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sexta-feira, 25 de julho de 2014

21 de Março de 1927, no "A Tarde"


O Padre Cicero  mandava e desmandava lá nos seus adustos domínios de Juazeiro do Norte, no sertão cearense.

Alçado á categoria de super–homem pela ingenuidade do caboclo nordestino, o velho sacerdote tem, ali, um desses prestígios formidáveis que dominam populações, moldando–as ao sabor de sua vontade.

Para o sertanejo, maior do que o padim pade ciço – só Deus.

E ele, por isso, faz o que entende apoiado por milhares de homens fanatizados.

O clichê que estampamos acima é bem uma prova desse absolutismo do chefe cearense: – representa uma nota de 10.$000, corrente em Juazeiro, impunemente, apezar de provir de emissões clandestinas, feitas ali.

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O CANGAÇO - CANGACEIROS CANÁRIO


Oriundo de Poço Redondo-SE este cangaceiro foi também conhecido como cangaceiro ROCHA. Ele foi o responsável por levar sua namorada Adília para a vida no cangaço, e quando a perguntou se queria mesmo seguir com ele, Adília respondeu: "Com você eu vô prá qualquer lugar, até pro inferno". Fonte: Antônio Amaury Corrêa de Araújo.

O cangaceiro Canário

Canário foi um dos cabras mais valentes e conhecidos no cangaço. Fonte: Aglaé Lima de Oliveira.

Canário fez parte do grupo de Lampião. Fonte: João Gomes de Lira.

Canário pertencia ao bando de Zé Sereno, sendo considerado o mais feio de todos os cangaceiros. Sergipano natural de Poço Redondo, formou seu próprio bando. Sua companheira era a cangaceira Adília que foi conduzida à casa de parentes, já que estava em adiantado estado de gravidez.

Foi covardemente assassinado pelo cangaceiro Penedinho, que havia passado para o lado da policia. Fonte: Bismarck Martins de Oliveira.

(NOTA DO AUTOR)... Há outra informação da mesma fonte dando conta que Canário foi morto por Quixabeira (Cangaceiro).


Fonte: Livro DICIONÁRIO BIOGRÁFICO CANGACEIROS E JAGUNÇOS do escritor e pesquisador Renato Luís Bandeira.

Fonte: facebook
Página Geraldo Júnior

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Lampião a Raposa das Caatingas

Autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro contém: 736 Páginas
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É fantástica esta obra. Eu estou lendo e vale a pena você adquiri-la. É o rei Lampião com todos os seus ingredientes

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VIVA SENHORA SANTA ANA!

Clerisvaldo B. Chagas, 25 de julho de 2014. - Crônica Nº 1.227

A última noite de festa de Senhora Santa Ana, em Santana do Ipanema, Alagoas, molda mais um quadro interiorano religioso. Vindo de longa tradição os festejos relativos à avó do Cristo, sempre se dividiram entre a fé e o profano.

Altar da Matriz de Senhora Santa Ana, em Santana do Ipanema - AL. (Foto: Clerisvaldo).

A praça central da cidade, encravada no comércio, defronte a Matriz da padroeira, foi pródiga nas constantes páginas de amor à santa pelos devotos do município e centenas de outros espalhados na região. Outrora marcada como a maior festa religiosa do interior alagoano, o novenário que havia perdido espaço com sua própria cria, a chamada “Festa da Juventude” ─ hoje independente, mas separada apenas por alguns dias ─ esvaziou-se. Ultimamente, porém, parece ter adquirido novo vigor num balanço contrário aos últimos anos entre as duas festas. A introdução do carro de boi no início dos festejos foi um dos responsáveis dessa nova força. Começou com apenas 300, em média, pulou para 600 no ano seguinte e há quem fale que havia mais de 2.000 desses veículos de madeira puxados por bois, neste ano da copa no Brasil. Acompanhando também à procissão, inúmeros cavaleiros vieram injetar vigor e brilho à charola de Santa Ana.

É certo que faltaram os balões de outrora, soltados por trás da casa comercial “A Triunfante”, no antigo “sobrado do meio-da-rua”; a banda de música de Penedo ou do Maestro Miguel Bulhões; as dezenas de mesas de jogos do centro ao Mercado de Carne; as gravações do parque, oferecidas por rapazes e moças aos seus admiradores na voz de Waldick Soriano, Moacir Franco, Agnaldo Timóteo; mas, a essência é a mesma na evolução das coisas.

Enquanto isso, o mês de julho vai se estirando para o seu final entre sol, frieza, chuva rala e uma seca verde que vai enganando.

