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terça-feira, 3 de março de 2015

O VALENTE CANGACEIRO " MEIA NOITE "


Esse transformou-se em lenda no cangaço. Na mesma fotografia tirada por Genésio Gonçalves de Lima, na Fazenda da Pedra, encontramos Antônio Augusto Correia, "Bagaço" ou "Meia-Noite". Esse cangaceiro participou do festim diabólico que envolveu o magistrado de Sousa, Dr. Archimedes Soutto Maior. A desmoralização do juiz suscitou perseguição inaudita aos envolvidos no caso. "Meia-Noite" foi alcançado em uma casa de farinha no sítio Tataíra, divisa de Princesa/PB com Triunfo/PE. Abandonado pelos companheiros de armas que não queriam envolvimento com o grave acontecido em Sousa/PB, tendo apenas a companheira Maria consigo, cercado por tropa composta de quase noventa homens, "Meia-Noite" lutou galhardamente. Quando os cachimbos (civis em armas) e militares comandados pelo Tenente Manuel Benício finalmente conseguiram entrar na casa de farinha onde se acoitara aquela verdadeira "fera humana", após a fuga do cangaceiro, encontraram Maria em estado de pânico e quase 500 cartuchos deflagrados de fuzil mauser DWN modelo 1912 (cf. Érico de Almeida em Lampeão, sua história).

Fonte facebook
Página: Voltaseca Volta

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LAMPIÃO NÃO ERA GAY


Eis a questão: Lampião era gay ou não? Li os livros "Lampião contra o mata-sete", de Archimedes Marques, e “Lampião, o mata sete”, de Pedro de Moraes. Como escritor e pesquisador do tema, farei minha crítica literária sobre as obras.


Sobre “Lampião, o mata-sete”:

Ser Lampião um gay, não seria demérito (longe disso!); desde que isso fosse verdade. Agora, inventar uma fofoca descabida sobre uma figura pública, amada e odiada, e conhecida mundialmente, sem nenhum elemento comprovador que sustente tal afirmativa é, no mínimo, uma irresponsabilidade literária sem precedentes. A história dele é dele. Lampião construiu-a com suor, luta, sabedoria e risco de morte a todo instante.

Lampião nunca foi um mata-sete. Nem foi de jogar confete. Essa obra de Pedro de Morais é um absurdo do absurdo. Li mais de 100 livros sobre o cangaço, e fiquei curioso com esse tema inédito levantado. Estava receoso, mas quando o li vi logo que se trata de um lixo literário. Um escrito sem pé e sem cabeça. Do começo ao fim, algo fora de lógica. Informações erradas, sem fonte, sem prova, sem baliza histórica, enfim. “A má informação é pior do que a desinformação” (adágio popular). A história de Lampião não é para amadores e aventureiros, muito menos para quem vive num mundo-fantasia. É a história de um homem público, um dos brasileiros mais biografados e conhecidos no mundo.

Se Lampião fosse vivo, será que ele teria coragem de escrever isso?! Certamente o rei do cangaço fá-lo-ia comer o livro e beber uma moringa de água.

Sobre “Lampião contra o mata-sete”:

Archimedes Marques mostra ser, e o é, conheço-o, pesquisador de fôlego, de responsabilidade e de credibilidade. Ele fala pela verdade dos fatos históricos. Seu livro é mais do que um contraponto, é mais do que um livro contestador, é um livro construído com uma pesquisa séria, profunda, crível e com participações de gente que pesquisa e entende do assunto. O autor é um experiente investigador, e tem noção de pesquisa. Excelente esclarecedor de fatos.

Livro admirável. Além da riqueza de informações e de esclarecimentos, uma admirável e genial engenharia do livro; bem estruturado e bem organizado. O autor é articulado e tem instinto de rastreador. Admirável o seu equilíbrio emocional, de experiente investigador. Admirável sua racionalidade. De uma só vez, está sendo a vanguarda desse necessário contraponto e a salvaguarda da verdadeira memória do cangaço.

Bem, vamos aos fatos:

No cangaço não entraria, jamais, e nem permaneceria, dois tipos de gente: gay e obeso. O gay não seria aceito, naquele bando selvagem e preconceituoso da época, e muito menos lideraria o grupo; e o obeso não teria a resistência física necessária para a vida de cangaceiro
.
O cangaço não era para fracos. Exigia integrantes, homens e mulheres, bravos e guerrilheiros e de muita resistência física e mental. E ser chefe, mais ainda: tinha que ser líder de história, respeitado dentro e fora do acampamento.

A vida de cangaceiro, na construção do dia-a-dia, era difícil e perigosa; perigo constante. Perda de tempo buscar-se tranquilidade, impossibilitada pela perseguição de morte. Matava-se, até, para viver. Um caminho sem volta para os bravos, que não se resignavam, a exemplo de Lampião; este tem um grande mérito: nunca foi preso.

