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quinta-feira, 14 de maio de 2015

LAMPIÃO HOMEM SÁBIO E INTELIGENTE!





Texto raro escrito por Joãozinho Veneno na época do Cangaço... Sua transcrição está no meu livro O Cangaço em Itabaiana Grande.

Fonte: facebook
Página: Robério Santos ‎Cangaçofilia

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Um romance de banditismo nas caatingas


Fonte: facebook

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PERSONAGENS DA HISTÓRIA - ANTÔNIO HONORATO (HONORATINHO)


Soldado apontado como o autor do disparo do tiro que matou Lampião, embora muitos discordem dessa afirmação."Meu primeiro tiro foi no rosto do bandido. 

Depois, vi uma mulher correndo de um lado para outro, até que se debruçou sobre o corpo, indiferente às balas que silvavam de todos os lados. Parecia desesperada.

Mirei e fiz fogo: ela tombou mais adiante. Era Maria Bonita, a bela mulher do bandoleiro." (Honoratinho.

Alguns pesquisadores, historiadores e estudiosos discordam que Honorato tenha ferido Maria Bonita, muitos atribuem ao Soldado "Panta de Godoy" essa ocorrência.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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O polêmico episódio de Angico Parte I

 Por Juliana Ischiara

O cangaceirismo no nordeste brasileiro é, sem sombra de dúvida, um dos capítulos mais estudados acerca da construção histórica e sociocultural nordestina. Não por acaso, todo pesquisador do fenômeno cangaço terá que, também, estudar coronelismo, não sendo possível divorciá-los, pois estão intimamente ligados.

Sabemos que o cangaço nordestino surgiu no século XIX, porém, suas primeiras versões dão conta de um cangaço por vingança e, em um segundo momento, como refúgio para aqueles que praticaram suas vinganças pessoais. Passando por estes dois tipos de cangaço, chegamos ao seu último e mais estudado, o cangaço como meio de vida, ou seja, aquele liderado por Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. Porém, entendo que Virgulino aderiu ao cangaço vingança e, posteriormente, ao cangaço refúgio, posto não ser mais possível viver socialmente onde nasceu e onde vivia com seus familiares, em razão da querela com os “Saturnino”.


Uma vez no cangaço, Virgulino toma gosto pela vida bandoleira, vida esta de incertezas, crimes, poder e dinheiro. O então Virgulino torna-se Lampião e, este sim, passa a viver e a liderar o cangaço meio de vida. Saques, mortes, estupros, lesões e demais violências passam a fazer parte do cotidiano do grupo liderado por ele. Atrevo-me a dizer que os crimes elencados eram o método de “trabalho” dos cangaceiros, posto que em suas torpes cabeças, todos que sofriam suas investidas eram merecedores de tais ações.


Porém, em se tratando do estudo do cangaço, todos os pesquisadores esbarram no que eu ouso chamar de problemática maior ou desafio maior, que é dissociar o real da fantasia. Sabemos que não é uma tarefa fácil separar a verdade dos muitos fatos mentirosos e fantasiosos, mas uma coisa é certa, o último episódio envolvendo o cangaço liderado por Lampião, tornou-se o grande quebra-cabeças para todos que o estudam e pesquisam.

O polêmico episódio de Angico, por ser muito controverso, tornou-se o grande mistério e não poderia ser diferente. Se não, vejam;

(...). Um aspecto que chama a atenção dos que se dedicam ao estudo de sua biografia é que, nos dias em que se estabeleceu no Angico, Virgulino Ferreira da Silva pareceu perder um dos seus maiores dons, o da previsão. Sertanejo calejado, bom almocreve, estrategista notório, líder carismático, Lampião era, também, o mágico, o bruxo das caatingas. Sabia antecipar o roteiro das volantes pela observação do comportamento dos pássaros ou de um animal desgarrado.

(...) em Angico, contudo, nada disso ocorreu. O “Capitão”, muito confiante na sua rede de proteção ou, já com o “corpo descoberto”, pois sua magia perdera efeito no leito seco do riacho que corria próximo ao coito (...), deixou-se levar pela inércia e acreditou que tudo estava sobre controle. (Ferreira Neto, pg. 248)

Ora, como pesquisadora do cangaço, penso que Angico é um lugar geograficamente desfavorável para um combate, porém, tecnicamente, o lugar não poderia ser melhor, pois Angico fazia parte da fazenda de um de seus mais chegados e confiáveis coiteiros, no caso Pedro de Candido e família.