A procissão de encerramento da festa de Senhora Santa Ana é, sem dúvida alguma, um dos mais belos espetáculos do sertão. O tempo promete uma ajuda extra. É quase a despedida de julho em grande estilo. VIVA SENHORA SANTA ANA!

* Foto extraída do livro inédito do autor: "227". Em breve no mercado.


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A HORA DA ESMOLA

Por Rangel Alves da Costa*

A compra de voto, esse ato tão corriqueiro de prometer um emprego ou oferecer algum bem material em troca da opção do eleitor, possui nome bonito e pomposo: captação ilícita de sufrágio. Previsto nas legislações eleitorais, o crime de compra de votos já provocou consequências desastrosas para muitos eleitos que, denunciados, foram processados e acabaram perdendo seus mandatos. Verdade é que em alguns casos a lei prevaleceu diante da comprovação de ilícitos. Não defendo a prática de qualquer tipo de crime, mas com relação à compra de votos não vejo qualquer ilicitude. É um entendimento pessoal, apenas.

O Código Eleitoral (Lei 4.737/65), em seu artigo 299, prevê tal ilicitude. E descreve a conduta nos seguintes termos: "Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto, e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita". A Lei 9.504/94, no art. 41-A (incluído pela Lei 9.840/99), igualmente proíbe tal conduta. E afirma que a compra de votos se caracteriza quando desde o registro de sua candidatura até o dia da eleição, para tentar garantir o voto do eleitor, o candidato oferece em troca dinheiro ou qualquer “bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública”.

Reiterando o entendimento preliminarmente abraçado, vejo como totalmente descabida uma legislação eleitoral que imponha proibições aos candidatos no seu processo de conquista de votos. A eleição exige disputa e esta, como o próprio nome indica, requer estratégias e mecanismos além de meros argumentos e meios de convencimento. Ademais, diante da esteira lamacenta que envolve a política e os políticos, da descrença lançada em todos os pleiteantes, não é o velho e impraticável discurso que vai atrair o eleitorado.

Todo cidadão que se lança candidato sabe muito bem o quanto é difícil conquistar qualquer voto. As velhas raposas também sabem que não existem mais aqueles currais de porteiras fechadas e uma liderança negociando voto como se fosse bicho. Na maioria das situações, o povo tomou as rédeas da escolha para si e ele mesmo procura intermediar qualquer lucro com o seu voto. E o candidato que tanto precisa somar tem de negociar, sob pena de não ter seu nome na lista dos votados. É assim que acontece e que ninguém pretenda dizer que alguém é eleito apenas porque é bonzinho, trabalhador e honesto. Tem que gastar, e muito. A verdade é essa.


A maioria das pessoas sabe muito bem da dinheirama que é gasta numa eleição. Não há circulação de moeda maior que nas vésperas de qualquer pleito. A verdade é que não adianta - sob pena de derrota vexatória - se lançar candidato sem ter meios financeiros suficientes para bancar a disputa. Queira ou não, seja legal ou não, mas sempre terá de colocar a mão no bolso para pagar uma feira, contas de água e luz, remédios, óculos, dentadura e uma verdadeira cesta assistencial, sem falar no pacote fechado com aquele que surge como dono de tantos votos. A lei diz que tudo isso é crime, mas não há como criminalizar uma prática que além de não ser atentatória à vida ou a dignidade de ninguém, acaba ajudando o eleitor carente na sua sobrevivência.

A própria classe política se desvalorizou tanto que acabou inflacionando a disputa eleitoral. Diante da descrença do povo, jamais conseguirá votos suficientes se não se dispuser a ajudar materialmente os eleitores mais empobrecidos. E o povo pede mesmo, exige que o candidato lhe garanta qualquer benefício. Ora, são eleitores realmente pobres, necessitados, carentes de quase tudo, e aproveitam a oportunidade para ter um saco de cimento, uma passagem para um parente e assim por diante.

Mas a lei diz que não pode ser assim, que é crime. E certamente foi uma legislação surgida da concepção que o eleitor não precisa se submeter aos favores eleitorais, pois sempre trabalhador e pode adquirir o que necessitar com recursos próprios. Quer dizer, não considera que grande parte da população brasileira continua na linha de pobreza. Mas as leis proibitivas também podem ter surgido da ilusória ideia que a totalidade do eleitorado é consciente e que prevalece uma cultura de saber escolher o melhor sem que o candidato possa interferir na sua tendência. E em tudo o descompasso com a realidade.

