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sábado, 16 de maio de 2015

MISSÕES DE FREI DAMIÃO


O NORDESTINO! NÃO FALTAVA AS SUAS MISSÕES; DE PÉ OU DE JEGUE IREMOS REZAR COM FREI DAMIÃO...!!!

Frei Damião de Bozzano, nascido Pio Giannotti, OFMCap (Bozzano, 5 de novembro de 1898 — Recife, 31 de maio de 1997) foi um frade italiano radicado no Brasil. Era filho dos camponeses Félix Giannotti e Maria Giannotti.

Fonte: Facebook

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Museu do Sertão - Assista ao Programa Globo Rural de amanhã


16/05/15 14:22:20: Benedito: Assista ao Programa Globo Rural de amanhã  (domingo, dia 17-5-2015), na INTER-TV Costa Branca, ás 7:00 horas. Foi filmado no Museu do Sertão.p

Enviado pelo professor, escritor, presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e proprietário do Museu do Sertão Benedito Vasconcelos Mendes

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UMA COMEMORAÇÃO ARCAICA

Por José Mendes Pereira

Amigo leitor, eu já fui inimigo de Lampião, mas hoje somos amigos. Não pelo que ele fez de maldades, mas pela coragem que ele tinha.

Veja o que escrevi quando eu era inimigo dele, mas lembrando que eu não sou poeta e nem tenho vocação para isto, apenas por intuição. Sei que você não vai gostar, e se isso acontecer, que é bem provável, desista de ler minha besteira.

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17º FÓRUM DO CANGAÇO: REMONTE DA REUNIÃO INSTITUCIONAL DO DIA 14/05/15 - 19h – NA UNP

Por Benedito Vasconcelos Mendes

Às 19h30min, a coordenação geral do 17º Fórum do Cangaço - evento cultural a ser realizado em Mossoró nos dias 10, 11,12 e 13 de junho próximo, representada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Estudo do Cangaço (SBEC) - Benedito Vasconcelos Mendes, José Wellington Barreto (ACJUS E AMLERN), Paulo Gastão (SBEC), Suzana Goretti (SBEC e ACJUS), esteve reunida com a diretora do curso de direito da Universidade Potiguar (UNP-Mossoró) - Dra. Vânia Furtado de Araújo, tratando da programação e realização do referido fórum. Inicialmente o presidente Benedito Vasconcelos Mendes fez uma rápida explanação sobre a importância do evento em tela, destacando primordialmente que  se tratava de algo já consolidado não só no âmbito de Mossoró, mas em todo nordeste e quem sabe em todo Brasil. Frisou ainda o presidente que a nossa cidade como nos anos anteriores abraçou a ideia e que o fórum será coberto de pleno êxito em face da importantíssima conotação histórica e social que ele apresenta e representa. Discorreu ainda o senhor presidente sobre as novidades inseridas na programação, contextualizando primeiramente sobre a realização do  júri histórico (simulado) do cangaceiro JARARACA que acontecerá no dia 13/06/15, a partir das 9h, no plenário da Câmara Municipal de Mossoró e que terá a seguinte composição: Presidência: Juiz de Direito Dr. Breno Valério: Acusação: Promotor de Justiça Dr. Armando Lúcio Ribeiro: Defesa: Drs. Antonio Clóvis Vieira, Lúcio Ney de Souza e Cid Augusto. Depoentes:  Pesquisador  Dr. Paulo Gastão, Advogado Dr. Marcos Araújo e historiador Geraldo Maia do Nascimento: Conselho de sentença: Estudantes do Curso Direito das instituições locais e representantes da OAB-Mossoró.  Depois, o presidente Benedito Vasconcelos informou sobre a outra novidade que é a maratona ciclística que percorrerá a trilha (caminhos) que Lampião percorreu desde a sua entrada no RN, na cidade de Luiz Gomes, até Mossoró. A maratona ciclística terá como organizador geral o Juiz de Direito Dr. Renato Magalhães que um adepto desse esporte e que já foi premiado em todo nordeste brasileiro pelas vitórias alcanças nas diversas competições.   Em seguida usou da palavra o coordenador do Júri e da Maratona Ciclística advogado José Wellington Barreto, que reforçou as palavras   do presidente Benedito Vasconcelos, acrescentando mais  detalhes sobre a sessão do júri e a maratona ciclística. Por fim, falou o pesquisador do cangaço Paulo Gastão que fez um breve relato histórico sobre o cangaço e sobre os eventos anteriormente realizados pela SBEC em Mossoró e em vários estados do nordeste. A acadêmica Suzana Goretti reforçou as palavras de todos e agradeceu o apoio recebido por parte da UNP e da Dra. Vânia Furtado de Araújo. Após as explicações e informações dos representantes do Fórum, a diretora do curso de direito da UNP-Mossoró, Dra. Vânia Furtado de Araújo, agradeceu a visita de todos e disse que realmente para ela era motivo de muito orgulho dialogar com pessoas tão importantes para cultura local e nacional. Disse também que estava bastante empolgada com a ideia da UNP-Mossoró participar diretamente da organização do 17º Fórum do Cangaço que representa algo de grandioso para a cidade de Mossoró e sua história de resistência e liberdade. Por fim, colocou-se à disposição da organização do evento, dizendo mais uma vez  que faria o que fosse possível para  a UNP  sediar o fórum em toda sua plenitude porque compreendia a sua importância social e cultural e também porque era uma oportunidade impar para os professores e estudantes da instituição  conhecerem com mais afinco essa realidade mossoroense. O presidente Benedito Vasconcelos Mendes e os demais participantes agradeceram  a atenção da Dra. Vânia Furtado, dizendo que  oficializaria o pedido de  parceria com a  UNP-Mossoró e as instituições organizadoras do 17º Fórum do Cangaço. Como nada mais foi dito ou perguntado, encerrou-se a presente ata e eu José Wellington Barreto secretário nomeado para o feito, dou fé.

