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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O CANGACEIRO ANTONIO SILVINO


FATO CURIOSO ENVOLVENDO ANTONIO SILVINO.

O jornal baiano Correio do Sertão, de Morro do Chapéu sempre noticiava a respeito do Cangaço, e desta vez o alvo foi o Ex-Cnagaceiro Antonio Silvino



Fonte: facebook
Página: Liandro Antiques

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CANGACEIROS


Quem são os cangaceiros que aparecem nessa foto? Acho que conheço apenas três. Durvinha, Virgínio e Luiz Pedro. Quem são os outros?

Identificados pelo pesquisador Geraldo Júnior:

 Da esquerda para a direita: 

1 - Chumbinho.
 2 - O cangaceiro Pancada
3 -  Durvinha que ainda era companheira do cangaceiro Virgínio.
4 -  Virgínio que antes da Durvalina fora casado com uma irmã de Lampião.
5 - neném do ouro companheira do cangaceiro Luiz Pedro
6 -  Luiz Pedro.

Fonte: facebook

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CONVITE


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ENCONTRO DE GONZAGUIANOS NO ESPAÇO CULTURAL ASA BRANCA DO AGRESTE

Por João de Sousa Lima

GRANDE ENCONTRO DOS GONZAGUIANOS EM CARUARÚ – PE


Será realizado neste sábado dia 15 de Novembro de 2014, a partir das 14:00 horas o Grande Encontro dos Gonzaguianos em Caruaru, tendo como local o Espaço Cultural Asa branca do Agreste. No Bairro Kenedy. Tendo como coordenador deste evento o Diretor do Espaço Poeta Luiz Ferreira. Na ocasião será entregue o troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru a 11 Agraciados com este troféu criado em 2012.


Agraciados:

1º Alexandre Valença: Músico e compositor de pesqueira e filho do saudoso Nelson Valença de quem Luiz Gonzaga gravou 12 músicas.

2º Fafá de Alagoas: Presidente da ASSCDUC – Maceió – AL a qual é promotora de eventos em Maceió.

3º Gilvan Neves: Sanfoneiro, cantor e compositor o qual já tem feito arranjos musicais para muitos cantores nordestinos.

4º Israel Filho: É cantor filho de Caruaru e gravou a música saudade do forró de Gonzagão, em uma homenagem ao Luiz Gonzaga e ao mesmo tempo um agradecimento ao Rei do Baião por ter lhe apresentado em público como um dos seus seguidores.

5º Jurannir Clementino: Jornalista e escritor natural de Várzea Alegre – CE mais radicado em Campina Grande – PB, Jurandir é primo do poeta José Clementino de quem Luiz Gonzaga gravou 8 músicas. Jurandir é autor do livro que conta a história do poeta José Clementino Editado em 2013.

6º Kydelmir Dantas: De Mossoró – RN funcionário da Petrobrás, escritor e historiador é autor do livro Luiz Gonzaga e o Rio Grande do Norte editado em 2013.

7º Ney Vital: Reside em Petrolina é jornalista e produtor de rádio e televisão. Tem um programa de rádio em Petrolina na rádio cidade AM

8º Osvaldo Augusto: é de Caruaru, músico é filho do saudoso maestro Joaquim Augusto de quem Luiz Gonzaga gravou 6 músicas de 1957 a 1961.

9º Oseas Lopes: É de Mossoró-RN, foi produtor de discos de Luiz Gonzaga que nos anos 80 produziu 5 L.P. do Rei do Baião. Tem também o nome artístico de Carlos André, é autor da música “eu hoje quebro essa mesa” gravada em 1974 e que foi o seu maior sucesso.

10º Paulo Correia: De Aracajú – Sergipe onde é secretário de cultura. Paulo Correia foi quem descobriu que a música renascença de autoria de Onildo Almeida e gravada por Luiz Gonzaga há muitos anos na R.C.A. nunca teria sido lançada sugerindo ao diretor da revivendo que a lançasse em 2007.

11º Valdir Geraldo: É músico e compositor de Exú - PE e de quem Luiz Gonzaga gravou a música Nessa Estrada da Vida em 1984 no L.P. Danado de Bom.




