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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Lampião a Raposa das Caatingas


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

José Bezerra Lima Irmão

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

Clique neste link: 
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br, 
e saiba tudo sobre este livro, e como adquiri-lo. 
O autor deste é o pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão

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O cangaço - Jornais


No dia 08 de Dezembro de 1930 o jornal "A Noite" publicava a seguinte notícia:


Fonte: facebook

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Lançamento deste livro


Esta publicação é a realização de um sonho acalentado desde 1962, quando comecei a escrever num caderno, todas as frases de impacto, pensamentos e citações que encontrava em livros, em conversas ou quando escrevia cartas ou artigos para jornais. Nesta garimpagem, acumulei um acervo de mais de 6400 pensamentos, compilados em 5 cadernos. Atualmente, na internet, pincei outras frases. Resolvi dividir com alguns e publicar. Procurei sempre identificar o autor, mas nem sempre possível. Há uma diversidade de autores, de Jesus Cristo à pessoas anônimas, dos grandes pensadores, de amigos, enfim, de todos que interagiam comigo e diziam algo que eu achava procedente. Quando resolvi publicar, a ideia inicial era ser um livro de bolso, mas, face ao volume adquirido, está mais para um livro de cabeceira. Não consegui rotular qual o tipo de conteúdo. Autoajuda ? Passatempo ? Acho que aqueles que dispuserem manuseá-lo, por certo, se encontrarão em uma frase, um pensamento. Inseri muitas frases minhas, numa maneira muito pessoal de mostrar minhas vísceras emocionais através dos anos. Coloquei um adendo como 1994, ano em que se deu minha metamorfose emocional. Foi como dor de parto : “doeu, mas nasceu algo “ E é este produto que está neste livro como resultado. Folheie, leia, abra em qualquer página..... sei que de alguma maneira ou de algum modo, você encontrará algo que lhe fará pensar. Sergio

Palavras do Editor

"Em um tempo de pensamento desconexos e dispersos, Sério A. Rocha nos presta, nesta obra, nobre serviço: coleta e nos entrega reflexões de outrora e de hoje, frases bem ditas, pensamentos criativos, expressões densas, significados profundos e acabados. Num labor incansável de décadas, com seu olhar perspicaz e sua alma sensível, recolhe, como agricultor em colheita, feixes maduros, palavras plenas, sabenças esparsas aqui e acolá, fazendo desta obra um celeiro de farturas.

Aprender com sapiência dos outros é uma forma elevada e insólita de ser sábio. Todos esses rasgos de sabedoria aqui coligidos, incluídos os seus próprios, abrem infinitos horizontes, podem fecundar novos pensares, permitir olhares transversos, sentimentos verticais. A obra é prova contundente de uma verdade milenar: "As palavras dos sábios são como pregos bem pregos" (Eclesiastes 12.11).

Enviado pelo pesquisador do cangaço capitão Alfredo Bonessi

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Os velhos professores de Mossoró III - 01 de Setembro de 2014

Por Geraldo Maia do Nascimento 

A terceira fase desse estudo se refere a novas perspectivas do ensino primário, que é o ciclo dos professores do Grupo Escolar “30 de Setembro”.
               
Quando da inauguração do Grupo Escolar “30 de Setembro”, em 21 de maio de 1909, o Governo do Estado contratou os primeiros professores, que foram: Francisco Gurgel do Amaral, investido nas funções de Diretor, Perpétua Noronha e Maria Leão como professoras.
               
Francisco Gurgel era natural de Apodi. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife da turma de 1910. Ao tempo em que exerceu a direção do Grupo “30 de Setembro”, ainda era bacharelando. Depois de formado foi promotor da Comarca de Mossoró e posteriormente em Macaíba. A esse tempo veio a falecer em Natal.
               
