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domingo, 7 de setembro de 2014

Lampião e seu tempo

Por José Mendes Pereira

Conheça a história do cangaço e as duas faces de Lampião - Vídeo Youtube


Documentário - O Último Dia de Lampião (1975) - Vídeo Youtube


O Massacre de Angico - A Morte de Lampião - VT promocional - Vídeo Youtube

Disse Lampião:

"Porque eu não vivo a vida do cangaço por maldade minha. É pela maldade dos outros. Dos homens que não têm a coragem de lutar corpo a corpo como eu, e vão matando a gente na sombra, nas tocaias covardes". 


"Tenho que vingar a morte dos meus pais. Era meninote quando os mataram. Bebi o sangue que jorrava da pele de minha mãe, e beijando-lhe a boca fria e morta, jurei vingá-la...". 

É por isso que de rifle às costas, cruzando as estradas do sertão, deixo um rastro sangrento à procura dos assassinos de meus pais. (...) É por isso que eu sou cangaceiro". 

"Não sei quando hei de deixar os horrores desta vida, onde o maior encanto, a maior beleza seria extinguir a maldade daqueles que roubaram a vida de minha mãe e de meu pai e  a de minhas irmãs".

Sabemos que a mãe de Lampião dona Maria Lopes ou Maria Sulena não foi assassinada, mas Lampião alega que sim, porque  se o Zé Saturnino tivesse deixado pra lá as acusações de Virgolino, sobre peles de animais encontradas na fazenda Pedreiras, sua mãe não teria morrido tão cedo, e muito menos seu pai teria sido assassinado.

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FESTA NO CANGAÇO

Enviado por: Adauto Silva

Eis a descrição que a Dadá faz das principais distrações dos cangaceiros: 

Dadá conta:

“-  A gente cantava muito nos forrós, pois já gostava de dançar. Quem era solteiro, dançava com o fuzil, arrastando o pé. Quando a gente tava acampado sem perigo, havia jogo apostado de baralho. Era mais o vinte e um. Maria mesmo era sabida. Ganhava de todo mundo e ria. Ela resmungava e encrencava quando perdia. Lampião achava bonito. Também tinha a luta a peito e o campeão era Pai Véio. A gente lutava muito estava dentro do Raso da Catarina. Tinha um lugar lá dentro, todo limpo que a gente ficava em volta e os cangaceiros lutando. Quem caía no chão, perdia. Lampião apreciava muito dos folhetos de cordel como de ouvir um violeiro. Agora quem quisesse agradar Corisco, desse um folheto de feira. No nosso bando tinha o Gitirana que cantava muito na viola e tinha uma voz bonita de dar gosto de ouvir. Quando aparecia um tocador, a gente sempre fazia um forró. Ou quando a gente tomava uma povoaçãozinha, mandava chamar o sanfoneiro e as moças. Mas tudo dentro de respeito. Todo mundo gostava de dançar e do xaxado. Agora tinha muita moça e mulé que ficava depois com os cangaceiros solteiro. Nem precisava forçar".


Fonte: Lampião, Senhor do Sertão!

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior.

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" VOLTA SECA "... Outro cangaceiro reprodutor.


Antônio dos Santos, o "VOLTA SECA", a exemplo de LABAREDA, também, deixou uma grande prole, conforme se vislumbra, na FOTO ACIMA.

Creio, que, ainda, deve existir muitos descendentes desse cangaceiro, em Salvador, no estado da Bahia e em Minas Gerais (local, onde o mesmo faleceu) que sempre foram retraídos, e, nunca deram entrevistas.

Foto: Fonte "O mundo estranho dos cangaceiro" do mestre Estácio de Lima

Fonte: facebook
Página: Volta Seca

Solicitação do http://blogdomendesemendes. blogspot.com aos descendentes do cangaceiro Volta Seca.

O blog do Mendes e Mendes solicita aos descendentes de Antonio dos Santos, o cangaceiro Volta Seca, que entrem em contato conosco para registrarmos em nossos arquivos a sequência da família do cangaceiro. Os familiares do cangaceiro Volta Seca não têm de que temerem, pois o tempo está tão longe do tempo do cangaço. Não haverá mais nenhuma perseguição aos parentes dos cangaceiros, e nem tão pouco a algum cangaceiro que ainda esteja vivo.

