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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Inscrições para o IV Simpósio Internacional sobre Padre Cícero podem ser feitas até 10 de novembro !


Pesquisadores do Brasil e do exterior estarão reunidos, de 17 a 21 de novembro no Cariri, para participar do IV Simpósio Internacional sobre o Padre Cícero, que acontece em Juazeiro do Norte, e deverá reunir cerca de mil participantes inscritos, pesquisadores e intelectuais de vários países e estados brasileiros. A temática central será “E... Onde Está Ele”, que faz referência ao prosseguimento dos estudos voltados ao aprofundamento da temática sobre um dos sacerdotes mais polêmicos da história do Brasil. As inscrições para o evento continuam abertas na Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do site da instituição, que é www.urca.br. 

Os interessados podem se inscrever para participar das palestras até o próximo dia 10 de novembro. Já os trabalhos podem ser inscritos para apresentações durante o evento, até a próxima quinta-feira, dia 30. 

Segundo os organizadores, já há um grande número de participantes inscritos e os maiores pesquisadores sobre o Padre Cícero e religiosidade do Nordeste e especificamente no que diz respeito aos fatos de Juazeiro estarão participando, a exemplo da escritora norte-americana, Candace Slater, além da pesquisadora Luitgarde Barros, professora Dra. da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

O evento contará ainda com o Professor Dr. Marcelo Camurça, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Guy Martini, da Rede Global de Geoparks, da França, entre outros estudiosos do Brasil e países principalmente da Europa. A programação cultural constará de apresentações de grupos da cultura popular, documentários, exposições de esculturas em madeira e xilogravura e caminhada cultural.

www.urca.br
(Assessoria de Imprensa)
Fonte: Blog do Crato / Dihelson Mendonça

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COMO MACÁRIO SE LIVROU DA TOCAIA

Por Rangel Alves da Costa*

Macário estava marcado para morrer. E ordem nascida antes da cusparada de coronel não havia jeito, tinha de ser cumprida, e antes mesmo que o cuspe secasse, como se dizia por lá. Acusado de traição, de ter se bandeado e aberto a boca pro desafeto do coronel, seu patrão, tinha de pagar na bala a desfeita.

Não havia qualquer acusação formal, nada que comprovasse ter o jagunço realmente traído seu patrão. Mas a verdade e que, não se sabe bem por quais vias ou com quais intencionalidades, chegou ao ouvido do poderoso que o seu capanga mais famoso havia sido visto saindo da fazenda do Coronel Limoeiro.

Ora, o Coronel Limoeiro era inimigo de fogo a sangue do Coronel Sizenando, e de muito tempo, desde que os dois herdaram seus latifúndios e currais nas vizinhanças da Ribeira de Sangue. E Sizenando, por ser mais rico e poderoso, com muito mais influência política e poder de mando que Limoeiro, de tudo fazia para que este reconhecesse e aceitasse que quem mandava ali era ele. E pronto.

Mas o Coronel Limoeiro não se rebaixava de jeito nenhum e não admitia que alguém chegasse na sua varanda com oferta de compra de suas propriedades, principalmente partindo de Sizenando. Aliás, uma coisa seja logo registrada: a valentia do homem. E neste aspecto muito diferente de seu inimigo. Enquanto o Coronel Sizenando não dava um passo sem estar acompanhado de cinco a seis jagunços, ele galopava por suas terras tendo apenas o cavalo como companhia.

Tinha e mantinha jagunços na sua propriedade sim, pois não poderia ser diferente num mundo de inimizades de sangue. Sua jagunçada era muito mais de proteção que de ataque, e neste aspecto também muito diferente do Coronel Sizenando. Este mandava matar brincando, e qualquer um que se mostrasse como empecilho perante seus objetivos, ainda que se tratasse de um mero sertanejo de tapera e cuia.


Mandava matar qualquer um, porém não se atrevia a mandar tocaiar seu inimigo maior, o que seria a coisa mais fácil do mundo, vez que o Coronel Limoeiro não apenas era avistado sozinho nas suas terras como andava por qualquer lugar sem proteção alguma da jagunçada. E não encomendava emboscada de sangue e morte por dois motivos principais. O primeiro dizia respeito a um recado recebido do desafeto e cujo teor se manteve em segredo. E o segundo porque todo mundo saberia de que partiu a ordem para matar o inimigo.