Professora Perpétua de Souza Noronha. Dona Perpétua Noronha, ou Professora Perpétua, como era conhecida. Fez o primeiro ano da Escola Normal do Recife, mas teve que abandonar o curso para acompanhar sua família que vinha morar em Mossoró. Foi contratada em 1909 pelo Governo do Estado, para lecionar no Grupo Escolar “30 de Setembro” que acabava de ser inaugurado. De 1915 a 1917 abriu uma aula em casa da sua residência para ajudar aos pais na manutenção da família que era numerosa. Em 1924 deixou Mossoró fixando residência em Natal.
               
Professora Maria Leão. Essa professora era de Fortaleza/CE. Mas como o Estado ainda não contava com professores habilitados para o exercício, viu-se obrigado a contratá-los em outras praças. Como não tivesse família em Mossoró e fosse solteira, foi hóspede da casa do Major Romão Filgueira, onde residiu pelo período de dois anos, período de sua contratação. Como o contrato não foi renovado, a Professora Maria Leão retornou ao Ceará, não tendo dado mais notícias a Mossoró. 

José Martins de Vasconcelos
               
Professor Martins de Vasconcelos. Era jornalista e diretor do jornal “O Nordeste”. Não era bem um professor, no sentido formal do termo. Mas teve o seu nome vinculado ao ensino através de várias iniciativas e por diferentes modalidades de ação. Na qualidade de organizador de conjuntos musicais, foi ensaiador, regente e professor de música, ensinando sempre aos aprendizes os segredos da bela e nobre arte da sensibilidade e das harmonias universais.
               
Professor Lourenço Gurgel do Amaral. Era filho de José Gurgel do Amaral de Oliveira e de D. Isabel Alexandrina de Oliveira, da cidade de Caraúbas. Fez seus primeiros estudos na cidade de Apodi. Em 1897 foi aprovado plenamente no 1º ano do curso profissional do Ateneu Norte-rio-grandense. Em 1898 recebeu o diploma de Professor Primário. Em 28 de maio de 1910 chegou a Mossoró para a cadeira elementar masculina do Grupo Escolar “30 de Setembro”. Aposentou-se por tempo de serviço em 18 de janeiro de 1937.
               
Professor José Rodrigues Filho. Diplomado pela Escola Normal de Natal. Chegou a Mossoró em 26 de dezembro de 1910, para reger a cadeira elementar masculina do Grupo Escolar “30 de Setembro”. Permaneceu em Mossoró até 1923, quando foi transferido para Natal.
               
Professora Olda Marinho Rodrigues. Diplomada pela Escola Normal de Natal, foi nomeada para a cadeira infantil mista do Grupo Escolar “30 de Setembro” em 9 de janeiro de 1911. Em 1913 foi transferida para o Grupo Escolar Barão de Mipibu, na cidade de São José de Mipibu.
               
Professora Isabel Dina de Souza. Curso de professora pela Escola Normal de Mossoró, recebendo o diploma em 25 de novembro de 1925. Era filha de Francisco Isódio de Souza e d. Dina de Souza. Ao tempo em que era aluna da Escola Normal, já ensinava numa escola da Liga Operária. Era uma jovem de muitas leituras e possuía especial vocação para a arte declamatória. Mantinha também um curso primário em sua residência, com grande frequência. Com a conclusão do curso da normalista foi nomeada professora pública de escola do Município de Augusto Severo. A professora Isabel morreu em Mossoró a 27 de janeiro de 1957.
               
Professor Francisco Leite de Carvalho. Diplomado pela Escola Normal de Natal a 30 de janeiro de 1923. Com desusada capacidade de empreendimento e d realização, sempre agitou o ambiente das escolas por onde passou, deixando em cada lugar um marco diferente da sua presença e de suas atitudes. Por volta de 1923 esteve no Grupo Escolar “30 de Setembro”, ao mesmo tempo que era professor da Ginásio Diocesano Santa Luzia. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife. Abandonou o magistério. Foi promotor Público das Comarcas de Pau dos Ferros, Baixa Verde e Angicos. Ingressou na magistratura como Juiz de Direito da Comarca de São Miguel. Faleceu tragicamente em Natal, a 11 de maio de 1951.
               