Uma juventude rebelde, a maioria abaixo dos 25 anos, que com o chegar de uma idade maior, passava a desanimar-se e a desiludir-se daquela vida errante e perigosa. Estes passavam a refletir e a pensar em retirar-se do Sertão, como fez Sinhô Pereira. Ficando na luta, com o cansaço e desânimo, inevitavelmente surgiria vacilo; inexistente em outrora.

Assim aconteceu com Lampião, que já vivia uma vida, em parte, fora do padrão totalmente selvagem, já que havia mulheres no grupo e a construção de família, com filhos como Expedita, filha de Lampião e Maria Bonita. O rei do cangaço já contava mais de 40 anos quando morreu, ou seja, não era mais aquele jovem despreocupado de questões assim.

Ele viveu três momentos em sua vida: o primeiro foi o da revolta e da busca da vingança; o segundo o de criminoso, que seguia a máxima: “O crime compensa, largar pra quê?”; e o terceiro a busca pela sobrevivência, ao ser perseguido pela polícia de sete Estados.

Os conflitos entre os ânimos e desânimos martelavam sua cabeça, diante da realidade cruel e da pressão dos familiares e mulheres, como é o caso de Maria Bonita, que passou a reclamar constantemente daquela vida errante e sofrida.

Encerro com a definição de Rosa Bezerra, sobre Lampião: "Lampião foi o símbolo de seu povo: nele estão o bem, o mal, o sofrimento, a agressividade, a violência, a raiva, o amor".

Marcos Damasceno
(escritor)

Fonte: facebook
Página: Archimedes Marques

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TERIA SIDO O JANUÁRIO SETE ORELHAS UM CANGACEIRO SOLITÁRIO NOS SERTÕES DAS MINAS GERAIS?

Por Archimedes Marques

Para vingar seu irmão esfolado vivo por sete homens, o justiceiro Januario Garcia Leal realizou uma incansável caçada de seis anos pelos sertões mineiros, eliminou tais assassinos e enfileirou sete orelhas no seu cordão, ganhando assim o apelido de JANUARIO SETE ORELHAS.


A sua saga é contada em filme e também em livro. Já possui o livro caro amigo Voltaseca Volta? Se ainda não entre em contato com o amigo Helio Garcia Leal eliogarcia@superig.com.br


O vingador Januário Garcia Leal ganhou monumento em São Bento Abade, no Sul de Minas.

Para os amigos que não conhecem dessa história, vejam maiores detalhes nos links abaixo:



Fonte: facebook
Página: Archimedes Marques

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ESTE FOI O MÉDICO QUE OPEROU O CANGACEIRO BANANEIRA EM 1932.


Edgard do Rêgo Santos (Salvador8 de janeiro de 1894 — Rio de Janeiro3 de junho de 1962) foi um médico e político brasileiro.

Filho do Dr. João Pedro dos Santos e de Amélia do Rêgo Santos, aos 17 anos preparava-se para ingressar na Faculdade de Direito da Bahia, mas mudou de planos após o bombardeio da cidade de Salvador, em 1912, e tornou-se um dos mais brilhantes alunos da Faculdade de Medicina, onde opta pela clínica médica.


Formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1917. Clinicou na cidade de São Paulo, entre 1918 e 1922, ano em que volta para a Bahia. Em seguida, segue para a Europa, em viagem de estudos e trabalho em hospitais da França e Alemanha.

http://cangaconabahia.blogspot.com

De volta ao Brasil em 1924, ingressa por concurso no quadro de docentes da sua Faculdade de Medicina, como lente da recém-criada cátedra de Patologia Cirúrgica. Neste concurso apresenta duas teses: "Câncer de bexiga" e "Intervenção cirúrgica nos domínios do simpático". Assume a direção do Hospital do Pronto-Socorro de Salvador, função que exerceu até 1937, acumulando com a direção da Faculdade de Medicina da Bahia, a partir de 1936.

Após a extinção do Estado Novo, esteve à frente da unificação das faculdades baianas na Universidade da Bahia, fundada em 8 de abril de 1946, da qual foi o primeiro reitor. Reeleito sucessivamente para o cargo, até 1952, ganhou o epíteto de o Reitor Magnífico, dado pelo Senador Ruy Santos.

Como reitor, criou o Hospital das Clínicas da Universidade - que hoje tem o seu nome e é um dos mais importantes da capital baiana. Deu um grande impulso às artes no Universidade, com a criação das primeiras escolas superiores de MúsicaTeatro e Dança do Brasil, além da instalação do Museu de Arte Sacra da UFBA, no Convento de Santa Teresa.