Tanto o legislador como o aplicador da lei têm plena consciência que o alcance das normas está muito distante daquilo que realmente se pretende coibir. Ademais, ressoa como totalmente falso o argumento de que a compra de votos acaba privilegiando candidatos endinheirados em detrimento daqueles economicamente mais fragilizados ou que a disputa estaria desequilibrada pelo uso abusivo dos meios de captação. Repito: quem não pode bancar uma campanha nem deveria se lançar candidato.

A verdade é que a compra ou troca de votos provoca, em muitas situações, um verdadeiro alívio tanto para candidatos como para eleitores. Ora, a descrença na política é tanta e o medo de rejeição é tão grande que o postulante acaba colocando o feijão na mesa esquecida, vestindo e calçando gente, ajudando a levantar a parede. Daí que não vejo crime algum em o candidato estar presente naquelas situações de penúria e onde os poderes públicos estão sempre ausentes.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Outras fotos de cangaceiros


O rei Lampião e o afamado cangaceiro Juriti - Fonte: facebook - Página do pesquisador Beto Maia‎ Lampião, Cangaço e Nordeste


Da esquerda para direita: Desconhecido, Maria de Pancada, Pancada, Pitombeira, Luiz Pedro e Nenê. - Fonte: facebook - Página do pesquisador Rubens Antonio



Maria Marques ainda jovem. Foi ferrada pelo cangaceiro Zé Baiano em 1932 - Fonte: facebook - Página do pesquisador Rubens Antonio


Maria Marques


Diz que a revolta de Zé Baiano surgiu quando um oficial de volante, por nome de Vicente Marques, surrou a sua mãe, deixando uma enorme cicatriz no seu rosto. A partir daí, o negro mandou fazer um ferro de ferrar com as iniciais "JB", e a sua  primeira vítima  foi a dona de casa Maria Marques, sendo esta  irmã do soldado Vicente Marques.

http://portaldocangaco.blogspot.com/2011/10/o-diabo-em-forma-de-cangaceiro-ze.html



Cabeça de Lampião - Fonte: facebook - Página do pesquisador Beto Maia‎ Lampião, Cangaço e Nordeste



Dadá e a morte de Corisco - Fonte: facebook - Página do pesquisador Adauto Silva‎ Lampião, Cangaço e Nordeste

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As histórias sobre a falsa morte de Lampião sempre existiram


Não esqueçam que o Lampião de 38 já era um Lampião diferente: Cego de um olho, e o outro talvez com menos de 60 de acuidade visual. Diversos ferimentos, manco, cansado, doente, com toda a polícia a seu encalço. A maioria das ações eram comandadas por seus lugares tenentes dos diversos bandos que já agiam como se fossem independentes. E como todo criminoso, foi vencido pela confiança. Como se diz no sertão: "O bom nadador se afoga, o bom cavaleiro cai".

Mas as histórias sobre a falsa morte de Lampião sempre existiram. Em Santana do Ipanema, esta lenda surgiu dias após a morte de Virgulino. Tudo seria uma farsa. O caso mais pitoresco foi um velhinho que o reconheceu nos anos 60 em uma cidade próxima a foz do Iguaçu. Dizia-se chamar José Ferreira. Era pastor da Assembléia de Deus. Isso dá um bom filme...

o fato do Tenente João Bezerra da polícia alagoana ter matado Lampião, mexeu muito com os nazarenos. Mesmo sendo pernambucano, a turma de Manuel Neto o olhavam com desconfiança e fazer corpo mole e colaborar. Foi provavelmente esta turma que espalhou o boato que João Bezerra e Lampião eram farinhas do mesmo saco...


http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2011/01/lampiao-nao-morreu-em-angicos-por-jose.html?showComment=1406286428429#c1168113638381135167

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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Lampião vivo era melhor para muitos sertanejos e alguns policiais

Por José Mendes Pereira

Ninguém acreditava que um dia o governador dos sertões nordestinos, o rei do cangaço, o afamado Lampião fosse pego de surpresa em um dos seus esconderijos na Grota de Angico, em Poço Redondo, no Estado de Sergipe.

Mas como ninguém é capaz de esconder nada por muito tempo, muito menos o seu corpo, Lampião e seu respeitado bando de cangaceiros foram perseguidos, e ao clarear do dia 28 de Julho de 1938, quando todos estavam se levantando para um novo dia, uma porção de soldados já estava preparada para fuzilar o poderoso bando de facínoras.

Finalmente venceram o rei do cangaço, o Lampião está morto! O homem que mesmo fazendo maldades nos sítios, nas vilas, nas fazendas e nas cidades que foram invadidas por ele, deixou muitos pais de famílias desempregados. Lampião era uma fonte viva de dinheiro para o homem do campo e da cidade.  Sem Lampião vivo nas caatingas ninguém mais precisava embrenhar-se às matas  para perseguir cangaceiros, já que o rei não mais existia. E depois que isso aconteceu os empregos foram de encontro à maré cheia. 