Com o nome desses professores, encerramos o terceiro ciclo de professores da Mossoró do passado.

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É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fonte:
http://www.blogdogemaia.com

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O GUARDIÃO DO CASA DE MARIA BONITO, SEU SOBRINHO-NETO

Casa de Maria Bonita abriga museu

Maria Bonita e os dez irmãos foram criados numa pequena casa, no meio da caatinga baiana. O povoado de Malhada da Caiçara fica a 38 quilômetros da cidade de Paulo Afonso, no Sertão do São Francisco. Abandonada por quase trinta anos, desde a saída dos filhos e com a morte de Dona Déa, mãe de Maria Bonita, a casa da família foi reformada e transformada em um museu/memorial há cinco anos. 

Mãe, pai e irmãos de Maria Bonita

É difícil chegar lá sem o acompanhamento de um morador ou guia, já que são muitos e muitos quilômetros em estradas de terra batida, cujos referenciais são inteligíveis para quem não é da região ou está pela primeira vez na área.

Uma placa de metal indica a chegada no destino. Construído em taipa, o imóvel teve preservada a estrutura arquitetônica original. Em aproximadamente 50 metros quadrados, há cinco cômodos e um pequeno depósito externo, que mais parece um quarto sem janelas anexo ao terraço. No cômodo, eram armazenados alimentos e grãos cultivados na roça da família. A entrada principal da casa se dá pelo terraço, que é seguido por uma sala (o ambiente mais amplo da residência), onde, de acordo com o historiador 

Pesquisador João de Sousa Lima

João de Souza Lima, eram espalhadas algumas redes e esteiras, que acomodavam a família. A luz natural entra pela única janela do cômodo que, à noite, era iluminado por uma lamparina à base de querosene.

Em seguida, uma espécie de corredor, largo e curto, que separa os dois pequenos quartos - um do casal e outros para as filhas mais novas - e a cozinha. Na cozinha, os visitantes encontram uma movelaria da época: 


uma espécie de balcão, também em taipa e apoiado no chão por quatro galhos de madeira, que servia como suporte para um fogareiro a lenha, e alguns reservatórios de água. A casa não dispõe de banheiro interno ou externo – as necessidades eram resolvidas no mato.

A curiosa fonte de água mais próxima fica a uns trezentos metros dali. O pesquisador João de Souza Lima, que também participou do projeto para a restauração do lugar, explica o armazenamento de águas nas rochas: “algumas rochas apresentam fendas, então, os sertanejos aumentam esses orifícios que permitem o armazenamento das águas das chuvas. Antigamente havia mais, porém ainda há algumas rochas desse tipo por aqui. Na época, por aqui, a uns 300 metros mais ou menos, havia muitos rochedos desse tipo, que abasteciam as famílias da área.”


Desde a reforma, a casa abriga um memorial onde estão expostas algumas fotografias tiradas entre os anos de 1935 a 1938. São imagens de Maria Bonita, Lampião e de outros cangaceiros da época – mas nenhum dos registros foi feito na casa ou no entorno. Em geral, as imagens são réplicas do trabalho do retratista libanês Benjamim Abraão Botto, que conheceu Lampião na segunda metade da década de vinte e pode fazer algumas fotos e filmagens do bando.


Por fora, a área da casa foi delimitada por uma simpática cerca de madeira, inexistente na época, e teve o quintal arborizado por gramíneas, uma barriguda e um umbuzeiro, que oferece sombra para dois bancos de pedra – licenças poéticas vindas com a revitalização do ambiente, que se transformou numa das opções para os turistas.

A entrada custa dois reais, e os visitantes também podem ouvir histórias sobre o passado e a vida de Maria Bonita contada por primos e pela sobrinha neta da cangaceira, Adenilda Alves, que é também funcionária do lugar.