Por um curto período, foi Ministro da Educação, durante o segundo governo de Getúlio Vargas. Nomeado em 6 de julho, deixa o cargo em 2 de setembro de 1954, logo após o suicídio de Vargas. Retorna à Universidade da Bahia.

Em 9 de março de 1959 torna-se membro da Academia de Letras da Bahia.

Em 1961 foi destituído do cargo que desempenhara como nenhum outro, durante 15 anos de trabalho profícuo, desde a criação da Universidade. Como compensação, é nomeado Presidente do Conselho Federal de Educação.

Faleceu no ano seguinte.

Edgard Santos era casado com Carmem Figueira Santos e pai do ex-governador da BahiaRoberto Santos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgard_Santos

Fonte: facebook
Página: Robéiro Santos

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ASSASSINO DE JOÃO PESSOA O JOÃO DUARTE DANTAS

Fonte da foto: tokdehistoria.com.br

João Duarte Dantas (Mamanguape12 de junho de 1888 — Recife6 de outubro de 1930) foi um advogado e jornalista brasileiro. 1 2 3

Seu nome está ligado à História da Paraíba, principalmente porque foi o autor dos disparos fatais que vitimaram o então presidente do estado da Paraíba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.4 João Pessoa era candidato a vice-presidente do Brasil na chapa encabeçada por Getúlio Vargas, contra o grupo paulista de Júlio Prestes. A morte é considerada o estopim da Revolução de 1930, quando Getúlio ascendeu ao poder, após um levante popular contra uma suposta fraude nas eleições. Os disparos que vitimaram João Pessoa não tinham motivos políticos, e sim, em sua maior parte pessoais, uma vez que João Pessoa, como chefe da Polícia ordenou a invasão do escritório de João Dantas, publicando suas cartas íntimas.

Fonte da foto: - tokdehistoria.com.br

João Dantas era adversário político de João Pessoa e aliado de José Pereira de Lima, chefe político do município de Princesa Isabel, o qual liderava uma intensa oposição às medidas governistas contra os interesses comerciais do grupo sertanejo. José Pereira recebia apoio dos irmãos Pessoa de Queirós, de Pernambuco, primos de João Pessoa e proprietários do Jornal do Commercio.

"Foto de Louis Piereck, tirada logo após o que chamam de suicídio de João Dantas e Augusto Caldas na Penitenciária do Recife." - opassionalblogspotcom.blogspot.com

A atitude de João Dantas costuma ser atribuída não à divergência política diretamente, mas a uma questão de cunho pessoal. O embate político travado entre ele e Pessoa, através da imprensa, inclusive com ataques ao pai de Dantas, Dr. Franklin Dantas, e outros familiares, acendeu o ódio mútuo. Nesse contexto, a Polícia da Paraíba, sob o Governo de João Pessoa, invadiu escritório de Dantas, à Rua Duque de Caxias, e, além de outras coisas, apoderou-se de cartas íntimas entre ele e a professora Anaíde Beiriz.

O jornal estatal A União fazia suspense diariamente, ao comentar sobre documentos imorais que haviam sido encontrados no escritório de João Dantas. Acrescentava que os interessados poderiam ter acesso ao material, na sede da Polícia. À época, em decorrência de uma reforma no Palácio do Governo, o mandatário do Estado, João Pessoa, despachava em prédio defronte à sede de A União. Segundo o livro Órfãos da Revolução, de Domingos Meirelles, os mais íntimos do presidente paraibano sabiam que nada era publicado no jornal oficial, sem sua aquiescência. A correspondência veio a público, dias depois da invasão.

A intriga fez que amigos de João Dantas o convencessem a se mudar para Olinda. Por ocasião de uma visita do presidente João Pessoa ao Recife, amplamente noticiada, com o objetivo de receber uma homenagem, João Dantas foi à Confeitaria Glória, na Rua Nova, onde disparou contra Pessoa. Dantas atirou duas vezes no presidente paraibano ferindo mortalmente. Fato este que foi usado pelos revolucionários sulistas a emplacarem a revolução iminente contra o presidente Washington Luís, que culminou levando ao poder Getúlio Vargas.

Dantas foi detido com seu cunhado Augusto Caldas, que era inocente, na Casa de Detenção do Recife, onde foram chacinados por oito homens que participavam da revolução em 6 de outubro de 1930, no início da Revolução de 1930. A versão oficial indicou suicídio. Também Anaíde Beiriz morreria dias depois, no Recife, por envenenamento, aos 25 anos, provavelmente por iniciativa própria. Outras mortes se seguiram ao episódio, como a do então deputado federal, ex-presidente do estado, João Suassuna, pai do escritor Ariano Suassuna, que foi assassinado, no Rio de Janeiro, por Miguel Laves de Sousa.