Enviado pelo professor, escritor e presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

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Virgínio Fortunato da Silva ataca fazenda em Paqueira


Diz que quando em 1936, Virgílio Fortunato da Silva, atacou uma grande fazenda situada em Paqueira, no Estado de Pernambuco, a dona da casa estava na cozinha com suas filhas. Ao avistar os cabras, a mãe caiu em pranto, suplicando para não fazerem nada com suas filhas.  

- Pelo amor de Deus! Não bulam com minhas filhas!              

Virgínio Fortunato da Silva ou Moderno, cunhado de Lampião, ex-esposo de Durvalina, cangaceiro valente respondeu:
                                          
- Meu grupo não deve nenhuma honra, e quem disser isso, eu corto a língua ou arranco para não espalhar calúnia.

Infelizmente eu não tenho a origem deste material.

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CULINÁRIA SERTANEJA (2)

Por  Prof. Benedito Vasconcelos Mendes

Culinária Sertaneja, trabalho de fôlego de autoria do Prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes, o grande sábio do semiárido, teve primeiro lançamento quando de atividade acadêmica Visita ao Museu do Sertão e ao Parque de Plantas Úteis da Caatinga, na Fazenda Rancho Verde, Mossoró (RN), no dia 18 de abril de 2015, atividade esta que constou de palestra ministrada pelo professor Benedito Vasconcelos Mendes, ainda visita ao acervo do Museu do Sertão e observação das espécies do Parque de Plantas Úteis da Caatinga, perfazendo a carga horária de 10 (dez) horas-aula.
  

"Denomina-se de Civilização da Seca a que foi formada na área seca e quente do nordeste brasileiro, região esta conhecida por Polígono das Secas, por possuir área poligonal e estar sujeita às secas periódicas. Abrange uma área de quase 1 milhão de quilômetros quadrados (853.383,59 km2), onde vivem cerca de 25 milhões de nordestinos em 1.309 municípios de oito estados do Nordeste e do norte de Minas Gerais. Região muito vasta, muito pobre e populosa. É a região mais subdesenvolvida do Brasil, com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH). As secas periódicas e catastróficas, responsáveis pela mortandade dos rebanhos de animais domésticos, impedem a produção agrícola de sequeiro, o que obriga a população rural a migrar para as cidades, em busca de sobrevivência. Em consequência das secas, a economia regional se desorganiza, agravando ainda mais os sérios problemas socioeconômicos existentes.