Os nossos e-mails são: 

josemdnesp58@hotmail.com
josemendesp58@gmail.com 

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Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira, Confirmado para Setembro

Por: Manoel Severo
Manoel Severo, Prefeito Tavinho Augusto e a chegada do Cariri Cangaço a Lavras da Mangabeira pela segunda vez.

Vai começar a festa: Confirmada a segunda edição do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira. A edição 2014 tem sua data confirmada para os dias 12 e 13 de Setembro na acolhedora terra de Fideralina Augusto Lima.

Com o Tema: "O Rosário e o Bacamarte" o Cariri Cangaço provoca o grande debate sobre a figura mítica do santo de Juazeiro do Norte, Padre Cícero Romão Batista e sua relação com os coronéis do sertão neste ano em que se comemora os cem anos da Sedição de Juazeiro.

Para Manoel Severo Barbosa, curador do Cariri Cangaço, a segunda edição do evento em Lavras da Mangabeira “consolida o Cariri Cangaço no calendário cultural de todo o vale do Salgado, e assim festejamos a chegada da segunda edição do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira de forma sensacional, ressaltando o empenho e trabalho dessa talentosa sertaneja, grande artista e secretária de cultura de Lavras, Cristina Couto, agora é arrumar as malas e aguardar setembro chegar.”

Manoel Severo e Cristina Couto nos preparativos do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira

Já Cristina Couto, conselheira Cariri Cangaço e secretária de cultura de Lavras da Mangabeira, “a segunda edição do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira confirma o compromisso de toda a gestão Tavinho Augusto com o resgate da história, tradição e cultura de nosso povo, venham para o Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira edição 2014, não percam essa grande festa em setembro”

Para o cineasta Aderbal Nogueira, conselheiro Cariri Cangaço “O tema sobre O Rosário e o Bacamarte é intrigante uma vez que trataremos de um mito nordestino e suas ligações com os coronéis que é Padre Cícero, e ainda mais com o talento do conferencista que é o poeta e pesquisador lavrense, Dimas Macedo, sem dúvidas teremos um grande Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2014”.

Mesa de abertura do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2013 
Manoel Severo, Cristina Couto e Juliana Ischiara 
Dimas Macedo e Heitor Ferrer na abertura do Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2013

O Cariri Cangaço Lavras da Mangabeira 2014 acontece nos dias 12 e 13 de Setembro na cidade de Lavras da Mangabeira, na região do Cariri, Ceará, Brasil.

Nota Cariri Cangaço: Lavras da Mangabeira é um município encantador. Encravado na região sul do estado do Ceará, um dos grandes do Vale do Rio Salgado, acolheu a  primeira Avant-Premiére do Cariri Cangaço 2013, nos últimos dias 18 e 19 de maio, promovendo uma grande festa onde imperaram as fortes tradições da família Lavrense, tendo como personagem principal Fideralina Augusto Lima.

PROGRAMAÇÃO:

Sexta Feira - 12/09:

15 horas:
Solenidade de Abertura na Câmara Municipal de Lavras da Mangabeira;
16h30min:
Palestra: "Padre Cicero, a participação de Lavras e a questão do Juazeiro";
17h15min: Apresentação Cultural;
18h: Mesa de Debate;
18h30min: Lançamento de Livros.


Sábado: 13/09;

8h30min: Encontro do Grupo na Praça da Matriz para visitação da Casa de Dona Fideralina;
9h30min: Chegada do Grupo na Praça da Igreja de Nossa Senhora do Rosário no Distrito de Quitaius e apresentação dos Penitentes locais;
10hs: Visita a Casa de Cazuza Clemente;
11hs: Visita a Casa de Joaquim Leite;
12hs: Encerramento na Vila Passos Feliz.

http://cariricangaco.blogspot.com
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Eu fui Edmar Leitão (segunda parte)

por Sebastião Vicente*

Há uma praça no caminho de Edmar Leitão. Ele degola com um tiro certeiro a estátua do vulto municipal. Edmar Leitão nunca perde uma oportunidade de treinar sua pontaria. É por isso que ele é o melhor pistoleiro do sertão. O bêbado de estimação da cidade vem satisfeito mostrando a garrafa de brama que ganhou do bodegueiro. Edmar Leitão afina a pontaria e acerta bem no meio da alegria do bêbado. Cacos para todos os lados. Um dos cacos corta o dedo de um menino que brincava com bolas de gude com outro garoto. O menino prende o choro quando percebe a cicatriz que identifica Edmar Leitão. Uma negra passa pela praça equilibrando na cabeça uma pilha de roupas que acabou de engomar. Edmar Leitão de repente quer saber qual seria o estrago feito por uma bala num monte de panos. Mas ele mira mal e o tiro acaba levando a orelha esquerda da negra. Roupas para todos os lados.