A história já inspirou filmes, livros e peças teatrais. Até hoje, desperta muita polêmica quanto aos detalhes e interesses subjacentes às ações de ambas as partes.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Duarte_Dantas

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O CANGAÇO FOI UM MOVIMENTO DE BANDITISMO OU UMA REVOLTA SOCIAL?


Com a situação de abandono e de isolamento vivida pelo Sertão nordestino até o início do século XX, em que a fome aumentava com as secas e poder público centralizado nas mãos dos coronéis, que mandavam no executivo, no legislativo e no judiciário e nada faziam pela região, deixando que prevalecesse a lei do mais forte, foram ocorrendo pressão e injustiça social. Nesse quadro, o Sertão se tornara um terreno fértil para o florescimento de bandos de Cangaceiros. Como diz o compositor Zé Dantas, no final de um belo poema, O cangaceiro:

Quando vi-me injustiçado,
Fiquei doido em desespero,
É por isso, meu patrão,
Que eu sou um cangaceiro

Finalmente, a partir da grande seca de 1932, que se configurou em um verdadeiro cataclismo social e econômico para região Nordeste e em uma calamidade de proporções devastadoras, atingindo principalmente, a população mais carente, foi que o governo assumisse uma politica voltada para construção de açudes e estradas. A constituição brasileira de 1934, no seu artigo 177, dispôs que o combate aos efeitos das secas obedeceria a um plano sistemático e permanente, a cargo da União, que despenderia quantia nunca inferior a 4% da sua receita tributária com as obras e serviços assistências. O artigo foi, posteriormente, regulamentado pela Lei 175, de 7 de janeiro de 1936. A Rodovia Central de Pernambuco, atual BR-232, foi construída pela antiga, Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (o atual DNOCS), a obra teve início com a grande seca de 1932, na cidade de Caruaru, chegando a Salgueiro, em 1942. Como podemos ver, o povo sertanejo resistiu, mas nem sempre venceu. No entanto, formou pessoas fortes, de fibra, criou uma cultura rica em expressões e valores, ainda mais, vemos que essa determinação não foi uma coisa do passado, continua embutido na atual civilização e, está contribuindo para construção de uma sociedade plural, solidária, ética, justa e fraternal.

Fonte: facebook

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“O GLOBO” - 24/03/1932 - VOLTA SECA EM PRISÃO...


A TRÁGICA POPULARIDADE

Milhares de olhos curiosos receberam, na Bahia, dois terríveis facínoras do bando de Lampião.

Volta Seca faz declarações de verdadeiro fanático.

BAHIA, 24 (A.B.) – A chegada dos bandoleiros, entre eles Volta Seca, célebre matador de gente, aprisionado nas caatingas, estava sendo ansiosamente esperado em todas as estações do E. F. Norte Baiano.

De Alagoinhas para o sul um grande número de curiosos se apinhava nas gares para conhecer os famigerados companheiros de Lampião. Em Periperi, estação próxima a esta capital, quando o comboio parou uma onda popular calculada em mais de duas mil pessoas se precipitou sobre os carros de 2ª classe, aonde vinha a escolta com os bandidos. O tenente Azevedo conseguiu a custo romper a massa de curiosos. Fez desembarcar os presos, que saltaram, amarrados ombro a ombro, debaixo de uma formidável vaia das mocinhas e crianças. Em seguida, foram metidos no carro-forte da polícia e conduzidos à casa de Detenção desta capital.

BAHIA, 24 (A.B.) – Um vespertino publica uma entrevista com o jovem bandoleiro Antônio dos Santos, vulgo Volta Seca, que chegou anteontem, no comboio dos bandidos, a esta capital.

Volta Seca declarou não ter mais de 16 anos. Entrou para o grupo de Lampião aos 12 anos. Vivia em Sergipe, como vendedor de doces, quando Lampião o convidou para trabalhar em sua companhia. Ordenou-lhe que mudasse de nome. E agora ia se chamar Volta Seca. Deu-lhe um fuzil para matar macaco (gente de polícia). E desde isso começou vida nova.

Volta Seca declarou que Lampião é muito respeitador de mulheres. Essa história de mandar a noiva tirar o vestido é mentira. A seguir prosseguiu:

- Lampião é um chefe muito direito. Não nos paga ordenado, mas quando a gente precisa de dinheiro ele dá sem a menor reclamação. O que ele exige é que se mate macacos nos combates.

Alguém perguntou a Volta Seca por que ele gostava de Sergipe.

- Ah! – respondeu ele sorrindo. Ali ninguém faz mal a Lampião. Ali ninguém nos faz mal. Nem a polícia. Somos camaradas. Muita gente boa é amiga de Lampião. Mandam dinheiro e até munição.

Fonte: facebook
Página: Antônio Corrêa Sobrinho

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