Essa civilização, ímpar e pioneira, originou-se da mistura das três etnias que participaram do povoamento do semiárido regional (etnia indígena, representada pelos tapuias, que já habitavam a região; etnia branca, dos portugueses colonizadores, e etnia negra, dos escravos vindos da África). Houve miscigenação genética dos três povos e a mistura de suas respectivas culturas, que, submetidas ao meio físico local, resultou na Civilização da Seca. O caldeamento das três etnias e a integração da população com a terra seca fizeram surgir essa civilização de extraordinária riqueza cultural.


A culinária da Civilização da Seca tem sua origem ainda no período colonial. Diferente de todas as outras existentes no Brasil, possui o colorido, o sabor e o aroma da natureza tropical. Seus pratos típicos apresentam gostos peculiares, aparências atraentes e odores fortes, inigualáveis. Ela surgiu no Nordeste Seco como uma estratégia de sobrevivência durante as calamidades climáticas, por ser a única possível de ser feita nesta região atormentada pelas secas, com o aproveitamento dos alimentos básicos (mandioca, macaxeira, batata-doce, jerimum, milho, feijão, amendoim, caju, ananá, entre muitos outros produtos) que já eram consumidos pelos tapuias que habitavam essa vasta área quente e seca do nordeste brasileiro. Com os produtos da terra e as receitas e práticas alimentares trazidas pelos povos que aqui passaram a viver (europeu e africano), surgiu a culinária cabocla do sertão nordestino, que foi condicionada pelo clima semiárido tropical, especialmente pelas secas periódicas e catastróficas, e formada pela adaptação à região da cozinha africana, trazida pelos escravos negros, e do modo de preparar a comida nativa dos tapuias. De maneira que o imperativo climático e a integração do homem à terra fizeram surgir esta culinária tão singular, tão diferente e tão apreciada por todos que a experimentam, ainda hoje".


MENDES, Benedito Vasconcelos. Culinária Sertaneja. Mossoró,RN: Sarau das Letras, 2015. P. 17-19

Culinária Sertaneja
Benedito Vasconcelos Mendes
SUMÁRIO
COM CHEIRINHO E GOSTO DE ATREVIDA APRESENTAÇÃO

I – INTRODUÇÃO
II – CONSIDERAÇÕES SOBRE A ALIMENTAÇÃO DOS TAPUIAS
Bebidas Alcoólicas
Bebidas não Alcoólicas
Bebida Alucinógena
III – CONSIDERAÇÕES SOBRE A ALIMENTAÇÃO DOS AFRICANOS
IV – INFLUÊNCIA DOS COLONIZADORES PORTUGUESES NA CULINÁRIA NORDESTINA
Culinária Portuguesa na Época da Colonização do Brasil
V – ALIMENTAÇÃO DO SERTANEJO
Guloseimas Sertanejas
Pratos ou Produtos feitos com:
Leite
Suíno
Bovino
Ovino/Caprino
Peixe
Galinha
Peru
Capote
Pato
Pratos ou Produtos feitos com:
Mandioca
Milho
Macaxeira
Batata-doce
Caju
VI – PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E DE CACHAÇA
Atividades Produtivas
As Fazendas do Semiárido Nordestino
Casa de Farinha
Engenho de Rapadura
Queijaria
Charqueada
Alambique de Cachaça Artesanal
Produtores e Coletores de Alimentos: Vaqueiro, Agricultor, Caçador
Pescador e Coletor de Mel
Bodega do Sertão
Utensílios de Copa e Cozinha: Louças de Barro
VI – LITERATURA CONSULTADA
LISTA DE PLANTAS CITADAS
LISTA DOS ANIMAIS CITADOS


MENDES, Benedito Vasconcelos. Culinária Sertaneja. Mossoró,RN: Sarau das Letras, 2015.