Diante desse contexto, o que será mesmo que o jagunço de Sizenando foi fazer na fazenda de Limoeiro e foi avistado saindo de lá às escondidas e com feições de quem não queria ser reconhecido? Uma coisa é certa, recado de seu patrão não foi dar de jeito nenhum, pois se assim fosse não teria sua morte encomendada no mesmo instante que a fofoca chegou aos ouvidos do poderoso.

Mas o que Macário, o jagunço mais experiente de todos, aquele com mais tocaias já preparadas e devidamente executadas, teria ido fazer ali na residência do inimigo primeiro de seu patrão? Será que tinha ido até lá para matar o homem, e por conta própria? Mas ninguém ouviu tiros, ninguém ouviu nada, apenas o jagunço se esgueirando pela mataria adiante e sumir dali no mesmo instante.

A verdade é que Macário, após a inesperada e misteriosa visita ao Coronel Limoeiro, foi galopando diretamente às terras de seu patrão. Ao chegar, arriou o cavalo, virou um copo de cachaça e se pôs a limpar suas armas sentando num tronco. Não sabia, contudo, que alguém havia sido muito mais e rápido e já havia chegado ali para contar sobre sua presença na fazenda do coronel. Também não sabia que a ordem para sua morte já havia sido dada pelo patrão.

Após receber a notícia e avermelhar feito tição, o Coronel Sizenando acenou da janela e outro jagunço deu a volta para entrar pelos fundos. O coronel segredou-lhe alguma coisa e imediatamente este saiu correndo pelo mesmo lugar. A trama era sair escondido, por dentro do mato, e preparar uma emboscada para Macário, que logo passaria por aquela curva de estrada. E assim foi feito, com o jagunço incumbido de tocaiar e matar seu companheiro de desatino.

Aquele mesmo que havia repassado a notícia despontou na porta do casarão e logo avistou Macário pelos arredores. E seguiu em sua direção para dizer que o coronel havia dado ordem urgente para que fosse perguntar a Miguelim se já havia aceitado a oferta para vender seu pedaço de chão. Imediatamente Macário pulou no lombo do cavalo e pegou a estrada. Não sabia que a tocaia já estava pronta, que agora seria sua vez de ser emboscado e morto.

No ponto certo, na curva da estrada, o jagunço estava à espreita, escondido detrás de um tufo de mato, já mirando em direção ao companheiro que logo se aproximaria. Logo ouviu o som do galope, veloz. Era Macário, não tinha dúvida. Ajeitou ainda mais a pontaria, mais e mais. Mas de repente baixou a arma e correu para o meio da estrada. Repentinamente decidido a não matar o amigo, nem teve tempo de levantar a mão para pedir que parasse. Recebeu um tiro na testa. Caiu estatelado.

Mas antes de morrer revelou a Macário o que lhe havia sido encomendado fazer. Era tarde demais, lamentou o matador. E deu a volta para cumprir o acerto feito com o Coronel Limoeiro, ainda que este quase não tivesse aceitado a proposta. Ia matar o Coronel Sizenando.

Poeta e cronista
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O SAPATEIRO ZÉ DE NENÉM EX-ESPOSO DE MARIA GOMES DE OLIVEIRA A MARIA BONITA


Essa fotografia vocês com certeza já devem conhecê-la, mas nessa resolução, pouco provável.

Na imagem vemos o sapateiro José Miguel da Silva, conhecido como "Zé de Neném" que foi o primeiro companheiro de Maria Gomes de Oliveira, a "maria bonita", antes dessa seguir o capitão virgulino e se tornar a primeira-dama do cangaço.

nas quebradas do sertão...

Fonte: facebook

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Manoel Flor, o Guerreiro do Bem Parte I

Por Junior Vieira

Cel. Manoel Flor

Tem muita coisa que o tempo
Carrega, leva e não trás
Mas algumas sobrevivem,
Ninguém esquece jamais,
Falemos do Coronel
Manoel de Souza Ferraz.

Mil novecentos e hum,
A vinte de fevereiro,
Fazenda Campo da Ema
Nasce o nobre brasileiro
E Floresta perfumando
O berço desse guerreiro!