Eu acredito que muitos destes perseguidores quando saíam para caçar os bandidos, já  sabiam muito bem o local certo que eles se encontravam. Mas o melhor mesmo era desviar para outros lugares, lugares que Lampião nem sonhava passar por lá, pelo menos nos próximos dias.

Mas todos tinham suas razões para não quererem eliminar o homem dos empregos,  das oportunidades... Se a economia despencou quando Lampião estava vivo, muito mais com a sua morte. Lampião foi tudo na vida. Praticou o "mal" para muitos, mas também fez muito o "bem" para alguém.

Documentário - O Último Dia de Lampião (1975)

Veja este vídeo, mas ele é independente do artigo acima.

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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O penúltimo casal de cangaceiros a abandonar o cangaço


Fotos: a primeira foi encontrada na internet e as outras são do fotógrafo Carlos Avelino

José Antônio Souto, o Moreno

Com 100 anos o ex-cangaceiro José Antônio Souto, conhecido como Moreno morava em Belo Horizonte. Morto em 2010, era um dos últimos integrantes do grupo de Lampião. O casal abandonou o cangaço no dia 02 de fevereiro de 1940, três meses antes do último casal deixar o cangaço, que foram os cangaceiros Corisco e Dadá.

Jovina Maria da Conceição Souto, a Durvinha

Esta faleceu no ano de 2008. O casal de cangaceiros era pai de Nely Conceição e Inacinho, que reside no Rio de Janeiro. 


Postado por Adeyanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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O cangaceiro Moreno


Antônio Ignácio da Silva (Tacaratu1 de novembro de 1909 — Belo Horizonte6 de setembro de 2010), mais conhecido pela alcunha de Moreno, foi um cangaceiro pertencente ao bando de Lampião e Maria Bonitinha. Após a morte deste, fugiu de Pernambuco e adotou o pseudônimo de José Antônio Souto, fixando-se em Minas Gerais. Foi um dos integrantes do bando com maior longevidade, e um dos últimos a morrer.1 2

Filho de Manuel Ignácio da Silva (o Jacaré) e Maria Joaquina de Jesus, Antônio perdeu o pai na adolescência, quando este foi morto pela polícia nas proximidades de São José do Belmonte, em uma suposta queima de arquivo. Exerceu a profissão de barbeiro, mas seu desejo era ser soldado da polícia. O sonho terminou quando foi preso e espancando por policiais de Brejo Santo, após ser acusado injustamente de roubar um carneiro. Libertado, matou o homem que o denunciou, que seria o verdadeiro ladrão.3

Foi contratado por um proprietário rural para defender sua fazenda do ataque de cangaceiros, mas terminou integrando-se ao grupo de Virgínio, cunhado de Lampião, de quem tornou-se amigo. Na década de 1930 casou-se com Durvalina Gomes de Sá, a Durvinha. O casal teve um filho, que não pôde permanecer com o bando, pois seu choro poderia denunciá-los. A criança foi deixada então com um padre, que a criou.1 3 4

Moreno era conhecido por não gostar dos rifles de repetição americanos, muito usados na época e ter, a sua disposição, um mosquetão.3

Dois anos após a morte de Lampião, o casal fugiu para Minas Gerais. Por precaução, Moreno passou a chamar-se José Antônio Souto, e Durvalina tornou-se Jovina Maria. Estabeleceram-se na cidade de Augusto de Lima, e prosperaram vendendo farinha. Tiveram mais cinco filhos, e mudaram-se para Belo Horizonte no final da década de 1960.5

Ainda com medo de serem descobertos e mortos, mantiveram o passado em segredo até para os filhos. A situação manteve-se até meados da década de 2000, quando a existência do primogênito foi revelada. Encontrado em 2005, Inácio Carvalho Oliveira pôde finalmente reencontrar seus pais biológicos. Só então é que a família conheceu a história do passado no cangaço; Durvinha morreu pouco tempo depois.2 4 5

Deprimido com a morte da esposa, a saúde de Moreno passou a ficar cada vez mais debilitada. Ele morreu no dia 6 de setembro de 2010 em Belo Horizonte, aos 100 anos de idade. Durante o sepultamento foi realizada queima de fogos de artifício, a pedido do próprio Moreno, que pensou que nunca teria uma cova; o temor de morrer como um cangaceiro, decapitado e com o corpo deixado no mato, não o abandonou nos 70 anos que manteve seu disfarce.2 5

http://pt.wikipedia.org/wiki/Moreno_(cangaceiro)

Postado por Aryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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O espinho do Quipá


Tudo nesta vida tem começo ,meio e fim. A ninguém é dado escapar dessa inevitável sequência .Com Lampião não poderia ser diferente.

