Seguidores

terça-feira, 28 de abril de 2015

A HISTÓRIA DO LUIZ GONZAGA DA PARAÍBA

Do Portal G1

Relatos de familiares sobre a forma como Ceilândia, no Distrito Federal, acolhia bem os nordestinos estimularam Luiz Gonzaga da Rocha a deixar Sumé, no sertão da Paraíba, em 1979. Mesmo sem ter concluído o ensino fundamental e só tendo a experiência com a roça, o jovem de 24 anos acreditava que não haveria melhores chances de garantir o futuro da família. Ele lembra que ficou feliz ao conseguir emprego de servente na construção civil e assim pôde trazer os três filhos e a mulher com quem era casado.

"Foi naquela tendência de buscar melhores sóis", lembra. "Na época em que eu morava lá, as pessoas estudavam pouco, porque trabalhavam demais. A gente sempre estava trabalhando na roça. Meu pai nunca nos impediu de estudar, mas é que não fazia sentido naquela nossa realidade. Só que com meus filhos foi diferente. Quando a gente veio para cá, a vida já foi tomando outro rumo, a situação era outra. Todos terminaram ensino médio e hoje estão casados."

A sanfona foi uma maneira que encontrou para matar as saudades de casa. O homem conta que aprendeu a tocar o instrumento sozinho quando frequentava uma casa de shows de Taguatinga. A inspiração partiu da "difícil missão" que diz ter herdado do pai, ao ser batizado com o mesmo nome do Rei do Baião.

De acordo com o paraibano, as idas à casa de shows renderam amizades, com as quais fundou um trio de forró e pôde transformar o hobby em profissão. Há 25 anos ele ganha a vida fazendo apresentações. A música já o levou a Portugal e a São Tomé e Príncipe.

Mesmo conhecendo outros locais, o xará do Rei do Baião diz não trocar Ceilândia por nada. "Aqui tem a cara do Nordeste. A gente se familiarizou, porque a gente ia falando mais ou menos a mesma língua, foi se entendendo. A Feira [Central] é uma das maiores e tem nossa comida. Tem o queijo coalho, tem nossa carne do sol. Não tenho vontade de deixar esse lugar nunca. Faço visitas à minha cidade, mas é só. Arrumei muitas amizades aqui."

(Do Portal G1)
http://luzdefifo.blogspot.com.br/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Quadrante 45 Viagem no Tempo (FICÇÃO) – Parte V

Por Raul Meneleu Mascarenhas







CONTINUA...

http://meneleu.blogspot.com.br/2015/04/lampiao-o-retorno-quadrante-45-uma.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MAIS UM QUE CONFIRMOU PRESENÇA NO CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015


LEANDRO DOMINGUES DURAN, Bacharel e Licenciado em História pela Universidade de São Paulo, Mestre em Ciências com área de concentração em História Econômica pela FFLCH/USP e Doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP é a mais nova CONFIRMAÇÃO do Cariri Cangaço Piranhas 2015. 

Leandro Duran tem como especialidades a Arqueologia Histórica, Arqueologia Marítima e Arqueologia Subaquática. CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015. Programação Completa nesta quarta-feira.

Manoel Severo Barbosa

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistórias.blogspot.com

CONFIRMAÇÃO DA PRESENÇA DE VERA FERREIRA, NETA DE LAMPIÃO PARA O CARIRI CANGAÇO PIRANHAS 2015!


Amanhã estaremos divulgando a programação de nosso Cariri Cangaço Piranhas em sua terceira edição, neste ano de 2015; e para completar a seleção de Conferencistas e Debatedores, teremos para a nossa satisfação, a jornalista VERA FERREIRA, neta de Virgulino Ferreira da Silva, Lampião, como a grande CONFIRMAÇÃO para o Cariri Cangaço Piranhas 2015! 

Você não pode perder essa grande festa nordestina! 