João de Souza Nogueira,
O seu genitor de fé
Era subdelegado
Da Vila de Nazaré
E Dona Angélica Teodora
Sua estimada mulher.

Para dar sorte ao menino,
Seu João Nogueira botou:
"Manoel de Souza Ferraz",
O mesmo nome do avô,
E Florência Felismina
de Sá, era a vovó "Flor"!
  

Vamos falar da criança,
Abençoado menino
Que cumprindo a profecia
Ou capricho do destino,
Começa o aprendizado
Onde estudou Virgolino!

Veja só como é a vida,
Como o destino é profano,
Dividiram brincadeiras,
Era um viver mano a mano,
Mesma escola e professor
Mestre Domingos Soriano.

Com certeza essas crianças
Nesses encontros frequentes,
Nem podiam imaginar
Que depois de independentes
Tornariam-se rivais
Por caminhos diferentes.

Manoel segue o caminho
Em defesa da moral,
Da honra do sertanejo;
Lampião compra punhal,
Bala, fuzil, mosquetão
E segue o caminho do mal!

Mas vamos voltar no tempo,
De jegue e de pangaré,
Era o transporte que havia
Pra ninguém andar a pé...
Manoel aos dezesseis anos
Já fundava Nazaré!

Aí Manoel Flor tornou-se,
Pelo seu idealismo,
Respeitado e conhecido
Pelo seu grande heroismo,
Por sua luta incansável
Pra acabar o banditismo.

Júnior Vieira


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CANGAÇO NO RIO GRANDE DO NORTE - A HISTÓRIA QUE NÃO FOI CONTADA(II)


Quando um dia se fizer um acurado levantamento de fatos considerados históricos, atinentes à investida de Lampião e seu bando ao Rio Grande do Norte, restará provado e comprovado que muitas pessoas que viveram a contemporaneidade desses fatos, incorreram em oluntariosa omissão, negando-se a darem seus depoimentos a pesquisadores/historiadores, cujos depoimentos seriam de suma importância para o cotejo das provas. Esquivaram-se sob a pusilânime assertiva de que omitiam-se "por medida de cautela, ocultando evidências que, segundo suas pérfidas óticas, seria natural em quem revolve acontecimentos de ontem, com perspectivas hodiernas de trazer à tona fatos adrede combinados para serem "guardados à sete chaves", como se diz no sertão.

A partir do ano de 1915 foi instalado o clima de terror no município de Apodi, quando aportaram em Apodi os truculentos Srs. Martiniano de Queiroz Porto, oriundo da serra do Pereiro, no Ceará, e Juvêncio Augusto Barrêto, ambos trazendo seus jagunços, geralmente composto por celerados fugitivos da Justiça. Martiniano fixou residência na cidade, onde comprou um prédio residencial assobradado, onde escondia seus capangas. Juvêncio oriundo da cidade de Martins, onde renunciara ao cargo de Vereador, tendo se instalado em uma fazenda que comprara e que era denominada de "Unha de Gato", onde transformou em coito para vários cangaceiros, destacando-se Massilon Leite e Júlio Porto, então adolescente criado por Martiniano Porto. O nome civil de Júlio era Júlio Santana de Melo, tendo adotado o sobrenome Porto em homenagem à Martiniano Queiroz Porto. A vinda desses dois virulentos senhores para o Apodi deu-se em atendimento ao convite feito por Felipe Guerra e seu cunhado Tilon Gurgel, para cerrarem acirrada oposição política ao Coronel João Jázimo Pinto.
  
Coronel Tilon Gurgel do Amaral  - fonte: honoriodemedeiros.blogspot.com

Um fato que corrobora o gênio irascível e virulento do Sr. Felipe Guerra atrela-se à minudência de que, em toda sua trajetória de Juiz de Direito e de Desembargador passou mais tempo em disponibilidade do que mesmo no exercício da função judicante. Formou-se uma trinca sinistra no judiciário estadual, com atuação na região Oeste do estado, composta pelos truculentos Juízes de Direito Horácio Barrêto, (Sobrinho de Juvêncio Barreto) que ocupou a comarca de Pau dos Ferros, no período 1901-1915, onde casou com uma moça da família Diógenes, Felipe Guerra, José Fernandes Vieira (genro de Martiniano Porto) e João Francisco Dantas Sales. 