Enviado pelo escritor, professor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso

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LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


A 2ª edição continua sendo vendida através dos endereços abaixo:

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FAZENDA MARANDUBA - SE


Segundo o escritor, pesquisador e colecionador do cangaço Ivanildo Silveira, em janeiro de 1932, na fazenda Maranduba-SE, Lampião repetiu o fato militar da Serra Grande, em 1926, ao derrotar uma força militar, integrada por famosos combatentes contra o cangaço. 

Na opinião de um militar que contou ao pesquisador, o Tenente Manoel Neto, da força pernambucana, em Maranduba, ele nunca tinha visto tanta bala como viu ali. A intensidade do tiroteio travado entre o bando de Lampião e as forças militares, foi de tal intensidade que no local em que aconteceu o tiroteio, durante vários anos, as árvores e os matos rasteiros não conseguiram recuperar suas folhas. Tudo era preto, como se tivesse passado um grande fogo. As árvores ficaram descascadas de cima abaixo, de balas. Tal como ocorrido em Serra Grande, na data citada acima. 

Lampião preparou uma emboscada com o objetivo de liquidar de uma só vez, todo o efetivo militar. Mais uma vez, a força volante percebeu a competência de Lampião e acreditou que a superioridade que Lampião tinha em homens e armas, seria impossível a força volante continuar o tiroteiro contra o bando de Lampião. 

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Considerações acerca de Benedito Vasconcelos Mendes, o grande sábio do semiárido

Por José Romero Araújo Cardoso

Tive primeiros contatos com a obra de Benedito Vasconcelos Mendes através de títulos da Coleção Mossoroense que eram-me regularmente enviados pelo grande mecenas Jerônimo Vingt-un Rosado Maia. Na época, meados da década de noventa do século passado, residia em João Pessoa, capital paraibana.

Despertou-me interesse em conhecer o autor dos trabalhos magistrais, cujo enfoque centrava-se em busca de tecnologias que permitissem melhor convivência do homem com as adversidades apresentadas pela região que elegi como prioritária para meus estudos, bem como, ainda, significativa ênfase à importância da escolha certa com relação a animais domésticos que permitissem melhorias econômicas significativas para o plantel regional.

Quando de aprovação em concurso para docente realizado pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, lotado no Departamento de Geografia do Campus Central, tive o prazer de conhecer Benedito Vasconcelos Mendes e firmarmos sólida amizade, pois também foi aprovado em concurso público para a mesma unidade funcional da supramencionada instituição de ensino superior.

Professor e escritor Benedito Vasconcelos Mendes

Durante dois anos, Benedito Vasconcelos Mendes esteve à frente da direção da EMBRAPA-Meio Norte, servindo com galhardia ao povo sertanejo, em Teresina-PI, assumindo cátedra somente no ano 2000.

Regressando a Mossoró, reencontrei-me com o grande sábio do semiárido nos corredores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Sorriso largo no rosto, sempre disposto a tratar bem seus semelhantes, simples, humilde e humano ao extremo, indaguei-lhe se gostaria que fosse meu orientador no mestrado em desenvolvimento e meio ambiente, o qual estava submetendo-me à seleção. Respondeu-me, sem titubear, que sim, pois há tempos imemoriais tinha o desejo em desenvolver trabalho conjunto, tendo em vista que também recebia minhas publicações da Coleção Mossoroense, tendo pleno interesse na área que me fascina, qual seja, o estudo do Nordeste brasileiro, com ênfase à porção semiárida.

Tornamo-nos amigos particulares, respeitosos com total reciprocidade, pois passamos a nos encontrar com frequência em razão do trabalho docente, encontrando-nos a ministrar disciplinas para alunos do curso de licenciatura em geografia do campus central.