Interessante o efeito, pensa Edmar Leitão, ciente de que errou o tiro. Um ancião passa por Edmar Leitão e, surpresa, o cumprimenta com um sorridente “bom dia”. Edmar Leitão devolve o cumprimento e até faz aquele gesto de retirar o chapéu sem de fato o retirar.

Edmar Leitão já caminhou o bastante para encontrar o paredão da casa onde mora seu alvo. As outras mortes não importam ¿ importa esta, que é morte por dinheiro. Edmar Leitão zela por seu ofício e gosta de serviços bem feitos. Um tiro fatal e basta. Edmar Leitão não é do tipo que gosta de fazer seu alvo sofrer. Também não admite conversa mole e nunca diz quem foi que o contratou. Nem quando quem o contratou pede que o faça. Edmar Leitão mata e pronto. Há sempre um novo contrato a cumprir. Edmar Leitão tem uma carteira vasta de clientes. Há muitos homens marcados para morrer, pensa Edmar Leitão. E às vezes, mas muito raramente mesmo, ele se pergunta por quê. Nunca tem tempo para encontrar uma resposta. Antes que a encontre, sempre aparece outro cliente com outro contrato de morte para ele cumprir.

Edmar Leitão está diante do paredão da casa do homem que ele vai matar com um tiro só. Ele vê um rapazinho magro, feio e triste entrando desesperado na casa do seu alvo. Ele imagina que o rapazinho vai tentar avisar o seu alvo sobre a sua chegada de maneira que o homem marcado para morrer tenha algum tempo para tentar fugir. Mas Edmar Leitão não se incomoda com isso. Deixa que o rapazinho faça sua tentativa. Edmar Leitão sabe que ninguém consegue fugir dele. É só uma questão de tempo, de horas, de minutos.

O rapazinho surge no alto da casa do alvo de Edmar Leitão. Mas o alvo de Edmar Leitão não está em casa. Está chegando em casa, bem na hora em que Edmar Leitão saca a pistola e escreve suas iniciais a bala no paredão. Dezenas de pares de olhos espiam admirados por trás das frestas das portas a perícia de Edmar Leitão desenhando E.L. a bala no paredão de sua vítima. O alvo de Edmar Leitão está bem ao lado dele e tem uma visão bem melhor do anúncio de sua própria morte. Mas o alvo não reage. Fica apenas parado, esperando Edmar Leitão matá-lo com um tiro só.

No alto da casa do alvo, o rapazinho não sabe bem como avisar sobre o perigo. O rapazinho é ingênuo e ainda acha que há tempo de o alvo fugir. Ele pega a corda do sino e pensa, procurando rapidamente a melhor forma de alertar o alvo. Pensa em tocar as chamadas para a missa dominical mas logo conclui que não é o toque mais apropriado. Então faz o sino badalar o toque que avisa a toda a cidade que alguém morreu. Ele queria alertar o alvo para o risco de ser morto mas sem querer acaba por sacramentar a morte já anunciada pelas iniciais de Edmar Leitão no oitão da igreja. E por um momento o badalo do sino se confunde com o estampido do tiro que Edmar Leitão dispara no pároco. Edmar Leitão não tem pudor de matar religiosos. Edmar Leitão matou mais um. O padre já era.

De uma casa distante, vem o som de uma radiola onde alguém ouve, impunemente, Roberto Carlos cantando “eu cheguei em frente ao portão, meu cachorro me sorriu latindo”. Edmar Leitão gosta daquilo e cantarola um pouquinho mas logo pára porque não conhece bem a letra da canção.

