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terça-feira, 8 de julho de 2014

Correio de Aracaju, 8 de maio de 1930!

Oi, por favor, que filme é este?

Filmando 1

Filmando 2

8 de Agosto de 1930. O Correio de Aracaju.


O Correio de Aracaju, 12 de fevereiro de 1930.


Fonte: facebook

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30 de julho de 1930. O Correio de Aracaju.


Eu disse que os jornais teriam coisas valiosas... 


O escritor e pesquisador do cangaço
Dr. Archimedes Marques disse:


- Infelizmente o advogado Lauro Rocha que foi o intermediário indicado pelo amigo pesquisador Kiko Monteiro, que terminou nos fornecendo a única fotografia do Antonio Caixeiro, e que ficou de me colocar em contato com familiares remanescentes desse personagem, infelizmente, mês passado faleceu... E assim as coisas vão ficando cada vez mais difíceis caro amigo Voltaseca Volta.

O pesquisador do cangaço 


- Caramba! Estou passando por coisas parecidas. Nos últimos 3 anos perdi mais de 5 fontes primárias... Acima de tudo, amigos!"

O pesquisador do cangaço 
Voltaseca Volta disse: 

- É isso Doutor Archimedes, as fontes orais estão desaparecendo ligeirinho. Daqui mais ou menos uns 5 anos não existirá mais ninguém.

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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Fazenda Paus Pretos


A fazenda Paus Pretos, é administrada por Paulo Reis, neto do coronel. Nas cheias forma-se um açude com sete quilômetros de extensão, no momento o açude encontra-se seco.


Na casa, sede da fazenda Lampião prendeu o vaqueiro Agostinho e o fez entrar dentro do curral e pegar com as mãos um cavalo. A sorte foi que o vaqueiro conseguiu depois de muito trabalho.

Os cangaceiros tiraram madeiras do curral e tocaram fogo na casa. Quando o fogo começou a tomar os compartimentos da residência, um papagaio começou a gritar:


- Olhe o fogo, Maria! Maria, Maria, olhe o fogo!

Lampião mandou um cangaceiro entrar na casa, atravessar o fogo e salvar o papagaio. O curral foi todo queimado e os animais mortos.

Fazenda Paus Pretos, era umas das fazendas que Lampião incendiou e pertencia ao coronel Petronilo de Alcântara Reis, chefe político de Santo Antonio da Glória, no Estado da Bahia, hoje coberta pelas águas da barragem de Itaparica, que atualmente é Glória, também no Estado da Bahia. Era no município de Curaçá-Ba, hoje é município de Chorrochó-Ba. 

O coronel Petro foi quem recebeu o capitão Lampião no Estado da Bahia, no dia 19 de Agosto de 1928, em uma de suas fazendas, gangorra.

Fonte: facebook
Página: Paulo George

Ilustrado por José Mendes Pereira

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Zé Baiano tocaiou Othoniel Dória, na Fazenda São João, em Carira.


Zé Baiano levantou informações acerca o político itabaianense e ficou abismado quando constatou que se tratava de uma pessoa muito conceituada e protetor dos menos favorecidos. 


Inobstante aquelas informações, Zé Baiano tocaiou Othoniel Dória, na Fazenda São João, em Carira. 


Quando o fazendeiro estava no curral a conversar com o vaqueiro e com outros trabalhadores, teve a desagradável surpresa de ser cercado por Zé Baiano e pelo seu bando de cangaceiros".

Fonte: facebook
Página: Robério Santos

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Santo ou não... “padim” Ciço.


Santo ou não... o “padim” Ciço foi um homem além do seu tempo com suas dores e seus dilemas. Caridoso, carismático e desprendido, cujo exemplo ainda hoje é incomparável. Alguém que fez a opção pelos pobres dos sertões, pelo qual pagou um alto preço.