Neste evento estão sendo esperados vários autores, vindos de, Aracaju, Petrolândia e de outras cidades nordestinas, cada um com suas mais recentes produções literárias. Um deles é João de Sousa Lima, de Paulo Afonso, Bahia e que tem vários títulos sobre o ciclo do cangaço no Nordeste. No momento ele relança a 2ª edição do livro Lampião em Paulo Afonso. Lança também: A trajetória guerreira de Maria Bonita, 100 anos de Luiz Gonzaga, Moreno e Durvinha, sangue, amor e fuga no cangaço.


Além destes autores, estão sendo esperados vários outros, vindos de, Aracaju, Petrolândia e de outras cidades nordestinas, cada um com suas mais recentes produções Literárias.


http://www.joaodesousalima.com/2014/11/encontro-de-gonzaguianos-no-espaco.html

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

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Lagoa do Limo ou Lagoa do Lino ? O Cangaço em Mairi-Ba Parte I

Por Vicente Figueiredo

O cangaço é um fenômeno resultante dos conflitos rurais entre famílias poderosas, da desigualdade social, e da ausência do poder publico, especialmente no sertão nordestino. Segundo o historiador paulista Marco Antônio Villa[1], durante as grandes secas que ocorreram na região, os poucos recursos que o governo federal enviava para a sobrevivência dos flagelados eram na grande maioria desviados pelas autoridades regionais. Não é difícil imaginar as arbitrariedades cometidas pelos mandões locais, os senhores do "baraço" e do "cutelo".

Virgolino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, entre as décadas de 1920 e 1930 do século XX, foi o bandido mais notório do Brasil. Nascido em uma pequena vila pernambucana, à época Vila Bela, hoje Serra Talhada, no ano de 1898, numa família de remediadas posses. Em suas andanças percorreu sete estados nordestinos e ficou quase 20 anos no cangaço como sua principal liderança. Extremamente estrategista inovou o cangaço adotando uma nova estética e dividindo seu bando em vários subgrupos, para os quais indicou como chefes diversos companheiros entre àqueles que se destacaram pela lealdade, valentia e espírito de comando, sendo mais conhecidos Corisco, Zé Baiano, Zé Sereno, Labareda, Gato, Mariano, Azulão e outros mais (2).


Esses grupos operavam diferentes áreas de vários estados, método que usavam para confundir e despistar seus perseguidores, especialmente as polícias estaduais, as denominadas volantes[3]. Com a morte de Virgulino Ferreira e grande parte do seu bando em 28 de julho de 1938, o cangaço perdeu sua força, não só pelas crescentes baixas e destroçamento dos bandos, como também, em razão do isolamento decorrente de uma nova política oficial, concebida como modelo para o Estado Novo que incluía a imagem de modernidade e desenvolvimentismo, incompatível como grupos marginais como os cangaceiros, representações da incivilidade e atraso, mazelas sociais que precisavam ser erradicadas. 

Os poucos sobreviventes, sucumbiram a repressão violenta, optando pela rendição ou dizimados pelas forças militares, as conhecidas volantes, como foi de Corisco, morto em 25 de maio de 1940, pelas mãos do José Rufino – aquele mesmo que queria “passar de pato a ganso” – como afirmara Lampião, em Brotas de Macaúbas, em território baiano. Antes, contudo, nas muitas escaramuças com a polícia baiana, outros grupos sucumbiram, a exemplo do que ocorreu com Azulão e seus companheiros abatidos no ano de 1933, na fazenda Lagoa do Limo município de Monte Alegre, atualmente Mairí [4].

Município de Mairi, Bahia

Segunda a narrativa oral dos meus avôs, antes de chegar a Lagoa do Limo, Azulão e seu bando deixaram rastros de sangue na região. Na mesma semana em que foram mortos passaram pela Fazenda Morrinhos, de Zezé Almeida, localizada entre os municípios de Várzea da Roça e Mairi, ocasião na qual os bandidos assaltaram a casa e assassinaram o vaqueiro, o proprietário e o seu filho. Os prisioneiros foram levados para varanda, local em que um dos cangaceiros golpeou o rosto do fazendeiro com o rifle e indagou onde havia escondido o dinheiro. Enquanto isso os demais vasculhavam a casa em busca de jóias e ouro, Zezé ainda sem entender o que ocorria interrogou o que estava acontecendo, recebendo como resposta um tiro fatal.