Uns dois anos depois de passada esta história que lhe conto, fui chamado às pressas para fotografar um morto ilustre. Foi a polícia quem ligou para a redação onde eu trabalhava como repórter fotográfico. O corpo estava numa cidade do interior, distante uns duzentos quilômetros da capital. Tivemos que pisar fundo no acelerador do Opala novinho em folha. Chegamos a tempo de fotografar o morto antes que os vermes tomassem conta do corpo. E como sempre, onde havia morte matada, lá estava ele, Edmar Leitão.

Mas desta vez não houvera assassinato. O crime era de outra natureza. O corpo tinha a cabeça estourada pela violência do disparo. Mesmo assim dava para identificar. E mesmo que não desse, ao lado havia um bilhete escrito com caneta bic de tinta azul sobre um pedaço de papel de embrulhar pão.

Fotografei o corpo e o bilhete. A foto do corpo tenho comigo até hoje – aqui está. Mas a foto do bilhete a polícia me tomou, na tentativa de convencer o povo de que houvera uma perseguição e que a lei vencera mais uma vez.

Não se sabe até hoje o que levou Edmar Leitão a usar todo o seu talento com a pistola para disparar contra a própria cabeça. Mas há especulações. E uma delas perdura, graças à foto do bilhete que tirei naquele dia e que a polícia me tomou.

A foto do bilhete se perdeu, a polícia decerto queimou. Mas o sumiço dessa foto só contribuiu para espalhar pelos quatro cantos do mundo a história que a polícia queria evitar.

Dizem, até hoje, que Edmar Leitão cansou daquela vida de pistoleiro famoso e resolveu se aposentar. Mas pistoleiros não contribuem para o INPS e portanto não podem ir ao banco receber aposentadoria como fazem os velhos do sertão.

Dizem também que Edmar Leitão sabia que, se parasse de matar, perderia a prática e não poderia se defender. Ele acabaria sendo morto. Era uma questão de tempo, de horas, minutos. Pistoleiros não podem relaxar. Pois Edmar Leitão, apesar de temido – ou justamente por isso – era caçado dia e noite tanto pela polícia quanto pelos inimigos que fizera – ossos do ofício, ele dizia.

Por isso Edmar Leitão teria tomado sua decisão final. Edmar Leitão teria encontrado um sósia, a quem teria matado para enganar a polícia e poder descansar em paz.

E o bilhete escrito com caneta bic no papel de embrulhar pão seria uma pista dessa enganação.

O bilhete dizia: Adeus mundo cruel. Eu fui Edmar Leitão.

* Sebastião Vicente, ou apenas Tião, é natural do Rio Grande do Norte, iniciou a carreira de jornalista em Natal e deu continuidade a ela em Brasília. Depois de trabalhar em diversos veículos impressos e de TV, virou servidor público e agora edita programas na TV Câmara. Ele pode ser lido também no blog Sopão do Tião.

http://facadax.com/2007/02/26/eu-fui-edmar-leitao-segunda-parte/

Informação do http://blogdomendesmendes.blogspot.com 
Edmar Nunes Leitão era um bandido do Rio Grande do Norte, e fazia seu nome atirando nos muros. - Infelizmente o nosso blog não dispõe da foto do Edmar Nunes Leitão ou Antonio Letreiro.

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Um bicho, um homem, um escravo, ou um cangaceiro!? Lucas da Feira.

Por Guilherme Machado

Lucas evangelista ou Lucas da Feira ou simplesmente (Nego Lú) como era conhecido, nasceu na fazenda Saco do Limão, entre Belém e Capoeiro Sul, município de São Félix, perto de Cachoeira, em 18 de Outubro de 1807. Fazenda de propriedade do padre José Alves Franco, e também o Negro Lú era escravo da propriedade do padre José Franco.

Logo que o sacerdote veio a falecer o negro Lú foi trabalhar com o pai do padre, o senhor Alferes José Alves Franco. Homem rico e de natureza dura, motivo para o lavrador e carpinteiro Lucas se rebelar e virar malfeitor. 

Foto do facínora e escravo, Lucas Evangelista, Lucas da Feira - (Foto do dia do seu enforcamento)

O Negro Lú e seu bando aterrorizavam as feiras livres, vilas e fazendas da região de Feira de Santana e arredores. Entre furtos, estupros e arrombamentos, Lucas e seu bando cometeram mais de 150 crimes. O bandido escravo conseguiu formar uma quadrilha de 8 facínoras, onde ele era o chefe maior! 

