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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Disse Moreno...


Lampião era bom com toda ocasião, com toda cangaceirada ele era muito bom. O povo fala que Lampião era mau, quando ele era uma pessoa linda. Olhe, nem cangaceiro dele, ele privava de sair, tinha muito cangaceiro. Olhe, tinha Luís Pedro, que era compadre e cangaceiro dele, Corisco, Moita Braba, Gato Brabo, Azulão, Pancada. Esses cangaceiros tudo foram de Lampião e foram tudo morto antes de eu sair de lá. Em Alagoas, Pernambuco e Ceará não ficou nenhum cangaceiro, os últimos que saíram foram eu e ela. Acabaram os cangaceiros 

Entrava para o cangaço muito recruta, rapaz coiteiro que era judiado pela polícia, muitos não eram coiteiros e apanhavam da polícia demais. Então, esse pessoal, aqueles rapazes fi lhos de coiteiros, era a razão que tinha muito cangaceiro. Porque a polícia pegava os pais de família e fazia a maior judiação. Pegava os fi lhos e judiava. Muitos para não morrer e não apanhar entravam no grupe.

Quando eu entrei no cangaço tinha o grupe de Lampião, tinha Corisco, que andava sozinho mais Dadá, depois ele arranjou Azulão. Moita Braba andava com Lili, sozinhos. Ele era um homem muito horroroso de feio e a mulher era muito bonita. Eu desconfio que Moita Braba andava sozinho recantado pro canto por causa da mulher. Ela era bonita e tinha muito cangaceiro novo, apesar de que a vida do cangaceiro era apertada. O cangaceiro que tivesse comunicação com uma qualquer daquelas mulheres era morto, a mulher e o cangaceiro. A lei era essa. 

Então, qualquer cangaceiro viajava com a mulher de outro cangaceiro, mas tinha que ter o máximo de respeito, se caísse em certas situações ia morto os dois.

Olhe, eu tive uma discussão com Corisco porque ele queria matar Maria, esposa de Pancada, e Azulão, cangaceiro dele. Corisco só tinha Azulão. A perseguição estava uma coisa fora do comum. Eu chamei a atenção dele: 

“Corisco, você é um cangaceiro mais velho do que eu. Eu te peço desculpas não vou fazer uma pergunta para você, porque eu soube que você vai matar Maria e Azulão. Eu vou lhe pedir para não matar nem Maria nem Azulão. Você pense, a perseguição está fora do comum. O que é de coiteiro já está descoberto, pode mandar Maria embora. Você mata Azulão, você fica sozinho. Se você tomar um tiroteio e sair baleado, não tem um cangaceiro que atire para tirar você”. “Eu vou matar, mato e mato”. 
Me engrossei com ele. “Não aceito não, não aceito mesmo”.

Por um tempo ele disse: “Olhe Moreno, eu vou ouvir o seu conselho”.

Ele me ouviu o conselho. Juntou Corisco, Caboclo Português, Pancada e Luís Pedro, eles cinco e Dadá, Neném e Cristina, mulher de Caboclo Português. Eu sei que saltaram esses cangaceiros com as mulheres para o outro lado do rio. Logo que saltaram, no mesmo mês, mataram Lampião. O grupe de Lampião saltou o rio e Corisco não ficou com Lampião, Corisco conhecia a Bahia toda e ficou sozinho andando mais Dadá. Lampião e mais dez pessoas de seu grupe morreram, no mês de julho de 1938, em um combate com a polícia alagoana, na fazenda Angico, em Poço Redondo, estado de Sergipe. Depois fi zeram um tiroteio, balearam.

Corisco e Dada, em julho de 1940. Pegaram Dadá. Corisco morreu.

Graças a Deus eu nunca fui ofendido. Só recebi um tiro na correia do bornal que furou o bornal e assou o ombro aqui, só fez tingir o ombro. Foi o ferimento que eu fi z em tiroteio. Eu assisti muito tiroteio, muito mesmo, de ter dia que eu assistia dois tiroteios. A comida a gente fazia quando o tempo estava bom. Quando o tempo não estava bom, comia rapadura, carne assada. E mesmo aquela carne para assar tinha horas de saber assar de modo do cheiro da carne não ir longe, para polícia não pegar.

Fonte: facebook
Página: Paulo George

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VIVA JULHO!

Por Clerisvaldo B. Chagas, 2 de julho de 2014 - Crônica Nº 1218

Usando a expressão sertaneja, junho entrega julho com falta  de chuvas. O que se transforma em transtorno nas capitais vira ouro vindo das nuvens, no sertão. A predominância da agropecuária no interior faz com que as conversas de todos quase sempre girem em torno de chuvas. Não é só fazendeiro ligado no tempo dia e noite. O ciclo das águas envolve as áreas econômicas do semiárido, em geral, formando uma tácita homenagem às nuvens.