Zabelê revirou os bolsos do morto encontrando um conto de réis, quantia que repassou para o Chefe.  O filho de Zezé correu para socorrer o pai, porém, foi executado a tiros por Canjica; Maria, companheira de Azulão, soltou o vaqueiro e ordenou que ele fosse preparar a comida, que ao se recusar obedecer a cangaceira foi atingido com um tiro nas costas, Azulão ainda o apunhalou na clavicular, como se sangra um boi e ato contínuo a cangaceira impressionada com a quantidade de sangue que brotava do cadáver, benzeu-se e, toda arrepiada disse: 

“Nóis tomo cortado[5]”!! 

Segundo tio Manezinho, o sangue dos corpos corria pelo terreiro da fazenda. Depois da chacina seguiram tranquilamente como se nada houvesse acontecido. No final da tarde chegaram a Fazenda Carrancuda que ficava cerca de três léguas dali, na chegada observaram os arredores da casa para terem a convicção que não havia alguma volante por perto.  Logo depois cercaram a moradia de João da Carrancuda a procura de dinheiro e jóias, mas o fazendeiro nada tinha para oferecer, sendo então espancado violentamente e as suas filhas só não foram estupradas porque a cangaceira  Maria, companheira de Azulão, intercedeu. 


De acordo como o depoimento do meu tio avô Manoel Ferreira Dias, mais conhecido como Manezinho, na passagem do grupo de Azulão na região da Várzea da Roça eles também surraram uma curandeira, surgindo daí uma história segundo a qual, essa mulher teria feito um “trabalho” para deixa-los “bobados[6]”, circulando sem poder sair dessa região da Lagoa do Limo e facilitando assim a ação das seus perseguidores. Importante destacar que a prática de curandeirismo[7] no Sertão é a mistura do candomblé africano com elementos da cultura indígena, o conhecido Candomblé de Caboclo, por isso que as casas de candomblés são chamadas de casas de curadores, diferente do candomblé de matriz puramente africana que conhecemos em Salvador e Recôncavo baiano.

Sobre este fato ouvi do meu tio Pedro Lopes, morador do Bom Sucesso, povoado daquele município, dizer que no ano de 1933 uma volante oriunda de Jeremoabo e integrada com a Força[8] do sargento José Fernandes de Mundo Novo - ambas cidades sediadas na Bahia - e sob a chefia do Tenente José Rufino passou pela região em busca dos cangaceiros que estavam escondidos naquelas localidades. Segundo ele as volantes seguiam em direção da Fazenda Lagoa do Limo, pois já tinha informação onde os “cabras” estavam acoitados[9]. Os bandidos chegaram à noite, Azulão gritou o coiteiro Zeca das Batatas para prepara a comida, Zeca abriu a janela lentamente e depois foi a porta com um candeeiro na mão, dizendo para os cangaceiros entrasse logo, no interior da casa o dono avisou que era melhor irem se arranchar no mato próximo da roça de mandioca. Advertiu que ali estava infestado de “macacos[10]”.

Volante do Tenente Zé Rufino, em pé à esquerda

Quase todos os dias passa uma Volante por essas bandas. Com essa informação Azulão colocou o cangaceiro Canjica de vigia na frente da casa, enquanto os demais jantavam. Quando os militares chegaram à fazenda onde os bandidos se alojavam encontraram uma mulher a quem interrogaram sobre o paradeiro do bando, a qual afirmou nada saber, não tendo mesmo visto nenhum cangaceiro na região. O comandante estava muito desconfiado da resposta, já que rastos de alpercatas marcavam o solo dando evidencia de muita gente no terreiro da casa, quando naquele momento chegava um garoto do mato, filho da mulher interrogada, com uma cabaça onde havia transportado água, sendo que neste instante um dos chefes das volantes indagou ao menino de onde ele vinha, momento em que a mãe do garoto começou a chorar temendo que os soldados lhes matassem.