Pesquisado no portal NE10-Especial - Por Gilmar Teixeira
Fotos - Gilmar Teixeira e NET0

Fonte: facebook

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"Tarde demais para voltar atrás"

Lampião e o cangaceiro Juriti

Tarde demais para voltar atrás" 

Resposta do cangaceiro e capitão Lampião ao seu amigo fazendeiro, deputado estadual, coronel e chefe politico de Águas Belas, no Estado de Pernambuco, o Audálio Tenório.

Quando estava na sua fazenda sofrendo com seu olho cego, Lampião manda chamar o coronel Audálio Tenório, na casa grande da fazenda, marcando o local com uma bosta de gado seca, na beira da estrada, dentro da propriedade.

Coronel Audálio Tenório - Diz a história que ele era amigo fiel de Lampião

O coronel Audálio Tenório, chegando ao local combinado, escuta um pouco distante a ladainha de umas velhas resadeiras ao redor de Lampião, sentado numa pedra, de cabeça baixa com o olho direito (o cego) bastante irritado correndo água, e limpando com um grande lenço.

O coronel Audálio Tenório viu a cena e se comoveu com a situação do "bandido sofrido", o convida para abandonar o cangaço, pois garantiria sua vida até a capital do Estado, Recife.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2014/04/acontecimentos-no-cangaco-que-o-leitor.html
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XII Jornada Cultural do Museu do Sertão Acontece em Mossoró

Múcio Procópio, Manoel Severo, Marcos Pinto e Benedito Vasconcelos

O último dia 30 de agosto marcou a realização da XII Jornada Cultural do Museu do Sertão, na Fazenda Rancho Verde em Mossoró. A programação teve seu início com a celebração da Santa Missa em ação de graças pelo natalício do presidente do Museu do Sertão, professor Benedito Vasconcelos, também presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, para em seguida se dar inicio à solenidade.

 Clauder Arcanjo, Manoel Severo e Múcio Procópio
 Manoel Severo e Marcos Pinto
Manuelzinho Nascimento, Manoel Severo e Paulo Gastão

Na oportunidade o Museu do Sertão, através de seu presidente, Benedito Vasconcelos, passou às mãos de várias personalidades do mundo acadêmico, cultural e empresarial, diplomas de "Amigo do Museu do Sertão". Os homenageados sempre figuras que se destacam na defesa e fomento da cultura sertaneja eram de vários estados da federação. Para o presidente Benedito Vasconcelos "é uma grande honra para o Museu do Sertão está na manha de hoje conferindo a essas personalidades esse Diploma de reconhecimento por seu esforço e trabalho na direção da defesa da cultura de nosso sertão".

Paulo Gastão, Nina Maniçoba Ferraz, Tomaz Cisne e Múcio Procópio
 Manoel Severo, Aderbal Nogueira e Múcio Procópio
 Grande Chico, poeta do sertão e Manoel Severo
Aderbal Nogueira recebe Diploma de sócio da Academia Apodiense de Letras
 Paulo Gastão, Aderbal Nogueira e Manoel Severo
Socorro Cavalcante

Num terceiro momento houve a Sessão Solene da Academia Apodiense de Letras, sob a presidência de Marcos Pinho, foram empossados vários Sócios Correspondentes de vários estados do Brasil; entre esses foram empossados o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo; e os Conselheiros do Cariri Cangaço: Paulo Gastão, Leandro Cardoso Fernandes, Ângelo Osmiro, Aderbal Nogueira, Múcio Robério Procópio de Araújo e Napoleão Tavares Neves. Para Aderbal Nogueira "é uma grande alegria receber essa honraria da Academia Apodiense de Letras ao lado de tantos companheiros de Cariri Cangaço." 