Perseguido e incompreendido (ainda hoje) do seu modo, sofreu igualmente como tantos injustiçados sertanejos, a maldade, o ódio e a inveja dos poderosos (inclusive da própria igreja). A história do Cariri deve muito a ele...

Uma “canetada” do papa não mudaria quase nada atualmente no que tange a sua magna figura humana e histórica. Entretanto, torcemos para que o pontífice Chico canonize o santo do povo Ci- ço.

Fonte: facebook

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Semana do Cangaço 2014


Acontecerá de 24 a 28 de Julho, em Piranhas, no Estado de Alagoas, a "SEMANA DO CANGAÇO - 2014", com vasta programação. 

Museu de Arqueologia de Xingó

O evento ocorrerá no "Centro Cultural Miguel Arcanjo de Medeiros" (Piranhas), e no MAX (Canindé de São Francisco).

http://max.ufs.br/pagina/semana-canga-2014-14216.html

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Aurora, Padre Cícero e as Minas do Coxá: Uma história que não quer calar ! Parte Final

Por José Cícero

Cerca de 13 km separam a sede de Aurora das velhas jazidas do Coxá  que, por sinal encontram-se ligadas geograficamente,  ao Sul com os sítio Antas e o não menos famoso serrote do Diamante, que passou à história como um dos lugares escolhidos por Lampião e seu bando para se esconder e descansar quando das vezes que estiveram no território de Aurora. Todos acoitados e na segurança do coronel Izaías Arruda, Zé Cardoso e Miguel Saraiva. Trata-se do primeiro acampamento antes dos cangaceiros chegarem à fazenda Ipueiras onde se deu toda a trama com vistas à invasão de Mossoró em 1927.

Sem esquecer que daquele riacho, ou seja, do sítio Antas pelo menos quatro cangaceiros/jagunços compuseram o temível bando de Massilon  e em seguida, o de Lampião quando da malograda invasão à cidade norte-rio-grandense. A saber: Zé Cocô, José de Lúcio, Antonio Soares e Zé de Roque.

 
Floro e seus jagunços (acervo SOUSA NETO)

Naquele tempo, tais minas foram denominadas de “Jazida cuprífera Zaíra” numa referência à filha do engenheiro de minas francês, o conde Adolfo Van de Brule (amigo de Floro conhecido na Bahia por volta de 1905) que pela primeira vez ventilou com a possibilidade de haver ouro, cobre e outros minérios naquelas terras distantes de tudo, quase inóspitas do Coxá da Aurora.  

E que aliás, fez o velho taumaturgo do Juazeiro acreditar piamente nesta possibilidade. Para tanto, sob a ótica analista do conde Adolfo gastou uma soma significativa na ânsia de ver tal projeto de exploração em pleno curso. Uma investida inglória, como se percebeu ao longo dos anos.Contudo não desistira.

Até que em 1910 quando tudo parecia caminhar para este propósito, um poderoso sindicato francês do ramo de mineração sob os apelos de De Brule enviara por fim um comissão de especialistas. Estava decidido  a assumir os negócios das minas do Coxá. O velho padre ficara exultante pelo acontecimento. Parte do pessoal francês já se encontrava na cidade    de  Milagres nos rumos do serrote quando o pior aconteceu. O chefe do projeto Dr. Frochot acometido de febre amarela terminou falecendo subitamente  no Recife onde estava hospedado antes de vir à Aurora.  

Imagem de Padre Cícero no serrote do Coxá

Uma desgraça. A empreitada se desfez, mesmo antes de começar. Desiludido o padre empreendeu esforços desde então, no sentido de vender o quanto antes o Coxá.  Mas foram em vão. Não encontrou nenhum comprador mesmo escrevendo longas missivas de apresentação, até mesmo à exploradores do exterior. Estava deveras predestinado a morrer com as suas minas.