A morte de quem dela escapou durante toda vida fazendo disso uma profissão .Sempre atrai muita atenção.A questão por se coloca por si só:por que naquele dia,se não nos outros? O que houve de diferente que causou o resultado desastroso?


Conversando com antigos companheiros do rei do cangaço procuramos saber o porquê de Lampião ter sido morto nesse dia, já que em inúmeros combates,enfrentando forças volantes mais numerosas, mais combativas, com muitas dessas lutas prolongando-se durante todo o dia, ele conseguia escapar incólume ou apenas ferido?

As respostas foram as mais variadas.

O cangaceiro Balão dizia que o seu chefe ficara de corpo aberto por ter atravessado o rio e que a presença das mulheres enfraqueceu o cangaço.


Zé Sereno, por sua vez, sempre desconfiou do coitero Pedro de Cândido Criança, um cangaceiro ainda vivo, bastante comedido e econômico nas palavras, dizia que havia chegado o dia dele.

Opinião semelhante a de Dadá, dona de uma memória privilegiada, mulher de fibra, portadora de uma acuidade de causar espanto, a maior fonte de informações sobre a história do Cangaço, infelizmente falecida em 1994, muito pesarosa ao tocar no assunto,dizia que até uma criança mataria Lampião naquele dia. Simplesmente seu dia havia chegado, como chega para todos.

Vera Ferreira e Antonio Amaury
Editora, Oficina cultural Monica Buofiglio
1997, pag 187
Angico
1938,40 anos

Fonte: facebook
Página: Dally Rocha


Postado por Adryanna Harla Paiva Pereira Freitas

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Uns dizem que sim, outros dizem que não.

Por José Mendes Pereira

O escritor Alcindo Alves da Costa em seu texto “Os 70 anos da morte de Lampião" – Publicado em 18/06/2008, diz o seguinte: “- Jaques Cerqueira, subeditor do Viver do Jornal Diário de Pernambuco, é o autor de um artigo intitulado “A outra morte de Lampião”, que saiu no jornal Página Certa, da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, afirmando com convicção de que Lampião não morreu em Angico, e sim em setembro de 1981”. Continua o escritor: “- Lampião e Zé Saturnino – 16 anos de lutas”, de autoria de José Alves Sobrinho, que era sobrinho em segundo grau de José Saturnino, o inimigo número 1 de Lampião, este respeitável senhor atesta com convicção que, Lampião não morreu em Angico, e sim aos 83 anos de idade, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás”. Continua o escritor: “- José Alves ainda afirma que "o Capitão Virgulino tinha o olho esquerdo com pálpebra arriada, e não o olho direito fechado como o da cabeça decepada pela polícia e mostrada no Museu”. 

O José Alves Sobrinho, o fotógrafo José Geraldo Aguiar e o Jaques Cerqueira, eu não os conheço, mas com certeza são talentosos. Mas em minha humilde opinião, os depoentes que cederam informações a estes senhores, fundiram respostas fantasiadas. Quem é que não quer ser famoso? Alguém que na época parecia com Lampião se dizia ser realmente o rei do cangaço.

 Sinhô Pereira

O Sinhô Pereira afirmou a uma repórter que Lampião estava morto. Pois se ele estivesse vivo, com certeza teria o procurado. 

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Filhas e neta dos cangaceiros Dadá e Corisco


Segundo o pesquisador do cangaço Paulo Georgediz na sua página no facebook, que  esta senhora acima é Indanaia, que é filha de Maria Celeste Medeiros, 

Maria Celeste Medeiros, filha do casal de cangaceiros Corisco e Dadá

sendo que esta última é filha do casal de cangaceiros Corisco e Dadá. Assim Indanaia é neta do casal de cangaceiros. 

Pesquisador Paulo George

O Paulo George informa ainda que ela mora em salvador, e lá reside a Maria do Carmo, também filha de Corisco e Dadá, juntamente  com filhas e netas.

Maria do Carmo filha de Corisco e Dadá - fonte: http://lampiaoaceso.blogspot.com

Sendo assim, temos duas filhas dos cangaceiros Corisco e Dadá, mais uma neta. 

Fonte: facebook
Página: Paulo George

Organizado e ilustrado por José Mendes Pereira

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