 Manoel Severo, Marcos Pinto e Benedito Vasconcelos
 Manoel Severo e o Diploma da Academia Apodiense de Letras
Tomaz Cisne
Dra Suzana
Benedito Vasconcelos, Manoel Severo, Ingrid Rebouças, Tomaz Cisne e Múcio Procópio
"Capelão do Cangaço", Padre Agostinho e Aderbal Nogueira

Por fim os convidados foram recepcionados com almoço festivo e visita ao espetacular Museu do Sertão, ciceronizados por seu fundador e mantenedor Benedito Vasconcelos.

Cariri Cangaço
Mossoró - Rio Grande do Norte
http://cariricangaco.blogspot.com 

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VOLTA SECA - O CANGACEIRO MENINO

Esta foto do cangaceiro Volta Seca, pouco tempo após sua prisão, ocorrida no ano de 1932.

VOLTA SECA - O CANGACEIRO MENINO

É neste momento em que folheia "O Malho", que Volta Secca diz que todo mundo gosta dessa revista "e o capitão não dispensa ella, só p'ro mode das figuras dos figurão que publica sem medo dos macacos (Polícia)". - Fonte: facebbok - Página: Geraldo Júnior

VOLTA SECA, O MAIS JOVEM E O MAIS TEMIDO CANGACEIRO
 por Milton Parron

Antonio dos Santos, vulgo Volta Seca, sergipano de Itabaiana, ingressou no bando de Lampeão quase menino para escapar as surras diárias que sua madrasta lhe aplicava. Pode se dizer que pulou da frigideira e caiu no braseiro porque começou a ser surrado por Lampeão e pelos demais por causa de suas peraltices, próprias da idade. Suas funções se limitavam a dar banho nos cavalos, lavar louça e roupa suja e também espionar nas cidades se havia muitos policiais em ronda. Tanto apanhou que acabou se tornando um dos cangaceiros mais violentos de todo o bando. Astuto, corajoso e agressivo, em contraste com uma grande sensibilidade artística. Apesar de semi alfabetizado, escrevia com grande facilidade versos e também compunha músicas que o bando inteiro conhecia e entoava com entusiasmo quando estava acampado em alguma fazenda sob proteção do próprio dono. Ouçam, clicando abaixo, Volta Seca cantando dele próprio uma das músicas que os cangaceiros mais gostavam, chamada Acorda Maria Bonita:

Volta Seca foi preso 3 vezes, tendo fugido nas duas primeiras. Foi sentenciado a 145 anos, mais tarde a pena foi reduzida para 30 e finalmente para 20, não a tendo cumprido integralmente porque o presidente Getúlio Vargas lhe concedeu o perdão, em 1954. O cangaceiro Volta Seca morreu em 1997 em Leopoldina, Minas Gerais, onde estava morando. Ele é um dos personagens do programa Memória onde está sendo apresentada uma série especial sobre o cangaço no Brasil. Memória vai ao ar pela rádio Bandeirantes em 840 AM, e em FM 90,9, aos sábados as 23hs00 com reprise aos domingos as 05hs00.

http://blogs.band.com.br/miltonparron/volta-seca-o-mais-jovem-e-o-mais-temido-cangaceiro

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O TITÃ DE ANGICO....Soldado MANÉ VÉIO


No combate de Angico (que morreu Lampião, Maria Bonita, mais 9 cangaceiros e um volante policial), o braço direito do Tenente João Bezerra (comandante da volante), foi o bravo soldado Mané Véio. Esse bravo policial faleceu em Pires do Rio-GO, há alguns anos atrás. Tinha como página negra da sua vida, ter eliminado duas (02), ex-companheiras e uma filha. O homem era uma fera, e, cumpriu pena no CARANDIRU-SP. - Fonte: facebookPágina: Voltaseca Volta.