O menino, igualmente assustado, então contou ter levado água para alguns trabalhadores e pressionado pelos policiais, os levou até onde estavam os supostos trabalhadores. Feita a aproximação cautelosa do local o Tenente orientou que o garoto apontasse o esconderijo e voltasse abaixado, e deu sinal para que os soldados se espalhassem e tomasse suas posições de combate. Cumprida a determinação, quando os sitiantes aproximavam-se do coito um dos integrantes pisou em um galho seco que estalou chamando atenção dos “cabras”, que estavam no maior folgar comendo ovos cozidos com batata doce e tomando café.

Cabeças de Zabelê, Maria, Azulão e Canjica

O tiroteio foi rápido e fulminante não havendo tempo para os cangaceiros sacarem as armas, o resultado final foi à morte de três homens e uma mulher, enquanto outros dois conseguiram escapar. Zabelê e Maria Dórea, ou Maria de Azulão como também era conhecida tombaram mortos, Arvoredo e Calais escaparam pela caatinga, Azulão e Canjica caíram baleados. Segundo o escritor José Anderson Nascimento[11], alguns bandoleiros foram decapitados ainda com vida, “Canjica, malferido, implorava-lhes (aos militares, grifo nosso) que não cortasse o pescoço, mas as suas súplicas não foram ouvidas. Azulão diante da aproximação do verdugo grunhiu: "Morri como homem cabra!"

Após o ritual macabro, os militares vasculharam os bolsos, bornais e chapéus dos cangaceiros, só foi encontrado um canto de réis no bolso de Azulão. Arrancaram os anéis dos dedos do cadáver de Maria e um deles apanhou o trancelim[12] de ouro, embebido de sangue e areia, o qual antes ornava o pescoço da cangaceira”.

Continua...
Vicente Figueiredo
Historiador, Salvador - BA

[1]  VILLA, Marco Antônio. Vida e morte no sertão: história das secas no nordeste nos XIX e XX. São Paulo: editora Ática-2001, p. 190, 192.
[2] Podemos citar ainda Português, Arvoredo, Pancada, Canário, Moita Brava e Moreno.
[3] As volantes eram grupos militares mantidos pelo Estado. Seus membros eram nativos recrutados que conhecia bem a região, para combater o cangaço.
[4] Situado em antiga região aurífera, próxima a cidade de Jacobina, a vila de Monte Alegre passou a chamar-se Mairi, por força do Decreto-lei Estadual nº 141, de 31-12-1943, retificado pelo Decreto Estadual nº 12978, de 01-06-1944.
[5] Cortado as proteções do corpo fechado, na qual os cangaceiros acreditavam.
[6] Bobados derivado de bobo. Expressão de uso corrente entre os sertanejos.
[7] Prática de rezas e curas usadas no interior do Brasil. Sugerimos consulta a medicina popular do Brasil.
[8] Denominação que os sertanejos davam as volantes, aos grupos policiais.
[9] Derivado de coito, ou seja, esconderijo.
[10] Denominação pejorativa que os cangaceiros davam os policiais.
[11] NASCIMENTO, José Anderson. Cangaceiros, coiteiros e volantes. -são Paulo: Editora Ícone, 1998,  P. 228.
[12] Cordão delgado de ouro usado principalmente pelas mulheres. 

http://cariricangaco.blogspot.com.br/2014/11/lagoa-do-limo-ou-lagoa-do-lino-o.html

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A HISTÓRIA DE MARIA BONITA -

TEXTO: Leandro Valquer
Adaptação web: David Pereira

Conheça a história da cangaceira, companheira de Lampião, Maria Bonita

Maria Déa, popularmente conhecida como Maria Bonita, foi uma sertaneja baiana, natural da cidade de Santa Brígida, fruto legítimo da fazenda de Caiçara, que se tornou uma das figuras mais emblemáticas da história da Bahia.

Viveu a infância comum das meninices de sua época e de sua classe social na caatinga, entre os irmãos e a parentalha, divertindo-se no balanço dos arvoredos e nas brincadeiras de roda ou com bonecas de sabugo de milho vestidas de chita. Vez por outra gastava a infância no labor modorrento das roças da família. Maria Déa casou-se bem jovem com o primo, o sapateiro José Neném. Cultivaram no casamento vasto pé de briga, com esparsas separações em que Maria refugiava-se na casa dos pais. Num destes retiros de Maria, por volta de 1929, Lampião rondava pelas cercanias de Santa Brígida, quando, surpreso, deparou-se com Maria Déa, ficando encantado, enlouquecido com sua beleza. Durante um ano Lampião vagou apaixonado pelas redondezas da fazenda, visitando-a regularmente. Aí é que nasceu o personagem Maria Bonita, a bandoleira que Virgulino amaria até o fim da vida, a primeira cangaceira batizada pela mão de Lampião, neste bando que era estritamente masculino.