Como uma maldição, desde o desenlace do decano sacerdote muitas outras disputadas ainda haveriam de se suceder sobre aquelas terras. A paz do Coxá ainda estaria distante, assim como sua completa exploração mineral. As disputas seguiram a partir dos próprios inventariantes, até se chegar a grande peleja(anos depois) entre os Fernandes e os Macambiras do lugar.De sorte que ainda hoje, a situação relacionada às minas do Coxá não se encontra completamente bem resolvida. Fragmentada em várias porções de terras e sítios, as antigas minas do Coxá ainda se mantêm tanto nebulosas quanto indefinidas em seus desdobramentos futuros e também atuais.

De maneira  tal que, ainda conseguem mexer com os ânimos e a imaginação, não somente dos que se debruçam a estudar sua história, mas inclusive dos que ainda alimentam o antigo sonho de extrair para si todas as riquezas que aquele serrote encerra. Muito se fala. Pouco se sabe. Nada se faz de concreto.

 
Rocha encontrada na jazida do Coxá

Volta e meia, no entanto, homens e máquinas da tal CPRM* são vistos  rasgando o serrote, em explosões,  perfurações e outras ações inusitadas que no mais das vezes não se combinam com a antiga tranquilidade sonora da bela serra. Deixando, ao contrário do passado, um longo rastro de destruição na mata virgem.  Infelizmente num dos últimos pedaços do bioma sertanejo, onde a caatinga com sua flora e fauna  ainda se encontra relativamente preservada. Algo difícil de se presenciar nos dias atuais em toda a  região. E ninguém sabe nada. Nada se ver, nada se diz,  nada se pergunta. Tudo é segredo. Um clássico top secret que se instalou nos sertões destes grotões caririenses.

Tudo é silêncio. Tudo é mistério. Como de mistério é a própria história... E de silêncio e solidão tudo o mais que se relaciona e diz respeito à  serra do Coxá em seu itinerário bucólico do mais puro realismo fantástico. Quem sabe por isso, devotos de “padim Ciço” residentes nos sítios circunvizinhos ao serrote, num esforço conjunto acabam de colocar uma estátua do padre no cume mais alto da serra. Num local de difícil acesso em face dos enormes blocos de pedras e o emaranhado da mata fechada e espinhenta.

José Cícero e equipe no Coxá

Do cume do serrote é possível enxergar toda a região, numa visão privilegiada, em um raio de 360 graus. Uma visão das mais belas e estonteantes do Cariri. Como se estivéssemos todos a estender as mãos e o  olhar sobre Aurora e o próprio vale lá embaixo  ao  lado  do velho padre. Um pouco mais abaixo da estátua já edificada  os moradores estão a construir uma capelinha também em sua homenagem. Quem sabe, uma esperança baseada no 'eterno retorno'. Como se todos, num sentimento uníssono e coletivo compartilhassem da ideia de devolvê-lo o quanto antes as suas terras de antigamente. 

Portanto, como se percebe, o esquecimento não caberá jamais na rica história das minas do Coxá. Uma história que de tão rica, arrebatadora e instigante, desde muito se confunde com a própria história do Cariri.

Fonte:http://blogdaaurorajc.blogspot.com.br/2014/06/aurora-padre-cicero-e-as-minas-do-coxa.html

José Cícero Silva
Pesquisador e Escritor do Cangaço.

Conselheiro Cariri Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com
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JORNAL “FOLHA DA MANHÔ – 05/10/1938


UM OLHAR SOBRE O INTERVENTOR FEDERAL, DOUTOR  ERONIDES DE CARVALHO
AMEALHANDO O OURO DE SERGIPE

O Dr. Eronides de Carvalho é, sobretudo, um grande humanitário. Esta qualidade corre nas suas veias e, além disto, fora aprendida como lição diuturna no seu lar. O senhor seu pai, é um dos sertanejos mais conhecidos em Sergipe e Alagoas justamente por ser humanitário. Quem adoece na vasta zona sertaneja daquelas bandas sabe que a única farmácia de que dispõe é a casa do coronel Antônio Carvalho. Só existe uma diferença: é que as receitas são aviadas gratuitamente tendo ainda o freguês uns tantos mil réis para o respectivo resguardo. Se se trata de flagelados tangidos pelas secas o remédio é este: casa e comida na fazenda Borda da Mata até que chova. O doutor Eronides sendo filho de tão caridoso pai e vendo, dia a dia, em seu lar, exemplos desta natureza, tinha de ser o que é – um grande humanitário.

