRA


O Barro de Neneca Tavares e Sousa Neto, sem dúvidas nos proporcionou espetaculares e memoráveis momentos em nosso histórico Cariri Cangaço 2013. Um desses momentos foi, ao lado dos descendentes de Luiz Padre, a visita a lendária Fazenda Timbauba, de Sinhô Pereira. Dia marcante e inesquecível. Em Setembro te mais, AGUARDEM !!!! 

Na foto: Geraldo Ferraz, Ana Lucia, Wilson Araujo Povoa, Vagner Ribeiro, Carlos Alberto, Juliana Pereira, Pedro Henrique, Antonio Vilela, Caçula Aguiar, Geziel Moura, Reclus de Plá, Felipe Passos, Antonio Amaury, Fransquinha Pereira Martins, Carlo Araujo, Ezequias Menezes, Luiz Ruben, Hagaus Araujo, José Joventino de Melo, Aldanísio Paiva, Neli Conceição, Diana Rodrigues, Elane e Archimedes Marques, Narciso Dias, Zerinho, Jorge Remígio, João Paulo, Wescley Rodrigues, Ivanildo Silveira, Francisco Pereira Lima e muitos outros da imensa família Cariri Cangaço espalhada por este gigante Brasil.

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QUE ABSURDO! O TRIO MOSSORÓ HUMILHADO PELA PREFEITURA DE MOSSORÓ

Por Francisco Carlos Jorge de Oliveira

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Caro amigo Professor Zé Mendes, ao ler esta postagem (clique no link acima) eu confesso que muito sofri e fiquei mais magoado do que quando a seleção brasileira perdeu e foi vergonhosamente humilhada pelo eficiente futebol apresentado pelos Alemães. O Trio Mossoró é conhecido em todo os Estados do Brasil, a indumentária, os instrumentos musicais e a letra de suas lindas canções, levam e mostram a todo o povo brasileiro tudo sobre a cultura e os costumes do nobre e bravo povo nordestino. 

Trio Mossoró - João Mossoró, Hermelinda e Oseas Lopes (Carlos André)

Eu como professor do ensino fundamental aqui no Sul do País, no Estado do Paraná, já usei muitas vezes as músicas do supracitado trio, em apresentações de festas juninas, teatro, danças folclóricas e em outras inúmeras atividades escolares. 

Luiz Gonzaga o rei do baião

Todo Estado tem seus ídolos, assim como os pernambucanos tem o saudoso Gonzagão, o Rio Grande do Norte tem o tradicional e competente Trio Mossoró. Agora eu pergunto ao prefeito de Mossoró e às demais autoridades políticas: 

É justo o que os senhores estão fazendo com esses músicos que tanto enaltece o nome desta cidade e do povo potiguar? Quanto ganha cada vereador desta cidade? Será que se cada um doasse R$ 500,00, para ajudá-los na apresentação, será que iria lhes fazer alguma falta no orçamento mensal? E essa soma que a prefeitura ofereceu ao Trio, está realmente à altura do seu valor? E você prefeito e parlamentares de Mossoró, o salário que vocês ganham dignamente, condiz com o que os senhores produzem em seu trabalho em prol dos seus cidadãos? 


É! Está na hora de rever os conceitos. Valorizem os valores que são de sua terra, desculpem essa correção mas, apesar de eu ser um sulista, sou brasileiro amo e valorizo tudo o que é de bom e eleva o prestígio da nação. 

Terceira estrofe "O Retirante" Música do Trio Mossoró.

Se o mar inteiro é azul.
E aos punhados é sem cor.
Nossa coragem chuva.
Podem mostrar nossa dor.

Aqui esta prefeito e todos parlamentares de Mossoró, se o senhores tiverem pelo ao menos um pequeno fragmento de sensibilidade interpretativa e sentimento no coração, leia este verso e use da empatia para sentir o que estas palavras representa ao povo nordestino.




Amigo Mendes, lhe enviei uma mensagem de aniversário, espero que a tenha recebido. 

Cabo Francisco Carlos "Sudações Militares".