A entrada de Maria Bonita no bando, com festiva e calorosa recepção de baile perfumado, estimulou o aparecimento de um numeroso e crescente séquito de mulheres guerreiras que mudaram o modo de vida no cangaço. Após a chegada de Maria Bonita, viriam Dadá, Lídia, Inacinha, Maria de Juriti, Verônica, entre outras. Os pequenos grupos relativamente autônomos chefiados por diversos cangaceiros ganharam características mais familiares. No chapéu de couro de Lampião, apareceu bordado com moedas de ouro a palavra Amor. Maria Bonita foi a única pessoa que teve forte ascendência sobre Lampião, e é este signo de mulher firme e libertária que, de certa forma, modelou o comportamento das demais cangaceiras. 

http://racabrasil.uol.com.br/especiais/a-historia-de-maria-bonita/2397/

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ENTRE HERÓIS E MARGINAIS: CONHEÇA OS FORA DA LEI QUE VIRARAM LENDA - SALVATOIRE GIULIANO – PARTE VIII


O Robin Hood da Sicília - (?) Salvatoire Giuliano (1922 – 1950) - (¿)Itália ($) – - (±) Junto com sua gangue, mais de 200 pessoas (?) 28 anos

Além do currículo de malandragem, alguns ficaram famosos também pela beleza e simpatia. É o caso de Salvatoire Giuliano, membro de um bando da Sicília que roubava e matava a torto e a direito – com centenas de integrantes o grupo liquidou cerca de 200 pessoas. Esperto, Salvatoire compartilhava a grana com as pessoas da comunidade, que acabavam protegendo ele e sua turma. Isso, contudo, não evitou que se desse mal. O galã foi morto enquanto dormia – suspeita-se que pelo próprio primo, que estaria a serviço da máfia.

http://ahduvido.com.br/entre-herois-e-marginais-conheca-os-fora-da-lei-que-viraram-lenda

SITE DA BIOGRAFIA ABAIXO:
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=es&u=http://es.wikipedia.org/wiki/Salvatore_Giuliano&prev=search


Salvatore Giuliano (Montelepre16 novembro de 1922Castelvetrano5 de julho de 1950) e da independência bandido siciliano, que ganhou notoriedade na desordem provocada pela invasão das forças aliadas em setembro de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial.

Durante anos, as forças policiais italianos travaram uma busca incansável para pegar Salvatore, devido aos inúmeros assaltos e roubos em toda a região italiana. Aos poucos, tenho seguidores para a sua causa, tantos que uma imagem idealizada que foi visto como uma forma de Robin Hood . Eric Hobsbawm descreveu o último dos bandidos suchas populares e o primeiro da era da TV. O fim de sua vida passou a ser traído por seu companheiro de lutas Gaspare Pisciotta, que finalmente termina sua vida, superar o medo de que ele incutiu a crença de que Giuliano sabia de sua traição.

Mario Puzo escreveu um livro intitulado O siciliano que relaciona as várias aventuras que tiveram Giuliano.

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A IRMÃ DE LAMPIÃO DONA MOCINHA


A IRMÃ DE LAMPIÃO Maria Ferreira Queirós conhecida como dona Mocinha, E, O SEU PAPAGAIO...!

Fonte: Revista JÁ...Julho de 1998.

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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Cidade de Mossoró - 10 de Novembro de 2014

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em 9 de novembro de 1870 a Vila de Mossoró era elevada à categoria de cidade pela Lei Provincial nº 620, através de um projeto do vigário Antônio Joaquim Rodrigues, que assumia o cargo de deputado provincial pela sexta vez, apresentado à Assembleia Legislativa na sessão de 25 de outubro de 1870.
               