Quando o aluno da tradicional Escola de Medicina da Bahia, em campanha que fez época, bateu-se com a coragem que lhe é peculiar, pela melhoria da situação penosa e de quase abandono de certa instituição, vendo, afinal, vitoriosa a causa que esposou. Antes de ser doutorando já era clínico em plena atividade. Suas férias, metade em Capela, metade em Canhoba, eram gozadas em cima d’um cavalo atendendo chamados de clientes pobres. Quando naquela ou nesta cidade, transformava a sala de visita da casa onde se hospedava em consultório movimentado. Assim era o estudante. O médico não mudou de rumo, nem de alma.

Contam-se nos dedos os pobres que não bateram às portas de sua casa ou do seu consultório. Um que não tivesse sido válido, chovesse ou fizesse sol, fosse dia ou noite, morasse longe ou perto, não se encontra para exemplo.

E o jovem médico não ia somente olhar o doente. Retornava à sua casa até registrar a cura. Nessa labuta de abnegação sacrificou sua maior fortuna – a saúde. Para salvar, desinteressadamente, a vida alheia ia perdendo a própria. As preces angustiadas da pobreza salvaram-no.

- No governo tem sido um tremendo combatente em prol da saúde da sua terra. Se dispusesse dum orçamento onde Sua Excelência visse dinheiro de verdade e não minguados contos de réis, a desapiedada foice da Morte criaria ferrugem em Sergipe. É que o talentoso sacerdote da medicina, graças à sua cultura e à longa prática, sabe muito bem “que o que torna os povos poderosos não é o ouro abrigado nas arcas, nem a arma que suplanta as outras armas, nem a couraça que, resguardando um corpo, investe contra outro, nem o artista que cria pelo seu espírito a obra sublime, nem o ardor implacável dos homens implacáveis, mas tão somente a força de cada um, resultante da saúde que representa a alavanca para que o homem possua ouro amoedado, arma, arte e ardor patriótico.

Quem tem saúde cria, luta, defende seu cabedal. O povo sadio tem iniciativa que é o melhor clarim porque canta continuamente dentro d'alma; tem entusiasmo, que é coragem alegre. Guia-se pelo ideal, que é excelso, ama a luz, que é espontânea, preza a virtude, estima a beleza e é bom; dispõe da divina seiva que dá colorido novo a tudo que a seus olhos é dado ver. O povo doente é triste, sorumbático, ferrenho, teimoso e cabisbaixo. Não encara nem céu quanto mais o seu semelhante.” É por tudo isto que aplaudimos a grande obra do Interventor Eronides de Carvalho em bem da saúde dos brasileiros. Ela é digna da ajuda do presidente Vargas, por ser uma perfeita e grandiosa realização do programa humanitário e patriótico do Chefe Nacional.

O Dr. Eronides de Carvalho gastando como tem gasto em prol da saúde do seu povo, não está amealhando o ouro de Sergipe.


Fonte: facebook

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Entrega de cangaceiros


Foto inédita do grupo de  cangaceiros de "Pancada".

Fonte: facebook


Foto melhorada da chegada em Santana do Ipanema as cabeças dos cangaceiros que foram assassinados na Grota de Angico, em 1938, no Estado de Sergipe. Para o acervo dos senhores.



Correio de Aracaju. 2 de Dezembro de 1929


Fonte: facebook
Página: Robério Santos.

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