Nomes dos membros do bando de cangaceiros de Lucas da Feira:

Flaviano, Nicolau, Bernadinho, Januário, José, e Joaquim. Os outros dois não foram identificados por serem todos escravos fugidos.

Lucas foi preso em 28 de janeiro de 1848, e foi julgado e condenado a morte em forma de enforcamento, em 26 de Setembro de 1849, no Campo do Gado, em Feira de Santana, no Estado da Bahia.

Segundo o meu avô, o senhor Guilherme Pereira, que nasceu no Caquende de Belém, município de Cachoeira, que também foi escravo, afirma o velho Guilhermino que o nego Lú não era gente, e sim um espírito do além, porque o nego se em vultava na figura de um porco ou um cachorro, ou até mesmo no toco de árvore.

Ainda segundo o meu avô, a mãe de Lú era a maior (Orixá) pomba gíria de Cachoeira, que ela veio amarrada no porão do vapor de um navio negreiros, da Costa do Marfim, na África.

Fonte: facebook
Página: Guilherme Machado 
Guilherme Machado é da cidade de Serrinha, no Estado da Bahia. É pesquisador do cangaço.

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Chico Pereira

Por Epitácio Andrade
O cangaceiro Chico Pereira

Estudiosos pesquisam história do cangaceiro Chico Pereira em Currais Novos

No dia 27 de Agosto de 2014, os pesquisadores Vanderli da Silva Patrício e Epitácio Andrade iniciaram no município de Currais Novos, no seridó oriental do Rio Grande do Norte, uma busca de dados e o reconhecimento de lugares de memória da história de um personagem ainda pouco conhecido na história do fenômeno do cangaço.

          Estudiosos em visita ao tabelião Wendel Javas

Trata-se do cangaceiro Chico Pereira, que se aliou a Lampião para saquear a cidade de Sousa, na Paraíba e foi morto, em 1928, pela polícia potiguar, na margem direita do riacho maniçoba, na zona rural de Currais Novos, onde familiares ergueram um memorial, que é um lugar de visitação de turistas e interessados no resgate histórico do fenômeno do cangaço. Os estudiosos realizaram uma visita ao tabelião substituto do primeiro cartório de notas, senhor Wendel Javas e localizaram a certidão de óbito do cangaceiro.

 Vanderli Patrício e Epitácio Andrade no Fórum de Currais Novos/RN

No fórum da comarca de Currais Novos, os estudiosos do cangaço tiveram acesso ao processo judicial referente à morte de Chico Pereira. O trabalho tem o objetivo de subsidiar a formulação de uma ação parlamentar do futuro deputado estadual 

Epitácio Andrade e Carlos Augusto Maia

Carlos Augusto Maia, que proporá uma audiência pública sobre a temática do cangaço e suas perspectivas para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte. 

 Lápide do memorial de Chico Pereira

Com uma história repleta de fatos controversos, a pesquisa de Vanderli e Epitácio, que recebe o incentivo e a orientação do experiente pesquisador currais-novense 

Epitácio Andrade e Wiliam Pinheiro

Capa do livro "Vingança, não"

William Pinheiro intenciona elucidá-los, como também produzir conhecimento histórico-científico sobre o personagem, que é o protagonista do livro ¨Vingança, não”, de F. Pereira da Nóbrega, e é prefaciado pela 

Raquel de Queiroz

escritora cearense Raquel de Queiroz, além de rastrear os lugares de memória de Chico Pereira, espalhados pelo interior do Rio Grande do Norte, contribuindo com a caracterização do legado de Chico Pereira para o patrimônio histórico-cultural potiguar.

http://epitacioandradefilho.blogspot.com.br/2014/08/chico-pereira.html

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Pai, mãe e irmãos da rainha do cangaço Maria Bonita


Na foto acima aparecem: Maria Joaquina Conceição de Oliveira (dona Déa -  a mãe de Maria Gomes de Oliveira, a cangaceira Maria Bonita). José Gomes de Oliveira (Zé de Felipe pai), e dois irmãos da cangaceira Maria Bonita, a companheira do temível e sanguinário Lampião. 

Foto cortesia ( ? )

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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