Benedito Vasconcelos Mendes é um ser humano formidável, fácil de fazer amizade, aberto ao diálogo, amante das coisas do sertão, amigo extraordinário e um magistral democratizador de conhecimento, de raros dotes, na expressão literal do termo.

Aprovado na seleção para o mestrado em desenvolvimento e meio ambiente, cujo projeto de pesquisa enfatizou a importância da caprino-ovinocultura em assentamentos rurais de Mossoró, tive a grata satisfação de tê-lo não apenas como orientador, mas também como professor em algumas disciplinas, sendo profícuo o acúmulo de novos conhecimentos, tanto em sala de aula como em viagens de estudo de campo.

Realizamos ainda viagem ao núcleo caprino-ovinocultor baiano, pois convidado para participar de evento no município de Jussara, localizado na região de Irecê, levou-me consigo a fim de que eu pudesse dimensionar a importância da atividade pecuária de pequeno porte no Nordeste brasileiro.

Defendida com nota excelente, minha dissertação de mestrado tornou-se título da Coleção Mossoroense para orgulho de Benedito Vasconcelos Mendes, o grande sábio do semiárido.

Avançamos nos estudos sobre o Nordeste, resultando em proposta extensionista sobre o pensamento do cientista brasileiro Josué de Castro, cujo legado ainda se encontra obliterado pelos ditames da ditadura militar.

Produzimos e publicamos diversos trabalhos em conjunto sobre a atualidade do grande legado do saudoso pernambucano que fez história e se tornou uma das mais importantes personalidades do planeta.

Enfatizando a história regional, trabalhamos a seis mãos, em parceria com a professora Susanna Goretti Lima Leite, aspectos da vida conturbada do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. O resultado de nossas pesquisas também foi publicado pela Coleção Mossoroense.

Padrinho de Jerônimo Vingt-un Menandro, Benedito Vasconcelos Mendes e Susanna Goretti Lima Leite são compadres queridos por quem nutro amizade, respeito e consideração infinitos.

Inúmeras vezes nos encontramos na residência das 17 tamarineiras, localizada na Rua Jorge Coelho de Andrade, para visitarmos o saudoso mecenas mossoroense Jerônimo Vingt-un Rosado Maia e sua grande e eterna companheira Professora América Fernandes Rosado Maia. Nas ocasiões, as conversas descontraídas geralmente descambavam para assuntos referentes ao Nordeste brasileiro, paixão de todos que se encontravam naquelas rodas de amigos.

Possuidor de visão larga e clarividente, Benedito Vasconcelos Mendes dimensionou a importância da preservação da luta árdua do sertanejo a fim de fomentar o que ficou conceituado como Civilização da Seca, sendo responsável pela estruturação do museu do sertão da fazenda Rancho Verde.

O museu do sertão é a mais impressionante experiência de preservação da engenharia empírica sertaneja, a qual foi criada a fim de viabilizar a sobrevivência perante a inclemência das secas dilacerantes que atormentam imemorialmente a gente sertaneja.

Escritor, possuidor de um estilo ímpar e direto, Benedito Vasconcelos Mendes vem contribuindo significativamente à busca de soluções para problemas que afligem a região. Nos últimos tempo, seus livros vem enfocando aspectos socioculturais da denominada civilização da seca, a exemplo de arte e cultura no sertão e culinária sertaneja, importantes documentos que enfatizam a grandeza da produção humana no semiárido.

Ser convidado por Benedito Vasconcelos Mendes para proferir palestras para professores e alunos de escolas que regularmente visitam o museu do sertão, transformou-se em um dos mais significativos momentos de minha vida acadêmica, tendo em vista que as atividades desenvolvidas são realizadas em conjunto com o Departamento de Geografia.

Admirador incondicional da sublime arte do sobralense Belchior, conterrâneo e amigo de infância de Benedito Vasconcelos Mendes, não canso de ouvi-lo falar sobre o gênio cearense que conquistou o mundo e que, assim como Benedito Vasconcelos Mendes, levou o nome da cidade natal a patamares elevados do respeito mundial.