Manoel Severo Barbosa

http://cariricangaço.blogspot.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

POÇO REDONDO O VERDADEIRO MUSEU DO CANGAÇO

A arte de Caribé

Lampião e seu bando percorreram quase o Nordeste inteiro. Em cada lugar a cangaceirama deixou marcas de sua passagem. Contudo, em estados como Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas, a presença foi mais constante, principalmente pela teia de protetores e apoiadores que Lampião teceu com maestria.

Do mesmo modo, alguns municípios e povoações receberam a visita do bando com mais constância. Os sertões dos referidos estados eram frequentemente percorridos pelo bando e, consequentemente, pela volante no encalço. Contudo, mesmo que as refregas e perseguições não permitissem que o bando se demorasse em determinado em local, certamente que Lampião tinha suas predileções.

Desde os testemunhos orais aos relatos dos historiadores, firmou-se o entendimento de que Lampião sempre gostou de bandear para o sertão sergipano. A verdade é que o Capitão se sentia bem na proximidade de amigos como o Coronel João Maria de Carvalho (da Serra Negra, município baiano vizinho a Poço Redondo) e Teotônio Alves China, o China do Poço. Certamente não acoitava aos pés dos serrotes baianos por causa de Zé Rufino e seu quartel-general também na Serra Negra. Então permanecia nas terras de Poço Redondo.


Lampião certamente gostava de se amoitar na região limítrofe entre o Velho Chico e as montanhas e carrascais sertanejos. Ficava, a um só tempo, perto do caminho das águas e das veredas espinhentas mais adiante. E a Gruta do Angico é assim, de um lado a então grandeza do rio e do outro e arredores a selva de catingueiras, facheiros, umburanas, mandacarus e xiquexiques. E a gruta ou grota fica, pois, entre serras dessa brutal e encantadora paisagem.

Outro fator de relevância para a predileção pelo sertão sergipano está também no grande número de coiteiros da região. Pedro de Cândido, suposto delator de Lampião, era coiteiro filho da dona da Fazenda Angico, Dona Guilhermina. Durval, então aprendiz na lide da serventia aos homens das caatingas, também era filho da proprietária. E pelos arredores os préstimos de outros sertanejos como Mané Félix e Messias Caduda, dentre muitos outros.

Arte de Caribé

Há relatos afirmando que Lampião se sentia em casa na região de Poço Redondo. Quando deixou as distâncias hostis e esturricantes do Raso da Catarina, no sertão baiano, o Capitão dizia abertamente que não via a hora de chegar logo ao Angico para um repouso mais demorado. Estava muito cansado, sem dúvidas, pois já chegando aos vinte anos de luta pisando em sangue, com quase toda uma vida vivida na mira do mundo.
Dizem até que houve premeditação na escolha do Angico. Além do cansaço da luta, também estava de alma cansada. Nesta última fase da vida, o Lampião já era outro homem buscando o seu destino. Já não era o feroz comandante, mas apenas o homem compreendendo a si mesmo. Estava mais apegado às coisas sagradas, mais tomado de fé, mais reflexivo. E também muito mais entristecido. Não suportava mais viver aquela desdita na vida.

O que aconteceria a 28 de Julho, quando os homens comandados por João Bezerra se fizeram de vaga-lumes no cerco ao bando para chaciná-lo, assemelha-se muito mais a uma consequência a uma fatalidade. Ora, o cangaço estava destinado a morrer ali. Lampião não queria mais combater, mas apenas sobreviver. Lampião não queria mais um fogo na sua vida, mas tão somente um destino de um homem qualquer. Mas também sabia que era impossível. Daí o sofrimento de Virgulino. O Virgulino triste pela alma sofrida de Lampião.


E todo o desfecho da saga se deu nas terras sertanejas do Poço Redondo. E não há outra localidade nordestina onde o cangaço se fez tão presente. Mais de duas dezenas de poço-redondenses se tornaram cangaceiros do bando do Capitão. Coiteiros, fazendeiros, pessoas influentes de então, todos indistintamente serviram à cangaceirama. Por fim, há o cenário maior de toda a história do cangaço: a Gruta do Angico.