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Minhas inquietações

Não tenho condições de afirmar com segurança, mas acho muito difícil o volante Mané Véio ter assassinado o cangaceiro Luiz Pedro, como ele afirmou a alguns repórteres. A minha dúvida é que, em seus depoimentos ele contou que no momento do ataque aos cangaceiros, viu um sujeito que tentava escapar da chacina. Ele o seguiu, seguiu, sempre atirando, o cangaceiro tentava se defender... Agora veja: O ataque aos cangaceiros durou mais ou menos 20 minutos, e com certeza, não deu tempo para uma perseguição a um fugitivo, e que é mais provável que ele tenha encontrado Luiz Pedro já morto. 

Agora veja um pouco do depoimento do cangaceiro Balão à Revista Realidade em Novembro de 1973, muito embora fantasiado. 

"-Numa rajada de metralhadora serrou a ponta da minha barraca..."

E continua o cangaceiro Balão: "- Meu companheiro Mergulhão, levantou-se de um salto, mas caiu partido ao meio por nova rajada. Eu permaneci deitado (Balão também fantasiou o seu depoimento, vez que ninguém é capaz de permanecer deitado em plena caatinga, quando este é surpreendido com tiroteios), e com jeito, coloquei o bornal de balas no ombro direito, o sobressalente no esquerdo, calcei uma alpargata (outra que não tem como acreditar, perder tempo para calçar chinelos...). A do pé esquerdo não quis entrar, e eu a prendi também no ombro. Quando levantei, vi um soldado batendo com o fuzil na cabeça de Mergulhão. De repente ele estava com o cano de sua arma encostada na minha perna, e eu apontava meu mosquetão contra sua barriga. Atiramos. Caímos os dois, e fomos formar uma cruz junto ao corpo de Mergulhão. Levantei-me devagar. O soldado estava morto e minha perna não fora quebrada.

O soldado que Balão se refere é o Adrião, que foi assassinado nessa madrugada do ataque aos cangaceiros.

Continua Balão: 

"-Então vi Lampião caído de costas, com uma bala na testa..."
Veja mais sobre isto, Lampião caído de costas..., clicando no link abaixo:

Continua o cangaceiro: "- Moeda, Tempo Duro (este último não aparece na lista oficial dos abatidos, e nem tão pouco na lista de Alcino Alves Costa); Quinta-Feira, todos estavam mortos. Contei os corpos dos amigos. Nove homens e duas mulheres". (O amigo Balão também mentiu quando afirma que contou os corpos dos companheiros que estavam mortos. Mas muito difícil ele ter feito isto, contar quem lá morreu, que o seu desejo era escapar da chacina).

Continua Balão: "- Maria Bonita, ferida, escondeu-se debaixo de algumas pedras. Mas foi encontrada e degolada viva. Não havia tempo para chorar. As balas batiam nas pedras soltando faíscas e lascas. Ouviam-se os gritos por toda parte. Um inferno. Luiz Pedro ainda gritou: 

"- Vamos pegar o dinheiro e o ouro na barraca de Lampião. Não conseguiu. Caiu atingido por uma rajada".

Observando bem, quem matou Luiz Pedro foi Mané Véio ou tiro certeiro no momento da chacina, sem precisar de perseguição ao cangaceiro? Mané Véio mentiu e mentiu muito. 

Se quiser ler mais sobre os depoimentos de Mané Véio (volante) e Balão (cangaceiro), clique neste link:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012/04/o-cangaceiro-balao-enfeitou-as-suas.html

O filho do cangaceiro Corisco Sílvio Bulhões


Este é o Sílvio Bulhões que é filho dos cangaceiros Corisco e Dadá, em evento social, e foi criado pelo padre Bulhões de Santana de Ipanema, no Estado de Alagoas. Ao seu lado direito estão a esposa e sua mãe Dadá, que foi companheira do cangaceiro Corisco. Ela também era cangaceira e faleceu no ano de 1994. Corisco faleceu no dia 25 de Maio de 1940. Juntamente com ele foi enterrado o cangaço do nordeste brasileiro.

Foto cortesia: ( ? )

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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