Benedito Vasconcelos Mendes, grande sábio do semiárido, pessoa da minha mais alta estima, compadre, amigo particular e colega dos quadros da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, destaca-se, acima de tudo, por ser uma figura humana com poucos precedentes nos anais da história sertaneja, pois ao lado de Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, Nilo Coelho, Felipe Guerra, Paulo Guerra, Guimarães Duque, Joaquim Osterne Carneiro e outros, vem notabilizando-se pela luta sem trégua em prol da região e da grande gente sertaneja.

José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Escritor. Professor-Adjunto IV do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB) e em Organização de Arquivos (UFPB). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UERN).

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Cariri Cangaço Piranhas 2015


Quando pessoas bem-intencionadas unem seus talentos e sua força de trabalho em torno de um empreendimento nobre, não tem como não acontecer...Cariri Cangaço Piranhas 2015. Uma grande realização; muitas mãos e um só coração! Sejam bem-vindos a Piranhas. Não fique fora deste grande evento que reunirá em Alagoas os maiores pesquisadores do Brasil! CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015. 

Tudo a ver: 

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SARGENTO DE LUZ, O MATADOR DO CANGACEIRO JURITY

Por Rubens Antonio

A localização de imagens relacionadas ao Cangaço é relativamente fácil.

Mais difícil é a disposição de imagens em qualidade melhor, incluindo-se nitidez e resolução.

O caminho é ainda mais pedregoso quando buscamos uma fotografia que mostre uma personagem determinada.

Uma delas é a do sargento De Luz.

Conforme Alcino Alves Costa, seu verdadeiro nome era Amâncio Ferreira da Silva, um pernambucano, nascido em 1905, que, passando ao Estado de Sergipe, acabou, neste Estado, integrando a sua polícia.

Seu maior feito lembrado relaciona-o ao cangaceiro Jurity.

 
Jurity, em tempo de Cangaço
Pós-Cangaço, já como o cidadão Manoel Pereira de Azevedo.

(imagem obtida por Rubens Antonio em suas pesquisas nos arquivos baianos).

Localizando-o, o sargento De Luz, ironizou.
"- Não sabia que era tão fácil pegar um jurity!"

Apesar da exibição de documentação comprovando ser uma pessoa quite com a Justiça, valendo-se do mesmo estar desarmado, enquanto estava acompanhado de praças armados, não só lhe deu ordem de prisão. Em um dos atos mais covardes, em tempos já pós-cangaço, foi conduzido a lugar ermo onde executou-o, atirando-o vivo em uma fogueira.

A única imagem, até agora, reconhecida, era aquela obtida por Alcino Alves Costa:


Porém a reobservação e reestudo de material disponível pode conduzir a revelações.

A foto abaixo, publicada no "A Noite Ilustrada" de 08 de novembro de 1938, mostra a entrega do subgrupo comandando pelo cangaceiro Pancada.


Em sua legenda uma identificação reveladora.


Eis, enfim, uma imagem em melhor qualidade e menos alegórica do temível Sgtº De Luz, uniformizado e aparatado, em um evento relacionado ao fim do Cangaço.


Conforme Alcino Alves Costa, De Luz foi executado em uma tocaia encomendada por seu sogro, em 1952.

Extraído do blog "Cangaço na Bahia" do professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

http://cangaconabahia.blogspot.com.br/2015/05/sargento-de-luz-o-matador-do-cangaceiro.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+CangaoNaBahia+(Canga%C3%A7o+na+Bahia)

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O CANTOR MOSSOROENSE CARLOS ANDRÉ EM SERRA TALHADA


Essa você não pode perder! Neste sábado (16 DE MAIO) -
Show de CARLOS ANDRÉ! 22:00hs em Serra Talhada-PE
e a partir da meia noite em Brejo Santos-CE. Contrate também para sua cidade: (21) 9.8668-0623 /Oi - (91) 9.8170-4640 /Tim. NALDO KLEBER

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