A referida fazenda pertencia à jurisdição de Porto da Folha, Sergipe, que tinha como interventor Eronides Carvalho, um velho conhecido e amigo de Lampião. Atravessando o São Francisco, estava Piranhas, nas Alagoas, onde o comando militar encontrava-se sob as ordens do Tenente João Bezerra, que nas palavras de Billy Jaynes Chandler em seu ‘Lampião: o rei dos cangaceiros’, “João Bezerra não participou voluntariamente no ataque a Angico. Não era ele um exemplo de coragem, nem de honestidade e, na verdade, era um daqueles oficiais suspeitos de traficar com os cangaceiros” (pg. 245).
  

Eronildes de Carvalho

Segundo Durval Rosa, Pedro, seu irmão, teria levado dois sacos de munição a Lampião a mando de João Bezerra. O comum, ao lermos esta afirmativa feita por Durval, é nos perguntarmos: Porque Bezerra municiaria Lampião se combateria com ele no dia seguinte? Penso que esta pergunta poderá ser respondida com outras perguntas: João Bezerra, caso tenha realmente mandado a munição por Pedro, contava com o ressentimento e ou inveja de Joca Bernades, que daria com a língua nos dentes no dia seguinte? Mesmo estando no comando, João Bezerra tinha como impedir Ferreira de Melo de cumprir sua obrigação enquanto militar?

O fato é que estas são perguntas difíceis de responder, dado ao simples fato de que todos aqueles poderiam falar ou falaram sobre isso, tiveram seus discursos desacreditados, como Durval Rosa, Sila, Zé Sereno, sem contar o próprio Pedro que, como disse Billy Chandler, também, teve uma morte cercada de mistérios em 22 de agosto de 1941. Pedro teria sido confundido com um bicho, ou seja, apenas 3 anos após o episódio de Angico. Teria sido a morte de Pedro de Candido uma queima de arquivo, posto que ele sabia mais do que deveria? Mais um mistério de Angico...

Continua...

Juliana Ischiara

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2011/08/o-polemico-episodio-de-angico-parte-i.html

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TRIO MOSSORÓ

Por José Rodrigues da Costa
Da esquerda para direita: Hermelinda Lopes, Ozeas Lopes (Carlos André), José Rodrigues da Costa (Dedé do Foto Rodrigues) e João Lopes (João Mossoró)

O responsável por tudo que aconteceu foi o meu amigo Ozeas Lopes. Ele foi o carro chefe, tendo iniciado a sua carreira artística junto com a Rádio Tapuyo de Mossoró, ali ao lado da Ponte Castelo Branco, vizinha à antiga agência do Banco do Nordeste, isso na década de 1960, e para a minha satisfação as fotografias da capa de um de seus LP foram produzidas por mim. Foram fotografias feitas no parque salineiro. Eles em pouco tempo ganharam fama e dinheiro.


Em 1970 estive no Rio participando das filmagens do filme de Willame Coobt, que teve como título, “Uma Tarde e Outra Tarde”. Aquele filme foi filmado nas praias de Angra dos Reis e em três rios. Gustavo Adolfo Cascudo Rodrigues, filho de João Batista Cascudo Rodrigues e de dona Neuza Caminha.

Na época encontrei em Botafogo o nosso amigo Guimarães, atualmente Padre Guimarães. Lá eu era sabedor do sucesso dos irmãos Lopes. A verdade é que crescemos juntos, sendo que Ozeas Lopes teve uma adubação melhor, e por esse motivo ficou bem mais alto do que eu. Até os dias atuais somos amigos. A fotografia que ilustra essa matéria é recente, feita em Mossoró.

Fonte: O Jornal do Turismo do RN - RECEPTIVO
Fundador: José Rodrigues da Costa

Mossoró - Rio Grande do Norte

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LIVRO “PEGADAS DE UM SERTANEJO: VIDA E MEMÓRIA DE JOSÉ SATURNINO”, DE ANTÔNIO NETO E JOSÉ ALVES SOBRINHO.


Local: Sindifisco Pernambuco
Rua da Aurora, 1443 - Santo Amaro - Recife/PE. 
Dia: 15/05/2015 às 20h
Venda direta com o coautor:
José Alves - Fone: (81) 9952 - 8116 TIM

Preço do Livro: R$ 40,00 + Frete

O dinheiro da venda do livro será usado na construção da Biblioteca Luiz de Cazuza, na Fazenda São Miguel em Serra Talhada – PE.

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