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O CANTOR JOÃO MOSSORÓ DESABAFA!

Por João Mossoró

Oi, Mendes, tudo bem?!

Infelizmente nós, do antigo Trio Mossoró, que tanto divulgamos o nome de Mossoró por este Brasil a fora, estamos fora das festas juninas de Mossoró. O cachê oferecido para nós (Trio Mossoró), pela Prefeitura Municipal de Mossoró, é uma verdadeira esmola. Segundo ela,  alega que não poderá pagar pela nossa participação mais do que 400,00 Reais, isso mesmo que você está lendo.

 Trio Mossoró - João Mossoró, Hermelinda e Carlos André

Que humilhação! Por onde andamos nestas terras queridas do nosso Brasil nunca passamos por isso. Sempre fomos bem recebidos, aplaudidos e acolhidos com respeito em relação ao nosso valor profissional. Infelizmente fomos decepcionados pela nossa própria terra que nos viu nascer, e ser criados no centro da cidade. Nós não merecemos isto! 

Ela não pode pagar para nós que somos da terra, mas aos de fora, pode pagar verdadeira fortuna.

Um abraço amigo.
João Mossoró, ex-componente do Trio Mossoró

José Mendes Pereira
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"Grande João Mossoró, Mossoró sempre foi uma boa madrasta, mas  quando se trata de beneficiar os seus próprios filhos, é uma péssima mãe".

Clique neste link:

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CACHÊ DE 400 REAIS AGRIDE A HISTÓRIA DO TRIO MOSSORÓ E DA CULTURA DA CIDADE

Cachê oferecido ofende a honra e a história do Trio Mossoró - João Mossoró, Hermelinda e Carlos André

O telefone toca; no outro da linha, Carlos André. Antes do boa-tarde do colunista, o cantor e compositor desabafa: “Estou indignado”.

Em seguida, conta: a Prefeitura, via Secretaria de Cultura, fez contato para convidar o Trio Mossoró para se apresentar no Cidade Junina, onde seria prestada uma “homenagem” ao grupo, com um cachê de 400 reais.

Como é? Ele repetiu: “400 reais”, para classificar o convite, com a sinceridade cristalina que lhe é peculiar, de “proposta indecorosa”. E, de fato, o é. Sob o ponto de vista financeiro e artístico.

Ora, 400 reais é o cachê de cada músico que acompanha o trio. E somadas as despesas de passagens aéreas (dois moram no Rio de Janeiro e Carlos André em Recife), eles teriam de pagar do bolso para se apresentar no Cidade Junina.

Que homenagem, hein!!! Fala sério.

Trata-se de profundo desrespeito a uma das maiores expressões da história cultural da cidade, com mais de meio século divulgando Mossoró em todo o País, através da música de raiz.

Provavelmente, a atual gestão municipal não tem a exata dimensão da agressão feita ao Trio Mossoró. Ou, no mínimo, não conhece a sua história.

A coluna vai ajudar, contando um pouco da arte musical dos irmãos João Batista (João Mossoró), Hermelinda (Ana Paula) e Carlos André (Oséas Lopes), para, quem sabe, uma homenagem de verdade possa ser feita.

O Trio Mossoró começou em 1956, quando Oséas recebeu convite para cantar com os irmãos na Rádio Tapuyo, hoje pertencente à Rede Potiguar de Comunicação (RPC).

Três anos depois, em 1959, Oséas levou o seu talento para o Rio de Janeiro e começou a atuar no rádio, para em seguida chamar os dois irmãos. Foi lá que eles ganharam os nomes artísticos João Mossoró, Hermelinda e Carlos André e a projeção nacional.

A família talentosa ainda tinha o seresteiro Cocota, que antes de se juntar ao trio na capital carioca, foi assassinado na noite mossoroense.

Em 1962, apadrinhado por nada menos do que João do Vale, o Trio Mossoró gravou o primeiro disco, chamado “Rua do Namoro”, abrindo sequência para gravar mais 11 LPs de um total de 34 listados por Carlos André, que também construiu carreira solo.