Portanto, cada município ou estado nordestino tem o direito de chamar para si o reconhecimento e as homenagens ao Capitão e seu bando, mas o verdadeiro museu do cangaço está mesmo em Poço Redondo, não entre paredes e objetos cangaceiros, mas na história viva, nos cenários e paisagens que falam por si mesmos. Não só no Angico, mas também na Maranduba e outros arredores de fogo e sangue.

Rangel Alves da Costa
Poeta e cronista

E de 25 a 28 de Julho, Poço Redondo no
Cariri Cangaço Piranhas 2015

Fonte: http://cariricangaco.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O DRAMA DA FAMÍLIA CAUAÇU DA CANGACEIRA ANÉSIA CAUAÇU - PARTE II

Por Deoclides de Souza Meira - São Paulo, 1976 
Anésia Meira Sertão e Deoclides de Sousa Meira. Foto do acervo de Regina Garcia Brito

Lembrando ao leitor que a mulher que aparece nesta foto ao lado do autor deste trabalho, que é o Deoclides de Sousa Meira. não é a cangaceira Anésia Cauaçu.  












CONTINUA...

Fonte: facebook
Páginas: Mecias Kawassu

Nota: Este material foi enviado por Messias Cauaçu bisneto de Antonio Cauaçu, irmão da cangaceira Anésia Cauaçu. Ele  mora em Imperatriz.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O RADIALISTA MARTINS COELHO PASSA POR SÉRIOS PROBLEMAS DE SAÚDE E PRECISA DE ORAÇÕES

Por José Mendes Pereira

Segundo Sônia esposa do radialista Coronel Pereira afirmou-me que o locutor Martins Coelho, da Rádio Difusora de Mossoró, encontra-se com sérios problemas de saúde, e está precisando de orações.

Martins Coelho é um radialista que chegou na radiofonia mossoroense  nos anos 60, e conquistou uma grande parcela de ouvintes em toda a região do Oeste Potiguar. Sempre fez o seu trabalho divertindo os seus ouvintes, com piadas engraçadas, sem ferir quem quer que seja.

Desejamos melhoras urgentes ao grande comunicador, brincalhão e alegre Martins Coelho! Que Deus tome conta dele e o leve de volta o mais rápido possível aos estudos da Rádio Difusora de Mossoró, a qual tem sido ao longo de sua vida, a sua casa de trabalho.

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com.br/2013/09/martins-coelho-um-veterano-e-capacitado.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

http://sednemmendes.blogspot.com

A ARTE DE LIARA LEITE

 Por Frederico Pernambucano de Mello

Conheço a produção de arte de Liara Leite não é de hoje. Os pés fincados nas melhores fontes da criação popular, levantada com apuro em pesquisas que conduz sem detença, anos a fio, atualizando-as em viagens por todo o Nordeste. Mas aí reside apenas o ponto de partida de que se serve como mulher situada: uma brasileira do Ceará, consciente do espaço de referências que a envolve. Ricas referências, diga-se de passagem, de que o Nordeste é pródigo. 

A cabeça segue sendo a de artista comprometida com as motivações do cotidiano, dispondo de universo íntimo, visitando sem disfarce a contemporaneidade, às voltas com tudo aquilo que confere individualidade à obra concebida. A marca da criação pessoal. Parte, assim, da melhor tradição popular regional, mas não se detém a copiar passivamente o que lhe chega da pesquisa, atitude que a converteria nesse monstrengo que é o falso artista popular, a sorrir com dentadura postiça.

Liara é, assim, de um modo muito seu e muito consciente, uma artista de hoje, que sabe - com Gilberto Freyre - que a modernidade não exclui a tradição, antes a orienta. E confere a densidade das coisas que ficam. É assim a arte de Liara. Foi dessa maneira que aprendi a apreciar o traço inconfundível que confere a quanta proposta estética sai das suas mãos e de seu universo íntimo, esteja ela onde estiver. 

Frederico Pernambucano de Mello
Pesquisador e Escritor
Recife-Pernambuco

http://cariricangaco.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com