Direta ou indiretamente perscrutam-se os nimbos numa esperança, mesmo longínqua de prosperidade. Mas, além do ciclo normativo da estiagem, fenômenos anunciados vão cobrindo de breu as perspectivas enfraquecidas.

Maio ameaçou com bonança, junho refugou e julho segue uma trilha que parece amargosa. As feiras livres vão agonizando na extensão e densidade, a carestia sorri das carteiras cambaleantes. Os riachos choram, os barreiros não enchem, o céu economiza.

A tradição de meio de ano padece com a culinária chocha que escapa com zonas irrigadas. E lá vamos nós, nas mesmas levas de preocupações companheiras, como se fôssemos guerreiros do campo.

Até a frieza que maltratava os ossos dos viventes, chega mansa no mês de Senhora Santa Ana. Pergunta-se o que está mesmo acontecendo nos climas mundiais. E assim o planeta vai girando num desafio estranho, fazendo a cabeça do esqueleto virar-se a toda hora na busca dos arcanos.

Enquanto isso, o espetáculo da Copa vai tapeando a plateia com seu pano carmesim. Julho não vem mais aí. Julho chegou no seu cavalo alazão de riscos incolores. “Ah velhos enganos de heróis de panos”. Aonde vamos nós nesse planeta reluzente a abrasivo?

Julho chegou! Julho chegou! Na velha Roma alagoana vai ter muito mais pão e circo. VIVA JULHO!



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Joana Conceição, a Moça de Cirilo

Por Geziel Moura
Moça e Inacinha - A última era companheira do cangaceiro Gato

O escritor Antônio Amaury Corrêa de Araújo, em sua obra "As Mulheres e o Cangaço", nos conta história interessante sobre a trajetória de Joana Conceição dos Santos, conhecida nas hostes cangaceiras como Moça. Segundo aquele escritor, ela foi companheira de antigo cabra, que se encontrou com Lampião na Bahia em 1928, no início da segunda fase da saga de Virgolino, chamado Cirilo de Ingrácia. Círilo juntamente com seu irmão Antônio, Zé Baiano, Manoel Moreno, Luiz e Zé Sereno formavam o famoso grupo dos Ingrácias, sendo que Antônio fora assassinado por ele, Cirilo, numa questão de assédio deste com a noiva de Antônio, o que levou seus companheiros e parentes a reprovarem tal atitude.

 O cangaceiro Zé Sereno era companheiro da cangaceira Sila

Para Zé Sereno, que teve um entrevero com Moça, ocasionado por pedido para que ele lavasse seus pés, dizia que ela era geniosa e encrenqueira.

Dadá era companheira do cangaceiro Corisco

Em julho de 1935, Dadá no final de sua gravidez, de Sílvio Bulhões, pediu a Corisco que mandasse alguns dos "meninos" buscar o enxoval da criança, que estava preste a nascer, na região de Mata Grande (AL). 

Sílvio Bulhões filho dos cangaceiros Corisco e Dadá

Logo, o escolhido para a tarefa foi Simão, primo de Dadá, conhecido pela alcunha de Limoeiro, e que foi acompanhado por Cirilo de Ingrácia.


Assim, ao chegarem em determinada casa para pedir comida, foram surpreendidos pelo sub delegado Agripino Feitosa aliado a mais cinco civis, que atiraram nos dois cabras, Limoeiro sendo mais jovem conseguiu escapar, o que não aconteceu com Cirilo, que fora alvejado e encontrado morto, mais adiante, nas margens de um riacho. Moça ao saber do acontecido, desesperou-se e ficou inconsolada, permaneceu por um período no grupo de Corisco, momento em que serviu de parteira do primeiro filho de Corisco e Dadá.

Corisco e Dadá

Na medida em que, Corisco não aceitava mulher nem casal em seu grupo, além da sua, disse: "De mulher para dar trabalho, basta a minha", Moça que também não mais se juntara com outro homem, foi intimada a deixar o grupo de Corisco, por mais que ela não quisesse o fazer, levou consigo o dinheiro de seu companheiro, foi denunciada e ficou pouco tempo na prisão, depois conseguiu sobreviver com a soma que foi entregue, pelos companheiros e que pertenceu a Cirilo de Ingrácia. 