Os ânimos desse conluio de Magistrados foram acirrados com a investidura de Ferreira Chaves no governo estadual para o período 1914-1919, sendo certo que em 1919 Ferreira Chaves promoveu para Desembargadores os magistrados Horácio Barreto, sobrinho de sua esposa Alexandrina Barreto, e Felipe Guerra, que por sua vez convidou o seu amigo íntimo o Juiz de Direito João Francisco Dantas Sales para ocupar a Comarca do Apodi, consumando um plano adrede traçado para que este Juiz perseguisse a harmoniosa e pacífica hoste política da tradicional família PINTO, comandada pelos Coronéis João Jázimo Pinto e seu genro Coronel Francisco Pinto. Felipe Guerra era casado com uma irmã do não menos truculento Tilon Gurgel. 

O período da titularidade do Juiz João Francisco Dantas Sales (1922-1925) transformou a região do Apodi em palco de toda sorte de atentados à integridade física e à propriedade privada. Esse magistrado transformou sua residência em coito para os celerados Benedito Saldanha e seu irmão Quinca Saldanha, famosos chefe de grupo de cangaceiros instalados em Caraúbas, em sua fazenda denominada de "Setúbal". O douto Juiz chegou ao disparate de acoitar em sua residência a um arruaceiro de nome Manoel Elias de Lima, que acabara de praticar uma tentativa de homicídio dentro do mercado público de Apodi, quando alvejara com um tiro de revólver o cidadão Vicente Gomes de Oliveira. Observava-se às escâncaras o conúbio criminoso-protetivo existente entre o Juiz João Dantas Sales e os Chefes de cangaceiros Décio Holanda/Tilon Gurgel, Martiniano Porto/Juvêncio Barrêto, Benedito Saldanha/Quinca Saldanha.

Há um fato emblemático contido no Processo-Crime de Nº 486/1925, (Comarca de Apodi) em que aparece como indiciado o celerado Décio Holanda, cujo nome civil era Décio Sebastião de Albuquerque, e que representa um liame com o ataque de Lampião e seu grupo à Mossoró. Trata-se do depoimento do respeitável cidadão Vicente Gomes de Oliveira, prestado a 03.05.1925, que dentre outras arguições, afirmou: " Que é público e notório nesta cidade do Apodi, que Décio Sebastião de Albuquerque comprou em Mossoró dois mil cartuchos com balas para rifle e que estão depositadas em sua propriedade "Pedra das Abelhas" neste município.

Na época correram rumores que a compra do arsenal bélico feita pelo Décio fora intermediado por Felipe Guerra e Jerônimo Rosado. Que Décio tem em sua casa de residência, na residência de seu sogro Tilon Gurgel e na casa de Belarmino de Tal, tudo na mesma propriedade "Pedra das Abelhas" e em sua outra propriedade denominada "Pacó" grande quantidade de armamentos e mais munições para o fim de atacar com cangaceiros os habitantes desta cidade amigos políticos do Coronel João Jázimo, ao própiro Cel. João Jázimo, atacando simultaneamente a força pública mandada pelo governador do estado para manter a ordem nesta cidade".

Como o Juiz João Dantas Sales soube no mesmo dia 03 de Maio que o então Delegado Especial Capitão Jacinto Tavares Ferreira ouvira em depoimento o Sr. Vicente Gomes de Oliveira, e que nesse mesmo dia o dito Delegado mandara lavrar Auto de Busca e Apreensão a ser cumprida por um efetivo policial composto por 40 praças e um Sargento no dia seguinte , enviou mensageiro especial para a fazenda "Pedra das Abelhas" avisar aos bandoleiros Décio Holanda e Tilon Gurgel, que neste mesmo dia enviaram o arsenal em comboio animal para a fazenda dos celerados Benedito e Quinca Saldanha, em Caraúbas. O certo é que, efetivamente a 04 de Maio de 1925 a tropa policial dirigiu-se para "Pedra das Abelhas", onde no lugar conhecido como "Saco do barro" houve o confronto entre a jagunçada de Décio Holanda/Tilon Gurgel, evento que inserí nos anais históricos como tendo sido O FOGO DE PEDRA DE ABELHAS, cujo relato foi objeto de artigo publicado em plaquete, pela Coleção Mossoroense, e no Blog "Honoriodemedeiros.blogspot.com".
  