O povoado de Santa Luzia do Mossoró, desde sua criação, era ligado politicamente ao município de Apodi. Com a elevação da capela de Santa Luzia à categoria de Matriz, fato esse ocorrido em 27 de outubro de 1842, através da resolução nº 87, o povoado desligou-se de Apodi e passou a pertencer politicamente ao município de Assu. Essa ligação a Assu perdura por dez anos, até que em 15 de março de 1852, através do Decreto Provincial nº 246 da mesma data, emancipou-se politicamente, sendo criado o município de Mossoró, cuja sede administrativa era elevada à categoria de vila, com o nome de vila de Mossoró, pois sendo uma região onde a economia era baseada apenas na agropecuária, não justificava a criação de uma cidade. Esse Decreto Provincial, cuja descrição consta nos principais livros sobre a história de Mossoró (Vingt-un Rosado, Francisco Fausto, Câmara Cascudo, Raimundo Nonato, etc.), define os limites do novo município, que passava a ser o décimo nono da Província.
               
Criado o Município, procedeu-se em Mossoró, no mesmo ano, a eleição para Intendentes (Prefeito e Vereadores) e Juiz de Paz. A eleição foi vencida pelos Conservadores, que era comandada pelo Vigário Antônio Joaquim e encabeçada pelo Padre Antônio Freire de Carvalho. Este, como Presidente eleito, juramentou-se perante a Câmara do Assu, tomando posse no dia 24 de janeiro de 1853 na Vila de Mossoró, tomando juramento aos demais Vereadores e declarando em seguida instalada a nova Câmara.
               
No ano de 1857 Mossoró passou a ser ponto de escala permanente dos navios da Cia. Pernambucana de Navegação Costeira, fato esse que contribuiu para a mudança do perfil econômico do município, que deixava de ser unicamente pecuário para ser também comercial. Em 1868 o industrial suísso Jonh Ulrich Graff instalava aqui as Casas Graff, grande loja de importação e exportação. Com o sucesso das Casas Graff, outros grandes comerciantes são atraídos para o município, de modo que Mossoró chegou à década de 1870 na condição de Empório Comercial, distribuindo produtos não só para o Oeste Potiguar, mas também para algumas regiões dos Estados da Paraíba e do Ceará. Foi essa nova situação econômica que permitiu que em 9 de novembro de 1870, através da Lei nº 620, a vila de Mossoró fosse elevada ao predicamento de Cidade.
               
Nessa época, o município era administrado pelo tenente-coronel da Guarda Nacional Luiz Manuel Filgueira. É desse mesmo ano a lei nº 646, de 14 de dezembro, que autorizava o contrato com os engenheiros Luís José da Silva e João Carlos Greenhalg para a construção de uma estrada de ferro ligando Mossoró ao porto de descarga dos navios que entravam no rio. Oficialmente, foi o primeiro passo dado pela concretização do sonho de Ulrich Graff.
               
Em 12 de janeiro de 1871, pela primeira vez, a Câmara resolve denominar as ruas e numerar as casas e incube ao capitão Antônio Filgueira Secundes e Jeremias da Rocha Nogueira para essa missão.
               
Em 1872 a cidade ganhava o seu primeiro jornal com o aparecimento do O Mossoroense, órgão do Partido Liberal, fundado por Jeremias da Rocha e José Damião de Souza Melo e de oposição ao vigário Antônio Joaquim.
               
Em maio de 1873 Mossoró contava com 1.270 fogos (casas), 7.748 habitantes, sendo 3.966 homens e 3.782 mulheres. 1.499 pessoas sabiam ler, enquanto 6.249 pessoas eram analfabetas. E desses, 7.730 eram brasileiros e 18 estrangeiros. Existiam na cidade 267 escravos.
               
Foi também em 1873 que foi fundada em Mossoró a Loja Maçônica “24 de Junho”, tomando o nome do dia da sua criação. Essa Loja existe até os dias atuais.
               
Foi assim o começo de Mossoró como cidade. Um grande empório comercial, com influência não só sobre o Oeste Potiguar, mas também sobre parte da Paraíba e do Ceará. E assim permaneceu até 1930, quando o transporte de mercadorias por vias marítimas e fluviais perdeu a sua importância para o transporte por terra, estabelecendo uma nova relação entre as cidades nordestinas. Mas essa já é outra história.

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Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fontes:
http://www.blogdogemaia.com

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