Geziel Moura, pesquisador do cangaço.
Fonte: Grupo Lampião Cangaço e Nordeste
facebook
Ilustrado por José Mendes Pereira

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Recife recebe Folhas Sagradas


Gentileza do envio de:
Maria Thereza Camargo

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Cangaceiros capturados pela polícia pernambucana no ano de 1928


Fontes:

Facebook 
O malho - edição de dezembro de 1928.

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TV BAHIA / GLOBO GRAVA PROGRAMA "MOSAICO" EM PAULO AFONSO

Por João de Sousa Lima

A TV Bahia / Globo gravou o programa "MOSAICO" em Paulo Afonso, registrando os fatos históricos, culturais e populares.

Casa de Generosa Gomes, povoado Riacho


O programa MOSAICO é hoje um dos mais vistos da televisão baiana, trazendo informações, traçando roteiros turísticos e revelando os fatos históricos das cidades.




O programa irá ao ar agora em julho e será informado a data com antecedência, assim que oficializado  pela equipe da TV BAHIA.



Os Roteiros do Cangaço foi um dos pontos explorados pela equipe.

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.com/2014/07/tv-bahia-globo-grava-programa-mosaico.html?spref=fb

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Por que Lampião era chamado de Capitão?


Muito curiosa a história de sua patente de oficial do exército, obtida do governo federal.

No início do ano de 1926, a Coluna Prestes percorria o Nordeste em sua peregrinação revolucionária, trazendo apreensão aos governantes e colocando em risco a segurança da nação segundo avaliação do governo central.


Em meados de janeiro, estavam prontos para entrar no Ceará. A tarefa de organizar a defesa do estado coube, em parte, a Floro Bartolomeu, de Juazeiro. A influência de Floro, perante todo o país, devia-se ao seu estreito relacionamento com o Padre Cícero Romão. Por sugestão do Padre Cícero, só havia em todo Nodeste uma pessoa que poderia combater a Coluna e sair-se bem da empreitada. Indicou então o nome de Virgulino.

Floro reuniu uma força de combate, composta, em sua maioria, de jagunços do Cariri. Os Batalhões Patrióticos, como foram chamados, ganharam armas dos depósitos do exército, porque tinham apoio material e financeiro do governo federal.

A tropa, organizada, foi levada por Floro a Campos Sales, no Ceará, onde se esperava a invasão. Floro mandou uma carta a Virgulino, convidando-o a fazer parte do batalhão.

O convite foi aceito nos primeiros dias de março, quando a Coluna Prestes já estava na Bahia. Em virtude da doença e posterior morte de Floro, em 8 de março, coube ao Padre Cícero a recepção a Lampião.


Lampião chegou à vizinhança de Juazeiro no princípio de março de l926. Só atendeu ao convite porque reconheceu a assinatura de Cícero no documento. Acompanhado por um oficial dos Batalhões Patrióticos, entrou na comarca de Juazeiro em 03 de março, tendo os cangaceiros uma conduta exemplar. Prometeram a ele, o seu perdão e o comando de um dos destacamentos, caso aceitasse combater os revoltosos. Lampião e seu bando entrou na cidade no dia 04 de março. Na audiência com o Padre Cícero, foi lavrado um documento, assinado por Pedro de Albuquerque Uchôa, inspetor agrícola do Ministério da Agricultura, nomeando Virgulino capitão dos Batalhões Patrióticos. Esse documento dava livre trânsito a Lampião e seu grupo, de estado a estado, para combater a coluna.

Receberam uniformes, armamentos e munição para o combate.

Lampião já tinha pensado muitas vezes em deixar o cangaço. Sem dúvida, aquela era uma grande oportunidade, proporcionada pelo seu protetor e padrinho Padre Cícero. Estava disposto a cumprir sua parte no trato e todas as promessas feitas ao Padre.

Daquele momento em diante, passou a chamar a si próprio de "Capitão Virgulino".


http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/lampiao/lampiao.php

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O ataque de Lampião a Mossoró: trovas


No dia 13 de junho de 1927, chefiando um bando de cerca de 53 cangaceiros e enfurecido porque o prefeito de Mossoró-RN Rodolfo Fernandes resolveu afrontá-lo ao negar entregar-lhe quatrocentos contos de réis que pretendia extorquir, Virgulino Lampião resolveu atacar a cidade. 

Os bravos cidadãos mossoroenses que ficaram nas trincheiras para aguardar a chegada dos bandidos defenderam sua terra e lutaram heroicamente contra a investida assassina de Lampião. 

A batalha durou pouco, sob uma chuva fina e intermitente, mas o fato ficou registrado nos anais da história como um acontecimento que realçou a bravura dos valentes e destemidos cidadãos da pequena cidade do interior do Rio Grande do Norte e mostrou que até mesmo o mais temido bandido do Nordeste podia ser vencido. 