Jerônimo Rosado

A fidagal amizade existente entre Felipe Guerra e Jerônimo Rosado remonta ainda ao ano de 1907, quando cerraram fileiras em Mossoró com o Coronel Vicente Sabóia de Albuquerque (parente de Décio) na luta pela implantação do ramal ferroviário Porto Franco - Mossoró. Em Setembro de 1926 o então Desembargador Felipe Guerra foi posto em disponibilidade, quando então retornou à Mossoró para assessorar o amigo Jerônimo Rosado. Nasceu aí o complô para a vinda de Lampião à Mossoró, com o fito único de eliminar o Prefeito Rodolfo Fernandes e proporcionar a volta do Jerônimo Rosado ao poder municipal. Jerônimo Rosado havia sido Presidente da Intendência Municipal de Mossoró (cargo que em Agosto de 1926 passou a ser denominado de Prefeito) , tendo como Vice-Presidente (Vice-Prefeito) o Dr. Antonio Soares Júnior, médico e genro de Felipe Guerra.

Lembro-me que o meu avô paterno Aristides Ferreira Pinto, (1907-1975) que era irmão legítimo do Coronel Francisco Pinto,(1895-1934) contou-me pormenores da carta enviada pelo irmão ao seu parente Rodolfo Fernandes, informando, dentre outros detalhes, que soubera por fonte fidedigna, de que o arsenal comprado por Décio Holanda em Mossoró no ano de 1925, fora transferido em comboio animal noturno, da fazenda dos Saldanha em Caraúbas, para a fazenda "Bálsamo", de Décio Holanda, encravada na serra do Pereiro, no Ceará. Nos depoimentos dados em Pau dos Ferros pelos cangaceiros MORMAÇO E BRONZEADO foram unânimes em afirmarem que Lampião passou mais de um mês acoitado com o seu bando entre as fazendas de Décio Holanda e seu primo Zé Cardoso, preparando-se para o ataque à Mossoró, e que Lampião recebera de Décio e Zé Cardoso dois mil cartuchos com balas para rifle.

Em uma das edições do Jornal mossoroense "Correio do Povo" consta um comunicado de que o chefe de cangaceiros Benedito Saldanha, dias depois do ataque de Lampião à Mossoró, telegrafara ao então Chefe de Polícia do estadual Dr. Benício Filho (Manuel Benício de Melo Filho) informando que o cangaceiro Coqueiro, que fora um dos cangaceiros que atacara Mossoró, fora morto em sua fazenda "Várzea Grande", proximidades da cidade de Limoeiro do Norte, em confronto com a policia cearense. Soube-se depois que o mesmo fora morto por cangaceiros de Benedito Saldanha, cumprindo o costumeiro processo de "Queima de Arquivo". 

Livro: Massilon(Nas Veredas do Cangaço e outros temas afins) do escritor mossoroense Honório de Medeiros. 

Para maiores esclarecimentos acerca do ataque lampionesco à Mossoró, sugiro a leitura do Blog "honoriodemedeiros.blogspot.com (No ítem CORONELISMO) e adquirir por compra o memorável e elucidativo livro "MASSILON", de autoria do profícuo e renomado historiador do cangaço Honório Medeiros.

Enviado por Marcos Pinto - historiador e advogado apodiense

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A TEORIA do " ESCUTO ÉTICO " e, TIPOS DE CANGAÇO...!


O mestre Frederico Pernambucano de Melo adota essa teoria, informando que existiu, os seguintes tipos de cangaço: 

a) Vingança; 

b) Refúgio 

c) Meio de Vida...

Analisando o que foi acima exposto, dê exemplos de cangaceiros que se enquadram, nos tipos acima...

Foto - fonte: Google

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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MARIA BONITA MORTA, E, SEM CABEÇA, SOBRE O LEITO DO RIACHO...!



MARIA BONITA MORTA, E, SEM CABEÇA, SOBRE O LEITO DO RIACHO...!

Fonte principal: Lampião- O último cangaceiro
Autor: Joaquim Góis (ex-volante)

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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