Esse breve histórico, por si só, já deveria envergonhar os representantes da gestão municipal que agrediram o Trio Mossoró. Ou, numa reação de humildade, admitir o erro e procurar conhecer os verdadeiros personagens da cultura mossoroense.

Certamente, os alto-falantes da Secretaria de Cultura não tocam “Canto de Outrora”, de Antônio Barros, que ganhou vida na voz dos três irmãos. Muito menos a “Praça dos Seresteiros”, grande sucesso feito pelo Trio Mossoró para homenagear Cocota, que agora está no céu.

Francamente…

ADENDO: blogdomendesemendes.blogspot.com

PARA  A CULTURA  MOSSOROENSE SOBREVIVER ESTÁ MUITO DIFÍCIL

NOTA À SOCIEDADE E À IMPRENSA


A Diretoria da Fundação Vingt-un Rosado, instituição que mantém a Coleção Mossoroense, diante das condições de extrema dificuldade de funcionamento e falta de apoio a esta entidade cultural nos últimos tempos, vem por meio desta, informar a sociedade mossoroense em geral, em especial ao meio literário do Rio Grande do Norte, que em reunião no dia 19 de maio de 2015 resolveu:

1 - Suspender as atividades da Fundação Vingt-un Rosado por tempo indeterminado;

2 - Dispensar seus funcionários;

3 - Consultar a Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte e outros locais sobre a possibilidade de guarda do acervo particular de Vingt-un Rosado;

4 - Visita ao Museu do Sertão onde se encontra cerca de 90% dos exemplares da Coleção Mossoroense para verificar a situação atual do acervo;

5 - Venda dos equipamentos que compõem a sua gráfica para custear algumas das dívidas existentes.

Mossoró - RN, 20 de maio de 2015.
Jerônimo Dix-sept Rosado Maia Sobrinho
Diretor Executivo da Fundação Vingt-un Rosado.

Fonte: facebook

http://www.canalareiabranca.com.br/2015/05/cache-de-400-reais-agride-historia-do.html

Fonte: Blog do Cesar Santos 

Veja no Jornal O Mossoroense de hoje: 

FUNDAÇÃO VINGT-UN ROSADO ANUNCIA SUSPENSÃO DE TODAS AS SUAS ATIVIDADES POR TEMPO INDETERMINADO.

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AS ORIGENS DO CANGAÇO

Por José João de Souza

No dizer de Frederico Pernambucano de Mello, o cangaço reflete a reação do sertanejo ao peso da bota do português e as atrocidades cometidas no processo de colonização, como: escravidão dos negros, o quase extermínio dos índios, o monopólio da terra e o trabalho servil, com isso, o empobrecimento da população e o impedimento do seu desenvolvimento. As pessoas eram relegadas à condição de objetos, cujo maior dever era servir aos donos de terras. Os problemas das famílias abastadas eram resolvidos entre si, sem a intervenção do poder do Estado, mas com a substantiva ajuda de seus fiéis subordinados: policiais, delegados, juízes e políticos. Contrariar o coronel era algo a que ninguém se atrevia. É importante registrar também a presença dos jagunços, ou capangas dos coronéis, aqueles assalariados que trabalhavam como vaqueiros, como agricultores ou mesmo como assassinos, defendendo com unhas e dentes os interesses do patrão, de sua família e de sua propriedade. 


Diante das relações semifeudais de produção, da fragilidade das instituições responsáveis pela ordem, lei e justiça, e da ocorrência de grandes injustiças como, homicídios, violências sexuais e roubos, além das secas periódicas que vinham agravar a fome, o analfabetismo e a pobreza extrema. Os sertanejos buscaram fazer justiça com as próprias mãos, como forma de defesa, um fenômeno social que propagava a vingança. A própria formação cultural do sertanejo e seu código de honra permitiam a prática de revides contra as agressões sofridas. Lampião já tinha consciência política da situação e, sabia lidar muito bem com as estruturas de mando e de poder da época e ainda tirar proveito dela. A estrutura política do país mudou pouco, o banditismo político de hoje é uma versão moderna dos coronéis de antigamente.

Fonte: facebook

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