Virgulino Lampião arrependeu-se do ataque antes mesmo do combate, ao ver as torres das igrejas apontadas para o céu. Mesmo assim enfrentou seus medos e sofreu uma de suas mais amargas derrotas.

http://books.google.com.br/books/about/O_ataque_de_Lampi%C3%A3o_a_Mossor%C3%B3.html?hl=pt-BR&id=MyKySxqa0pcC

Gilbamar de Oliveira Bezerra é mossoroense.

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A Arma Era a Lei - Lampião Deixa Rastro de Destruição no RN

Cidade de Luiz Gomes - www.ferias.tur.br

No dia 10 de junho de 1927, Lampião penetrou com seu bando em Luiz Gomes, no Rio Grande do Norte. O objetivo dessa marcha era atacar Mossoró. 

Mossoró - www.turistamalemolente.com.br

No seu caminho, deixou um rastro de destruição. Sequestrou pessoas apenas para pedir resgate. Transformou fazendas em ruínas. Como disse Raul Fernandes: "O prazer era destruir:.

Em "Caiçara dos Tomás" houve um confronto com os soldados comandados pelo tenente Napoleão de Carvalho Angra, com a derrota dos policiais. Onde chegava, o bando ameaçava e exigia, sempre dinheiro e joias.

Cidade de Apodi - jgomes.arquivovip.zip.net

Uma parte do grupo de Lampião tentou atacar Apodi. A população, contudo, estava preparada. Quando os bandidos se aproximaram da cidade, o tenente Juventino Cabral, á frente de policiais e civis, ordenou que abrissem fogo. Os salteadores resolveram não se arriscar. Recuaram.

Cidade de Governador Dix-sept Rosado -  www.panoramio.com

Em Dix-sept Rosado, praticamente sem ninguém, o bando de Lampião praticou diversos atos de vandalismo. Raul Fernandes transcreveu no seu livro "A Marcha de Lampião", a descrição feita por uma testemunha dos acontecimentos: "Demônios entregues aos maiores desatinos, quebrando portas, espaldeirando quem encontravam, exigindo dinheiro, roubando tudo, numa fúria diabólica. A palavra de ordem era matar e roubar". O ataque a Mossoró estava próximo.

http://www.tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_9b.htm

Ilustrado por José Mendes Pereira
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Sílvio Bulhões guarda algo nesta caixa.


O que guarda o senhor Sílvio Bulhões, filho dos cangaceiros  Corisco e Dadá nesta pequena caixa?

Fonte: facebook

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Lampião e suas astúcias


Você sabia que no ano de 1930, Lampião e seu bando apoderaram-se de um trem pertencente a via-férrea da cidade de Paulo Afonso, na Bahia e seguiram para o território alagoano, mas precisamente para o município de Pedra, atual Delmiro Gouveia, possivelmente com o intuito de assaltar a fábrica de linha da pequena cidade na terra dos marechais, nas quebradas do sertão?


Guilherme Machado disse: Exatamente mestre Geraldo Júnior, esta narrativa está completíssima no livro do escritor baiano, Luiz Rubem, Lampião e a Maria Fumaça. Tenho o livro e li sobre este assunto polêmico...!!!

Fonte: Jornal A Noite
Acima imagem meramente ilustrativa.

Nota: Esta informação está no facebook, mas eu perdi a página de origem, devido corte de energia. Por isso eu não coloquei a página do autor.

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Casa onde Virgulino Ferreira (Lampião) fazia suas Orgias quando estava de passagem por Canapi-AL


Casa onde Virgulino Ferreira (Lampião) fazia suas Orgias quando estava de passagem por Canapi, no Estado de Alagoas. 

Fotos feitas por Afonso Feitosa

Na região, moradores contam que a dona tinha certo xodó por um dos cangaceiros chamado catingueira. Falecida o ano passado, ficou muito famosa com viagem até para china. 

O cangaceiro Catingueira à direita da foto

Apesar da famosa história, a casa situada no Sítio Lages município de Canapi encontra-se em verdadeiro desprezo, mesmo sendo parte da história do cangaço, que deveria ser vista com outros olhos, pois faz parte da cultura nordestina. (Afonso Feitosa)

Fotos feitas por Afonso Feitosa

*Essas fotos foram tiradas por meu pai (Afonso Feitoza). Ele trabalha no município de Canapi e durante seu trabalho descobriu essa história. Caso alguém de vcs saiba se essa história é verídica ou não, me fala.


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